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Trabalho Psicologia Forense

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Sociedade Educacional de Curitiba.
PSICOLOGIA
Tema: Psicologia Forense
Curitiba 
2015
Sociedade Educacional de Curitiba.
PSICOLOGIA
Tema: Psicologia Forense
Apresentamos este trabalho sobre 
Psicologia Forense, dentro das normas da ABNT, 
Solicitado pelo professor Fabio.
Nomes: Renan A. da Silva e Willian Ribeiro
Curitiba 
2015
SUMÁRIO
1	O QUE É	4
2	PRINCIPAIS FERRAMENTAS	4
2.1 Entrevistas não estruturadas	5
2.2	Entrevista semiestruturada	5
2.3	Entrevistas Estruturadas	6
2.4	Testagem Psicológica	6
2.4.1	Testes de Personalidade	6
2.4.2	Outros Tipos de Testes Psicológicos	7
2.5	Instrumentos para Avaliação Forense (IAF)	8
3	HISTÓRICO	8
INTRODUÇÃO
Neste trabalho apresentaremos um histórico sobre a Psicologia Forense. Abordaremos diversos temas relacionados à matéria, e falaremos sobre o que é a Psicologia Forense, suas principais ferramentas e informações básicas como o seu criador, onde teve seu início e para onde se expandiu.
DESENVOLVIMENTO
O QUE É
 A psicologia forense é a área que reúne tanto a psicologia como o direito. A área tem crescido muito nos últimos anos, à medida que mais e mais estudantes se interessam neste campo aplicado da psicologia. Filmes populares, programas de televisão e livros ajudaram na popularização, frequentemente mostrando heróis brilhantes que resolvem crimes ou encontram assassinos usando a psicologia.
 Tipicamente, a psicologia forense é definida como a intersecção de psicologia e direito, mas os psicólogos forenses podem desempenhar muitos papéis, então esta definição pode variar. Em muitos casos, as pessoas que trabalham na área não são necessariamente “psicólogos forenses”, podem ser também psicólogos clínicos, psicólogos educacionais, neurologistas ou terapeutas que utilizam seu conhecimento psicológico para dar testemunho, análise ou recomendações em casos criminais ou legais.
 As atividades do psicólogo forense são limitadas em seu escopo e no tempo de atuação. Um psicólogo forense pode desempenhar um papel específico em um caso individual, determinando se um suspeito é passível de sofrer as penas da lei, ou seja, se a sua pena deve ou não ser atenuada devido a transtornos mentais.
Diferentemente da clínica psicológica, em que o cliente procura de forma voluntária assistência ou avaliação, um psicólogo forense tipicamente lida com clientes que não estão em liberdade. Isto pode tornar o trabalho cotidiano muito mais difícil, já que a pessoa geralmente se recusa ao contato, ao diagnóstico ou tratamento.
PRINCIPAIS FERRAMENTAS
 
A psicologia forense utiliza de alguns métodos e procedimentos para conseguir seu objetivo principal. Mas apesar das diferenças em alguns dos procedimentos utilizados na avaliação forense, também existem muitas semelhanças, incluindo a parte fundamental da avaliação, a entrevista clínica. A entrevista é o método de avaliação utilizado com uma frequência maior na psicologia e consiste da reunião de informações sobre um examinado, falando diretamente com ele. Uma entrevista clínica é tipicamente a abordagem inicial usada na tentativa de coletar informações sobre uma pessoa devido à facilidade e profundidade das informações que podem ser reunidas, normalmente consiste em solicitar informações pessoais sobre diferentes áreas da vida do examinado, entre elas estão: família, trabalho, abuso de substância, educação, envolvimento legal e/ou saúde mental. Entre as perguntas que um psicólogo forense pode fazer ao examinado, por exemplo, pode ser se ele já teve algum tipo de problema na escola, independente se a natureza do problema foi com os estudos, colegas ou problemas disciplinares. Pode perguntar também sobre seus sentimentos e pensamentos atuais, se ela está tendo alguma dificuldade em desempenhar tarefas rotineiras como ir para o trabalho, sair com amigos e família ou realizar os afazeres domésticos. Existem três tipos de entrevista clínica, que estão dentro de um contínuo; desde a não estruturada até estruturada. Em cada um dos casos, existem certas vantagens e desvantagens em usar a abordagem.
