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ASPECTOS LEGAIS DA EMBRIAGUEZ_REVISTO

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NOTAS SOBRE OS ASPECTOS LEGAIS DA INGESTÃO DE BEBIDAS ALCÓOLICAS: A EMBRIAGUEZ HABITUAL COMO CAUSA DE INCAPACIDADE CIVIL RELATIVA 
Natanael Sarmento, Dr. Professor Titular - UNICAP 
Estas notas têm o desiderato de analisar, perfunctoriamente, os aspectos legais da embriaguez no direito positivo pátrio, com ênfase na dicção da Lei 10.406/2002, que instituiu o novo Código Civil. 
Os efeitos psicossomáticos da embriaguez decorrente da ingestão de bebidas alcoólicas estão longe de representar um problema particular e exclusivo do consumidor. Não obstante tratar-se de droga lícita à comercialização, o uso contínuo e imoderado do álcool traz consigo sérias consequências não apenas ao indivíduo, mas também à família e à sociedade. Tal fato justifica o amplo tratamento dispensado à matéria nos diferentes ramos do direito positivo, nacional e estrangeiro. 
Os efeitos jurídicos da embriaguez, quando referentes a condutas ilícitas, independem da vontade dos ébrios e de seus familiares, transcendem o campo privado, do direito civil, do direito de família e alcançam a esfera do direito público: código penal, lei de contravenções penais, no código de trânsito, consolidação das leis do trabalho, além de outros diplomas legais. 
O Código Civil – Lei nº. 10.406/2002 incorporou os ébrios habituais ao rol dos relativamente incapazes (art. 4º, II). Resulta dessa inovação a possibilidade jurídica de interdição parcial de alcoólatras com reduzido discernimento. 
Mas esse dispositivo legal já produz dúvidas e intensos debates no âmbito da doutrina. A nosso ver, essa agitação decorre de falha na técnica legislativa quando se utiliza a expressão “habitual”, ao invés de embriaguez crônica, conforme os padrões médico-científicos adotados pela OMS. Com efeito, nada obsta um viciado habitual em álcool ou drogas conservar plenamente a sua capacidade de discernimento. O que deve motivar a limitação do exercício de direitos civis não é a habitualidade da ingestão do álcool, e sim, o efeito comprometedor de sua utilização imoderada na capacidade de discernimento, na vontade do agente. O legislador civil, porém, considera o ébrio habitual como pessoa relativamente incapaz. E obra mal. 
Primeiro, porque a regência do Código Civil vai de encontro com a nomenclatura utilizada pela Organização Mundial de Saúde. De fato, a OMS equipara a embriaguez habitual ao alcoolismo social. Estados aos quais não vislumbra a necessidade de tratamento médico uma vez que não são considerados doenças. Para a OMS, o estado de patologia é a embriaguez crônica, devidamente classificada no Código Internacional de Doenças - CID. 10 sob o código F 10.
Decerto, não se trata de apologia às drogas ou às bebidas alcoólicas fazer a constatação científica de que a utilização de tais substâncias pode afetar, ou não, o discernimento do seu usuário. Contudo, atropelando a realidade dos fatos, o Código Civil limita-se a enumerar a “embriaguez habitual” como causa de incapacidade. 
Como se define a embriaguez? Sem a pretensão de esgotar os aspectos médicos e legais dessa questão, faremos um breve exame da embriaguez no que tange ao sentido etimológico e, principalmente, na sua previsão pelo direito positivo brasileiro.
Em vernáculo, embriaguez significa “estado causado pela ingestão de bebidas alcoólicas; sinonímia de bebedeira” (HOUAISS, 2001), “estado de indivíduo embriagado; bebedeira; ebriedade” (AURÉLIO, 1975).
A definição médico-legal de embriaguez considera o “conjunto de perturbações psíquicas e somáticas, de caráter transitório, resultantes de intoxicação aguda pela ingestão de bebida alcoólica ou pelo uso de outro inebriante”.
O ordenamento jurídico pátrio considera o estado de embriaguez, apresentado publicamente, de modo a causar escândalo ou perigo à segurança própria ou alheia, uma contravenção penal a qual se comina pena de prisão de 15 dias a 03 meses, ou multa (art. 62 do Decreto-Lei nº. 3.688/1941 – Lei das contravenções penais). De acordo com esse mesmo diploma, também incorre em contravenção passível de pena de 02 meses a 01 ano de prisão o ato de servir bebidas alcoólicas a quem está embriagado e a menores de 18 anos. 
