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Governo na Microeconomia (Mankiw – cap. 6) 
Controle de preços:
Preço Máximo;
Preço Mínimo;
Impostos
Cobrado dos vendedores;
Cobrado dos compradores;
Controle de Preços:
Preço Máximo
Controle de Preços:
Preço Máximo
Consequências:
Acesso mais difundido – aumento do excedente do consumidor;
Escassez do produto = excesso de demanda;
Filas;
Priorização de consumidores;
Controle de Preços:
Preço Mínimo
Controle de Preços:
Preço Mínimo
Consequências:
Garante renda mínima ao vendedor – aumenta excedente do produtor;
Excesso de produto = escassez de demanda;
Perda de produtos;
Saída de produtores do mercado;
Impostos
sobre o vendedor
Impostos
sobre o comprador
Impostos - Conclusões
Os impostos podem incidir sobre compradores ou vendedores, mas afetará a ambos;
Como então o ônus dos impostos será dividido entre os dois? Depende da elasticidade relativa da oferta e da demanda
‘Elasticidade e incidência tributária’: o ônus de um imposto recai mais intensamente no lado do mercado que é menos elástico (fig 6.9)
Trabalho: resenha crítica do artigo “Tecnologia, Inovação e Sociedade” do Prof. Milton Campanário (http://www.oei.es/salactsi/milton.htm)  para 23/09 (2ª f.) envio pelo email da disciplina até às 14h 
A hora de discutir as metas inflacionárias Luis Nassif - 16/04/2013
http://www.hojeemdia.com.br/m-blogs/lu%C3%ADs-nassif-1.88634/a-hora-de-discutir-as-metas-inflacion%C3%A1rias-1.112990
No controle da inflação, as expectativas desempenham papel central. Se todos os agentes acreditam que a inflação poderá aumentar, passarão a reajustar seus preços transformando a profecia em realidade. E vice-versa.
O sistema de metas inflacionárias surgiu para permitir ao BC articular as expectativas de uma forma clara e eficiente. Primeiro, o BC define uma meta para a inflação a ser alcançada – com uma margem para cima ou para baixo. 
Se o mercado acredita que a inflação futura ficará acima da meta, o BC aumenta os juros básicos da economia. Se acredita que ficará abaixo, o BC diminui os juros. Teoricamente, aumentando as taxas básicas de juros, o BC conseguiria interferir em toda estrutura de juros da economia, encarecendo o crédito e, por consequência, reduzindo a demanda, ajudando a derrubar os preços.
Havia vários inconvenientes na adoção do sistema pelo Brasil. O primeiro, a própria estrutura de juros da economia. As taxas de juros na ponta são tão elevadas que mudanças na Selic mal fazem cócegas no custo final do dinheiro.
O segundo, a cartelização do processo de formação de expectativas. No caso brasileiro, as expectativas são formadas por uma cobertura jornalística concentrada, baseando-se em poucos canais de informação alimentados por fontes com interesses objetivos na alta de juros.
Ocorre que, pelo sistema atual, aceita-se apenas um único tipo de atitude do BC para rebater expectativas inflacionárias: o aumento da taxa básica de juros. 
O BC sabe, qualquer economista de bom senso sabe que, contra o excesso de demanda, há medidas muito mais eficazes que a taxa Selic. O BC pode instituir tributos sobre o crédito, aumentar o compulsório, reduzir prazos de financiamento, exigir parcelas maiores à vista etc.
Sabe, também, que quando ocorrem choques de oferta (frustração de safra nos EUA, seca no Brasil) aumentos de juros são ineficazes. Teoricamente, portanto, bastaria o BC acenar com qualquer dessas medidas.
Ocorre que, pelo sistema atual, aceita-se apenas um único tipo de atitude do BC para rebater expectativas inflacionárias: o aumento da taxa básica de juros.
No dia em que as expectativas inflacionárias puderem ser rebatidas com medidas no compulsório ou impostos no crédito acaba a frescura de certos analistas com taxa de juro neutra e outros conceitos vagos.
É hora de começar a se discutir a sério o fim ou a reformulação radical do sistema de metas inflacionárias.
(FIM DO ARTIGO)
COMENTÁRIO: Os artigos em economia passam, invariavelmente, uma visão tanto sobre microeconomia, quanto sobre macroeconomia, tendo a economia como ordem natural das coisas
X
paradigma do desenvolvimento sustentável, que acusa a utilização abusiva dos recursos naturais (commons), colocando o planeta em risco e a própria economia em xeque (ver movimento zeitgeist) 
Tal perspectiva, porém, não se refere aos artigos sobre a economia brasileira, que estão inseridos na lógica da economia capitalista, e tratam variáveis como taxa de juros, inflação, taxa de câmbio etc como ‘à parte’ da vida das pessoas
Ajuda do governo estanca queda de ação de Eike Batista (Toni Sciarretta / Anderson Figo)
Colaboração para a Folha de São Paulo : 9 de abril 
Depois de caírem mais de 10%, os papéis da OGX Petróleo e da LLX Logística, ambas do empresário Eike Batista, fecharam com perdas de 1,75% e 5,39%, com a possibilidade de um socorro do governo por meio da Petrobras, os papéis tiveram ontem novo dia de queda livre, refletindo a informação veiculada pela revista “Veja” de que as obras do porto do Açu correm o risco de afundar.