 
2.1 Entrevistas não estruturadas
Em uma entrevista não estruturada, o psicólogo forense não tem uma lista prescrita de perguntas a serem feitas, mas tem uma ideia geral do propósito da avaliação ou das áreas a serem focadas e procura reunir informações preliminares. As entrevistas não estruturadas são boas para estabelever papport e reunir informações em profundidade, mas devido às diferenças individuais entre os psicólogos elas podem ser mais inconsistentes e menos confiáveis. No entanto, é importante estabelecer o rapport de modo que o examinado forneça livremente informações terapêutica ou avaliação forense. Contudo, as entrevistas não estruturadas tendem a ser menos confiáveis ou consistentes nas informações que obtêm. Além disso, o examinado pode dar respostas diferente dependendo do tipo de rapport estabelecido por cada psicólogo e também do próprio humor, portanto, provavelmente haverá muita variação em duas diferentes entrevistas não estruturadas. [1: Técnica usada para criar uma ligação de sintonia e empatia com outra pessoa.]
 Entrevista semiestruturada
	Uma entrevista semiestruturada normalmente consiste de perguntas predeterminadas que cada entrevistador segue, mas que também permite alguma flexibilidade na resposta a essas perguntas ou em perguntas adicionais de follow-up. A entrevista semiestrutuada é dividida em áreas gerais, como a história educacional, história familiar, história ocupacional, etc. As entrevistas semiestruturadas podem não ser tão úteis para estabelecer um rappot, mas serão mais confiáveis em comparação com as outras entrevistas e ou outros entrevistadores. As entrevistas semiestruturadas como as usadas com a PCL-R não incluem perguntas que focam em tópicos informais da conversação, tais como o clima, se o examinado teve dificuldade em encontrar o consultório ou com ele está se sentindo em um determinado dia. Elas estão focadas na obtenção de respostas a perguntas específicas. Além disso, as entrevistas semiestruturadas permitem alguma consistência nas perguntas formuladas entre os diversos entre os diferentes entrevistadores. [2: Psychopathy Checklist-Revised.]
Entrevistas Estruturadas
No outro extremo do contínuo das entrevistas estão as entrevistas estruturadas. Essas entrevistas são os tipos mais formais e mais rígidos de entrevista clínica. Elas consistem de perguntas específicas que devem ser feitas, e não é permitido que o entrevistador se desvie das perguntas prescritas, portanto as entrevistas estruturadas seguiram um propósito específico. Por exemplo, a Entrevista para Sintomas Relatados (SIRS) consiste de 172 perguntas que avaliam se um indivíduo está fingindo ou exagerando os sintomas de uma doença mental. Obviamente, esse tipo de entrevista não é o melhor se o seu objetivo for estabelecer em rapport, na verdade, se for usado como contato inicial com o examinado, pode prejudicar suas chances de estabelecer um bom rapport. Tipicamente, uma entrevista estruturada designa pontos ou identifica os itens que um examinado endossa para poder usar em um procedimento formal de pontuação.
Esses diferentes tipos de abordagens não são mutuamente excludentes. Sendo assim, um entrevistador não está confinado a condudiz apenas um tipo de entrevista com um determinado examinado, nem mesmo um único tipo em uma determinada sessão. Cada uma das abordagens possui suas vantagens e desvantagens e deve ser utilizada quando for apropriado. 
Testagem Psicológica 
	Além da entrevista cliínica, o uso de testes psicológicos também é um método comum na avaliação forense. Os tipos mais proeminentes de testes usados nas avaliações forenses, tendem a ser os testes de personalidade, testes intelectuais, testes neuropsicológicos e testes forenses especializados.
Testes de Personalidade
	Provavelmenteo tipo mais comum de teste psicológico é o teste de personalidade. Esses testes de personalidade são consebidos para medir alguns aspectos da personalidade normal do examinado ou, no extremo, a sua psicopatologia ou doença mental. Testes psicológicos como o Inventário Multifásico de Personalidade de Minnesota-II (MMPI-II) são utilizados para avaliar a psicopatologia do examinado em uma variedade de subescalas que medem aspectos como depressão, esquizofrenia, paranoia e características antissociais. Em geral, os testes de personalidade podem ser divididos em projetivos e objetivos.
	Os testes projetivos normalmente consistem na apresentação de estímulos ambíguos aos indivíduos e o registro das suas respostas para avaliar uma questão sunjacente, tais como algo de sua personalidade ou psicopatologia. Dois exemplos de testes projetivos comuns são o Teste de Rorschach e o Teste de Apercepão Temática (TAT), nos dois casos, apresentam-se estímulos ambíguos ao examinado, seja por meio de um borrão de tinta ou de uma imagem de pessoas em uma interpretação dos mesmos. Os testes projetivos apresentam algumas vantagens e desvantagens. As principais vantagens são que eles avaliam as características psicológicas mais profundas inobserváveis de um examinado e são mais difíceis de simular. Entretanto, muitos dos testes foram criticados porque são mais difíceis de padronizar, mais difíceis de administrar e pontuar e apresentam confiabilidade e validade questionáveis.
