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Calendário Sanitário Suíno

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA FARROUPILHA – CAMPUS ALEGRETE
CURSO BACHARELADO EM ZOOTECNIA
DISCIPLINA DE TERAPÊUTICA
Edgar Espírito Santo Farias
Luana da Silva Guterres
Marcio André Paré Saner
Wagner de Souza Vargas
CALENDÁRIO SANITÁRIO PARA SUÍNOS
Alegrete, RS, Brasil
2015
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA – CAMPUS ALEGRETE
CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA
DISCIPLINA DE TERAPÊUTICA
Edgar Espírito Santo Farias
Luana da Silva Guterres
Marcio André Paré Saner
Wagner de Souza Vargas
Calendário sanitário para suínos
Relatório de Pesquisa apresentado à Disciplina de Terapêutica do Curso de Bacharelado em Zootecnia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus Alegrete, como requisito de avaliação.
Alegrete, RS, Brasil
2015
�
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO ........................................................................................................
1 LIMPEZA E INSTALAÇÕES.................................................................................
2 O VAZIO SANITÁRIO ..........................................................................................
3 ALGUMAS DOENÇAS E SEUS TRATAMENTOS PREVENTIVOS....................
3.1 Colibacilose........................................................................................................ 
3.2 Doença de Aujeszki............................................................................................
3.3 Enterotoxemia.....................................................................................................
3.4 Gastroenterite Transmissível..............................................................................
3.5 Erisipela..............................................................................................................
3.6 Febre Aftosa.......................................................................................................
3.7 Leptospirose.......................................................................................................
3.8 Peste Suína Clássica..........................................................................................
3.9 Parvovirose.........................................................................................................
3.10 Pleuropneumonia..............................................................................................
3.11 Pneumnia Enzoótica.........................................................................................
3.12 Rinite Atrófica...................................................................................................
3.13 Salmonelose.....................................................................................................
3.14 Endoparasitas...................................................................................................
3.15 Sarna Sarcóptica..............................................................................................
3.16 Piolho................................................................................................................
3.17 Pulga.................................................................................................................
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................
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 5
 6
 
 
	
