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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 2 PRINCIPAIS FÓRMULAS E PROPRIEDADES DAS DERIVADAS Nesta tabela, f, g, u e v são funções deriváveis de x, e k, a e n são constantes 1) [ k ] ’ = 0 2) [ x ] ’ = 1 3) [ k . f ] ’ = k. f ’ 4) [ f g] ’ = f ’ g ’ (sendo válida para mais de duas funções) 5) [ f . g] ’ = f ’ . g + f . g ’ 6) [ x n ] ’ = n . x n -1 7) [ u n ] ’ = n . u n – 1 . u ’ 8) 2 ' g ' g f - g ' f g f 9) [ a u ] ’ = a u . ln a . u ' (para a > 0 e a 1) 10) [ e u ] ’ = u ' . eu 11) [ ualog ] ’ = aln u ' u (para a > 0 e a 1e u > 0) 12) [ u ln ] ’ = u ' u (para u > 0) 13) [ vu ] ’ = ' vu ln u 'u u v v1-v (para u > 0) 14) [ sen u ] ’ = u ’ . cos u 15) [ cos u ] ’ = - u ’ . sen u 16) [ tg u ] ’ = u ’ . sec2 u 17) [ cotg u ] ’ = - u ’ . cossec2 u 18) [ sec u ] ’ = u ’ . sec u . tg u 19) [ cossec u ] ’ = - u ’ . cossec u . cotg u 20) [ arc sen u ] ’ = u ' 1 - u 2 21) [ arc tg u ] ’ = 2u + 1 ' u 22) [ arc cos u ] ’ = 2u - 1 'u 23) [ arc cotg u ] ’ = 2u + 1 'u 24) [ arc sec u ] ’ = 1 - u u ' 2 u 25) [ arc cossec u ] ’ = 1 - u u ' 2 u 3 PRINCIPAIS REGRAS DE DERIVAÇÃO (Neste quadro, u e v são funções deriváveis de x. Por outro lado, k, a, m e n são constantes.) FUNÇÃO DERIVADA 1. ky com k 0'y 2. xy 1'y 3. uky com k '' uky 4. vuy ''' vuy 5. muuuuy ...321 com *Nm '...'''' 321 muuuuy 6. nuy com n '' 1 uuny n 7. vuy ''' vuvuy 8. muuuuy ...321 com *Nm '.........'...'' 321321321 mmm uuuuuuuuuuuuy 9. v uy )0( v 2 ''' v vuvuy 10. uay com )10( aea aauy u ln'' 11. uey ueuy '' 12. ualogy com )0,10( uaea aln u ' ' uy 13. uy ln com 0)(u u ' u ' y 14. vuy com 0)(u u ln vu ' v 'u 1-vu v ' y 15. useny uuy cos'' 16. uy cos usenuy '' 17. utgy uuy 2sec'' 18. ugy cot uuy 2seccos'' 19. uy sec utguuy sec'' 20. uy seccos uguuy cotseccos'' 21. usenarcy u - 1 '' 2 uy 22. uarcy cos u - 1 '' 2 uy 23. utgarcy 2u + 1 ' ' uy Definição de Derivada geral: x xfxxf x y dx df dx dyxfy xx )()(limlim)( ' ' 00 Definição de Derivada em um ponto p: px )p(f)x(flim (p)' f px Velocidade Instantânea: )(' lim 0 ts dt ds t sv ti Aceleração Instantânea: )('' (t)' lim 0 tsv dt dv t va ti Regra da Cadeia: dx du du dy dx dy Derivada da função inversa: dx dy dy dx 1 4 Equação da reta tangente: )()(')( pxpfpfy Normal: )()(' 1)( px pf pfy 5 FÓRMULAS E PROPRIEDADES DE INTEGRAIS 1) dx )(kdx )( xfxfk 2) dx )(dx )(dx )]()([ xgxfxgxf (sendo válida para mais de duas funções) 3) k n nxx 1 1 dx n (para 1n ) 4) k x x |x| lndx 1dx 1 - (para 0x ) 5) -1n se , |x|ln -1n se , 1 1 dx n k k n nx x (resumindo as fórmulas (3) e (4)) 6) kx dx (caso particular da fórmula (3)) 7) k u u |u| lndu ' (extensão da fórmula (4) kuduu ln 1 ) 8) kee x dx x ou kedue uu 9) kee .x .x dx (consequência da fórmula (8)) 10) k aa a lndx x x ( caso geral da fórmula (8)) 11) kee u du u'u (extensão da fórmula (8)) 12) ku cos- duu sen 13) ku sen duu cos 14) k |u cos|ln-duu tg 15) k |u sen |ln dxu cotg 16) k u tgduu sec 2 17) k u cotg-duu cossec2 18) k u sec dxu tgu sec 19) k ucossec-duu cotgu cossec 20) k u u tgarc du 1 1 2 21) k au a u tgarc 1du a 1 22 (extensão da fórmula (20)) 22) k u usen arc du 1 1 2 23) k u a usen arc du a 1 22 (extensão da fórmula (22)) 24) kaxdx ax ||ln 1 25) kutguduu |sec|lnsec 26) du sec3 u = kutguutgu | sec|ln sec2 1 27) Fórmulas de recorrência: Guidorizzi (2005) vol.1, pág 387, ex.4. 6 PRINCIPAIS FÓRMULAS E PROPRIEDADES DAS INTEGRAIS 1) du )(du )( ufkufk 2) du )(du )(du )]()([ ugufuguf (sendo válida para mais de duas funções) 3) k n nuu 1 1 du n (para 1n ) 4) k u u |u| lndu 1du 1 - (para 0u ) 5) -1n se , |u|ln -1n se , 1 1 du n k k n nu u (resumindo as fórmulas (3) e (4)) 6) kedue uu 7) k aa a lndu u u 8) ku cos- duu sen 9) ku sen duu cos 10) k |u cos|ln-duu tg 11) k |u sen |ln dxu cotg 12) k u tgduu sec 2 13) k u cotg-duu cossec2 14) k u sec dxu tgu sec 15) k ucossec-duu cotgu cossec 16) k u u tgarc du 1 1 2 e k u a u tgarc a 1du a 1 22 17) k u usen arc du 1 1 2 e ku a usen arc du a 1 22 18) kutguduu |sec|lnsec e kutguutguduu ]|sec|ln[sec2 1sec 3 19) du v- vu dvu (integração por partes) 20) kaxdx ax ||ln 1 Algumas aplicações das integrais: dy )]('[1oudx )]('[1ArcodeoCompriment dy )]([Voudx )]([VVolume dy )(oudx )(Área 22 22 d c b a d c b a d c b a yfCxfC yfxf yfAxfA 1cos 22 sen 2cos 2 1 2 1cos 2 22 sec1 tg 7 DEFINIÇÕES E FORMULÁRIO DE REVISÃO Definição de Derivada geral: x xfxxf x y dx df dx dyxfy xx )()(limlim)( ' ' 00 Definição de Derivada em um ponto p: px )p(f)x(flim (p)' f px 1) Equação da Reta Tangente: p)-(x (p) ' )( fpfy Equação da Reta Normal: )()(p' 1)( px f pfy Velocidade Instantânea: )(' lim 0 ts dt ds t sv ti Aceleração Instantânea: )('' (t)' lim 0 tsv dt dv t va ti Variação da Função: 0 (x) ' f edecrescent Função 0 (x) ' f constante Função 0 (x) ' f crescente Função Concavidade da Função: 0 (x) '' f baixo para Voltada 0 (x) '' f cima para Voltada Ponto de máximo local: 0)(''0)(' xfexf Ponto de mínimo local: 0)(''0)(' xfexf Ponto de inflexão: 0)('''0)('' xfexf Regra da Cadeia: dx du du dy dx dy xgxgfxgf )(')(']')([ Regra de L’Hospital: )(' )('lim )( )(lim 0 0 xg xf xg xf px ou px Derivada da função inversa: dy dxdx dy 1 Derivação Implícita: dy dF dx dF dx dyyxF 0),( 8 Primitivas ou Antiderivadas: )( f(x)(x) ' Fk F(x) dx )( fDomxxf Teorema Fundamental do Cálculo (TFC): )()()]([ )( aFbFxFdxxf ba b a onde bxaxfxF ),()(' A integral definida significa, geometricamente, a medida da área da superfície limitada pelo gráfico da curva, pelo eixo dos x e pelas retas x = a e x = b. b a dxxf )(Área Integrais aplicações: FerraudoeRighettoVer xf tvd xfA b a b a b a Revolução de Superfície da Área dx )]([VVolume dt )(Distância dx )(Área 2 Aplicação Física: )( ' )( pois ,dt )()( )( ' )( pois ,dt )()( tvtatatv tstvtvts Nota: As constantes serão determinadas pelas condições iniciais. Integrais por partes: du v- vu dvu ou dx g(x)(x)'f - g(x) f(x) dx (x)'gf(x) Integração por frações parciais: Seja dxxx xP )()( )( , com e P(x) um polinômio. Então: 1) Se o grau de P for estritamente menor que o grau do denominador (grau de P < 2), então: )()()()( )( x B x A xx xP e, assim, dxxx xP )()( )( = kxBxA ||ln||ln Resumindo: Com nm,,,, , temos: kxBxAdx x Bdx x Adx xx nmx ||ln||ln)()( 2) Se o grau de P for maior ou igual ao do denominador, precisamos antes fazer a divisão. 9 ALGUMAS FÓRMULAS ÚTEIS EM CIRCUITOS E MEDIDAS: TENSÃO CORRENTE POTÊNCIA RESISTÊNCIA iRv R vi Riivp 2 INDUTÂNCIA dt diLv dtvLi 1 dt diiLivp CAPACITÂNCIA dtiCv 1 dt dvCi dt dvvCivp POTÊNCIA MÉDIA: T dtp T P 0 1 onde T é o período e 2 1 T f ENERGIA: 2 1 t t dtpW ou T tWP ALGUMAS APLICAÇÕES DO CDI-1 À FÍSICA tvss tt ss t sv t 0 0 0 0 0 e tavv tt vv t va t 0 0 0 0 0 Se tavv 0 e em ,0t temos ,0ss então: 2 00 2 00 2 1 2 1)( 0 tatvsskattvdttavs sk Pesquisar: Trabalho e Resistência dos Materiais: Momento fletor e esforço cortante - SÉRIE DE TAYLOR: Seja f derivável até a ordem n no intervalo I e seja x0 I. O polinômio nn xxxf n xxxfxxxfxxxfxfxP )()( ! 1...)()(''' !3 1)()('' !2 1)()(')()( 00 )(3 00 2 00000 denomina-se polinômio de Taylor, de ordem n, de f em volta de x0. Definição de limites: |)(|0||0/)(,0)(lim px LxfpxseLxf Limites especiais: 1) 1lim 0 x xsen x 2) e x x x 11lim e x x x 11lim e ex x x 1 0 1lim CONTINUIDADE: f é contínua em x = p )()(lim pfxf px Fourier: Pesquisar Laplace: Pesquisar 10 FUNÇÃO QUADRÁTICA (ou polinomial do 2o grau) y = a . x2 + b . x + c, com a 0 1) 2 x: temos,4b doconsideran e 0 22 a bcacxbxaSe 2) xx xx : temos0 21 21 2 a b a c cxbxaSe 3) )()( 21 2 xxxxacxbxa 4) Vértice da parábola: V(xv, yv), onde: 2 x x 2 x 21V a b e a 4 y V 5) Decomposição de polinômios: )(...)()()()( 321 nn rxrxrxrxaxP 6) Fatorações especiais: )...