Etapa 1 - ATPS ECONOMIA

Prévia do material em texto

ANHANGUERA EDUCACIONAL
ADMINISTRAÇÃO/CIÊNCIAS CONTÁBEIS - ECONOMIA
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS: ETAPA 1
PROF.
SÃO PAULO
2013
INTRODUÇÃO
Para a realização dessa ATPS de Economia, nosso grupo optou em pesquisar e expor informações do serviço de cartões pré-pagos. Devido o integrante do grupo Sidnei Pereira ser colaborador da Confidence Corretora de Câmbio, uma empresa que presta serviços relacionados ao tema escolhido pelo grupo, algumas informações expostas ao longo da ATPS possuem como referência essa empresa.
O consumidor que até 2001 estava acostumado a fazer viagens tanto a trabalho como a passeio tinha como hábito o uso do câmbio em espécie ou travelers cheques, passou a conhecer um serviço novo no qual veio para dar uma nova estrutura no mercado financeiro.
O consumidor, visando sempre o mais prático, costumava converter seus reais pela moeda em espécie do país que iria passar a temporada para estudo, trabalho ou passeio, mas o segmento em espécie os deixava muito vulneráveis em relação à segurança, pois tinham como acaso a perda ou o roubo de seus bens no país em que estavam, o que gerava um transtorno muito grande. Sendo assim, os bancos e corretoras começaram a trabalhar com travelers cheques, onde somente o titular do mesmo poderia converter os valores desejados para fazer o uso dos valores no país em que estava ou na volta para o Brasil, quando havia resíduos da viagem. Contudo, o mercado de traveler é muito burocrático, algo que gera constrangimento na procura de estabelecimentos para conversão.
Com o passar dos anos alguns bancos e corretoras começaram a trabalhar com cartões pré-pagos, o que para o consumidor surgiu como um ponto de interrogação, pois não tinham certeza que seu valor estaria disponível de forma segura dentro de um plástico. Muitos se recusavam a utilizar o serviço, dando preferência aos cartões de crédito internacionais proporcionado por seus bancos de confiança. Com a investida forte das corretoras de câmbio e agências de turismo o público começou a ver os pontos fortes do serviço, principalmente o IOF e a taxa cambial, onde nos cartões de credito internacionais é algo imprevisível, pois só se tem noção da fatura do mesmo na volta ao país, pois os gastos são fechados com a taxa cambial do dia e convertidos para reais, o que deixava o consumidor em pânico.
Como referência, podemos citar uma das maiores corretoras de do Brasil que trabalha no segmento, a Confidence Câmbio, que se firmou no mercado onde de 2011 a 2013 os números referentes ao serviço cresceram muito. Segundo Paulo Volpe, vice-presidente de marketing do grupo Confidence, no ultimo ano as despesas de brasileiros com em viagens internacionais somaram cerca de US$22,2 bilhões e a tendência para 2013 é que os gastos aumentem, pois somente no primeiro trimestre de 2013 o número de turistas viajando para o exterior cresceu quase 14% em relação ao mesmo período de 2012.
O serviço influenciou o mercado econômico porque proporcionou a chamada classe C a fazer viagens ou investirem nos estudos de seus filhos. Segundo pesquisa realizada pela MasterCard, uma das administradoras deste tipo de cartão, o segmento de cartões pré-pagos para viagens deve crescer mais e movimentar cerca de US$56 bilhões pelo mundo em 2017. O Brasil deve se tornar o quarto maior mercado do serviço, com aproximadamente US$ 4,2 bilhões, atrás apenas dos EUA (US$15,4 bilhões), Reino Unido (US$7,5 bilhões) e Alemanha (US$4,5 bilhões), de acordo com o resultado da pesquisa.
O crescimento tem sido alavancado pela classe C, que corresponde por quase metade das emissões de cartões para viagens ao exterior. Isso acontece porque eles não possuem limite suficiente no cartão de crédito ou não tem cartão internacional. Cinco anos atrás o cartão pré-pago representava 7 % das operações de câmbio do grupo Confidence, que fechou o ano passado com 50% e deve subir para 60% neste ano, diz Paulo Volpe, vice-presidente de Marketing da Confidence.