	
�
INTRODUÇÃO
.
  A situação sanitária global do rebanho suíno brasileiro é muito boa quando comparada à situação dos países maiores produtores de suínos. A evidência disso está nos índices produtivos alcançados pelos nossos rebanhos tecnificados, que são semelhantes a de outros países onde a suinocultura é desenvolvida. 
Os pesquisadores e veterinários que atuam na suinocultura brasileira possuem uma boa idéia dos problemas sanitários existentes, especialmente na região de atuação de cada um. Infelizmente, no Brasil, com exceção das Granjas de Reprodutores Suídeos (GRSC) e de algumas das doenças listadas pela Organização Internacional de Epizootias (OIE), os estudos epidemiológicos envolvendo as principais regiões produtoras de suínos, para muitas das doenças de ocorrência enzoótica, ainda são escassos. O que existem são estudos pontuais envolvendo determinadas regiões ou grupo de produtores. 
As doenças enzoóticas, também denominadas de doenças de rebanho, existem na grande maioria das granjas tecnificadas de produção de suínos e o objetivo maior é mantê-las num nível baixo de ocorrência de tal forma que provocam baixo impacto nos índices produtivos. Também, existem infecções nos suínos que não provocam doença clínica, mas são importantes na segurança dos alimentos, como exemplo algumas sorovares de Salmonellas. Mudanças do perfil epidemiológico das doenças dos suínos podem ser observadas. 
Anos atrás as doenças mais significativas eram doenças bacterianas, que eram resolvidas com tratamentos antimicrobianos. Atualmente as principais doenças que afetam os rebanhos suínos são multifatoriais e virais/ imunosupressoras, que causam elevada morbidade, mortalidade variável, maior resistência dos patógenos e, principalmente, redução no desempenho com aumento no custo de produção.
 Observa-se também maior exigência dos consumidores quanto a segurança dos alimentos e bem estar animal. Isso reforça a importância da adoção de instalações e medidas de manejo adequadas para prevenir doenças e sua disseminação.
1 LIMPEZA DE INSTALAÇÕES
A limpeza das instalações tem que ser feita imediatamente logo após a saída do rebanho, ou no máximo no dia seguinte, das instalações. Devem ser feitas as lavagens completas das instalações e dos equipamentos, seguindo a seguinte ordem:
Limpeza Seca: raspagem das baias, corredores e carregadores;
Limpeza úmida: retirada de toda a sujeira visível;
Aplicação de detergente: retirada de toda a sujeira invisível;
Enxágue: retirar o detergente;
Secagem das instalações: secar pisos e equipamentos;
Desinfecção e;
Vazio sanitário.
2 O VAZIO SANITÁRIO
 	É um período em que as instalações permanecem vazias permitindo assim, a destruição de certos microorganismos que não foram atingidos na limpeza, mas que se tornam sensíveis a ação dos agentes físicos naturais. Tem um tempo estimado para cada instalação:
Maternidade- mínimo 5 dias;
Creche- mínimo 5 dias;
Crescimento e terminação- 10 dias.
 	Nos casos de população total de granjas, é recomendado de 30 a 120 dias, dependendo dos agentes patogênicos presentes no ambiente em que se pretendam eliminar.
3 ALGUMAS DOENÇAS E SEUS TRATAMENTOS PREVENTIVOS
3.1 Colibacilose
É uma doença bacteriana causada pela Escherichia Coli (E. coli) e está envolvida nos seguintes quadros patológicos: diarreia neonatal, diarreia pós-desmame, disenteria (diarreia sanguinolenta) e doença do edema.
Tabela de Vacinação:
3.2 Doença de Aujeszki
É causada pelo Herpesvírus Suis 1, manifesta-se sob 3 formas clínicas ( nervosa, respiratória e reprodutiva).
Tabela de Vacinação:
3.3 Enterotoxemia
Doença causada pela bactéria Clostridium perfringens tipo C , seus sintomas são de ordem nervosa e variam de animal para animal.
Tabela de Vacinação:
3.4 Gastroenterite Transmissível
É causada por uma espécie de corona vírus, se caracteriza por uma inflamção gastrointestinal que em leitões de até 3 semanas pode ser fatal.
Tabela de vacinação:
3.5 Erisipela
É causada pela bactéria Erysipelotrix rhusiopathie , tendo como principalsintoma problemas sistêmicos.
Tabela de Vacinação:
 