()( 122321 nnnnnnn aaxaxaxxaxax MÓDULO OU VALOR ABSOLUTO: 0 xse x, 0 x se x, || x SOMATÓRIO: n n i i xxxx ...21 1 GEOMETRIA ESPACIAL Prisma: AlturaBasedaÁreaVolume BasedaÁreaLateralÁreaTotalÁrea 2 Cilindro: hrVolume LateralÁreaBaseÁreaTotalÁrea hrLateralÁrearBaseÁrea 2 2 ;2 2; Cone: hrVolume LateralÁreaBaseÁreaTotalÁrea grLateralÁrearBaseÁrea 2 2 3 1 ; ; Esfera: 3 2 3 4 4 rVolume rÁrea 11 FUNÇÃO EXPONENCIAL: 1a 0 a ay x e, Propriedades das potências: 1) n termos x ... x xxn 2) nmnm xxx 3) n m nm x xx 4) 1n n x x 5) nmm xx )( n 6) n m n m xx 7) )0(10 aa FUNÇÃO LOGARÍTMICA: ..2,7182818.11lim e :onde ,log x ln ,log x x x e x a x 0 x e 1a e 0 a y Propriedades logarítmicas: 1) B log A log BA log aaa 2) B log A log B A log aaa 2) A log n A log n aa 4) base) de mudança como (conhecida B log A log log a aAB 5) xa x a log e por consequência xe x ln GEOMETRIA ANALÍTICA: 1) Duas retas não verticais r e s são paralelas se, e somente se os seus coeficientes angulares forem iguais, isto é: sr mmsr // 2) Duas retas não verticais r e s são perpendiculares se, e somente se o produto de seus coeficientes angulares for igual a menos um, isto é: 1 sr mmsr ou r s m msr 1 A equação de uma circunferência de centro C(xc, yc) e raio r é dado por: 222 )()( ryyxx cc . Considerando a circunferência com centro na origem, temos: 222 )0()0( ryx 222 ryx . 22 xry 12 2) Equação fundamental da reta: )x-(x p myy p , onde x ytgm 13 TRIGONOMETRIA - Definições, Relação Fundamental e Algumas Consequências: 1) hip co hipotenusa oposto cateto sen 2) hip ca hipotenusa adjacente catetocos 3) ca co adjacente cateto oposto cateto tg ou cos sentg 4) sen g coscot ou tg g 1cot 5) cos 1sec 6) sen 1 cossec 7) 1 cos 22 sen 8) 22 s tg 1 ec 9) 22 secctg1 osco 10) Soma de arcos: bsen asen b cos a cos)(cos bsen asen b cos a cos)(cos a cosbsen b cos a )( a cosbsen b cos a )( ba ba senbasen senbasen 11) Arcos duplos: cossen2 2 cos 2cos 22 sen sen 12) Relação fundamental trigonométrica e consequências: 2222 22 cos1cos1 1cos senesen sen 13) Consequência da relação fundamental trigonométrica e arcos duplos: 2cos 2 1 2 1 2cos 2 1 2 1cos 2 2 sen 14) Transformação de soma em produto: 2 2 2coscos 2 cos 2 cos2coscos 2 cos 2 2 2 cos 2 2 qpsenqpsenqp qpqpqp qpqpsenqsenpsenqpqpsenqsenpsen 14 15) Lei dos Senos e Lei do Cossenos: Acbcba Csen c Bsen b Asen a ˆcos2 ˆˆ 222 15 PRIMITIVAS 1. INTRODUÇÃO Em muitos problemas, embora a derivada de uma função seja conhecida, torna-se necessário determinar a própria função. É o caso dos seguintes exemplos: Um sociólogo que, conhecendo a taxa de crescimento da população, poderá usar tal dado para prever futuras taxas de crescimento daquela população; Um físico que, conhecendo a velocidade de um corpo, será capaz de determinar a posição futura do corpo; Um economista que, conhecendo a taxa de inflação, poderá fazer estimativas de preço, no futuro; Entre outros. Ao processo de determinação de uma função a partir de sua derivada dá-se o nome de cálculo das primitivas ou integração. 2. DEFINIÇÃO Uma função F(x) para a qual F ’ (x) = f(x) para todo x pertencente ao domínio de f é uma primitiva (ou integral indefinida) de f. Exemplo: 1) Mostre que F(x) = 25 3 1 3 xx é uma primitiva de f(x) = x2 + 5 Solução: F(x) é uma primitiva de f(x) F ’ (x) = f(x). Assim, derivando F(x), temos: F ’ (x) = x2 + 5 = f(x) 3. PRIMITIVA GENÉRICA DE UMA FUNÇÃO Uma função possui mais de uma primitiva. Por exemplo, F(x) = x3 é uma primitiva da função f(x) = 3x2, pois F ’ (x) = 3x2 = f(x). Da mesma forma, G(x) = x3 + 12 também é uma primitiva de f(x), pois a derivada da constante 12 é zero e G ’ (x) = 3x2 = f(x). Em geral, se F for uma primitiva de f, qualquer função obtida ao acrescentarmos uma constante a F também será uma primitiva de f. Na realidade, podemos obter todas as primitivas de f somando constantes a qualquer primitiva de f. Assim, se F e G forem primitivas de f, existe uma constante k tal que: G(x) = F(x) + k 4. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA Existe uma explicação geométrica simples para o fato de duas primitivas quaisquer de uma função diferirem entre si de um valor constante. Se F for uma primitiva de f, então F ’ (x) = f(x). Isto significa que, para cada valor de x, f(x) é o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de F(x). Se G for outra primitiva de f, o coeficiente angular de sua reta tangente também é f(x). Logo, o gráfico de G é “paralelo” ao gráfico de F e pode ser obtido transladando-se verticalmente o gráfico de F. Assim, existe uma constante k, tal que G(x) = F(x) + k. A figura a seguir ilustra esta situação para várias primitivas da função f(x) = 3x2. Figura: Alguns exemplos das primitivas de 3x2 y = x3 + k 16 5. NOTAÇÃO DE INTEGRAÇÃO Costuma-se escrever: kxFdxxf )( )( para exprimir o fato de toda primitiva de f(x) ser da forma F(x) + k. Por exemplo, para expressar o fato de toda primitiva de 3x2 ser da forma x3 + k, escrevemos: kxdxx 323 O símbolo chama-se sinal de integração e indica que queremos encontrar a forma mais genérica da primitiva da função que o segue. O sinal de integração lembra um “S” alongado, que representa “SOMA”. Veremos, uma relação tão importante entre derivadas e somas, que recebe o nome de Teorema Fundamental do Cálculo. Na expressão k F(x) dx )(xf , a função f(x) a ser integrada denomina-se integrando. A constante k (não especificada), acrescentada a F(x) a fim de tornar mais genérica a expressão da primitiva, denomina-se constante de integração. O símbolo dx que segue o integrando serve para indicar que x é a variável em relação a qual efetuaremos a integração. Definição da integral indefinida (ou primitiva) utilizando a notação de integral Dom(f) x f(x), (x) ' F k F(x) dx )(xf 6. REGRAS DE INTEGRAÇÃO A integração é a operação inversa da diferenciação. Logo, podemos formular várias regras de integração partindo das correspondentes (porém no sentido inverso) regras de diferenciação (derivadas). 6.1 REGRAS DA POTÊNCIA PARA INTEGRAÇÃO Segundo a regra de potencia: 1 nxnnx dx d , ou seja, para derivar uma função potência, retiramos uma unidade do expoente e multiplicamos o expoente original pela função elevada ao novo expoente. Enunciando esta regra no sentido inverso, teremos que, para integrar uma função potência, devemos aumentar seu expoente de uma unidade e dividir o resultado pela nova potência. Segue-se um enunciado mais preciso da regra. Para 1n , k nxnx 1 1n 1 dx ou seja, para integrar nx ( 1n ), aumenta-se o expoente de uma unidade, e divide-se a função elevada ao novo expoente por este novo expoente. Para comprovar esta regra, basta observar que: nxnx n nnx ndx d 1 11 1 1 17 Exemplos: 1) Calcule as integrais a) kxkxdxx 413 413 3 b) kxkxkxdxdxx 2 32 31 2 1 2 1 3 2 2 31 2 1 x c) kxkxkxdxx 3 5 3 5 3 5 1 3 2 1 3 2 3 2 . 5 3 d) kxkxkxdxdxdx 110 x 1 110 0 e) kxkxkxdxxdx x 2 2 11 2 1 1 2 11 2 1 2 1 A regra da potência vale para todos os valores de n, à exceção de n = - 1 (caso em que 1 1 n é indefinido). 6.1.1. Como determinar uma primitiva de x–1 Precisamos determinar uma função cuja derivada é x 1 . O logaritmo natural ln x é a tal função, logo k x ln 1 dx x . Na realidade, isto só é válido quando x for positivo, pois ln x não é definido para valores negativos de x. Quando x é negativo, segue-se que ln |x| é a primitiva de x 1 , pois, sendo x negativo, |x| = - x e x 1 x- 1- x)](- [ln|]x| [ln dx d dx d . Quando x é positivo, segue-se que ln |x| é a primitiva de x 1 , pois sendo x positivo, |x| = x e x 1 x][ln|]x| [ln dx d dx d . Assim, a integral de x 1 é dada por: k |x| ln1 dxx . 6.2. INTEGRAL DE ex A integração da função exponencial ex é trivial, pois ex é sua própria derivada. Assim, kxedxxe 6.3. REGRAS DA CONSTANTE MULTIPLICADA E DA SOMA É fácil rescrever as regras de derivação para soma e constante multiplicada e transformá-las em regras de integração para estes casos. 