A definição de embriaguez dos doutrinadores penais segue a lógica médica, de modo que se considera embriaguez a intoxicação aguda e transitória causada pelo álcool ou substância análoga, que elimina ou diminui no agente sua capacidade de entendimento ou de autodeterminação. 
No Código Penal, Decreto-lei nº. 2.848/1940 com a redação determinada pela lei nº. 7.209/1984, a embriaguez recebe a regência do art. 28, II e parágrafos 1º e 2º. A lei penal não exclui a imputabilidade penal pela embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos. Mas isenta de pena o agente sob embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, incapaz de compreender a ilicitude do fato. Portanto, salvo se o agente comprovar que a embriaguez foi involuntária e que o estado de embriaguez era completo, de modo a não ter noção dos próprios atos, a garrafa não servirá de refúgio a livrá-lo das penas cominadas aos ilícitos por ele praticados. 
Não menos relevante é a regência da Lei nº. 8.069/1990.
 	Código Nacional de Trânsito, sendo do domínio público que as estatísticas de acidentes de trânsito causados pelo alcoolismo, com vítimas fatais, no Brasil, são assustadoras. O CNT regula a embriaguez tanto como infração administrativa quanto por crime, conforme a conduta do condutor do veículo. Se o motorista embriagado, com sua direção temerária põe em risco a própria vida e a alheia, trata-se de crime e não de infração. Não se deve confundir contravenção, infração e crime. 
De fato, o CNT trata como infração administrativa gravíssima a conduta prevista no art. 165: “Dirigir sob a influência de álcool, em nível superior a seis decigramas por litro de sangue, ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica. Infração – gravíssima. Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir (valor de cada multa 180 UFIR). Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação.  Parágrafo único. A embriaguez também poderá ser apurada na forma do art. 277.”. 
E como conduta típica criminal a prevista no art. 306 do CTN: “Conduzir veículo automotor, na via pública, sob a influência de álcool ou substância de efeitos análogos, expondo a dano potencial à incolumidade de outrem:  Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor”.
Os especialistas em direito de trânsito procuram ressaltar  que o elemento diferenciador entre infração e crime encontra-se na expressão “expondo a dano potencial à incolumidade de outrem”; nesse tipo penal criminal de perigo, não se trata de crime de mera conduta. Assim, a mera conduta de conduzir veículo embriagado só configura a infração administrativa (art. 165) - não caracteriza o crime de trânsito (art. 306) que, para se caracterizar, deve expor terceiros ao perigo.
Não menos preocupante é a utilização de álcool e drogas entre jovens, crianças e adolescentes. Nesse sentido, a Lei nº. 8.069/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe, no art. 243, que é crime vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida. 
A questão da embriaguez também tem previsão no âmbito das relações trabalhistas, empregatícias e profissionais. O art. 482, “f”, da CLT regula a matéria com punição de demissão por justa causa do empregado que chegar embriagado no local de trabalho, mesmo que uma única vez. Também prevê demissão motivada, no caso de ébrios habituais, mesmo fora do ambiente de trabalho. Contudo, a posição dos tribunais temsido de reserva quanto à aplicação dessa norma por considerar a embriaguez mais como doença do que como desvio de conduta. Daí nem sempre acolher a justa causa em face de embriaguez de empregado alegada pelo empregador a fim de isentar-se de multas e indenizações rescisórias, aviso prévio, férias proporcionais, etc.