Responsável pela obra, a LLX afirmou que os rumores são "inverídicos e infundados". "Todas as obras realizadas no Superporto do Açu e no estaleiro da OSX (portos) no Açu são baseadas em rigorosos estudos, elaborados por renomadas empresas de engenharia no Brasil e no exterior", diz a nota.
A recuperação só veio minutos antes do fechamento da Bolsa, após notícia divulgada pelo serviço em tempo real do “Valor” de que o governo Dilma Rousseff considera que uma eventual “quebra” do grupo não é de interesse do país e que trabalha para ajudar a restaurar a confiança das empresas X.
O governo teria acionado a Petrobras para assegurar a demanda no porto do Açu, contratar infraestrutura portuária da OSX e também comprar eventuais blocos de exploração de petróleo adquiridos pela OGX.
BANCOS 
O mercado também está preocupado com a exposição dos bancos brasileiros, que teriam emprestado quase R$ 12 bilhões às empresas X.
O Bradesco e o Itaú teriam dado mais de R$ 5 bilhões cada um ao empresário. O BTG Pactual aportou R$ 1,6 bilhão e colocou à disposição mais R$ 1 bilhão. Caixa e BB teriam mais R$ 2 bilhões cada a receber. Os bancos não confirmam esses valores.
Para fazer os empréstimos, Eike dava como garantia parte das ações de empresas do grupo, que derreteram neste ano. As ações da OGX, que tem dívida estimada em R$ 5 bilhões, a maior do grupo X, caíram perto de 60% em 2013.
Um dos maiores bancos credores afirma que a situação das empresas X é preocupante, mas que não impacta neste momento seu balanço.
Os bancos só precisam elevar as chamadas provisões para calotes se aumentarem as chances de não pagamento da dívida. A queda no valor das ações, mesmo dadas como garantia, não implica o aumento das provisões.
Outro banco credor diz que contrata operações privadas que funcionam como um “seguro” contra eventuais perdas com empréstimos a determinadas empresas. Dessa forma, mesmo em caso de calote o banco estará parcialmente coberto
(FIM DO ARTIGO)
COMENTÁRIO: O que o artigo evidencia é ação recorrente na economia: o apoio do Estado a grupos empresariais, apesar de serem estes últimos os primeiros a refutar a presença do Estado na economia. Quer dizer..., o que equilibra (supostamente) é o mercado; e o governo “só atrapalha”. Mas, em caso de crise, aí quem resolve é o governo...
Economia e Humanismo - Marco Lucchesi - 20/03/13
http://oglobo.globo.com/opiniao/economia-humanismo-7886245
As manifestações nas ruas de Lisboa, ocorridas semana passada, ilustram terrivelmente o peso das medidas econômicas impostas pelo governo à sociedade civil. E com uma recessão absurda, imoral, que deve atingir o patamar de 2,3% ao longo do ano. Apesar da indignação, nenhuma surpresa. Os tecnocratas são sempre os mesmos, e não perdem os vícios de linguagem, em todos os quadrantes da Terra. O mesmo dialeto, surdo e primário, a mesma autossuficiência polar, que impede qualquer tipo de aproximação, consideradaincestuosa, entre a ética e a economia. Como se esta fosse um mero capítulo de matemática aplicada, tornando-se desnecessária a análise da consistência moral de um triângulo ou da ética dos números primos.
As mesmas teses, idênticas, repetidas ao limite do suportável, dos que defendem a economia como ciência autônoma, singular, nutrida pela miragem do imperialismo numérico, colonizando e dissolvendo o tecido social para o cumprimento de metas insensíveis, decálogo de estreita observância dos sacerdotes ortodoxos. É preciso rever a formação nas faculdades da área, para que a ênfase seja cada vez menos performática — em termos de simples operadores ou gerentes de sistema — e cada vez mais reflexiva, segundo uma prática filosófica integrada ao programa de estudos, para além de um feixe de disciplinas, que parecem quase optativas, sem conteúdo de valor, como se desligadas fossem do eixo central do curso.
Não podemos formar teólogos de mercado, aves de voo curto, de asas tímidas, pequenas, que não sabem onde pousar, nas páginas de Karl Marx ou de Stuart Mill.
O estudante de ciências econômicas lembra o burguês fidalgo, de Molière, ao perceber que, de modo involuntário ou inconsciente, nunca deixou de tocar em questões éticas ou políticas, mesmo quando pareciam bem isoladas, atrás de um cordão sanitário, impedidas de entrar em sua bolha falsamente asséptica e abstrata.
A riqueza do debate está na compreensão da economia como saber inacabado, em construção, cheio de possibilidades, como os que hoje defendem, entre outras vertentes, uma economia justa, uma bioeconomia ou uma economia do decrescimento.
Ainda que marcada por uma série de questões polêmicas, a crítica da razão econômica, defendida por Serge Latouche, é das mais interessantes, frontalmente contrária ao dogma do crescimento, irresponsável, para o qual as cidades não passam de supermercados, e a Terra, uma praça de livre comércio, nunca um organismo vivo, ameaçado pela apropriação corsária e kamikaze do meio ambiente. Como disse Georgescu-Roegen, “quem acredita que um crescimento infinito é compatível com um mundo finito, ou é louco ou é economista”.
 
É fácil perceber que a economia já não é monopólio exclusivo dos economistas. Porque estamos todos implicados no mesmo processo de sobrevivência, paz e justiça.
(FIM DO ARTIGO)

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