	Os testes objetivos são diferentes porque são mais estruturados e diretos. Exemplos de testes objetivos podem incluir testes como o MMPI-II ou o Inventário Clínico Multiaxial de a Millon-III (MCMI-III). Os testes objetivos normalmente permitem uma administração relativamente fácil que produz resultados confiáveis e válidos. Contudo, os testes objetivos requerem um nivel maior de conhecimento e coopeação do que os testes projetivos e tendem a dar uma visão limitada do comportamento humano.
Outros Tipos de Testes Psicológicos
	Além da personalidade, exitem outras áreas em que os psicólogos forenses focam seus métodos de avaliação e testagem. Testes psicológicos com a Escala Wechsler de Inteligência para Adultos-IV (WAIS-IV) têm seu foco nas capacidades intelectuais de um examinado, que é administrado pelos psicólogos forenses em casos de pena de morte nos Estados Unidos.
Os testes neuropsicológicos também são um foco de rotina das avaliações forenses. Testes neuropsicológicos como o Teste de Trilhas A e B ou baterias neuropsicológicas como o Luria-Nebraska são concebidos para avaliar déficits cerebrais subjacentes que possam afetar habilidades psicológicas como planejamento, memória e atenção.
Instrumentos para Avaliação Forense (IAF)
Além dos tipos tradicionais de testagem psicológica, também testes concebidos de modo a ter questões forences em mente – intrumentos para avaliação forense (IAF). Cada vez mais têm sido criados intrumentos e métodos especialmente para tratar de questões forenses nas últimas décadas. Além disso, esses intrumentos podem ser instrumentos forenses especializados ou instrumentos forenses revelantes. Os instrumentos forenses especializados de avaliação “são medidas diretamente revelantes para um padrão legal específico e refletem o foco nas capacidades, habilidades ou conhecimento específicos que são abrangidos pelo direito”. Eles incluem medidas designadas para avaliar questões legais específicas tais como inimputabilidade ou capacidade para se submeter a julgamento. Os intrumentos forenses revelantes, diferente dos instrumentos especializados, focam nas questões clínicas, não em padrões legais, os quais são mais comuns no sistema legal. Os instrumentos que avaliam o risco de violência futura e psicopatia são exemplos de intrumentos forenses revelantes.
 HISTÓRICO
 A Psicologia Forense tem como um de seus possíveis marcos de nascimento o ano de 1911, no Tribunal de Flandres localizado na Bélgica, quando um juiz fez a convocação de um especialista, que usou de um saber diferente do universo do Direito para gerar um laudo pertinente à validade do testemunho de crianças sobre um caso de homicídio. Esse seria o “passo inicial” da emergente Psicologia do Testemunho, da Psicologia Forense, da Psicologia Jurídica, etc. Já a Psicologia Forense brasileira apresenta décadas de história de muito trabalho, estudo e pesquisa e também remonta aos trabalhos desenvolvidos no século XX. 
Sua origem deu-se durante os anos 1930, com as atividades desenvolvidas pelo psicólogo polonês Waclaw Radecki, no Laboratório de Psicologia da Colônia de Psicopatas de Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro. Destacamos que Radecki atuou em Psicologia Forense muito antes da criação da profissão de psicólogo no Brasil, que ocorreu apenas no ano de 1962.
CONCLUSÃO
1 - Willian Ribeiro: A psicologia forense, é muito importante dentro da área jurídica, nos processos de investigações. Nada mais é, do que a aplicação dos conhecimentos em psicologia aplicadas a área do direito, principalmente em saúde mental. E é uma área caa vez mais procuradas. Não é tão conhecida ainda dentro do Brasil, mas está ganhando cada vez mais adeptos.
 2 - Renan A. da Silva: Em união com a área jurídica, a psicologia forense desempenha um papel fundamental, pois é através dela que se colhem informações necessárias para criar um perfil e julga a sanidade mental de um individuo criminoso. É uma área com grande responsabilidade e periculosidade, pois está em contato direto com psicopatas acusados dos piores crimes possíveis. Aqui no Brasil ela é pouco conhecida, mas através de seriados de TV e livros ela está se tornando cada vez mais popular e ganhando cada vez mais pessoas interessadas em seu estudo.
REFERÊNCIAS
	- Portal IDECRIM. História da Psicologia Forense/Jurídica.
 - HUSS, Matthew T. Psicologia Forense: Pesquisa, Prática Clínica e Aplicações. ed. São Paulo: Artmed, 2011.
 - Psicologia MSN.com. Tudo sobre Psicologia Forense.