Disturbios Hemodinâmicos

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TRANSTORNOS HEMODINÂMICOS E DA HEMOSTASIA 
Fisiopatologia 
Yonnara Escáfura Cherene D. Maciel 
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Edema
 Transudato: fluido extravascular com conteúdo baixo de proteína, basicamente albumina, e densidade menor que 1.012 g/ml. É um ultrafiltrado do plasma e resulta de um desequilíbrio hidrostático através do endotélio vascular, cuja permeabilidade é normal. Portanto, não está associado a uma inflamação.
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Edema
Exsudato: fluido extravascular de origem inflamatória e, portanto, resultante de um aumento na permeabilidade do endotélio pelos mediadores da inflamação. Tem alta concentração de proteínas, inclusive globulinas e fibrina, células inflamatórias vivas ou degeneradas, e densidade acima de 1.020 g/ml.
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Edema
Resulta das seguintes desordens:
Aumento da pressão hidrostática causada pela diminuição do retorno venoso
Redução da pressão oncótica
Obstrução linfática 
Retenção renal primária de sódio
Aumento da permeabilidade vascular
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Hiperemia e Congestão 
Indicam um aumento local do volume de sangue em determinado tecido. 
Hiperemia: processo ativo resultante do fluxo sanguíneo aumentado devido à dilatação arteriolar.
Congestão: processo passivo, resultando do retorno venoso insuficiente. Tecido apresenta-se cianótico.
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Hemorragia
É a saída de sangue do compartimento vascular para o exterior do corpo ou para espaços não-vasculares, freqüentemente causados por:
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Hemorragias externas
São as que ocorrem para o exterior do corpo ou para
cavidades em comunicação com o exterior.
Exemplos:
Hematoquezia 
Hematêmese
Hematúria
Epistaxe 
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Hemorragias internas
Petéquia - hemorragia puntiforme na pele ou em outro lugar, normalmente secundária a coagulopatia ou vasculite.
Púrpura - hemorragia superficial difusa na pele, com até 1 cm em diâmetro. 
 Sufusões hemorrágicas - hemorragias maiores, difusas ou espalhadas pelo interstício.
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Hemorragias internas
Equimose (contusão) - hemorragia superficial da pele > 1 cm em tamanho. 
Hematoma - coleção de sangue dentro de um tecido (freqüentemente músculo) - hemorragia em que o sangue que se acumula forma uma nova cavidade.
Hemorragias em cavidades pré- existentes do organismo: hemotráx, hemossalpinge,hemoperitônio, hemopericárdio.
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Trombose 
Trombose refere-se à formação de um trombo dentro do lúmen vascular, que é definido como um agregado de sangue coagulado que contém plaquetas, fibrina e elementos celulares.
 É uma extensão patológica do processo normal de hemostasia.
Desequilíbrios na interação dos três elementos básicos, ou seja, parede vascular, plaquetas e proteínas da coagulação podem resultar em trombose.
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Tríade de Virchow
São fatores predisponentes à trombose:
1) Lesão endotelial.
2) Hipercoagulabilidade do sangue.
3) Alterações do fluxo sangüíneo.
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Destino do trombo
Propagação
Embolização
Dissolução (lise pelo sistema trombolítico)
Organização e recanalização
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Embolia
Embolia é a passagem através das circulação, venosa ou arterial, de qualquer material capaz de ser retido em um vaso sanguíneo e assim obstruir o lúmen.
Êmbolo (do grego, tampão ou rolha), é qualquer corpo estranho à corrente sanguínea ou linfática, transportado por ela e que fica retido em um vaso de calibre menor.
Embolia é oclusão do vaso por um êmbolo.
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Infarto
Oclusão total de uma artéria conduz a uma área de necrose coagulativa chamada de infarto. Oclusão parcial pode causar infarto, mas freqüentemente conduz a atrofia.
Em geral são causados por redução ou interrupção da circulação arterial, mas há também infartos conseqüentes a obstrução venosa. De acordo com seu aspecto macroscópico, os infartos dividem-se em anêmicos ou brancos e hemorrágicos ou vermelhos.
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Choque
O choque é a via final comum de diversos eventos clínicos potencialmente fatais, incluindo hemorragia grave, trauma e queimaduras extensas.
Independente da patologia o choque causa hipoperfusão sistêmica, por baixa perfusão ou por baixo débito cardíaco.
Resultado final inclui: hipotensão e hipóxia celular.
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Choque – Classificação 
Choque cardiogênico: resulta na falência da bomba cardíaca. Pode ocorrer devido a dano miocárdio, arritmias ventriculares, tamponamento cardíaco ou obstrução do trato de saída dos ventrículos ( embolia pulmonar).
Choque hipovolêmico: causado pela perda de sangue ou plasma.pode ser decorrente de hemorragia, perda de líquido por queimaduras graves ou trauma.
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Choque – Classificação 
III) Choque séptico: causado por infecção microbiana, como por exemplo gram negativos, bactérias gram positivas e fungos. Importante ==> não é preciso haver bacteremia sistêmica para induzir o choque séptico.
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Resumindo...
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Resumindo...