6.3.1 Regra da constante multiplicada para integrais Para qualquer constante k, dxxfkdxk )(f(x) ou seja, a integral de uma constante multiplicada por uma função é igual à constante multiplicada pela integral da função. 6.3.2. Regra da soma para integrais 18 dxxgdxxfdx )()( g(x)]f(x)[ ou seja, a integral da soma é a soma de cada uma das integrais. Exemplo: 1) Calcule as integrais a) k5x1dx5 dx 5 b) ke xkekxdxedxxdxex xxxx 33 ][ 3 21 3 22 c) kxxekxxedxxdx x dxedxx x e xxxx 3 3 22 6 1||ln23 32 1||ln23 2 1123 2 123 Nota: pelo exemplo c, temos que ao invés de adicionarmos uma constante a cada uma das 3 primitivas, basta adicionar apenas uma constante k ao final do resultado encontrado. 6.4 INTEGRAIS DE PRODUTOS E QUOCIENTES Não existem regras gerais de integração de produtos e quocientes. Ocasionalmente, conseguiremos exprimir um produto ou um quociente de uma forma integral, com o auxílio das regras já apresentadas. Exemplos: 1) Calcule dx x xx 523 3 5 Fazendo a divisão indicada, temos: 322333 5 3 5 523523523 xxx xx x x x x xx Assim, kxxxdxxdxxdxxdxxxxdx x xx 2 .5 1 2 3 3523 ]523[523213 322322 3 5 k xx x 2 3 2 52 2) Calcule dx x x 2 83 Fazendo a divisão indicada, temos : 0 84 84 42x- 82x 42 x2x- 2 8- x 2 2 223 3 x x x xx x 42 2 8 23 xx x x , pois 8)42).(2( 32 xxxx Assim: kxxxkxxxdxdxxdxxdxxxdx x x 4 3 4 2 2 3 14 2 ]42[ 2 8 2323223 19 7. APLICAÇÕES Nos exemplos que se seguem a taxa de variação é conhecida e o objetivo consiste em calcular a expressão da própria grandeza. Como a taxa de variação é a derivada, calculamos sua expressão por integração. 7.1. Crescimento Populacional Exemplo: Estima-se que, daqui a t meses, a população de uma certa cidade variará segundo a taxa de t62 pessoas por mês. A população atual é de 5.000 pessoas. Qual a população daqui a 9 meses? Solução: Seja P(t) a população da cidade daqui a t meses. Então, a derivada de P é a taxa de variação da população em relação ao tempo, ou seja, t dt dP 62 Segue-se que a função população P(t) é uma primitiva de t62 , ou seja, ,42)t6(2dt )( 2 3 kttdt dt dPtP para alguma constante k. Para determinar k, usamos a informação de que a população atual (quando t = 0) é de 5.000, ou seja: ,000.54020000.5 2 3 kk logo 000.542)( 2 3 tttP e a população daqui a 9 meses será: 126.5000.59492)9( 2 3 P 7.2. Economia, administração, ciências contábeis e engenharia de produção Nas aplicações à economia, se conhecemos a função marginal então podemos usar a integração indefinida para determinar a função custo total, conforme ilustram os exemplos a seguir: Exemplos: 1) Um fabricante calculou que o custo marginal de uma produção de q unidades é de 3q2 – 60q + 400 reais por unidade. O custo de produção das duas primeiras unidades foi de R$ 900,00. Qual será o custo total de produção das cinco primeiras unidades? Solução: Vale lembrar que o custo marginal é a derivada da função custo total c(q). Logo, c’(q) = 3q2 – 60q + 400 e, portanto, c(q) deve ser a primitiva ,40030 )400603( )(')( 232 kqqqdqqqdqqcqc para alguma constante k. O valor de k é determinado com base no fato de que c (2) = 900. Em particular, 900 = (2)3 – 30(2)2 + 400(2) + k k = 212 Então, c(q) = q3 – 30q2 + 400q + 212 e o custo de produção das 5 primeiras unidades é de: C(5) = (5)3 – 30(5)2 + 400(5) + 212 = R$ 1.587,00 20 2) Um fabricante constata que o custo marginal da produção de x unidades de uma componente de copiadora é dado por 30 – 0,02x. Se o custo da produção de uma unidade é R$ 35,00, determine a função custo e o custo de produção de 100 unidades? Solução: Seja C a função custo, então o custo marginal é a taxa de variação de C em relação a x, isto é: C ’ (x) = 30 – 0,02x Logo kdxxdxxC 20,01x -30x C(x) )02,030( )( ' para algum k. Com x = 1 e C(1) = 35, obtemos: 35 = 30 – 0,01 + k, ou k = 5,01 Consequentemente C(x) = 30x – 0,01x2 + 5,01 Em particular, o custo da produção de 100 unidades é C(100) = 3.000 – 100 + 5,01 = R$ 2.905,01 3) Um fabricante de bicicletas espera que daqui a x meses os consumidores estarão adquirindo F(x) = 5.000 + 60 x bicicletas por mês ao preço de P(x) = 80 + 3 x u.m. (unidades monetárias) por bicicleta. Qual é a receita total que o fabricante pode esperar da venda das bicicletas durante os próximos 16 meses? Resposta: R’ (x) = F(x).P(x) R (x) = ... assim, R(x) = 7.267.840 Solução: R’ (x) = F(x).P(x) R’ (x) = [5000 + 60 x ] . [80 + 3 x ] R’ (x) = 400.000 + 15.000 x + 4800 x + 180x R’ (x) = 400.000 + 19.800 x + 180x Assim, dxxx )180800.19000.400( = 400.000x+19.800 2 3 2 3 x + 2 180 2x +k=400.000x + 13.200 x 2 3 + 90x2 + k R(x) = 400.000 x + 13.200 x 2 3 + 90x2 (produção nula k = 0) Logo, R(16) = 400.000 (16) + 13.200 (16) 2 3 + 90 (16)2 R(16) = 6.400.000 + 844.800 + 23.040 R(16) = 7.267.840 unidades monetárias. 21 APLICAÇÕES DAS INTEGRAIS INDEFINIDAS À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Adaptado de MARQUES, Jair Mendes. Matemática Aplicada para cursos de Administração, Economia e Ciências Contábeis. Curitiba: Juruá, 2002. 322p. Foi visto nas aplicações de derivadas que as derivadas da função custo total e da receita total representam, respectivamente, as funções custo marginal (CMg) e receita marginal (RMg). Conhecendo- se o custo marginal e a receita marginal, através da integração dessas funções, podemos obter o custo total e a receita total, ou seja, Função custo total: dxxCMgxC )()( Função receita total: dxxRMgxR )()( Como a integral indefinida contém uma constante arbitrária, no cálculo do custo total essa constante pode ser calculada conhecendo-se o custo fixo de produção. No caso do cálculo da receita total, como geralmente a receita total é zero quando o número de unidades produzidas é zero, este resultado pode ser usado para calcular a constante de integração. Exemplos ilustrativos: 1) Se a função receita marginal é dada por RMg(x) = 80 - x + x2. Determine a função receita total e a função demanda. Solução: Função receita total: kxxxdxxxdxxRMgxR 3280)80()()( 32 2 . Como, para x = 0, R(0) = 0, então k = 0. Portanto, . 32 80)( 32 xxxxR Função demanda: . 32 8032 80)( 2 32 xx x xxx x xRp 2) Uma empresa sabe que o custo marginal de produção de x unidades é de R$ 6x2 - 2x + 200 / unidade. O custo para produzir as três primeiras unidades foi R$ 1.200,00. Calcular o custo para produzir as 10 primeiras unidades. Solução: Função custo total: kxxxkxxxdxxxdxxCMgxC 20022002 2 3 6)20026()()( 23 23 2 Para .555120032003321200)3(,3 23 kkCx Portanto, a função custo total é: kxxxxC 2002)( 23 Custo para produzir 22 44554551020010102)10(,10 23 Cx 3) A função custo marginal de determinado produto é dada por CMg(x) = 20 + 40x - 6x2. O custo fixo é 60. Determine: (a) a função custo total; (b) a função custo médio; (c) a função custo variável. Solução: 4) Para determinado produto, a função receita marginal é RMg(x) = 25 - 5x. Determine: (a) a receita total; (b) a função demanda. Solução: 5) Em certa indústria, para um nível de produção de x unidades sabe-se que o custo marginal de produção de cada uma é CMg(x) = 3x2 - 12x + 36 reais. Calcule a função custo total sabendo-se que o custo fixo é igual 50. Solução: 6) Determine a função receita total se a função receita marginal é dada por RMg(x) = 0,75x2-20x+10. Solução: 23 Teoria e Exemplos - Adaptados de: HARIKI, Seiji; ABDOUNUR, Oscar João. Matemática aplicada: Administração, Economia, Contabilidade. São Paulo: Saraiva, 1999. Análise Marginal Frequentemente, é necessário analisar uma variável econômica através do comportamento de sua derivada, procedimento denominado análise marginal. Em seção anterior, discutiu-se questões desta natureza para variáveis econômicas como custo total e receita total gerando respectivamente custo e receita marginais. Reciprocamente, em outros problemas, o que se procura é a recuperação de uma função total a partir de sua derivada, ou