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09 Encontro (Defesa do Estado Finanças Públicas e Seguridade)

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DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
Juiz Federal Narciso Leandro Xavier Baez
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DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
ESTADO DE DEFESA
Tem por objetivo restabelecer, numa área restrita, a ordem pública ou a paz social que estejam sendo ameaçadas por razões político-sociais ou por razões da própria natureza, como calamidades de grande proporção.
FORMALIZAÇÃO:
O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem (art. 136, § 1º, CRFB)
Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. (136, §4º, CRFB)
Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias. (136, §5º, CRFB)
O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa. (136, §6º, CRFB)
Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa. (136, §7º, CRFB)
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DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
ESTADO DE DEFESA
MEDICAS COERCITIVAS CABÍVEIS:
I - restrições aos direitos de:
 a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
 b) sigilo de correspondência;
 c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
TEMPO DE DURAÇÃO:
	O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. (art. 136, §2º, CRFB)
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DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
ESTADO DE SÍTIO
Ocorre em duas situações: (art. 137, CRFB) 
comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; 
declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
FORMALIZAÇÃO:
Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio, relatando os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta
O decreto do estado de sítio indicará sua duração e as garantias constitucionais que ficarão suspensas. o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas
Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato
O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas
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DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
ESTADO DE SÍTIO
MEDICAS COERCITIVAS CABÍVEIS:
obrigação de permanência em localidade determinada;
detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;
suspensão da liberdade de reunião;
busca e apreensão em domicílio;
intervenção nas empresas de serviços públicos;
requisição de bens.
	OBS: Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.
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DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
ESTADO DE SÍTIO
TEMPO DE DURAÇÃO:
não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira
FISCALIZAÇÃO DO ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO:
A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.
Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes
Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos, e indicação das restrições aplicadas.
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FORÇAS ARMADAS
FORÇAS ARMADAS (ART. 143, CRFB)
São compostas pela Marinha, Exército e Aeronáutica, têm como autoridade suprema o Presidente da República e como objetivas a defesa da Pátria, a garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer um dos poderes, a defesa da lei e da ordem.
FUNÇÃO:
Destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
PECULIARIDADES:
Não caberá "habeas corpus" em relação a punições disciplinares militares.
Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;
O militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;
SERVIÇO MILITAR:
O serviço militar é obrigatório nos termos da lei. * Regulamentado pela Lei nº 8.239, de 04/10/1991;
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SEGURANÇA PÚBLICA
Segurança Pública (ART. 144, CRFB):
A Segurança Pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos. Composta pela polícia federal, polícia rodoviárias e ferroviária federal, policiais civis (estaduais) e policiais militares e corpos de bombeiros militares (também estaduais), que terão por objeto a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
POLÍCIA FEDERAL:
Organizada e mantida pela União e estruturada em carreira, destina-se a:
1.	Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
2. Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência
3. Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras
4. Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
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SEGURANÇA PÚBLICA
Segurança Pública
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL:
Organizada e mantida pela União e estruturada em carreira, destina-se ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL:
Órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.
POLÍCIA CIVIL:
Dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
POLÍCIA MILITAR:
Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
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DAS FINANÇAS PÚBLICAS E DOS ORÇAMENTOS
Juiz Federal Narciso Leandro Xavier Baez
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FINANÇAS PÚBLICAS E SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
NORMAS SOBREFINANÇAS PÚBLICAS
Nota-se uma abrangência bastante grande da competência da Lei Complementar e o deslocamento da matéria financeira para a responsabilidade do Congresso.
ART.163 - Lei complementar disporá sobre:
 I - finanças públicas;
 II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;
 III - concessão de garantias pelas entidades públicas;
 IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;
 V - fiscalização das instituições financeiras;
 VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
 VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.
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FINANÇAS PÚBLICAS E SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
NORMAS SOBRE FINANÇAS PÚBLICAS
O Tesouro Nacional deixa de poder beneficiar-se de empréstimos do Banco Central, que só poderá comprar ou vender títulos de emissão do referido Tesouro se o fizer com o propósito de regular as taxas de juros.
ART.164 - A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central.
 § 1º É vedado ao Banco Central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.
 § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.
 § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
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FINANÇAS PÚBLICAS E SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
ESTRUTURA DOS ORÇAMENTOS PÚBLICOS (ARTS. 165 – 169, CRFB)
Passam a ser três os orçamentos existentes no País:
1. Plano Plurianual: tem por objetivo as despesas de capital para aqueles programas de duração continuada, que extravasam o orçamento anual em que foram iniciadas.
2. Lei de Diretrizes orçamentárias: também tem uma duração maior que a do exercício financeiro anual. Nela constam as metas e as prioridades da Administração, servindo como critério para a elaboração da lei orçamentária anual
3. Lei Orçamentária Anual: é aquela que prevê de forma estimativa as receitas da União, assim como autoriza a realização das despesas. É válida para o exercício financeiro que tem duração de um ano.
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FINANÇAS PÚBLICAS E SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
ELABORAÇÃO DE LEIS ORÇAMENTÁRIAS
A Constituição não admite a rejeição do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, porque declara, expressamente, que a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias (art. 57, §2º, CRFB).
FISCALIZAÇÃO E SISTEMAS DE CONTROLE
Sistema de controle interno: A Constituição estabelece que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, o controle interno. Trata-se de controle de natureza administrativa, exercido sobre funcionários encarregados de executar os programas orçamentários e da aplicação de dinheiro público, por seus superiores hierárquicos: Ministros, diretores, chefes de divisão, etc.
Sistema de controle externo: é função do Poder Legislativo, sendo competência do Congresso Nacional no âmbito federal, das Assembléias Legislativas nos Estados, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e das Câmaras Municipais nos Municípios com o auxílio dos respectivos Tribunais de Contas. É uma função fiscalizadora do povo, por meio de seus representantes, mas sujeito à prévia apreciação técnico-administrativa do Tribunal de Contas competente.
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FINANÇAS PÚBLICAS E SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
 FISCALIZAÇÃO E SISTEMAS DE CONTROLE
Tribunal de Contas da União:
É um órgão técnico e suas decisões são administrativas, não jurisdicionais.
É integrado por 09 ministros e tem sede no DF, com jurisdição em todo o território nacional.
Para garantia de sua independência orgânica a CRFB lhe confere o exercício das competências previstas para os Triobunais Judiciários, previstas no art. 96, CRFB (eleger seus órgãos diretivos, elaborar seus regimentos internos, etc.)
Atribuições:
ART.71 - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
 I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
 II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
 III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
 
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ORDEM SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL
Artigo 194, CF88 - "A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social." 
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ORDEM SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL
DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO
Consiste em Políticas Sociais e Econômicas que visem a:
Redução do risco de doença e de outros agravos 
Acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação 
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ORDEM SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL
Seguro Público que dá as seguintes coberturas:
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ORDEM SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL
Será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
Assistência Social
CF, Arts 203/204 -. Lei 8.742/93
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ORDEM SOCIAL: Princípios Políticos

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