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Sujeito de Direito - Personalidade Jurídica Personalidade Jurídica Conceito: Personalidade jurídica é a aptidão genérica para titularizar direitos e contrair obrigações, ou seja, figurar como sujeito na relação jurídica. Dispositivo legal aplicável: Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. Distinções necessárias: Personalidade jurídica e pessoa jurídica Capacidade de direito (ou de gozo) e capacidade de fato Capacidade e legitimação Aquisição da personalidade jurídica Dispositivo legal aplicável: Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. O nascituro (art. 2º) Conceito: O nascituro é o ser humano já concebido, embora ainda não nascido. Teorias aplicáveis: Teoria natalista. Teoria da personalidade condicional. Teoria concepcionista. Incapacidade (de fato ou de exercício) Espécies de incapacidade: Incapacidade absoluta Incapacidade relativa Incapacidades com a entrada em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) Absolutamente incapazes Os menores de 16 (dezesseis) anos. Relativamente incapazes Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Os ébrios habituais e os viciados em tóxico. aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade. Alterações importantes relativas aos doentes, deficientes mentais e excepcionais sem desenvolvimento mental completo: Estatuto da Pessoa com Deficiência Art. 6º. A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: I - casar-se e constituir união estável; II - exercer direitos sexuais e reprodutivos; III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas. § 1º Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei. § 2º É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de decisão apoiada. § 3º A definição de curatela de pessoa com deficiência constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível. § 4º Os curadores são obrigados a prestar, anualmente, contas de sua administração ao juiz, apresentando o balanço do respectivo ano. Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. § 1º A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. § 2º A curatela constitui medida extraordinária, devendo constar da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os interesses do curatelado. § 3º No caso de pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa que tenha vínculo de natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado. Código Civil Art. 1.783-A. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade. A capacidade jurídica dos índios Definição de índio ou silvícola: Índio ou Silvícola - É todo indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que se identifica e é identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais o distinguem da sociedade nacional; (art. 3º, I). Classificação: Isolados; Em vias de integração; Integrados. Requisitos para liberação do regime tutelar: Idade mínima de 21 anos; Conhecimento da língua portuguesa; Habilitação para o exercício de atividade útil, na comunhão nacional; Razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional. Suprimento da Incapacidade Institutos aplicáveis: Representação Assistência Emancipação Espécies: Voluntária Judicial Legal Casamento Exercício de emprego público efetivo Colação de grau em curso de ensino superior Estabelecimento civil ou comercial, ou a existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. Extinção da pessoa natural Momento da morte Comoriência Morte Civil Morte presumida Hipóteses (arts. 6º e 7º): Quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva; Se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; Se alguém desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Ausência Curadoria dos bens do ausente (arts. 22 a 39) Ordem para escolha do curador: O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência; Pais do ausente; Descendentes (os mais próximos precedendo os mais remotos); Qualquer pessoa à escolha do Juiz. Sucessão provisória Legítimos interessados para requerer a sucessão provisória: O cônjuge não separado judicialmente; Os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; Os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; Os credores de obrigações vencidas e não pagas. Sucessão definitiva Efeitos da sucessão definitiva quanto aos herdeiros: Passarão a ter propriedade resolúvel dos bens recebidos; Perceberão os frutos e rendimentos desses bens, podendo utiliza-los como quiserem; Poderão alienar onerosa ou gratuitamente esses bens; Poderão requerer o levantamento das cauções prestadas. Retorno do ausente Na fase de curatela. Na fase de sucessão provisória. Nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva. Após dez anos de aberta a sucessão definitiva. �PAGE � �PAGE �6�
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