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Relatório técnico sobre aplicação mecanizada de argamassa

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
Relatório técnico sobre aplicação mecanizada de argamassa.
Caxias do Sul, 02 de Abril de 2013
INTRODUÇÃO
 A argamassa vem sido usada desde os primórdios da humanidade para as mais diversas funções, focando o revestimento e a estética de ambientes. Na aplicação manual, o processo se faz um tanto quanto demorado e o resultado depende muito da mão de obra. Foram realizados experimentos que mecanizam esse processo de aplicação. A chamada “bomba de projeção de argamassa” foi testada para o uso da mesma sobre o concreto e sobre a alvenaria comum. Nesse método, a substância é posta em uma espécie de tanque, e em seguida é bombeada para o mangote e lançada pela pistola mecânica, de manuseio do operário. Um estudo sobre a eficácia desse método foi concluído e é apresentado no presente relatório.
PRODUÇÃO DE REVESTIMENTO DE ARGAMASSA COM BOMBAS DE PROJEÇÃO
A argamassa, produto utilizado no assentamento de pisos e revestimentos cerâmicos, é composta tradicionalmente por cimento, cal hidratada e areia natural. A mesma se apresenta em estado plástico nas primeiras horas de confecção e endurece com o tempo ganhando resistência e durabilidade.
No Brasil a aplicação deste tipo de revestimento, sendo ele industrializado ou não, é geralmente de forma manual. Mas sua qualidade e rendimento dependem da habilidade de mão de obra de um profissional específico, para evitar problemas de descolamento, elevação de piso e outros, inclusive os altos índices de perda. Por isso, a tendência nesse mercado é a mecanização do processo através das bombas de projeção.
O sistema de bombas é considerado como o verdadeiro ‘sistema de projeção’, sendo bem superior há outro processo mecânico conhecido como canequinha que é considerado semi-industrializado. O sistema de bombas é mais sofisticado, pois mantém um ritmo contínuo de projeção o que garante maior qualidade e produtividade. Esse método de produção exige ‘mudanças’ na argamassa, as variáveis a controlar são apenas a quantidade de água e o tempo de mistura, fundamentais para a qualidade do produto e para melhor bombeamento.
É comum o uso de um misturador junto à bomba despejando a argamassa direto no tanque do equipamento. A bomba tem a capacidade de transportar argamassa fresca direto até o local da aplicação, reduzindo o número de transportes e de estoques, levando a redução de operários para tal função e de que a argamassa fique parada nas masseiras evitando índices de perda de material. Essa organização é necessária para atender a alta capacidade de bombeamento, além disso, a bomba deve estar próxima do local do revestimento, pois o mangote possui alcances horizontal e vertical limitados.
Outro ponto que merece atenção a respeito da produtividade é que a projeção é bastante suscetível às paradas em decorrência de variações da consistência da argamassa, que podem causar o entupimento e a consequente necessidade de limpeza e recolocação da bomba em operação que pode resultar em atraso na obra. Para evitar esse problema é necessário ao iniciar o uso uma boa montagem do equipamento, a regulagem do bico da pistola e do ar comprimido e a lubrificação interna do mangote com pasta de cimento, além da limpeza da bomba após seu uso.
Apesar dos benefícios ainda são poucas as construtoras que aderiram este tipo de sistema.  Mas a julgar pela opinião de especialistas, as perspectivas para a popularização do método são bastante positivas e devem ser impulsionadas pela necessidade premente de industrialização nos canteiros, um dos motivos para que todas as construtoras usem este método é o custo de aluguel dos equipamentos que levam as empresas que o usam a possuir um volume de produção grande para suprir esse custo.
CONCLUSÃO
Ao término do trabalho concluímos que a simples troca da colher de pedreiro pela bomba de projeção ou pela canequinha, no entanto, não garante o resultado final do revestimento. Na hora de avaliar o desempenho, é preciso analisar o sistema como um todo e não apenas o equipamento. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Artigo “Produção de revestimento de argamassa com bombas de projeção” da revista Téchne publicado em Abril de 2009, páginas 62, 63, 64, 65 e 66.
- Texto “O que é argamassa?” publicado no Blog Cerbas em 01 de Agosto de 2011, por Rebeca.
- Reportagem de Gisele C. Cichinelli da revista Construção Mercado.
- Texto “Acabamento projetado” publicado no Blog Bunker-Brasil em 16 de Março de 2011.

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