LEGITIMIDADE DO PODER POLITICO

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LEGITIMIDADE DO PODER POLÍTICO
 Prof. Cleber Pessoa
LEGITIMIDADE DO PODER POLÍTICO
Definição geral (genérica e específica): “Atributo do Estado, que consiste na presença, em uma parcela significativa da população, de um grau de consenso capaz de assegurar a obediência sem a necessidade de recorrer ao uso da força, a não ser em casos esporádicos”.
 (portanto, não é apenas a maioria que legitima, mas também a parte mais significativa dos governados).
Quem é a parcela mais significativa da população? 
(explicar a “teoria das elites”)
LEGITIMIDADE DO PODER POLÍTICO
Ao contrário da legalidade, um regime (poder) para ser legítimo requer exigências diferentes...
 Enquanto o 1º é “estático” (para existir a Legalidade o regime tem que ser necessariamente Constitucional), o 2º é “dinâmico”: “é definido por um conjunto de crenças e valores que comandam uma determinada sociedade em determinada época e lugar”.
 A Legitimidade na democracia e em regimes não democráticos:
 Exemplos: Brasil e Alemanha no século XX
 Por que legitimamos? Valores e crenças. 
Para quê?
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 Oposição e Legitimidade: 
 a) oposição democrática: interesse concreto das forças que aceitam o regime – interesse em sustentar as instituições que regulam a luta pelo poder.
b) oposição à democracia: combate não apenas o governo, mas também todo o sistema – o próprio regime democrático.
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 Contestação da Legitimidade: 
a) contestação de revolta:
b) contestação revolucionária:
c) contestação reacionária:
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 LEGITIMIDADE ≠ LEGITIMISMO
Legitimismo = pseudo-legitimidade: “forma oblíqua de legitimidade que compreende ‘o processo pelo qual se buscará que uma norma ou ordem oficial, independentemente de seu conteúdo, seja aceita pela população sobre a qual incide, e, em conseqüencia, seja cumprida sem recurso...”
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PODER DE DIREITO ≠ PODER DE FATO
Legitimidade = poder de direito (existência do consenso: o aparato ideológico é suficiente para garantir a estabilidade do regime; uso da força em casos esporádicos); 
Legitimismo = poder de fato (uso recorrente do aparato repressivo (força) p/ obtenção da obediência).
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Max Weber: a tipologia ideal das formas de governo (tripartição weberiana) – 3 formas de autoridade legítima:
a) tradicional: respeito às instituições consagradas pela tradição e à pessoa ou às pessoas que detêm o poder, cujo direito de comando é conferido pela tradição;
b) racional-legal: fundamento na crença de que são legais as normas do regime, estabelecidas propositalmente de maneira racional;
c) carismática: tem seus alicerces substancialmente nas qualidades pessoais do chefe e, somente de forma secundária, nas instituições.
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A personalização do poder: pode acontecer que a PESSOA que chefia o governo seja ela mesma objeto da crença na legitimidade.
 A transmissão do poder na legitimidade carismática: pela sua ligação com a pessoa do chefe, tem existência efêmera, por não resolver o problema fundamental para a continuidade das instituições políticas, isto é, o problema da transmissão do poder. 
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Indicação de leitura: Lucio Levi. Cap. Legitimidade. In: Dicionário de Política”. (Norberto Bobbio);
Textos de Aula (prof. Cleber).