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APOSTILA 2ª AULA - DIREITO ADMINISTRATIVO I

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DOIS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: 
Supremacia do Interesse Público sobre o Privado
Proclama a superioridade do interesse da coletividade, firmando a prevalência dele sobre o do particular, como condição até mesmo, da sobrevivência e asseguramento deste último. 
Indisponibilidade pela Administração dos interesses públicos 
significa que sendo interesses qualificados como próprios da coletividade - internos ao setor público - não se encontram à livre disposição de quem quer que seja por inapropriáveis. 
A Administração só pode fazer aquilo que a lei autoriza.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS (ART. 37, CF/88): 
LEGALIDADE
IMPESSOALIDADE 
MORALIDADE
PUBLICIDADE
EFICIÊNCIA
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS IMPLÍCITOS: 
TODOS OS OUTROS PRINCÍPIOS
Legalidade
Significa que a Administração Pública está, em toda a sua atividade, presa aos mandamentos da lei, deles não se podendo afastar, sob pena de invalidade do ato e responsabilidade de seu autor.
Impessoalidade
A atividade administrativa deve ser destinada a todos os administrados, sem determinação de pessoa ou discriminação de qualquer natureza 
Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública
Moralidade Administrativa
Está intimamente ligada ao conceito do bom administrador, que utiliza a moral comum, e pelo que for melhor e mais útil para o interesse público. 
Publicidade
Torna obrigatória a divulgação de atos, contratos e outros instrumentos celebrados pela Administração para conhecimento, controle e início de seus efeitos.
Eficiência
Impõe à Administração Pública a obrigação de realizar suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimentos. O descumprimento desse princípio gera o desvio de finalidade e a nulidade do ato praticado.
Finalidade
Impõe à Administração Pública a prática de atos voltados para o interesse público. 
O descumprimento desse princípio gera o desvio de finalidade e a nulidade do ato praticado.
Autotutela 
É a prerrogativa (dever) de invalidar ou revogar os próprios atos, quando desgarrados da lei, da moral ou do bem comum.
Essa regra vale para os atos administrativos, mas não para invalidar atos e contratos regidos pelo Direito Privado, cuja nulidade deve ser obtida junto ao Poder Judiciário.
Igualdade
Busca exigir da Administração que ofereça tratamento igualitário a todos.
Motivação
Impõe à Administração Pública a obrigação de mencionar para a prática de qualquer ato administrativo as razões de fato e de direito que a levaram a proceder de determinado modo.
Razoabilidade e proporcionalidade
Os atos administrativos não podem ser praticados, quando se tratar de atuação discricionária, com excesso ou escassez para prejudicar o administrado.
É uma decorrência dos princípios da legalidade e da finalidade.
Presunção de legitimade ou veracidade 
Se a Administração Pública se submete à lei, presume-se, até prova em contrário, que todo os seus atos sejam verdadeiros e praticados com observância das normas legais pertinentes . 
Essa presunção é chamada de juris tantum, pois admite.
Especialidade
Decorre dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público .
Quando o Estado cria pessoas jurídicas públicas administrativas como forma de descentralizar a prestação de serviços públicos com vistas a especialização da função, a lei que cria a entidade estabelece com precisão as finalidades que lhe incumbe atender, de tal modo que não cabe aos seus administradores afastar-se.
Hierarquia 
os órgãos da Administração Pública são estruturados de tal forma que cria uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros, cada qual com atribuições definidas em lei.
Desse princípio decorre uma série de prerrogativas para administração: a de rever os atos dos subordinados, a de delegar e avocar atribuições, a de punir; para o subordinado surge o dever de obediência.
Segurança Jurídica 
Esse princípio foi inserido pelo art. 2º da Lei nº 9.784/99. Tem por objetivo vedar a aplicação retroativa de nova interpretação de lei no âmbito da Administração Pública.
Ele se justifica pelo fato de ser comum, na esfera administrativa, haver mudança de interpretação de determinadas normas legais, com conseqüente mudança de orientação, em caráter normativo, afetando situações já reconhecidas e consolidadas na vigência da orientação anterior.
Controle Judicial dos Atos Administrativos 
Responsabilidade do Estado por Atos Administrativos

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