Buscar

APOSTILA 4ª AULA - DIREITO ADMINISTRATIVO I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA: 
AUTARQUIAS 
FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
EMPRESA PÚBLICA 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
AGÊNCIAS REGULADORAS
CLASSIFICAÇÃO (Decreto-Lei 200/67)
	AUTARQUIAS
Pessoas jurídicas de direito público, de natureza meramente administrativa
Criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da atividade estatal que as criou. Podem desempenhar atividades econômicas, educacionais, previdenciárias e quaisquer outras outorgadas pela entidade estatal-matriz.
Funcionam e operam na forma estabelecida na lei instituidora e nos termos de seu regulamento. 
Não são subordinadas a órgão algum do Estado, sujeitas apenas ao controle finalistico de sua administração e da conduta de seus dirigentes 
Gozam de autonomia financeira e administrativa nos limites da lei que as criou e seus assuntos e recursos são próprios. 
São responsáveis perante terceiros pelos próprios atos, havendo apenas responsabilidade subsidiária por parte do Estado
Ex: INSS, INCRA, BACEN, UFSC 
Autarquias de Regime Especial:
São todas aquelas autarquias que a lei que a instituiu confere privilégios específicos e aumenta sua autonomia comparando-a com as autarquias.
O que caracteriza as autarquias de regime especial são os privilégios que a lei criadora lhe confere para o desenvolvimento de suas atividades específicas.
Exs: Banco Central do Brasil (Lei 4.595/64)
	 Comissão Nacional de Energia Nuclear (Lei 4.118/62)
	 Universidade de São Paulo (Dec.-lei 13.855/44 e Decs. 53.326/69 e 52.906/72).
	 OAB (fiscaliza profissões regulamentadas).
AGÊNCIAS REGULADORAS
São autarquias qualificadas como autarquias sob regime especial. 
Têm a finalidade básica de disciplinar e fiscalizar certas atividades, cada qual regida pela própria lei. 
Caracterizam esse regime a estabilidade de seus dirigentes
Pessoas jurídicas de direito público 
Gozam de autonomia financeira e administrativa nos limites da lei que as criou;
Não são subordinadas a órgão algum do Estado, mas apenas controladas (o Estado se reservou a regulamentação, o controle e a fiscalização). 
Seus assuntos e recursos são próprios. 
São responsáveis perante terceiros pelos próprios atos, havendo apenas responsabilidade subsidiária por parte do Estado.
Ex: ANEEL, ANATEL, ANP (agência nacional de petróleo) e a ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária), ANA (Agência Nacional de água). 
PRIVILÉGIOS DAS AGÊNCIAS REGULADORAS
Independência administrativa (estabilidade de seus dirigentes com mandato fixo)
Autonomia financeira (renda própria e liberdade de sua aplicação)
Poder normativo (regulamentar as matérias de sua competência)
	* Esses privilégios são indispensáveis, tendo em vista a enorme relevância dos serviços por elas fixados e prestados e também pelo envolvimento de grupos econômicos poderosos nessas atividades (nacionais e internacionais).
ASPECTOS DAS AGÊNCIAS REGULADORAS
Os administradores possuem mandato, só podendo ser destituídos por condenação judicial transitada em julgado, improbidade administrativa ou descumprimento injustificado das políticas estabelecidas para o setor ou pelo contrato de gestão.
Nomeação dos dirigentes pelo Presidente da República com prévia aprovação dos nomes pelo Senado Federal, art. 52, III, “f”, da CF/88.
Edição de normas sobre matérias de sua competência.
Vedação ao ex-dirigente, até um ano depois de deixar o cargo, de representar qualquer interesse perante a agência, ou de prestar serviços a empresa sob sua regulamentação.
Recursos próprios oriundos de taxa de fiscalização ou de autorizações relativas às suas atividades.
Declaração de utilidade pública, para fins de desapropriação ou servidão administrativa, das áreas necessárias aos concessionários, permissionários e autorizados de energia elétrica (ANEEL).
FUNDAÇÕES PÚBLICAS
Pessoas jurídicas de direito público caracterizadas por uma universalidade de bens, posto ao serviço de um fim determinado (cultural, social, científico, literário, artístico). 