A mais recente norma sobre a matéria partiu da iniciativa do Poder Executivo. Nesse sentido, diante dos indicadores alarmantes de acidentes nas estradas e rodovias brasileiras, o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, com fundamento no art. 62 da Constituição, editou a Medida Provisória 415, em 21 de janeiro de 2008, proibindo a comercialização de bebidas alcoólicas em rodovias federais e acrescendo dispositivo ao CTN, lei 9.503/97. De acordo com a MP 415, veda-se a venda a varejo e a oferta para consumo de bebidas etílicas nas rodovias federais e respectivas faixas de acesso. A pena para o descumprimento consiste em multa no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), duplicada no caso da reincidência, que importa a suspensão da autorização para acesso à rodovia. A fiscalização e a autuação de infratores ficam a cargo da PRF- Polícia Rodoviária Federal. Considera bebida alcoólica a substância líquida com composição igual ou superior a meio grau Gay-Lassac. A MP 415/2008 tem gerado polêmicas, inclusive no âmbito judicial, recebendo o aplauso de uns, as críticas de outros, estes, sobretudo, os comerciantes e demais prejudicados materialmente com a suspensão das vendas. Mereceu a MP 415 a regulamentação realizada pelo Executivo via Decreto 6.366, de 31/01/2008. Nesse novel diploma, definem-se termos e expressões contidas na MP em epígrafe, tais como faixa de domínio, local contíguo a faixa de domínio, bebidas alcoólicas, estabelecimento comercial, aviso indicativo da proibição de venda, local de ampla visibilidade, competência da fiscalização, valor monetário da multa, auto de infração, notificação do infrator, recursos, impugnações de recursos, além das informações que devem constar do auto de infração (nome, local, data, CNPJ ou CPF, identificação da autoridade autuante, etc.). 
Donos de estabelecimentos comerciais afetados pelas medidas restritivas, notadamente proprietários de bares e restaurantes localizados nas áreas alcançadas pela MP 415/2008, promoveram ações judiciais e manifestações públicas contrárias às novas regras. Alegaram, em seu favor, que não há violação de direito no livre comércio de venda a varejo de bebidas alcoólicas, consideradas lícitas no direito pátrio. Ademais, que a atividade mercantil é igualmente lícita se exercida por pessoas legalmente constituídas e capazes de direitos e deveres em face do Estado, dos clientes e de terceiros. Nesse sentido, exercem atividade econômica geradora de número considerável de empregos diretos e indiretos. Ademais, sustentam que a ilicitude não está na comercialização, mas no uso indevido, imoderado ou irresponsável de alguns (minoria), condutores de automotores, ou não, tais indivíduos seriam os responsáveis pelos acidentes e as mortes no trânsito. Desse modo, concluem que a lei deveria focar-se no condutor embriagado, ou sob efeito de bebidas alcoólicas, mas não penalizar empresários e comerciantes que agem de acordo com a normalidade dos fins comerciais que exercem. 
De matéria aparentemente simples, em tese a merecer a aprovação de todos, as medidas inibidoras do consumo de bebidas por condutores de veículos transformou-se em campo de disputas judiciais. Assim, mesmo diante de dados estatísticos em contrário, a apontar redução nos acidentes e mortes após a vigência das regras inibitórias, das obviedades de não existir ébrios sem acesso à bebida alcoólica e de que o aumento da oferta e a facilitação das bebidas importam no aumento de consumo (meta confessada dos comerciantes), algumas decisões judiciais em sede liminar foram concedidas em favor de comerciantes, Brasil afora (PE, SP, MG). Diante da relevância atribuída à matéria e a evitar maior insegurança jurídica, o Congresso Nacional decretou a lei 11.705/2008, sancionada pelo Presidente da República em 19 de junho, publicada em 20/06/2008 para entrar em vigor nesta data. Trata-se da conversão da MP 415/2008 em lei 11.705/, de 19/06/2008, que altera a lei 9.503/97 – CTN e a lei 9.294/96, que regula a propaganda de bebidas alcoólicas e fumígeros, nos termos do parágrafo quarto do art. 220 da Constituição Federal.
A nova lei, batizada popularmente de LEI SECA, ataca em duas frentes: uma diz respeito às restrições à venda e oferta de bebidas alcoólicas nas faixas rodoviárias fora da área urbana; noutra parte, inibir, em face de maior rigidez, o consumo pelos condutores de veículo.
A venda varejista ou oferta de bebidas alcoólicas nas áreas vedadas (faixa de domínio de rodovias federais e de acesso direto à rodovia) importam na pena de multa de R$1.500,00; valor duplicado na reincidência pelo prazo de 01 ano. Caracterizada a reincidência, e aplicada a penalidade, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte - DENIT ou da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT suspenderá a autorização de acesso à rodovia. Compete à Polícia Rodoviária Federal fiscalizar e multar os infratores, podendo, para tal fim, celebrar convênios com entes federativos de todas as esferas da administração pública.
