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Centro de Cultura Max Feffer Fotos- Elementos Arquitetônicos O “Max Feffer”” como é chamado pelos habitantes de Pardinho se destaca por sua Arquitetura Verde, com grande evidência um material nobre e duradouro, o Bambu. A ideia de uma construção sustentável veia de um pensamento sobre responsabilidade ambiental. A arquiteta responsável pelo projeto, Leiko Mototura diz: “Todo o prédio é sustentável” O projeto é reconhecido mundialmente com certificação Leadership in Energy and Environmental Design - LEED, concedida pela United States Green Building Council. Ainda com menção na 8ª Bienal de Arquitetura de São Paulo, 2009. As ondulações no teto formam uma paisagem completamente inspiradora, completando o cenário da cidade. Que por sinal é abençoada com sinais da natureza, por exemplo: o “Gigante Adormecido” Principais aspectos da Sustentabilidade do Projeto: A ocupação da área do terreno foi limitada a 15%, colaborando com a permeabilidade do solo, captura e reuso de águas pluviais. 63% da área do terreno foi vegetada com espécies nativas e adaptadas. Redução do efeito “ilha de calor” pela área amplamente vegetada, pela utilização de cores claras no piso e pela cobertura branca, que favorece o aumento da reflexão SOLAR. Sistema de reutilização de águas cinzas e águas pluviais. Sistema de tratamento de águas cinzas constituído por um processo de filtragem física em brita e areia e um bio-filtro composto por plantas (zona de raízes). Redução de 25,6% de consumo de energia, comparado a construções convencionais. Sistema de ventilação natural proporcionando conforto térmico sem a utilização de ar condicionado. 79,52% da iluminação é feita por luz natural. Controle da iluminação artificial pelos usuários em função das necessidades pessoais. 95% dos espaços com visualização para o meio externo. Instalação de aparelhos para medir a quantidade de CO2 nos ambientes, contribuindo para o controle da qualidade interna do ar. Materiais Reutilizados Caixilhos de madeira de demolição. Guarda-corpos feitos a partir de apoios de ônibus. Janelas operáveis, possibilitando que cada pessoa possa ajustar a ventilação natural de acordo com suas necessidades. Utilização exclusiva de produtos de higiene natural, não-persistentes e que portanto respeitam a saúde do ecossistema. A iluminação faz uso de tecnologia inovadora de alta eficiência (LED - diodos emissores de luz), que proporciona baixíssimo consumo de energia e de emissão de calor, além de apresentar longa vida útil. Os principais cuidados tomados no empreendimento: Aproveitamento da infra-estrutura pré-existente no local. Plano de prevenção de poluição causada pela obra, reduzindo o assoreamento do leito dos rios e a poluição do ar. Redirecionamento dos resíduos da obra de acordo com sua classificação: utilização na própria construção ou encaminhamento para reciclagem, reduzindo a quantidade enviada para aterros sanitários. Utilização, na obra, de madeira proveniente de manejo florestal responsável. Utilização de materiais reciclados reduzindo impacto de extração e produção de materiais verdes: 80% de aço reciclado, telhas com 42% de papelão reciclado em sua composição. Utilização de materiais rapidamente renováveis: bambu e eucalipto. Aplicação de colas, seladores, tintas e vernizes com baixo nível de emissão de compostos orgânicos voláteis, reduzindo a probabilidade de problemas respiratórios. Definição de locais de coleta seletiva de resíduos com o objetivo de incentivar a reciclagem de materiais. O bicicletário estimula o uso da bicicleta, incentivando um meio de transporte não poluente. O projeto paisagístico considerou a utilização de plantas já adaptadas ao ambiente local como forma de minimizar o consumo de água potável. As válvulas de descarga têm acionamento duplo para diminuir o consumo de água. As torneiras têm fechamento automático, para reduzir o consumo e evitar o desperdício de água potável. Maria Aparecida dos Reis Neta
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