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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS Juiz Federal Narciso Leandro Xavier Baez * * * DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ESTADO DE DEFESA Tem por objetivo restabelecer, numa área restrita, a ordem pública ou a paz social que estejam sendo ameaçadas por razões político-sociais ou por razões da própria natureza, como calamidades de grande proporção. FORMALIZAÇÃO: O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem (art. 136, § 1º, CRFB) Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. (136, §4º, CRFB) Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias. (136, §5º, CRFB) O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa. (136, §6º, CRFB) Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa. (136, §7º, CRFB) * * * DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ESTADO DE DEFESA MEDICAS COERCITIVAS CABÍVEIS: I - restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. TEMPO DE DURAÇÃO: O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. (art. 136, §2º, CRFB) * * * DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ESTADO DE SÍTIO Ocorre em duas situações: (art. 137, CRFB) comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. FORMALIZAÇÃO: Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio, relatando os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta O decreto do estado de sítio indicará sua duração e as garantias constitucionais que ficarão suspensas. o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas * * * DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ESTADO DE SÍTIO MEDICAS COERCITIVAS CABÍVEIS: obrigação de permanência em localidade determinada; detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns; restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei; suspensão da liberdade de reunião; busca e apreensão em domicílio; intervenção nas empresas de serviços públicos; requisição de bens. OBS: Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa. * * * DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ESTADO DE SÍTIO TEMPO DE DURAÇÃO: não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira FISCALIZAÇÃO DO ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO: A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos, e indicação das restrições aplicadas. * * * FORÇAS ARMADAS FORÇAS ARMADAS (ART. 143, CRFB) São compostas pela Marinha, Exército e Aeronáutica, têm como autoridade suprema o Presidente da República e como objetivas a defesa da Pátria, a garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer um dos poderes, a defesa da lei e da ordem. FUNÇÃO: Destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. PECULIARIDADES: Não caberá "habeas corpus" em relação a punições disciplinares militares. Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; O militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos; SERVIÇO MILITAR: O serviço militar é obrigatório nos termos da lei. * Regulamentado pela Lei nº 8.239, de 04/10/1991; * * * SEGURANÇA PÚBLICA Segurança Pública (ART. 144, CRFB): A Segurança Pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos. Composta pela polícia federal, polícia rodoviárias e ferroviária federal, policiais civis (estaduais) e policiais militares e corpos de bombeiros militares (também estaduais), que terão por objeto a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio. POLÍCIA FEDERAL: Organizada e mantida pela União e estruturada em carreira, destina-se a: 1. Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; 2. Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência 3. Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras 4. Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. * * * SEGURANÇA PÚBLICA Segurança Pública POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: Organizada e mantida pela União e estruturada em carreira, destina-se ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL: Órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. POLÍCIA CIVIL: Dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. POLÍCIA MILITAR: Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * DAS FINANÇAS PÚBLICAS E DOS ORÇAMENTOS Juiz Federal Narciso Leandro Xavier Baez * * * FINANÇAS PÚBLICAS E SISTEMA ORÇAMENTÁRIO NORMAS SOBREFINANÇAS PÚBLICAS Nota-se uma abrangência bastante grande da competência da Lei Complementar e o deslocamento da matéria financeira para a responsabilidade do Congresso. ART.163 - Lei complementar disporá sobre: I - finanças públicas; II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público; III - concessão de garantias pelas entidades públicas; IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública; V - fiscalização das instituições financeiras; VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional. * * * FINANÇAS PÚBLICAS E SISTEMA ORÇAMENTÁRIO NORMAS SOBRE FINANÇAS PÚBLICAS O Tesouro Nacional deixa de poder beneficiar-se de empréstimos do Banco Central, que só poderá comprar ou vender títulos de emissão do referido Tesouro se o fizer com o propósito de regular as taxas de juros. ART.164 - A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central. § 1º É vedado ao Banco Central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira. § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros. § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei. * * * FINANÇAS PÚBLICAS E SISTEMA ORÇAMENTÁRIO ESTRUTURA DOS ORÇAMENTOS PÚBLICOS (ARTS. 165 – 169, CRFB) Passam a ser três os orçamentos existentes no País: 1. Plano Plurianual: tem por objetivo as despesas de capital para aqueles programas de duração continuada, que extravasam o orçamento anual em que foram iniciadas. 2. Lei de Diretrizes orçamentárias: também tem uma duração maior que a do exercício financeiro anual. Nela constam as metas e as prioridades da Administração, servindo como critério para a elaboração da lei orçamentária anual 3. Lei Orçamentária Anual: é aquela que prevê de forma estimativa as receitas da União, assim como autoriza a realização das despesas. É válida para o exercício financeiro que tem duração de um ano. * * * FINANÇAS PÚBLICAS E SISTEMA ORÇAMENTÁRIO ELABORAÇÃO DE LEIS ORÇAMENTÁRIAS A Constituição não admite a rejeição do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, porque declara, expressamente, que a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias (art. 57, §2º, CRFB). FISCALIZAÇÃO E SISTEMAS DE CONTROLE Sistema de controle interno: A Constituição estabelece que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, o controle interno. Trata-se de controle de natureza administrativa, exercido sobre funcionários encarregados de executar os programas orçamentários e da aplicação de dinheiro público, por seus superiores hierárquicos: Ministros, diretores, chefes de divisão, etc. Sistema de controle externo: é função do Poder Legislativo, sendo competência do Congresso Nacional no âmbito federal, das Assembléias Legislativas nos Estados, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e das Câmaras Municipais nos Municípios com o auxílio dos respectivos Tribunais de Contas. É uma função fiscalizadora do povo, por meio de seus representantes, mas sujeito à prévia apreciação técnico-administrativa do Tribunal de Contas competente. * * * FINANÇAS PÚBLICAS E SISTEMA ORÇAMENTÁRIO FISCALIZAÇÃO E SISTEMAS DE CONTROLE Tribunal de Contas da União: É um órgão técnico e suas decisões são administrativas, não jurisdicionais. É integrado por 09 ministros e tem sede no DF, com jurisdição em todo o território nacional. Para garantia de sua independência orgânica a CRFB lhe confere o exercício das competências previstas para os Triobunais Judiciários, previstas no art. 96, CRFB (eleger seus órgãos diretivos, elaborar seus regimentos internos, etc.) Atribuições: ART.71 - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório; * * * ORDEM SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL Artigo 194, CF88 - "A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social." * * * ORDEM SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO Consiste em Políticas Sociais e Econômicas que visem a: Redução do risco de doença e de outros agravos Acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação * * * ORDEM SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL Seguro Público que dá as seguintes coberturas: * * * ORDEM SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL Será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: Assistência Social CF, Arts 203/204 -. Lei 8.742/93 * * * ORDEM SOCIAL: Princípios Políticos
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