seja, de sua função marginal. Enquanto no primeiro caso utiliza- se o cálculo diferencial, no segundo recorre-se ao cálculo integral. Embora, anteriormente, tenha enfatizado particularmente custos e receitas marginais, cabe ressaltar que se pode definir variáveis marginais – e, reciprocamente,resgatar as variáveis totais correspondentes – para qualquer variável econômica. Por exemplo, variáveis marginais como imposto marginal, produtividade marginal, propensão marginal a consumir associam-se respectivamente a dx dC dx dP dx dI ,, onde I representa o imposto total produzido pela venda de x mercadorias, P a produtividade em função do número de trabalhadores ou máquinas x e C o consumo total como função da renda nacional total x. Pode-se ainda pensar em demanda marginal, eficiência marginal de investimentos, etc. Apresentaremos neste item alguns casos envolvendo variáveis econômicas marginais e totais e como proceder para resolver problemas deste tipo. Exemplos: 1) Supondo que a produtividade marginal (PMg) de uma fábrica em relação à produção diária de automóveis P seja dada por x dx dP 1,02 , onde x representa o número de vendedores. Supondo que a empresa possui 15 vendedores, quantos vendedores são necessários contratar para atingir uma produção de 20 carros por dia? Considere que a produtividade é nula sem empregados vendedores. Solução: Se 2 *2 05,02 2 1,02)1,02()1,02(1,02 xxkxxdxxPdxxdPx dx dP * A produtividade é nula sem empregados vendedores. Se 2004004002005,0205,022020 222 xxxxxxxP Como x representa o número de empregados, a empresa necessita contratar mais 5 vendedores. Solução: Utilizando o software de computação algébrica Maple, temos: > restart: > dP_dx:=2-0.1*x; > P:=Int([dP_dx],x)=int(dP_dx,x); > solve(2*x-0.05*x^2=20,{x}); := dP_dx 2 .1 x := P d [ ]2 .1 x x 2. x .05000000000 x2 ,{ }x 20. { }x 20. 24 > plot(2*x-0.05*x^2,x=0..40); 2) Se a produtividade marginal de automóveis (número de automóveis por dia) em relação ao número de empregados é dada por dP/dx = 8 – 0,06x, quantos empregados são necessários para produzir 148 carros por dia? Considere que sem empregados não há produção. Resposta: 20 operários Solução: Utilizando o software de computação algébrica Maple, temos: > restart: > dP_dx:=8-0.06*x; > P:=Int([dP_dx],x)=int(dP_dx,x); > solve(8*x-0.03*x^2=148,{x}); > plot(8*x-0.03*x^2,x=0..270); Sabemos que o lucro (L) é igual a receita (R) menos os custos (C), ou seja: L = R – C. Logo, seu valor será máximo quando a derivada desta diferença anular-se, ou ainda, quando a receita marginal (Rm) igualar-se ao custo marginal (Cm). Justificativa matemática: mmmm CRCRLCRL 0' * * Esta é a condição necessária de otimalidade (anulamento da derivada de primeira ordem). A condição suficiente é que, também ,0'' L no ponto ótimo, o que, em geral pode ser facilmente verificado. := dP_dx 8 .06 x := P d [ ]8 .06 x x 8. x .03000000000 x2 ,{ }x 20. { }x 246.6666667 25 Supondo que o lucro máximo ocorra quando a quantidade for qmáx e tendo em vista que o lucro é nulo se a quantidade é nula (constante de integração é nula, k = 0), temos: máxmáxmáx q mmmáx q mm L mmmm dxCRLdxCRdLdxCRdLCRdx dL 000 )()()( que representa a área abaixo do gráfico referente à receita marginal e acima do gráfico do custo marginal. Exemplos: 1) Suponha que uma empresa deseje aumentar o número de seus vendedores. Assumindo que pesquisas estatísticas em tal empresa revelam que o custo marginal Cm (em mil reais) para empregar vendedores adicionais expressa-se como função do número de vendedores adicionais x segundo o expressão xCm 5 48 e a receita marginal Rm (em mil reais) propiciada por tais vendedores por 4042 xRm , calcule o número de vendedores adicionais necessários a maximizar o lucro proveniente de tal contratação, bem como o valor do lucro máximo correspondente. Solução: A situação ótima mencionada ocorre quando Rm= Cm, ou seja, 104041 5 1240440444 5 484042 5 48 4* xxxxxxxxCR mm )404(253025770494045557540455512 2 * xxxxxxxx * Elevando ao quadrado ambos os membros da equação. 76,2~ 49 1351502025870491000100302577049 22 xexxxxxx Retornando à equação original, verifica-se que 2,76 não é raiz (solução) enquanto 15 sim. Logo, o número de vendedores adicionais que maximiza o lucro associado é x = 15. De acordo com a expressão apresentada anteriormente, tal lucro será dado por: 15 00 5 484042)( dxxxLdxCRL máx q mmmáx máx 50,34~0 6 640000120 6 100030 2 36,9 )6,9( 2 34 )404(2 15 0 2 3 2 3 xxx Portanto, a empresa deve contratar 15 vendedores adicionais e terá um lucro máximo de 34,50 mil reais. Solução: Utilizando a rotina escrita no software de computação algébrica Maple, temos: > Receita_marginal:=2+sqrt(4*x+40); > Custo_marginal:=sqrt(48*x/5); > Solve(Receita_marginal=Custo_marginal,{x}); > q_max:=solve(Receita_marginal=Custo_marginal,{x}); > q_max:=solve(Receita_marginal=Custo_marginal,x); > Lucro_maximo:=Int([Receita_marginal-Custo_marginal],x=0..q_max) =evalf(int(Receita_marginal-Custo_marginal,x=0..q_max)); := Receita_marginal 2 2 x 10 := Custo_marginal 45 15 x Solve ,2 2 x 10 4 5 15 x { }x := q_max { }x 15 := q_max 15 26 2) Se a receita e o custo marginal expressam-se como função da quantidade x respectivamente por Rm = 44 - 9x e Cm = 20 - 7x + 2x2 encontre a quantidade produzida que maximiza o lucro assim como o lucro total correspondente sob condições de competição perfeita. Resposta: x = 3 => L = 45. Solução: Utilizando a rotina escrita no software de computação algébrica Maple, temos: > restart: > Receita_marginal:=44-9*x; > Custo_marginal:=20-7*x+2*x^2; > Solve(Receita_marginal=Custo_marginal,{x}); > q_max:=solve(Receita_marginal=Custo_marginal,{x}); > q_max:=solve(Receita_marginal=Custo_marginal,x); > Lucro_maximo:=Int([Receita_marginal-Custo_marginal],x=0..q_max[1])= int(Receita_marginal-Custo_marginal,x=0..q_max[1]); > Lucro_maximo:=Int([Receita_marginal-Custo_marginal],x=0..q_max[2])= int(Receita_marginal-Custo_marginal,x=0..q_max[2]); LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS PARA A REVISÃO DOS CONCEITOS Adaptado de MARQUES, Jair Mendes. Matemática Aplicada para cursos de Administração, Economia e Ciências Contábeis. Curitiba: Juruá, 2002. 322p. 1) Uma indústria sabe que o custo marginal de produção de x unidades é de R$ 9x2 - 4x + 300 /unidade. O custo para produzir as duas primeiras unidades foi R$ 800,00. Calcular o custo para produzir as 5 primeiras unidades. Resposta: R$ 2.009,00 2) Determine a função receita total se a função receita marginal é dada por RMg(x) = 0,6x2-10x+50. Resposta: R(x) = 0,2x3 – 5x2 + 50x 3) Em certa indústria, para um nível de produção de x unidades sabe-se que o custo marginal de produção de cada uma é CMg(x) = 3x2 - 12x + 36 reais. Calcule a função custo total sabendo-se que o custo fixo é igual 50. Resposta: C(x) = x3 – 6x2 + 36x + 50 4) Para determinado produto, a função receita marginal é RMg(x) = 40 – 6x. Determine: (a) a receita total; (b) a função demanda. Resposta: (a) R(x) = 40x – 3x2 (b) p = 40 – 3x; 5) A função custo marginal de determinado produto é dada por CMg(x) = 30 + 90x - 3x2. O custo fixo é 80. Determine: (a) a função custo total; (b) a função custo médio; (c) a função custo médio variável. Resposta: (a) C(x) = 30x + 45x2 – x3 + 80; (b) CM(x) = 30 + 45x – x2 + 80/x;(c) Cv(x) = 45x – x2 + 80/x. := Lucro_maximo d 0 15 2 2 x 10 4 5 15 x x 34.50296455 := Receita_marginal 44 9 x := Custo_marginal 20 7 x 2 x2 ( )Solve ,44 9 x 20 7 x 2 x2 { }x := q_max ,{ }x -4 { }x 3 := q_max ,-4 3 := Lucro_maximo d 0 -4 [ ] 24 2 x 2 x2 x -2083 := Lucro_maximo d 0 3 [ ] 24 2 x 2 x2 x 45 27 7.3. Equações Diferenciais Uma equação diferencial é uma equação que envolve uma derivada. Resolver uma equação diferencial significa determinar todas as suas soluções. Em alguns casos, além da equação