Os consumidores do cartão pré-pago são pessoas que possuem o intuito de efetuar transações financeiras (na grande maioria das vezes internacionais) de forma simples, segura e controlada. O serviço é voltado para a população de baixa renda, que não possui cartão de credito e é vantajoso porque ajuda o consumidor a controlar seus gastos. Em média o ticket inicial dos cartões pré-pagos é de R$3.000,00, e o ticket médio de recarga mensal é R$2.000,00. O valor médio de pessoas que fazem viagens para o exterior é de R$8.000,00. Esses consumidores geralmente utilizam esse tipo de cartão com gastos com pagamentos (como se fossem cartões de débito), hospedagem, restaurante, bens de consumo e viagens. Na maioria das vezes, esses cartões são utilizados em transações no exterior.
De acordo com uma pesquisa da ABECS (Associação das Empresas de Cartões) em parceria com o Datafolha, feita em setembro do ano passado, 19% da população têm interesse nessa modalidade de cartão. Entre os jovens de 18 a 24 anos, esse interesse aumenta para 24%. A ABECS prevê que o mercado de cartões crescerá 16,9% em 2013, saltando de R$ 725 bilhões em volume de transações para R$ 847 bilhões no final ano. Observe gráfico abaixo com o volume de transações realizadas em 2012 e o previsto de transações que deverão ser realizadas até o final de 2013.
Tendo como referência alguns números de uma das lojas da empresa Confidence Câmbio, a seguir apresentaremos o crescimento do faturamento da mesma em relação ao serviço do cartão pré-pago dos anos 2011, 2012 e parte do ano de 2013.
Em 2011, 10% do faturamento da Confidence Câmbio foi representado pelo cartão pré-pago. Em 2012, esse número subiu, chegando a 17% do faturamento geral. Em Agosto de 2013, o faturamento referente ao cartão de crédito chegou a R$524.174,00, aproximadamente 5% maior que o mesmo período de 2011 e 38% maior do que o mesmo período de 2011.
Dentre os motivos responsáveis pela evolução deste mercado, podemos destacar:
Impostos menores: Com o cartão pré-pago, o turista paga 6% a menos na taxa de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Para o cartão pré-pago, a taxa é de 0,38%, enquanto os outros cartões de crédito cobram 6,38%;
Segurança: O consumidor não precisa andar com muito dinheiro em espécie, basta andar com seu cartão pré-pago. Em casos de roubo ou furto, é possível bloqueá-lo;
Saques no exterior: Com cartões pré-pagos, os consumidores conseguem fazer saques no exterior;
Recarregável: Este tipo de cartão não possui limite, diferente do cartão de crédito, sendo assim, ele ajuda a controlar os gastos;
Pode ser usado como cartão de débito;
São uteis para remunerar pessoas que não podem ter vínculos bancários por implicações jurídicas, por exemplo;
É aceito em vários estabelecimentos;
Aumento dos gastos de turistas brasileiros no exterior.
Segundo pesquisa levantada, os cinco maiores concorrentes do grupo Confidence são Banco Bradesco, Banco do Brasil, Citibank, Banco Rendimento e Banco Bonsucesso. As taxas aplicadas são variáveis, pois algumas empresas não cobram a taxa de emissão do cartão, que varia de R$13,00 a R%15,00, que no contraste do mercado não influencia muito, pois as empresas deixaram de cobrar a taxa de aquisição do cartão mas aumentam na taxa de câmbio.
A concorrência é acirrada, sendo assim, a empresa no qual estamos tendo como referência no levantamento de alguns números (Confidence Cambio), sempre inova com promoções onde o consumidor final ganha descontos ou pode personalizar o seu cartão com sua própria foto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Notícias: As principais notícias sobre o mundo dos cartões de crédito e serviços estão aqui. Disponível em: < http://www.abecs.org.br/site2012/noticias.asp?catId=11>. Acesso em: 15 set 2013.