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�� PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL Faculdade de Matemática - Departamento de Matemática Matemática para Químicos III – Turma 150 Série de Potências Consulta Indicada: ANTON, H. Cálculo: Um novo horizonte. Volume 2. Páginas 69 a 78, 92 a 98. O principal uso de uma série de potências é que ela fornece uma maneira de representar algumas das mais importantes funções que aparecem na matemática, na física e na química. Série de potências em x é definida como: Se c é uma constante, e se x for substituído por x – c, então a série resultante tem a forma: onde c é o centro da série. Note que ao escrever o termo correspondente a k = 0 adotamos a convenção que mesmo quando . Note também que quando todos os termos são iguais a zero para , assim a série sempre converge quando e . Exemplos: Represente os primeiros termos das seguintes séries, identificando ak e c. a) b) c) d) e) f) Intervalo de Convergência Uma série de potências pode ser encarada como uma função na variável x. Segundo essa interpretação, o conjunto de valores de x para os quais a série é convergente representa o domínio dessa função. Esse conjunto é também denominado intervalo de convergência. Para uma série de potências , existem apenas três possibilidades: a série converge apenas para ; a série converge absolutamente para todo ; existe um número real positivo tal que a série converge absolutamente para todo tal que e diverge para todo tal que . é chamado raio de convergência e é o intervalo de convergência. Para determinar o intervalo de convergência de uma série de potências: Aplica-se o Teste da Razão do mesmo modo que para uma série numérica; Testa-se a convergência dos extremos do intervalo individualmente, com os procedimentos vistos para séries numéricas. Exemplos: Determine o intervalo de convergência das séries dadas acima. Exercício 1: Encontre o intervalo de convergência de cada série: a) b) c) d) Representação de Funções por Séries Como foi visto anteriormente, uma série de potências pode representar uma função quando for convergente. Como a soma da série pode depender de x, nós escrevemos que Por exemplo: para |x| < 1. Logo a soma da série de potências é a função , sendo válida para |x| < 1. Exercício 2: Considerando o resultado acima obtenha uma representação em série de potências para: a) g1(x) = b) g2(x) = c) g3(x) = d) g4(x) = A questão que permanece é “como associar uma função a uma série?” Trabalhos notáveis realizados no sentido da associação de funções e séries foram desenvolvidos pelos matemáticos Colin MacLaurin (1698-1746) e Brook Taylor (1685-1731). Série e Polinômio de MacLaurin A idéia proposta por MacLaurin era supor que uma função poderia ser escrita na forma de uma série de potências, ou seja, então restando determinar os coeficientes ak adequadamente. Substituindo x por 0 tem-se: Influenciado pelos trabalhos de Newton sobre o cálculo infinitesimal, MacLaurin observou que, nas condições enunciadas, ( ( ( ( ... Genericamente: Ou ainda: A forma geral da Série de MacLaurin é, então, dada por ou Observe que para ser possível a expansão em Série de MacLaurin: A função tem de estar definida em x = 0; A série deve ser convergente. Exemplos: Obtenha a série de MacLaurin para as funções: a) b) c) Série e Polinômio de Taylor Taylor posteriormente generalizou a idéia proposta por MacLaurin, observando que esse processo também era válido para uma expansão em um centro c genérico: A forma geral da Série de Taylor com centro c é dada por ou Observe que para ser possível a expansão em Série de Taylor: A função tem de estar definida em x = c; A série deve ser convergente. Observação: Ao polinômio gerado pelo truncamento da Série de Taylor no termo de grau n dá-se o nome de polinômio aproximador de Taylor de grau n: Observe ainda que: O polinômio aproximador de grau 1 é a reta tangente à função, estudada em Cálculo A! A Série de MacLaurin é a Série de Taylor com centro c = 0. Exemplos: Obtenha a série de Taylor para as funções com os centros indicados: a) c = ( b) c = 3 c) c = 1 Exercício 3: Encontre a série de Taylor com os centros indicados: a) ln(1+ x) , c = 0 b) f(x) = ln x , c = 1 c) f(x) = e-2x , c = 0 d) x0 = e) f(x) = sen 2x , c = f) f(x) = , c = 0 Derivação e Integração de Série de Potências Se f(x) = está definida no intervalo (c – R , c + R) para algum R > 0, então: a)f é derivável e f ’(x) = = , para todo x (c – R , c + R). b)f é integrável e = = , para todo x (c – R , c + R). Observação: A convergência nos extremos do intervalo não é garantida, portanto deve ser testada caso a caso. Exemplo: Seja f(x) = = , determine: a) f ’(x) e a série que representa f ’(x) b) e a série que representa c) e a série que representa Exercício 4: Determine as séries que representam as funções derivadas, usando expansões conhecidas para as funções dadas: a) b) Exercício 5: Avalie como uma série infinita e calcule com precisão de 0,001. Respostas: 1. a. 0 b. [2; 4) c) IR d) (-5; 1) 2. a) b) c) d) 3. a) b) c) d) e) f) 4. a) b) 5. converge para todo x real, converge para todo x e = converge para todo x. Exercícios Complementares Referência: Anton, H. Cálculo: Um Novo Horizonte. Volume 2. Página Exercícios 77 1, 3, 7, 9, 11, 15 (importante), 17, 19, 21 78 25, 27, 29, 33, 34 97 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 23, 25, 27, 29, 31 gertrudes@pucrs.br - Página � PAGE �1� de � NUMPAGES �5� �PAGE � Gertrudes@pucrs.br - Página � PAGE �5� de � NUMPAGES �5� _1189358748.unknown _1189359957.unknown _1189774083.unknown _1189776282.unknown _1189777272.unknown _1189777274.unknown _1189777275.unknown _1189777273.unknown _1189776660.unknown _1189776927.unknown _1189777271.unknown _1189777146.unknown _1189776742.unknown _1189776377.unknown _1189776507.unknown _1189776321.unknown _1189775876.unknown _1189775981.unknown _1189776080.unknown _1189776189.unknown _1189775899.unknown _1189775698.unknown _1189775852.unknown _1189775639.unknown _1189360183.unknown _1189606015.unknown _1189752925.unknown _1189606014.unknown _1189605673.unknown _1189359966.unknown _1189359969.unknown _1189359961.unknown _1189359808.unknown _1189359880.unknown _1189359950.unknown _1189359953.unknown _1189359897.unknown _1189359911.unknown _1189359933.unknown _1189359907.unknown _1189359885.unknown _1189359824.unknown _1189359827.unknown _1189359815.unknown _1189359819.unknown _1189359812.unknown _1189358821.unknown_1189359094.unknown _1189359713.unknown _1189359797.unknown _1189359800.unknown _1189359791.unknown _1189359142.unknown _1189359065.unknown _1189358760.unknown _1189358782.unknown _1189358751.unknown _1188281617.unknown _1189358205.unknown _1189358272.unknown _1189358327.unknown _1189358236.unknown _1188979285.unknown _1189358003.unknown _1189358169.unknown _1188979408.unknown _1188281924.unknown _1188283374.unknown _1188979069.unknown _1188284223.unknown _1188283076.unknown _1188281678.unknown _1055171372.unknown _1155042684.unknown _1188281044.unknown _1188281376.unknown _1188281535.unknown _1188280991.unknown _1155043362.unknown _1155016165.unknown _1155016166.unknown _1155016444.unknown _1079624951.unknown _1155016155.unknown _1079627201.unknown _1055171422.unknown _1050500416.unknown _1055168885.unknown _1055168951.unknown _1055168736.unknown _1032879313.unknown _1032879393.unknown _1032879934.unknown _1032879354.unknown _1032877183.unknown
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