diferencial, podemos conhecer certos valores da função, chamados de condições iniciais. Exemplos: 1) Se xx dx dy 32 , determine y. Resposta: k xxy 2 3 3 23 2) Se xx dx dy 32 e se y = 2 quando x = 0, determine y. Resposta: 22 3 3 23 xxy 3) Determine a função y = y (x), x , tal que: 2x dx dy Solução: dxxyxdx dy 22 k xy 3 3 4) Determine a única função y = y (x), definida em , tal que: 2)0( 2 y x dx dy Solução: dxxyxdx dy 22 k xy 3 3 A condição y(0) = 2 significa que, para x = 0, devemos ter y = 2. Desta forma podemos determinar o valor de k. Assim, de k xy 3 3 , temos: k 3 02 3 k = 2 e 2 3 3 xy 5) Determine a função y = y (x), x , tal que: 12 2 x dx yd , y (0) = 1 e y ’(0) = 0 Solução: 12 2 x dx yd 1 2 2 )1( kxxdxx dx dy Mas y ’ (0) = 0 0 xdx dy , temos 1 2 0 2 00 k 01 k Logo x x dx dy 2 2 De x x dx dy 2 2 2 232 26 d 2 kxxxxxy Mas y (0) =1 1 = 0 + 0 + k2 k2 = 1 28 1 26 23 xxy APLICAÇÕES ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS PROBLEMAS DE CRESCIMENTO E DECAÍMENTO Seja N(t) a quantidade de substância (ou população) sujeita a crescimento ou decaimento. Admitindo que dt dN , a taxa de variação da quantidade de substância em relação ao tempo, seja proporcional à quantidade de substância presente, então Nk dt dN ou 0 kN dt dN , onde k é a constante de proporcionalidade. Resolução da equação diferencial: tk ec ctkctk ecNeeNeNctkNdtkdN N dtk N dNNk dt dN c 1 11 1ln 1 Exemplo: 1) Certo material radioativo decai a uma taxa proporcional à quantidade presente. Se existem inicialmente 50 miligramas de material e se, após duas horas, o material perdeu 10% de sua massa original, determine: a) A expressão da massa remanescente em um instante arbitrário t. b) A massa de material após quatro horas. c) O tempo após o qual o material perde metade de sua massa original. Solução: a) Seja N a quantidade de material presente no instante t. Então kN dt dN . Esta equação diferencial é linear e separável e sua solução, conforme apresentada anteriormente, é dada por: .( ) . k tN t c e . Em t = 0, temos N(0) = 50. Desta forma, . .( ) . 50 . 50k t k tN t c e c e c Portanto, .( ) 50. k tN t e . Em t = 2, houve perda de 10% da massa original de 50 mg, ou seja, 5 mg. Logo, em t = 2, N(2) = 45. Levando estes valores na equação encontrada, temos: . 2.( ) 50. 45 50.k t kN t e e Resolvendo esta equação encontramos o valor de k - 0,0527. Observação: Para resolver esta equação utilizamos as propriedades dos logaritmos naturais. Assim, nossa equação com as duas constantes encontradas fica: 0,0527( ) 50 tN t e , onde t é medido em horas. b) Neste item precisamos encontrar o valor de N para t = 4. Basta substituir na equação encontrada e teremos N = 40,50 mg. 29 c) Neste item devemos encontrar o tempo para N = 25. Substituindo na equação e utilizando as propriedades dos logaritmos naturais encontramos t = 13,16 horas. 30 PROBLEMAS DE TEMPERATURA A lei do resfriamento de Newton, aplicável igualmente ao aquecimento, afirma que a taxa de variação, no tempo, da temperatura de um corpo é proporcional à diferença de temperatura entre o corpo e o meio circundante. Sejam T a temperatura do corpo e Tm a temperatura do meio circundante. Então, a taxa de variação da temperatura em relação ao tempo é dt dT , e a lei de resfriamento de Newton pode assim ser formulada: mm kTkTdt dTTTk dt dT ou onde k é uma constante positiva de proporcionalidade. Resolução da equação diferencial: 1)(ln)( 1 )( )( ctkTTdtkdT TT dtk TT dTTTk dt dT m mm m tk m ec ctk m ecTTeTT c 1 1 Exemplos: 1) Uma barra de metal à temperatura de 100º F é colocada em um quarto à temperatura constante de 0ºF. Se após 20 minutos a temperatura da barra é de 50ºF, determine: a) O tempo necessário para a barra atingir uma temperatura de 25ºF. b) A temperatura da barra após 10 min. Solução: Utilizando a equação mTTkdt dT e sabendo que 0mT , teremos: tk ec ctk ecTeTctkTdtkdT T dtk T dTTk dt dT c 1 1 1ln 1 Como T = 100 em t = 0 , temos: 100.100 0. cec k . Assim, teremos a solução tkeT ..100 . Por outro lado, temos T = 50 em t = 20 e assim obtemos: 20..10050 ke . Utilizando as regras de logaritmos encontramos k = 0,0347. Desta forma, substituindo na equação, teremos teT .0347,0.100 a) O tempo necessário para termos T = 25, será: te .0347,0.10025 , resolvendo esta equação, encontramos t = 40 min. b) Para encontrar T quando t = 10 basta substituir na equação encontrada e teremos: 100347,0.100 eT . E, portanto T = 70,71ºF. 31 2) Um corpo à temperatura de 50ºF é colocado ao ar livre onde a temperatura é de 100ºF. Se, após 5 min, a temperatura do corpo é de 60ºF, determine: a) O tempo necessário para que o corpo atinja a temperatura de 75ºF. b) A temperatura do corpo após 20 minutos. Solução: Utilizando a equação mkTkTdt dT e sabendo que Tm = 100 teremos: kkT dt dT 100 cuja solução é: 100. . tkecT Como T = 50 em t = 0, temos 50100.50 0. cec k . Assim, teremos a solução 100.50 . tkeT . Por outro lado, temos T = 60 em t = 5, e assim obtemos: 100.5060 5 ke Utilizando as regras de logaritmos encontramos k = 0,0446. Desta forma, substituindo na equação, teremos 100.50 .0446,0 teT a) Para encontrar t quanto T = 75, basta substituir T = 75 na equação função encontrada. Assim, 100.5075 .0446,0 te . Utilizando as propriedades de logaritmos encontramos t = 15,53 min. b) Para encontrar T quando t = 20, basta substituir t = 20 na equação e teremos 100.50 )20.(0446,0 eT . E, portanto: T = 79,52ºF. Figura: Tela escrita no Excel para o cálculo do aquecimento ou resfriamento EXEMPLOS COMPLEMENTARES 32 1) Uma certa substância radioativa diminui a uma taxa proporcional à quantidade presente. Inicialmente, a quantidade de material é de 80 miligramas e após duas horas perde-se 9% da massa original. Determine: a) A massa restante após 12 horas. b) O tempo necessário para que a massa inicial fique reduzida à metade (meia-vida = half-life). Solução: Seja N a quantidade de substância presente no instante t e como a substância diminui a uma taxa proporcional à quantidade presente tem-se: 1ln 1 ctkNdtkdN N dtk N dNdtk N dNNk dt dN tktkcctk ecNeeNeN 11 , onde: 1cec Para ,0t 80N temos: 8080 0 cec k Assim, tkeN 80 Por outro lado, para 2t horas, 8,7291,080%)9%100(80 N miligramas, logo: 047155339,0808,72 2 ke k e portanto: teN 047155339,080 a) Para 12t horas tem-se: 43,4580 12047155339,0 NeN miligramas b) Para 40 2 80 N miligramas tem-se: ttt eee 047155339,0047155339,0047155339,0 ln5,0ln5,08040 69923015,14 047155339,0 5,0ln047155339,05,0lnln047155339,05,0ln ttet horas (ou para ser mais preciso, aproximadamente 14 horas 41 minutos e 57 segundos.) Solução utilizando a planilha Excel construída para a resolução desse tipo de aplicação, temos: 33 2) Uma barra de metal à temperatura de 60ºC foi colocada em uma sala com temperatura constante e igual a 5ºC. Após 10 minutos mediu-se a temperatura da barra acutilizando 40ºC. Pergunta-se: a) Qual o tempo necessário para a barra chegar à temperatura de 10ºC? b) Qual a temperatura da barra após 22 minutos? Solução: A lei de Newton para a variação da temperatura diz: “A taxa de variação de temperatura de um corpo é proporcional à diferença de temperatura entre o corpo e o meio ambiente” Seja: - T a temperatura do corpo - mT a temperatura do meio ambiente - dt dT a taxa de variação da temperatura do corpo Assim, a lei de Newton fica: )( mTTkdt dT (1) onde 0( ) mTT e k é uma constante de proporcionalidade, positiva. O sinal negativo na frente de k aparece a fim de tornar dt dT negativa em um processo de resfriamento. A expressão (1) pode ser escrita assim: mTkTkdt dT cuja solução é: tkm ecTT Assim, .5 ktecT a) Para 0t e 60T ºC segue-se que: 55560 0 cec k ºC Por outro lado, 10t minutos e 40T ºC, onde 045198512,0553555540 1010 kee kk e assim .555 045198512,0 teT Quando 10T ºC tem-se: 5305252688,5355510 