O CTN, Lei 9.503/97, sofre diversas modificações em face das alterações expressas introduzidas pela Lei Seca, Lei 11.705/2007, a saber:
1. Acréscimo de um inciso (XXIII) ao artigo 10, “1 (um) representante do Ministério da Justiça”;
2. O caput do art. 165 fica: “Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;
Infração- gravíssima;
Penalidade- multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses;
Medida Administrativa – retenção do veículo até a apresentação do condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação.”
3. O art. 276 (CTN) passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art.276. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165 deste Código.
Parágrafo único - Órgão do Poder Executivo federal disciplinará as margens de tolerância para casos específicos.”
4. Pela nova redação dada ao art. 272, a infração poderá ser caracterizada pelo agente de trânsito mediante a obtenção de outras provas em direito admitidas, acerca dos notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor apresentados pelo condutor. 
5. Com a alteração do art. 291, os crimes de trânsito de lesão corporal tipificam-se como dolosos, devendo a infração criminal ser investigada em inquérito policial, nos seguintes casos: comprovada influência de álcool ou qualquer substância psicoativa; corridas, disputas (rachas), exibição ou demonstração de perícia (não autorizadas); em velocidade superior para a via em 50 km/h.
O réu reincidente, sem prejuízo das sanções criminais, terá suspensa a habilitação para dirigir veículo automotor.
6. Conduzir veículo estando com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 06 decigramas ou sob influência de outras substâncias psicoativas, caracteriza o crime tipificado. Consideram-se bebidas alcoólicas as potáveis cuja concentração de álcool seja igual ou superior a meio grau Gay-Lassac.
Por fim, a Lei 11.705/2008 modifica a Lei 9.294/1996 mediante aditamento do art. 4 A: “Na parte interna dos locais em que se vende bebida alcoólica, deverá ser afixado advertência de forma escrita legível e ostensiva de que é crime dirigir sob a influência de álcool, punível com detenção.” 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Apesar da obviedade, é importante ressaltar que esse amplo leque de normas jurídicas de regência da matéria embriaguez (e da dependência de outras substâncias psicoativas) apenas reflete a grande repercussão social do fenômeno. A preocupação do legislador em regulamentar - e criminalizar o fato - haja vistas nos acidentes de trânsitosob efeito do álcool, atende ao clamor público diante da problemática. 
O uso e o comércio de bebidas alcoólicas, embora sendo atividades consideradas legais, são vistos com restrições por amplos setores da sociedade e do Estado brasileiro. Esse problema envolve naturalmente questões meta-jurídicas. São desafios e questões que ocupam pesquisas e estudos no âmbito da sociologia, antropologia, psiquiatria, psicologia, filosofia, criminologia, história, economia, sem olvidar das abordagens focadas nos aspectos morais e religiosas. 
Apesar dessa complexidade, a nosso ver, a questão não recebeu o tratamento técnico e científico do Código Civil, Lei 10.406/2002, segundo a qual a embriaguez habitual é causa restritiva de capacidade civil: incapacidade relativa. Embriaguez habitual não é patologia inscrita no CID, mas a embriaguez crônica e esta deveria ser a expressão utilizada pelo legislador. Para além da questão de nomenclatura inadequada, há aspectos que tornam o dispositivo bizarro. E se o laudo médico - pericial indicar que o ébrio habitual, a despeito da habitualidade, é plenamente capaz de perceber e praticar os atos da vida civil? Ou, em sentido contrário, que ele é absolutamente incapaz de entender e, portanto, de praticar os aludidos atos? O juiz que decreta a interdição por sentença aplicará a interdição relativa? Por essa razão, consideramos o inciso II do artigo 4 do Código Civil uma excrescência jurídica (SARMENTO: 2004: 44). 
Referências:
Legislação:
Lei 10.406, de 10/01/2002. (CC)
Lei 8.069, de 13/07/1990. (ECA)
Lei 9.503, de 23/09/1997. (CTB)
Lei 11.705, de 19/06/2008.
Decreto-Lei 3.688, de 03/10/1941 (LCP)
Decreto-Lei 2.848, de 07/12/1940 (CP)
Decreto-Lei 5.542, de 01/05/1943. (CLT)
Medida Provisória 415, de 21/01 2008.
Decreto 6.366, de 31/01/2008.
Livros
Houaiss, Antonio, Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001.
Holanda, Aurélio Buarque. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1975.
Sarmento, Antonio Natanael M. Notas de Direito Civil. São Paulo: Editora Harbra, 2004.
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