Apesar do Dec. 200/69 dizer que épessoa jurídica de direito privado, ela é de direito público segundo a doutrina existente (Miguel Reale,Celso A. B. de Mello, Geraldo Ataliba, Maria Sylvia Di Pietro, Hely, etc) e a CF/88 (art. 71, II, III e IV; 169, § único; 150, §2º, 22, XXVII, 37, XIX e 19 das “Disposições Transitórias”).
Também já se posicionou o STF que “ tais fundações são espécies do gênero autarquia” (STF, RDA 160/85, 161/50, 171/124), aplicando-se todas as normas, direitos e restrições pertinentes às autarquias.
Pessoas jurídicas de direito público caracterizadas por uma universalidade de bens, posto ao serviço de um fim determinado (cultural, social, científico, literário, artístico). 
Alguns autores dizem que elas são pura e simplesmente autarquias.
Gozam de autonomia financeira e administrativa nos limites da lei que as criou;
Não são subordinadas a órgão algum do Estado, mas apenas controladas. 
Seus assuntos e recursos são próprios. 
São responsáveis perante terceiros pelos próprios atos, havendo apenas responsabilidade subsidiária por parte do Estado.
Ex: FUNAI
AGÊNCIAS EXECUTIVAS (art. 37, § 8, CF/88 e arts 51 e 52 da Lei 9.649, de 27-05-98)
Essa expressão é um qualificativo atribuível a autarquias e fundações integrantes da administração federal que assinam o contrato de gestão na forma prevista nos Decretos 2.487 e 2.488. ambos de 2-2-98
Atribuível por iniciativa do Ministério Superior, desde que hajam celebrado "contrato de gestão" e possuam "plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional"
Pessoas jurídicas de direito público 
Gozam de autonomia financeira e administrativa nos limites da lei que as criou;
Não são subordinadas a órgão algum do Estado, mas apenas controladas. 
Seus assuntos e recursos são próprios. 
São responsáveis perante terceiros pelos próprios atos, havendo apenas responsabilidade subsidiária por parte do Estado. 
Ex: INMETRO.
Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:
I – ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;
II – ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério Superior.
OBJETIVO DAS AGÊNCIAS EXECUTIVAS
Na verdade as Agências Executivas tem como objetivo aumentar a eficiência das autarquias ou fundações, mediante o aumento da sua autonomia.
O controle é feito através do contrato de gestão que deverá prever a fiscalização de metas e desempenho para a entidade, estabelecendo prazos para a realização do contrato e critérios de avaliação de desempenho (art. 37, § 8º CF).
Contrato de gestão: (art. 37,§ 8º CF/88) são metas de desempenho para o órgão ou entidade cumprir e aumentar a eficiência em troca de maior autonomia. E cabe a lei dispor sobre:
Prazo de duração do contrato;
Controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes.
EMPRESA PÚBLICA 
Pessoas jurídicas de direito privado, criadas por lei como instrumento de ação do Estado
Constituída sob quaisquer das formas admitidas em Direito
Capital Social é formado unicamente por recursos de pessoas de direito público interno ou de pessoas de suas administrações indiretas.
Gozam de autonomia financeira e administrativa nos limites da lei que as criou;
Não são subordinadas a órgão algum do Estado, mas apenas controladas. 
Seus assuntos e recursos são próprios. 
São responsáveis perante terceiros pelos próprios atos, havendo apenas responsabilidade subsidiária por parte do Estado.
Ex: Caixa Econômica Federal; Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
Pessoas jurídicas de direito privado, criadas por lei comoinstrumento de ação do Estado
Constituída exclusivamente sob a forma de Sociedade Anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria ao ente público
Capital Social é formado por recursos de pessoas de direito público interno ou de pessoas de suas administrações indiretas e particulares.
Gozam de autonomia financeira e administrativa nos limites da lei que as criou;
Não são subordinadas a órgão algum do Estado, mas apenas controladas. 
Seus assuntos e recursos são próprios. 
São responsáveis perante terceiros pelos próprios atos, havendo apenas responsabilidade subsidiária por parte do Estado.
Ex: Petrobrás S.A; Banco do Brasil S.A.

Outros materiais