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TOXOPLASMOSE Toxoplasma gondii “Doença do Gato” Protozoário: toxoplasma gondii, não produz seu próprio alimento. Portanto precisa de um hospedeiro. Hospedeiros definitivos Hospedeiros intermediários Felídeos jovens ou imunodeprimidos. Homem, animais domésticos (bovinos, suínos, ovinos, caprinos, e aves) T. Gondii escolhe o intestino felídeo para se disseminar por suscetibilidade imunológica Infecção intrauterina Gato Outros animais Homem Oocistos das fezes Contaminação da água e do solo Oocistos das fezes Contaminação direta pela água e alimentos Cistos com esporozoitas Ingestão de carne crua ou mal cozida Adquirida Congênita Formas De Contaminação Oocistos Taquizoíto Bradizoíta Fase Crônica caracterizada pelo crescimento lento, presente em diversos tecidos. Origem de cistos intracelulares, que se rompem, gerando novos bradizoítas que vão infectar novas células hospedeiras. Fase Aguda Se multiplica rapidamente, provoca a lise da célula hospedeira, Origem Presente nas fezes dos felídeos infectados Ciclo Biológico Resposta Imunológica Quando um hospedeiro é infectado, ocorre a multiplicação e disseminação por via sanguínea e linfática. Durante esse período inicia-se a formação de anticorpos específicos e o desenvolvimento de mecanismos imunes celulares (macrófagos) que são responsáveis pela destruição dos taquizoítos extracelulares. Como consequência, durante a fase crônica da toxoplasmose, somente os bradizoítos intracelulares persistem e são responsáveis pela manutenção de títulos sorológicos que podem durar a vida toda do hospedeiro. Pessoas imunocompetentes NÃO desenvolvem a doença A patogenia da TOXOPLASMOSE depende da resposta imune do hospedeiro. Célula hospedeira (infectada) Nova célula “provável hospedeira” Ação imunológica CÉLULA DEDRITICA MHC 2 LINFÓCITO T LINFÓCITO B VIRGEM VIRGEM PLASMÓCITO Ativação (quimiocinas) ANTÍGENO MACRÓFAGO (Fagocitose) GERA OS ANTICORPOS Em indivíduos imunocompetentes a TOXOPLASMOSE ADQUIRIDA se apresenta de forma assintomática. CONCLUSÃO Cérebro Olho Coração Feto em desenvolvimento Principais áreas de ação: TOXOPLASMOSE SINTOMÁTICA CÉREBRO: Danos neurológicos OLHOS: Lesões oculares (dor ocular, perda de visão) CORAÇÃO: Insuficiência cardíaca INFECÇÃO INTRAUTERINA: Primeiro Trimestre Segundo Trimestre Terceiro Trimestre Lesões neurológicas: hidrocefalia, microcefalia, calcificação, necrose zonal) , impedindo desenvolvimento neurológico. Lesões oculares (coriorretinite, com grave deficiência de visão, ou até cegueira; Aborto espontâneo; Nascimento prematuro, podendo apresenta-se normal ou já com anomalias graves, típicas. Aborto espontâneo Transmissão congênita Manifestações sub clínicas; Lesão Ocular Óbito neonatal Relato de caso 1 Paciente de 18 anos, primigesta; Pré-natal em uma UBS de Maringá, Paraná na 12º semana de gestação; Com IgM e IgG anti-T. gondii reagentes; Inicio tratamento com Espiramicina na 22º semana de gestação; Na 32º semana de gestação foi encaminhada ao ambulatório (HU/UEM) As imunoglobulinas permaneceram reagentes; Exame ultrassonográfico obstétrico sem alterações; A IgA anti-t. gondii foi reagente; Na 33º semana de gestação foi realizada a amniocentese. Exame ultrassonográfico obstétrico na 33º semana, apontou aumento dos ventrículos cerebrais laterais, microcalcificações encefálicas e placentomegalia. Foi administrado esquema tríplice alternando a cada três semanas com espiramicina, até o final da gestação; Relato de caso 1 A paciente relatou que teve contato durante a gestação com gatos, lixo peri domiciliar e ocasionalmente consumia queijos frescos e verduras in natura; O parto foi normal, de 39 semanas de gestação; Recém nascido do sexo feminino; Tomografia de crânio apresentou dilatação ventricular e microcalcificações cerebrais; Comprometimento ocular; A lactente está em uso de sulfadiazina, pirimetamina, ácido folínico e hidrocortisona. Ultrassonografia obstétrico de crânio fetal, mostrando dilatação ventricular. Calcificações em parênquima encefálico e dilatação ventricular identificadas por tomografia computadorizada. Medidas Preventivas: Lavar bem os vegetais, frutas e hortaliças que serão consumidos crus; evitar consumo de carne crua, ou mal passada ( o cozimento adequado mata o protozoário, se este existir) evitar o contacto direto com fezes de gatos (sabendo que suas fezes e urina são a fonte de infecção, e não o pêlo) Lavar sempre as mãos após o manuseio de carne crua e antes das refeições. BIBLIOGRAFIA Doenças infecciosas e parasitárias: Guia de bolso/Ministério da Saúde, Secretaria de vigilância em saúde, departamento de vigilância epidemiológica – 8ª ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010 Síntese das doenças infecciosas e parasitárias / autor-editor José Rodrigues Coura – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 Doenças infecciosas: Diagnóstico Molecular / Maria Lúcia Rosseti, Cláudia Maria Dornelles da Silva, Jaqueline Josi Samá Rodrigues. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006 http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewFile/5693/4829
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