Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA DO CURSO Professor Ricardo Mello 22/08/2013 INTRODUÇÃO À ECONOMIA Escola Politécnica - UFRJ Objetivos Apresentar os principais conceitos referentes às ciências econômicas, sob uma perspectiva dinâmica e situada à realidade, principalmente, brasileira. Os estudantes deverão ter, ao final do curso, a compreensão sobre a estrutura da ciência econômica, assentada no estudo de temas introdutórios concernentes a seus dois pilares: a microeconomia e a macroeconomia. Serão utilizados métodos visando trazer para a sala de aula abordagens situadas ao cotidiano, em especial no tratamento de temas como estruturas de mercado, desenvolvimento econômico, emprego e desemprego, dentre outros. PROGRAMA I. Economia Abordagem Histórica Conceitos Básicos II. Introdução à Microeconomia Lei da Oferta e Demanda e Elasticidades Oferta, Demanda e Políticas Econômicas (segue...) Estruturas de Mercado (concorrência perfeita, monopólio, oligopólio e concorrência monopolística) Exemplos de estruturas de mercado no Brasil III. Introdução à Macroeconomia Contabilidade Social e Agregados Econômicos (PIB, PNB) Setor Externo (regimes cambiais e Balanço de Pagamentos) (segue...) Política Fiscal e Economia do Setor Público Economia Monetária (moeda, meios de pagamento, funções do Banco Central do Brasil) IV. Economia Brasileira Recente O Milagre Econômico e o Crescimento com Endividamento Da década Perdida dos anos 80 à Retomada na década 2.000 BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Para Micro: Mankiw, N.G. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Campus, 2ª Edição, 2001. Pindick, R.S. & Rubinfeld, D.L. Microeconomia. São Paulo: Makron Books, 1999 Para Macro: Academia Pearson. Economia Brasileira. São Paulo: Pearson, 2009. Blanchard, O. Macroeconomia: teoria e política econômica. Rio de Janeiro: Campus, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Sachs, J.D. & Larrain B. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 1995. Stiglitz, J. E. & Walsh, C. E. Introdução à Macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Stiglitz, J. E. & Walsh, C. E. Introdução à Microeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Singer, P. O que é Economia. São Paulo: Contexto, 7a Edição, 2011. Montella, M. Economia Passo a Passo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. Sistema de Avaliação Duas provas parciais, no meio e no final do período, e uma segunda chamada unificada, após a P2, para quem perdeu uma das provas. Observação: não será permitida a realização da 2ª chamada por quem tiver perdido as duas provas; nesta situação o aluno estará reprovado. As provas valem 10 (dez) pontos; aprovação direta: média 7,0 (sete) A presença é obrigatória; frequência mínima para aprovação: 75%. No mais, estamos apresentados, muito prazer, e que tenhamos uma boa sintonia! Contato: email a ser criado, especifico, da disciplina Abordagem histórica/ conceitos básicos Economia = Oikonomias (grego) Oikos = casa; família Nomos = lei; regulamento; administração Economia capitalista Antes: economia medieval e feudal Mercantilismo: capitalismo mercantil (D-M-Dꞌ) Cercamento dos campos propriedade privada dos meios de produção (T, T e K) Divisão do trabalho Adam Smith, o “F.W. Taylor” (pai da administração científica) da economia Wealth of Nations (1776): Divisão do Trabalho (exemplo da fabricação de alfinetes) “Um operário não treinado para essa atividade (que a divisão do trabalho transformou em uma indústria específica) nem familiarizado com a utilização das máquinas ali empregadas (cuja invenção provavelmente também se deveu à mesma divisão do trabalho), dificilmente poderia talvez fabricar um único alfinete em um dia, empenhando o máximo de trabalho; de qualquer forma, certamente não conseguirá fabricar vinte. Adam Smith e a divisão do trabalho Entretanto, da forma como essa atividade é hoje executada, não somente o trabalho todo constitui uma indústria específica, mas ele está dividido em uma série de setores, dos quais, por sua vez, a maior parte também constitui provavelmente um ofício especial. Um operário desenrola o arame, um outro o endireita, um terceiro o corta, um quarto faz as pontas, um quinto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete... A. Smith e a divisão do trabalho (cont.) ...para fazer uma cabeça de alfinete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes; montar a cabeça já é uma atividade diferente, e alvejar os alfinetes é outra; a própria embalagem dos alfinetes também constitui uma atividade independente. Assim, a importante atividade de fabricar um alfinete está dividida em aproximadamente 18 operações distintas, as quais, em algumas manufaturas são executadas por pessoas diferentes, ao passo que, em outras, o mesmo operário às vezes executa 2 ou 3 delas. A. Smith e a divisão do trabalho (cont.) Vi uma pequena manufatura desse tipo, com apenas 10 empregados, e na qual alguns desses executavam 2 ou 3 operações diferentes. Mas, embora não fossem muito hábeis, e portanto não estivessem particularmente treinados para o uso das máquinas, conseguiam, quando se esforçavam, fabricar em torno de 12 libras de alfinetes p/ dia. Ora, 1 libra contém mais do que 4 mil alfinetes de tamanho médio. Por conseguinte, essas 10 pessoas conseguiam produzir entre elas mais do que 48 mil alfinetes por dia. A. Smith e a div.do trabalho (conclusão) Assim, já que cada pessoa conseguia fazer 1/10 de 48 mil alfinetes por dia, pode-se considerar que cada uma produzia 4.800 alfinetes diariamente. Se, porém, tivessem trabalhado independente/e um do outro, e sem que nenhum deles tivesse sido treinado para esse ramo de atividade, certamente cada um deles não teria conseguido fabricar 20 alfinetes p/dia, talvez nem mesmo 1. ou seja: com certeza não conseguiria produzir a 240ª parte, e talvez nem mesmo a 4.800ª parte daquilo que hoje são capazes de produzir, em virtude de uma adequada divisão do trabalho e combinação de suas diferentes operações”. 1ªRev.Ind.: condições estruturais reunidas e a alavancagem da (micro)economia Adoção de novas técnicas: aplicação da energia a vapor na indústria e transporte; invenção de máquinasferramentas GrãBretanha, hegemonia com o advento do capitalismo manufatureiro: ênfase no processo de transformação industrial (M-D-Mꞌ) Economistas clássicos: Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus, Jean Baptiste Say
Compartilhar