045198512,0 te t minutos e 3 segundos b) Após 22t minutos temos: 35,2534766007,25555 22045198512,0 TeT ºC Solução utilizando a planilha Excel construída para a resolução desse tipo de aplicação, temos: 34 3) Um termômetro é removido de uma sala, em que a temperatura é de 70oF, e colocado do lado de fora, em que a temperatura é de 10oF. Após 0,5 minuto, o termômetro marcava 50oF. Qual será a temperatura marcada no termômetro no instante t igual a 1 minuto? Quanto tempo levará para o termômetro marcar 15oF? Resposta: 36,67oT e 3,06 minutos 4) Certa substância radioativa decresce a uma taxa proporcional à quantidade presente. Se se observa que, após 1 hora, houve uma redução de 10% da quantidade inicial da substância, determine a “meia- vida” (half-life) da substância. Sugestão: Considere a substância com 100 mg. Resposta: 6,58 horas 5) Um termômetro é removido de dentro de uma sala é colocado do lado de fora, em que a temperatura é 5oC. Após 1 minuto, o termômetro marcava 20oC; após 5 minutos, 10oC. Qual a temperatura da sala? Resposta: 24,74oC 35 6) O Isótopo radioativo de chumbo, Pb-209, decresce a uma taxa proporcional à quantidade presente em qualquer tempo. Sua meia-vida (half-life) é de 3,3 horas. Se 1 grama de chumbo está presente inicialmente, quanto tempo levará par 90% do chumbo desaparecer? Resposta: 10,96 horas 7) Um assado pesando 5 libras, inicialmente a 50oF, é posto em um forno a 375oF às 5 horas da tarde. Depois de 75 minutos a temperatura T(t) do assado é de 125oF. Quando será a temperatura do assado de 150oF (meio mal passado)? Resposta: 105,12 minutos, ou seja: 6 horas 45 minutos e 7 segundos. 8) Uma esfera de cobre é aquecida a uma temperatura de 100ºC. No instante t = 0 ela é imersa em água que é mantida a uma temperatura de 30ºC. Ao fim de 3 minutos, a temperatura da esfera está reduzida a 70ºC. Determinar o instante em que a temperatura se encontra reduzida a 31ºC. Obs. Utilizar a formulação matemática da lei do resfriamento de Newton, ou seja, )30( Tk dt dT Resposta: t = 22,78 23 minutos 9) Certo material radioativo decai a uma taxa proporcional à quantidade presente. Se inicialmente, há 100 miligramas e se, após dois anos, 5% do material decaíram, determine: a) A expressão da massa no instante arbitrário t. b) O tempo necessário para o decaimento de 10% do material. Resposta: t0256,0e.100N)a anos 11,4 )b 4 a 1 m 10 d 10) Um corpo à temperatura de 0ºF é colocado em um quarto em que a temperatura é mantida a 100ºF. Se, após 10 minutos a temperatura do corpo é de 25,7ºF, determine: a) O tempo necessário para o corpo atingir a temperatura de 50ºF. b) A temperatura do corpo após 20 minutos. Resposta: a) 23,9 min 24 min b) 43,75ºF 44ºF 11) Um corpo com temperatura desconhecida é colocado em um refrigerador com uma temperatura constante de 0ºF. Se após 20 minutos, a temperatura do corpo é de 40ºF e após 40 minutos é de 20 ºF, determine a temperatura inicial. Resposta: T0 = 80ºF 12) Um corpo à temperatura de 50ºF é colocado em um forno cuja temperatura é mantida constante em 150 ºF. Se, após 10 minutos, a temperatura do corpo é de 75ºF, determine o tempo necessário para que o corpo atinja a temperatura de 100 ºF. Resposta: t 100 = 23,9 min. 36 7.4. Aplicação Geométrica A seguir veremos, através de um exemplo, como usar a integração para encontrar a equação da curva cujo coeficiente angular é conhecido. Exemplo: Determine a equação da função f(x) cujo coeficiente angular da reta tangente, em cada x, é 3x2 + 1 e cujo gráfico passa pelo ponto (2, 6). Solução: O coeficiente angular da reta tangente é a derivada de f. Logo, f ’(x) = 3x2 + 1 e f(x) é a primitiva, kxxdxxdxxfxf 32 )13()(')( Para determinar a constante k, consideramos o fato de que o gráfico de f passa pelo ponto (2, 6), ou seja, substituímos x = 2 e f(2) = 6 na equação de f(x) e resolvemos a equação em k, obtendo: 6 = (2)3 + 2 + k c = - 4 Assim, a função desejada é: f(x) = x3 + x – 4 7.5. Aplicações Físicas Suponhamos um ponto P em movimento em uma reta coordenada, com velocidade v(t) e aceleração a(t) no instante t. Do conceito de derivada, sabemos que: v(t) = s’(t) e a(t) = v’(t) = s’’(t), onde s(t) representa a função posição no instante t. Assim, 1)( dt )('dt )( ktvtvta para alguma constante k1. Analogamente, 2)( dt )('dt )( ktststv para alguma constante k2. Exemplos: 1) Uma partícula desloca-se sobre o eixo x e sabe-se que no instante t, 0t , a velocidade é v(t) = 2t + 1. Sabe-se, ainda, que no instante t = 0 a partícula encontra-se na posição x = 1. Determine a posição x = x(t) da partícula no instante t. Solução: Equacionando, temos: 1)0( 12 x t dt dx De 12 t dt dx x = dt )12( t x = t2 + t + k Mas 1 = x(0) 1 = 02 + 0 + k k =1 1)( 2 tttx 37 2) Uma partícula desloca-se sobre o eixo Ox com velocidade v(t) = t + 3, 0t . Sabe-se que, no instante t = 0, a partícula encontra-se na posição x = 2 a) Qual a posição da partícula em um instante t? b) Qual a posição da partícula em um instante t =2? c) Determine a aceleração. Solução: a) dt dxtv ttv )( 3)( kttdttx 32 )3( 2 Como x(0) = 2 203 2 02 2 kk 23 2 )( 2 tttx b) 10223 2 2)2(23 2 )( 22 xtttx m c)Como sabemos t va ou mais precisamente 1)(' ]3[)( tatta dt dva m/s 1a(t) 3) Uma partícula desloca-se sobre o eixo Ox com velocidade v(t) = 2t – 3, t 0. Sabe-se que no instante t = 0 a partícula encontra-se na posição x = 5. Determine o instante em que a partícula estará mais próxima da origem. Solução: v(t) = 2t – 3, t 0 e s(0) = 5, kttdttts 3 )32()( 2 Mas, como s(0) = 5 s(0) = 02 – 3. 0 + k = 5 k = 5 53)( 2 ttts Para determinar o ponto mínimo, basta determinar o vértice da parábola s(t), a bxv 2 2 3 12 )3( vx 2 3 t s Ou, utilizando derivadas, sttv 2/3032)2(' 4) Uma partícula desloca-se sobre o eixo 0x com velocidade )( 0vattv , 0t (a e v0 constantes). Sabe-se que, no instante t = 0, a partícula encontra-se na posição x = x0. Determine a posição x = x(t) da partícula no instante t. Solução: v(t) = a.t +v0 e x(0) = x0 Assim, ktvtadtvtatx 0 2 0 2 )()( Como x(0) = x0 00 2 0 2 0)0( xkvax k = x0 38 00 2 2 1)( xtvtatx Nota: Utilizando esta técnica podemos determinar a função posição (s(t)) para um objeto que se move sob a influência da gravidade. A compreensão do problema exige o conhecimento de um fato da física. Sobre um objeto na superfície da terra ou próximo dela atua uma forca – a gravidade – que produz uma aceleração constante, denotada por g. O valor aproximado de g, usado na maioria dos problemas, é 9,8 m/s2. 5) Joga-se uma pedra verticalmente para cima de um ponto situado a 45 m acima do solo e com velocidade inicial de 30 m/s. Desprezando a resistência do ar, determine: a) A distância da pedra ao solo após t segundos. b) O intervalo de tempo durante o qual a pedra sobe. c) O instante em que a pedra atinge o solo, e a velocidade nesse instante. Solução: O movimento da pedra pode ser representado por um ponto em uma coordenada vertical s com origem no solo e direção positiva para cima a) A distância da pedra ao solo no instante t é s(t) e as condições iniciais são v(0) = 30 e s(0) = 45. Como a velocidade é decrescente, v ’ (t) < 0, isto é, a aceleração é negativa. Logo, a(t) = v ’ (t) = -9,8 e dt 9,8- dt (t) ' v , logo 18,9)( kttv , para algum k1. Substituindo t por 0 e em vista do fato de que v(0) = 30, vem 30 = 0 + k1 = k1 e, consequentemente, v(t) = -9,8 t + 30 Como s’ (t) = v (t), obtemos: s’(t) = - 9,8 t + 30 e dttdtts )308,9( )(' , logo s(t) = -4,9 t2 + 30t + k2, para algum k2 Fazendo t = 0, e como s(0) = 45, temos 45 = 0 + 0 + k2 = k2. Segue-se que a distância do solo à pedra no instante t é dada por: s(t) = -4,9 t2 + 30 t + 45 b) A pedra subirá até que v(t) = 0, isto é, até que, - 9,8 t + 30 = 0 3,06 t s c) A pedra atingirá o solo quando s(t) = 0, isto é, quando, - 4,9 t2 + 30 t + 45 = 0 t = - 1, 24 s ou t = 7,36 s A solução t = - 1,24 s não é adequada, pois t é não negativo. Logo, resta t = 7,36 s, que é o tempo após o qual a pedra atinge o solo. A velocidade nesse instante é: 45 m (em t = 0) s(t) s 39 v(7,36) = - 9,8 (7,36) + 30 - 42,13 m/s LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS PARA A REVISÃO DOS CONCEITOS 1) Nos problemas a seguir, calcule a integral indicada. Comprove as respostas obtidas, derivando-as. a) dxx5 Resposta: k6 x6 b) dxx 1 2 Resposta: k x 1 c) dx5 Resposta: kx5 d) dt)2t5t3( 2 Resposta: kt ttkttt 2 3 522 3 52 333 23 e) dy y 1 y 2y3 3 Resposta: kyny ykyn y y 112112 2 3 2 2 3 f) dxxx 2 ex Resposta: kx ekxe xx 5 5 2 25 2 2 2 5 g) du 2 ue u2 3 u3 1 2 2 Resposta: k uue u unkuue u un 32 3 1 3 1 32 3 1 3 1 322 2 3 h) dx x 1x2x 2 2 Resposta: k x xnx 1 1 2 i) dx x xx 51)2( 23 Resposta: kxx 3 11x 4 5 234 j) dttt )1( 2 Resposta: kttktt 37 3 2 7 2 3 2 7 2 2 3 2 7 2) Determine a solução geral da equação diferencial dada: a) 653 2 xx dx dy Resposta: kxxx 6 2 5 23 a) tet dt dP Resposta: ket t 3 3 2 3) Resolva a equação diferencial sujeita às condições iniciais: a) f ’ (x) = 12x2 – 6x + 1 e f(2) = 5 Resposta: 4x3 – 3x2 + x - 17 b) 2 1 4x dx dy e y = 21 se x = 4 Resposta: 3 1 3 8 2 3 x 40 c) f ’’ (x) = 4x – 1 e f ’ (2) = - 2; f(1) = 3 Resposta: 6 658 23 2 23 xxx 4) Esboce o gráfico da função y = y(x), x , sabendo que: a) 0y(0) e 12 x dx dy Resposta: y = x2 – x > plot(x^2-x,x=-10..10); b) 0(0)y' e 1)0(,2cos42 2 yx dx yd Resposta: y = cos 2x > plot(cos(2*x),x=0..Pi); c) 1(0)y' e 0y(0),2 2 xe dx yd Resposta: y = e- x – 1 > Limit(exp(-x)-1,x=-infinity)=limit(exp(-x)-1,x=-infinity); > Limit(exp(-x)-1,x=infinity)=limit(exp(-x)-1,x=infinity); > plot(exp(-x)-1,x=-10..10,y=-10..10); lim x ( ) e ( )x 1 lim x e ( )x 1 -1 41 42 5) Estima-se que daqui a t meses a população de uma cidade estará variando a uma taxa de 4 + 5t2/3 pessoas por mês. Se a população atual é de 10.000, qual será a população daqui a 8 meses? Resposta: 10.128 pessoas 6) Determine a função cuja reta tangente tem uma inclinação de 4x+1 para cada valor de x e cujo gráfico contém o ponto (1, 2). Resposta: f(x) = 2x2 + x – 1 7) Determine a função cuja reta tangente tem uma inclinação de 3x2 + 6x - 2 para cada valor de x e cujo gráfico contém o ponto (0, 6). Resposta: f(x) = x3 + 3x2 - 2x + 6 8) Determine a função cuja reta tangente tem uma inclinação de 2 x 2x 2 3 para cada valor de x e cujo gráfico contém o ponto (1, 3). Resposta: 4 5x2 x 2 4 x)x(f 4 9) Um fabricante de blusas de esporte determina que o custo marginal de fabricação de x unidades é dado por 20 – 0,015x . Se o custo de fabricação de uma unidade é de R$ 25,00, determine a função custo total e o custo de produção de 50 unidades. Resposta: C(x) = 20x – 0,0075x2+5,0075 e C(50) R$ 986,26 10) Se a função custo marginal de um produto é dada por 3 1 2 x e se o custo de produção de 8 unidades é de R$ 20,00, determine a função custo e o custo de produção de 64 unidades Resposta: C(x) = 83 3 2 x e C(64) R$ 56,00 11) Um objeto se move de tal forma que sua velocidade após t minutos é V(t) = 1 + 4t + 3t2 metros por minuto. Que distância o objeto percorre durante o terceiro minuto? Resposta: S(t) = t + 2t2 + t3 + k => S(3) – S(2) = 48 – 18 = 30 metros 12) Um objeto se move de tal forma que sua velocidade após t minutos é V(t) = 3 + 2t + 6t2 metros por minuto. Que distância o objeto percorre durante o segundo minuto? Resposta: S(t) = 3t + t2 + 2t3 => S(2) – S(1) = 26 – 6 = 20 metros 13) Se um ponto se move em uma reta coordenada com a aceleração a(t) e as condições iniciais dadas, determine s(t): a) a(t) = 2 – 6t; v(0) = - 5; s(0) = 4 Resposta.: s(t) = t2– t3 – 5t + 4 b) a(t) = 3t2; v(0) = 20; s(0) = 5 Resposta.: s(t) = 4 4t + 20t + 5 14) Uma partícula desloca-se sobre o eixo 0x com velocidade v(t) = 2t + 5, t > 0. Sabe-se que, no instante t = 0, a partícula encontra-se na posição x = 6. a) Qual a posição da partícula no instante t? Resposta: 652 ttx b) Determine a posição da partícula no instante t = 2. Resposta: x(2) = 20 c) Determine a aceleração. Resposta: a(t) = 2 15) Um projétil é lançado verticalmente para cima com uma velocidade de 500 m/s. Desprezando a resistência do ar, determine: a) A sua distância no instante t. Resposta: S(t) = - 4,9t2 + 500t b) A altura máxima atingida. Resposta: Em t = 51,02 seg acontece hmáx = 12.755,1 m 43 16) Joga-se uma pedra diretamente para cima com uma velocidade inicial de 5 m/s. Determine: a) A sua distância do solo após t segundos? Resposta: S(t) = - 4,9t2 + 5t b) Quando ela atinge o solo? Resposta: t = 1,02 seg c) A velocidade com que atinge o solo? Resposta: V(1,02) = - 4,996 m/s = - 5 m/s 17) Deixa-se cair um objeto da altura de 300 m. Desprezando a resistência do ar, determine: a) A distância percorrida em t segundos. Resposta: S(t) = -4,9t2 + 300 b) A velocidade ao cabo de 3 segundos. Resposta: V = -29,4 m/s c) Quando o objeto atinge o solo. Resposta: ½.9,8.t2 = 300 => t = 7,82 seg 18) Uma constante gravitacional para objetos próximos da superfície da Lua é 1,62 m/s2. a) Se um astronauta na Lua joga uma pedra diretamente para cima com uma velocidade inicial de 20 m/s determine a altura máxima atingida. Resposta: S(t) = - 0,812t2 + 20t ; 12,34 s e 123,43 s b) Se, após sua volta à Terra, o astronauta lança a mesma pedra diretamente para cima com a mesma velocidade inicial, determine a altura máxima atingida. Resposta: s(t)= -4,9t2+20t ; 2,04 s e 20,41 s 19) Uma bola rola por um plano inclinado com uma aceleração de 61 cm/s2. a) Se a bola não tem velocidade inicial, que distância percorrerá em t segundos? Resposta: S(t) = 30,50t2 b) Qual deve ser a velocidade inicial para que a bola percorra 30 metros em 5 segundos? Resposta: S(5) = 3000 cm e S = So + vo t + ½ a . t2 => vo = 447,50 cm/s 20) Uma pedra é atirada diretamente para baixo de um balão estacionário a 3000 metros acima do solo com uma velocidade de -14,4 m/s. Localize a pedra e encontre sua velocidade 20 segundos depois. Resposta: Depois de 20 segundos, a pedra está a 712 metros acima do solo e sua velocidade é de -214,4 m/s. Dica, sugestão ou explicação dos exercícios: 15) Em t = 0 s, s(0) = 0 m e v(0) = 500 m/s. Use aceleração = 9,8 m/s2. Entendendo os sinais da velocidade e aceleração: t va t sv ; 17) Em t = 0 s, s(0) = 300 m e v(0) = 0 m/s. Use aceleração = - 9,8 m/s2. Entendendo os sinais da velocidade e aceleração: t va t sv ; 20) No instante que a pedra é atirada do balão, sua aceleração é de a = dv/dt = -10 m/s². Sua velocidade é v = -10t + k1. Quando t = 0, v = -14,4 m/s; onde k1 = -14,4 e v = ds/dt = -10t - 14,4. Ainda, s = -5t² - 14,4t + k2. Quando t = 0, s = 3.000, onde k2 = 3000 e s = -5t² - 14,4t + 3000. Quando t = 20, s = -5(20)² - 14,4(20) + 3.000 = 712 m e v =-10(20) - 14,4 = -214,4 m/s. Portanto, depois de 20 segundos, a pedra está a 712 metros acima do solo e sua velocidade é de -214,4 m/s. Supor vo = -14,4 m/s e v1 = -20,4 m/s => v = -20,4-(-14,4) = -6. Entendendo os sinais da velocidade e aceleração: t va t sv ; Sugestão de atividade: Após resolução manual da lista de exercícios, resolva-a utilizando o software de computação algébrica Maple. 