3.6 Febre Aftosa
É causada pelo vírus Picornaviridae Aphtovirus, os animais acometidos com esta doença apresentam falta de apetite, febre, calafrios, redução da produtividade do leite e aftas.
Tabela de Vacinação:
3.7 Leptospirose
Causada pela bactéria Leptospira ssp. , os sinais clínicos podem passar despercebidos na granja mas consistem de prostração, anorexia e elevação da temperatura corporal. Pode ocorrer icterícia na infecção de leitões.
Tabela de Vacinação:
3.8 Peste Suína Clássica
Causada por um Vírus RNA da família Flaviviridae, ataca o sistema linfóide, seus sintomas necrose nas tonsilas, hemorragia e ciaonse em animais de pele branca.
Tabela de Vacinação:
3.9 Parvovirose
Causada pelo vírus da familia Parvoviridae , afeta o sistema reprodutivo causando abortos, morte embrionária e fetos mumificados.
Tabela de Vacinação:
3.10 Pleuropneumonia
Causada pela bactéria Actinobacillus pleuropneumoniae, é localizada no trato respiratório, causando lesões necróticas dos pulmões, nas amígdalas e, com menor frequência, na cavidade nasal.
Tabela de Vacinação:
3.11 Pneumonia Enzoótica
Causada pela bactéria Mycoplasma hyopneumoniae, seus sintomas são tosse seca e crônica, corrimento nasal mucoso em animais com pouco desenvolvimento, pelos arrepiados e sem brilho, desuniformidade de peso entre leitões da mesma idade.
Tabela de Vacinação:
3.12 Rinite Atrófica
Causada pela bactéria B. Bronchiseptica, sinais clínicos comuns são espirros, corrimento nasal purulento, distorcia nasal e e braquigmatia superior.
Tabela de Vacinação:
3.13 Salmonelose
Causada por várias bactérias, as mais comuns são typhimurium, Agona, Derbey, Bredney e Panamá. Embora a manifestação de sintomas não seja comum a doença pode se manifestar como uma septicemia aguda ou como uma enterocolite aguda ou crônica.
Tabela de Vacinação:
3.14 Endoparasitas
Existe uma gama muito grande de endoparasitas suínos, que podem infectar tanto órgãos como músculos, existindo medicamentos específicos para cada espécie de parasitas O tratamento é tanto preventivo quanto curativo, em criações com boas condições de higiene não há necessidade administrar anti-helmínticos em leitões até 2 ou 3 meses de idade. É recomendado o rodizio anual dos anti-helmínticos por grupo químico tendo em vista evitar/retardar o aparecimento de resistência dos helmintos aos medicamentos.
Deve-se medicar porcas antes do parto e mais tarde quatro dias antes da transferência para a maternidade, uma vez que se espera uma melhor produção láctea da porca tratada.
Cachaços podem disseminar parasitas no rebanho, portanto, recomenda-se uma a quatro aplicações/ano. Porém dependendo do grau de infecção essas aplicações podem ser maiores, de acordo como parecer técnico.
3.15 Sarna Sarcóptica
Os métodos utilizados para tratar a sarna em suínos: 
pulverização;
banheiros de imersão;
engraxadeiras;
cama medicada;
aplicações manuais (pastas e pomadas) e;
método injetável. 
3.16 Piolho
A sintomatologia provocada pelo piolho de porco é facilmente diferenciado da sarna pela presença do parasita na pele dos animais.Na aplicação dos produtos, o cuidado para que o mesmo atinja todas as partes do corpo, inclusive a região interna das orelhas, é essencial.Deve- se ter cuidado em todos os animais, nas instalações e equipamentos, pois os piolhos podem sobreviver fora do hospedeiro por 3 a 7 dias.
3.17 Pulga
A pulga suína pode parasitar tanto o porco quanto, humanos e outros animais. O controle das infecções deve ser efetivado com um inseticida apropriado em:
pulverizações sobre os animais;
 nas instalações;
 após a remoção das camas velhas e;
 no solo onde existe lotes infestados.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para a obtenção de bons resultados zootécnicos, uma sanidade adequada somada a fatores como bom ambiente, nutrição adequada, manejo e genética avançada são essenciais para um bom desempenho tanto produtivo quanto reprodutivo, pois o seu controle impede a disseminação de enfermidades, consequentemente aumentando a produtividade e a lucratividade da granja. Todo o manejo sanitário deve fazer parte de um calendário zôo-profilático que previamente deve ser elaborado em conjunto entre o proprietário e o Médico Veterinário da fazenda e adaptado a realidade da região onde se encontra a propriedade. Estes são manejos sanitários, compostos pela vacinação, controle de parasitos (endo e ectoparasitas), higiene dos animais e instalações, além das ações profiláticas e curativas dos animais. Diante do contexto apresentado, o produtor rural deve ficar cada vez mais atento as questões sanitárias do seu rebanho, pois diante da nova dinâmica que se encontram os processos produtivos, onde as margens são cada vez mais apertadas, a prática do manejo sanitário garantirá a lucratividade de sua produção, pois, as enfermidades trazem prejuízos diretos ao criador, reduzindo a produção de carne e até mesmo afetando a qualidade da carcaça
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.abcs.org.br/producao/sanidade/
http://www.emater.mg.gov.br/doc%5Csite%5Cserevicoseprodutos%5Clivraria%5CPequenos%20animais%5CCria%C3%A7%C3%A3o%20de%20Su%C3%ADnos.pdf
http://manejoemsuinocultura.blogspot.com.br/2011/08/manejo-em-suinocultura.html
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABXJ0AI/manejo-sanitario-suinos?part=2
http://www.ufrgs.br/actavet/37-suple-1/suinos-15.pdf
Suinocultura Intensiva, Jurij Sobestiansky, Ivo Wentz, Paulo R. S. da Silveira, Luiz A. C. Sesti. Editora Embrapa 1998

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