44 PROCEDIMENTO DE INTEGRAÇÃO - INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO SIMPLES Algumas integrais não têm soluções imediatas, porém, por meio de uma mudança de variável adequada, muitas dessas integrais podem ser calculadas com uso das regras conhecidas. Considere a integral O objetivo desta técnica é transformar o integrando, que é uma função composta, em uma função simples. Entretanto, a técnica só funciona se no integrando aparece uma função (u) e sua derivada (c.u’), onde c *. Passo 1: Introduza a letra u para substituir alguma expressão em x que seja escolhida para simplificar a integral. Passo 2: Reescreva a integral em termos de u. Para reescrever dx, calcule dx du e resolva algebricamente como se o símbolo dx du fosse um quociente, lembrando dos diferenciais. Passo 3: Calcule a integral resultante e então substitua u por sua expressão em termos de x na resposta. Nota: Se o integrando é um produto ou quociente de dois termos e um termo é múltiplo da derivada de uma expressão que aparece no outro, então esta expressão é provavelmente uma boa escolha para u. Exemplos: 1) Calcule: dxx 5)1( Solução: Fazendo: u = x +1, temos: dxdu dx du 1 Logo, k ukuduudxx 66 )1( 66 55 = k x 6 )1( 6 2) k xdxx 8 )12(... )12( 4 3 3) kxdxx 3)75(15 2...75 4) k xdxx 48 )12(... x.)12( 83 273 5) kdxx 16 )6x-(7 ...)6x-(7 . 3 42 3 2 6) k xx dx x x 5363 2 )13(15 1... )13(x )1( 7) k x dxxx 3 )1( ... 1 32 2 8) kxxdxxxxdxxx 3 )1( 5 )1(... 1 1 3252 2223 (Dica: u = 1 + x2du = 2x dx) 9) kxxdxxxx 9282 )53(... )32()53(9 10) kxkdx x x 2 2 2 1ln2 |x1| ln... 1 45 11) kdx x x 2 |1x| ln3... 1 3 2 2 12) kdx x 3 |23x| ln... 23 1 13) kxdx x x |x1| ln1... 1 (dica: u = 1 + x u – 1 = x e du = dx) 14) kxdx x 2 382x3... 382x 63x 2 2 15) k edxe x x 7... 7 7 16) k edxex x x 4... . 2 23 4 4 17) kxsdx 4 )4(en ... (4x) cos 18) k xsdxx 2 )(en ... )(x cos. 2 2 19) kxdx x x sen2... cos (dica: xdx duxu 2 1 ) 20) k xdx 20 5cos... 5x)sen 5x(cos 4 3 (dica: x dx duxu 5sen55cos ) 21) kdx x 3 x)(ln... (ln x) 32 22) kdx x 2 x)(ln... ln x 2 23) k x dx x ln 1... ln x)( 1 2 24) kxdx x |ln| ln... ln x . 1 25) k n dx x 1 x)(ln... (ln x) 1nn , }1/n { n LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS PARA A REVISÃO DOS CONCEITOS 1) Prove, utilizando mudança de variável ou o método da substituição, que: a) k |a-x| ln 1 dx ax , a b) k x x edxe , * c) k cos xdxxsen , * d) k cos xsendxx , * e) k | xcos| ln cos dxx senxdxxtg f) k |sen x| ln cos cot dx xsen xdxxg 46 47 2) Resolva os exercícios a seguir utilizando o método de substituição: Exercício Resposta a) dx)2x3( 3 b) dx 2x3 c) dx x 23 1 d) dx x )23( 1 2 e) dx sen x 2x f) dxx 2xe g) dxx 3x2 e h) dxx 5sen i) dxxx 43 cos j) dxx 6cos k) dxxsenx cos3 l) dxxxsen cos5 m) dx x 3 2 n) dx x 34 5 o) dx x x 41 2 p) dx x x 65 3 2 q) dx x x )41( 22 r) dxxx31 2 s) dxee xx 1 t) dx )1x( 1 3 u) dx x x cos sen 2 v) dx e 2-xx a) k 12 )2x3( 4 b) k)2x3( 9 2 3 c) k2x3ln 3 1 d) k )2x3(3 1 e) kxcos 2 1 2 f) ke 2 1 2x g) ke 3 1 3x h) kx5cos 5 1 i) kxsen 4 1 4 j) kx6sen 6 1 k) kxcos 4 1 4 l) kxsen 6 1 6 m) k3xln2 n) k3x4ln 4 5 o) k)x41ln( 8 1 2 p) k)x65ln( 4 1 2 q) k x )41(8 1 2 r) k)x31( 9 1 32 s) ke x 3)1( 3 2 t) k )1x(2 1 2 u) k xcos 1 v) ke 2 1 2x INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS 48 Sabemos que: [ sen x ] ’ = cos x [ cos x ] ’ = - sen x [ tg x ] ’ = sec2 x [ cotg x] ’ = - cossec2 x [ sec x ] ’ = sec x . tg x [ cossec x ] ’ = - cossec x . tg x Assim, kxdxx cos sen kxdxx sen cos kxtgdxx sec2 kxgdxx cot seccos 2 kxdx sec x tg x sec kxdxx seccos x cotg seccos Exemplos: 1) Mostre, utilizando derivadas, que kxdx | cos|ln x tg (caso i) cos x > 0 [ - ln | cos x | + k] ’ = [ - ln (cos x) + k] ’ = xtg x x x cos sen cos (-sen x) (caso ii) cos < 0 [ - ln | cos x | + k] ’ = [ - ln (- cos x) + k] ’ = xtg xx cos sen x cos sen x kxdx | cos|ln x tg Nota de revisão: 0 xse , 0 xse , || x x x , logo: | x | = x se x 0 e | x | = - x se x < 0 2) Mostre, utilizando derivadas, que kxdx | tg x sec|ln x sec (caso i) sec x + tg x > 0 [ ln | sec x + tg x | + k]’ = [ ln (sec x + tg x) + k]’ = x tg x sec sec x tg x sec 2 x = x x sec xtg ) sec x tg( x sec = sec x (caso ii) sec x + tg x < 0 [ln | sec x + tg x | + k]’=[ ln (- (sec x + tg x)) + k]’ = x) tg x (sec- sec x tg x sec- 2 x = x x sec xtg ) sec x tg( x sec = sec x kxdx | tg x sec|ln x sec 3) kxxdxdx tg 1)- x(sec x tg 22 Nota de revisão: sen 2 x + cos 2 x = 1 e 1 + tg 2 x = sec 2 x , pois: x xx xx x x 2 22 22 2 2 sec cos 1 cos sencos cos sen1 4) kkdxdxos 4 2xsen 2 x 2 2xsen . 2 1x 2 1 2x cos 2 1 2 1 x c 2 49 Nota de revisão: cos 2x = cos (x + x) = cos x . cos x - sen x . sen x = cos2 x - sen2 x = cos2 x - (1 - cos2 x) = 2 cos2 x - 1, logo cos 2x = 2 cos2 x - 1 cos2 x = x2cos 2 1 2 1 5) kkdxcdx 4 2xsen 2 x 4 2xsen 2 x- x x)os-(1 x sen 22 6) dxxx )cos(sen 2 ... = k xx 2 2cos (Sugestão: cos22 sensen ) 7) dxxx )cos(sen 2 ... = kxx 2cos 8) dxxx )cos(sen 2 ... = kxsenx 2 9) dxx x 2cos 4sen ... = - cos 2x + k (Sugestão: cos22 sensen ) 10) dxxxsen )cos1( 2 ... = k x 3 )cos1( 3 11) dx xgx cot cos 1 = dxxgx cot 1 cos 1 = dxtgxx sec = sec x + k Nota de revisão: x x cos 1sec ; x x sen 1seccos ; x xxtg cos sen ; xtg xg 1 cot 12) Mostre, utilizando mudança de variável, que kxdx | cos|ln x tg Solução: k | xcos|ln- k |u|-lndu 1 1- du 1dx cos 1dx cos dx * uusenxxx senxxtg * u = cos x x dx du sen dxxdu sen 1 13) Mostre, utilizando mudança de variável, que kxdx | sen|ln x cotg Solução: k |sen x|ln k |u|lndu 1du 1dx cos1dx cosdx cot * uuxsenxsenx xxg * u = sen x x dx du cos dxxdu cos 14) k xsdxx 2 )(en ... )(x cos 2 2 15) kxdx x x sen2... cos (Dica: xdx duxu 2 1 ) 16) k xdx 20 5cos... 5x)sen 5x (cos 4 3 (Dica: x dx duxu 5sen55cos ) 17) Resolva a equação diferencial f ’’ (x) = 5 cos x + 2 sen x sujeita às condições iniciais f(0) = 3 e f ’ (0) = 4. Resposta: f(x) = -5 cos x – 2 sen x + 6x + 8 50 18) Resolva a equação diferencial f ’’ (x) = 16 cos 2x – 3 sen x sujeita às condições iniciais f(0) = -2 e f ’ (0) = 4. Resposta: f(x) = 3 sen x – 4 cos 2 x + x + 2. 19) Mostre, utilizando o método de substituição, que: (i) dxxxsen cos = k x 2 sen2 (Faça: u = sen x) (ii) dxxxsen cos = k x 2 cos2 (Faça: u = cos x) 20) Mostre que dxxxsen cos = k x 4 2cos (Lembre-se: cos22 sensen ) Solução: Como sen 2x = 2 sen x cos x xxsenxsen cos 2 2 Assim, dxxxsen cos = kxkuduuduudxxdxx 4 2coscos 4 1 sen 4 1 2 sen 2 1 2sen 2 1 2 2sen ** * u = 2x 2 dx du e dxdu 2 21) Prove, utilizando o método da substituição, que k cos xdxxsen , * Solução: k cosk cos1 * xuduusendxxsen * u = x dx du e dxdu 22) Prove, utilizando o método da substituição, que k cos xsendxx , * Solução: k en k 1 os os * xsusenduucdxxc * u = x dx du e dxdu 23) kxtgarcdxx 1 1 2 24) kxsenarcdx x 1 1 2 51 TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO - INTEGRAÇÃO POR PARTES Suponhamos f e g funções definidas e deriváveis em um mesmo intervalo I. Temos, pela regra do produto: [ f(x).g(x)] ' = f ' (x).g(x) + f(x).g ' (x) ou f(x).g ' (x) = [ f(x).g(x)] ' – f ' (x).g(x) Supondo, então, que f ' (x).g(x) admita primitiva em I e observando que f(x).g(x) é uma primitiva de [f(x).g(x)] ' , então f(x).g ' (x) também admitirá primitiva em I e dx )()('- g(x)f(x) dx )(')( xgxfxgxf (1) que é a regra de integração por partes. Fazendo u = f(x) e v = g(x), teremos du = f ' (x) dx e dv = g ' (x) dx, o que nos permite escrever a regra (1) na seguinte forma usual: - vu duvdvu Suponha, agora, que se tenha que calcular dxxx )()( . Se você perceber que, multiplicando a derivada de uma das funções do integrando por uma primitiva da outra, chega-se a uma função que possui primitiva imediata, então aplique a regra de integração por partes. Exemplos: Calcule as seguintes integrais: 1) dx x cosx = ... = kxxx cossen. 2) dx x senx = ... = kxxx sencos. 3) dx x cos2x = ...= kxxxxx sen2cos.2sen.2 4) dx x senx2 = ...= kxxxxx cos2sen.2cos.2 5) dx x cosxe = ... = kxx ex )cos(sen 2 6) dx x senxe = ... = kxx ex )cos(sen 2 52 7) Sabendo que kxdxx ||ln 1 , mostre que: dxln x = x. (ln x – 1) + k Resposta: fazendo: f = ln x e g ’ = 1 dxln x = kxx )1(ln 8) Sabendo que: karcdxx x tg 1 1 2 , mostre que: dx x tgarc = kxxkxx 22 1ln x tgarc )1ln(2 1 x tgarc 9) Sabendo que: karcdx x sen x 1 1 2 , mostre que: dxsen x arc = x.arc sen x + 21 x + k 10) dx x cos2 = ... = kxx 4 2sen 2 11) dx x sen 2 = ... = k xx 4 2sen 2 12) Sabendo que ktgxdxx |sec|lnsec
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