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02 - Farmacocinética [Modo de Compatibilidade]

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1
FARMACOCINÉTICA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE
GPA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FARMACOLOGIA HUMANA
VÁRZEA GRANDE
FEVEREIRO DE 2013
Prof. Msc. Reginaldo Vicente Ribeiro
FARMACOCINÉTICA
Movimento dos fármacos 
através do organismo 
para atingir o sítio de 
ação, incluindo:
FARMACODINÂMICA
Efeitos bioquímicos e 
fisiológicos dos 
fármacos e seus 
mecanismos de ação.
FARMACOLOGIA
- Absorção;
- Distribuição;
- Biotransformação;
- Excreção.
O termo FARMACOCINÉTICA foi proposto por Dost em 1953
Concentração no local 
do receptor
Aplicações práticas da 
farmacocinética
�Determinação e reajuste de posologias;
� Interpretação da resposta inesperada a um dado
medicamento;
�Melhor compreensão da ação terapêutica ou tóxica
das drogas;
�Administração de medicamentos em situações
especiais.
Dose da droga
administrada
Concentração da droga na
circulação sistêmica
Concentração da droga
no local de ação
Efeito farmacológico
Resposta clínica
Toxicidade Eficácia
ABSORÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
ELIMINAÇÃO
Droga metabolizada
ou excretada
Droga nos tecidos
de distribuição FARMACO-
CINÉTICA
FARMACO-
DINÂMICA
5
Devem atingir o local de ação em concentrações 
adequadas e de forma ativa.
� AÇÃO LOCAL OU TÓPICA;
� AÇÃO GERAL OU SISTÊMICA;
� Para alcançar seu local de ação (órgão, tecidos, 
células) o fármaco precisa atravessar diversas 
barreiras biológicas:
- epitélio gastrointestinal;
- endotélio vascular;
- membranas plasmáticas.
Princípios gerais de ação dos 
fármacos
Onde ocorre
absorção?
Características gerais da Absorção
ABSORÇÃO: 
Passagem da droga do seu 
local de aplicação até a 
corrente sangüínea
Não há absorção por via i.v.
porque a dose cai diretamente 
na circulação
2
Fatores que influenciam a 
absorção
LIGADOS AO FÁRMACO
• Lipossolubilidade/Hidrossolubilidade
• Peso molecular
• Grau de ionização (pKa)
• Concentração
• Forma farmacêutica
• Via de administração
LIGADOS AO ORGANISMO
• Vascularização do local
• Superfície de absorção
• Permeabilidade capilar
• pH do local
• Idade
� PROCESSOS 
PASSIVOS: 
• não há interferência ativa 
das membranas nesses 
processos e NÃO há 
gasto de energia
• DIFUSÃO SIMPLES OU 
PASSIVA
• DIFUSÃO POR POROS 
OU FILTRAÇÃO
� PROCESSOS 
ESPECIALIZADOS:
• há interferência ativa das 
membranas e pode haver gasto 
energético (TRANSPORTE 
ATIVO)
• DIFUSÃO FACILITADA
• TRANSPORTE ATIVO
• ENDOCITOSE ����fagocitose
����pinocitose
Tipos de absorção - mecanismos
• Transporte dos fármacos através das 
membranas celulares: • Transporte por pinocitose
• Influência da polaridade molecular, 
ionização e pH do meio. 
�Drogas polares = absorção reduzida, necessitam
de mecanismos de transporte;
�Drogas apolares = absorção aumentada, maior
facilidade de difusão na camada lipídica;
�Fração ionizada = carga elétrica aumenta
polaridade e reduz capacidade de difusão;
�Fração não - ionizada = Menos polar, facilita
interação com bicamada lipídica e aumenta
permeabilidade.
• Grau de ionização X pH do meio
ácidos fracos
bases fracas
Fração ionizada
Fração não ionizada
droga não ionizada + lipossolúvel > absorção
Dissociação influenciada pelo pH do meio
3
Meio 
básico
Meio 
ácido
Droga 
ácida
HA H+ + A-
H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ 
Droga 
básica
BH- B + H+
H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+
HA H+ + A-
OH- OH- OH- OH- OH-
BH- B + H+
OH- OH- OH- OH- OH-
• Conceito de pKa da droga
O pKa de uma droga representa o pH em que 
50% do fármaco esteja ionizado e, portanto, 
50% não ionizado.
pKa da droga x pH do meio
pH > pKa = Droga ácida ionizada / básica na forma não 
ionizada.
pH < pKa = Droga ácida não ionizada / básica na forma 
ionizada.
Valores de pKa para algumas substâncias ácidas e básicas
Fluidos pH
Suco gástrico 1,0-3,0
Intestino delgado: duodeno 5,0-6,0
Intestino delgado: íleo 8,0
Intestino grosso 8,0
Plasma 7,4
Líquido cefalorraquidiano 7,3
Urina 4,0-8,0
pH de fluidos corporais • O coeficiente de partição gordura / água
quantidade dissolvida em óleo
quantidade dissolvida em água
CP =
�Exprime a lipossolubilidade da droga
↑↑↑↑ CP > lipossolubilidade > absorção
4
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
� Vias Enterais: TGI
• Oral Mucosa gástrica e intestinal
• Sublingual Mucosa oral
• Retal Mucosa retal
� Vias Tópicas: Pele e Mucosas
– Via Inalatória:
• Trato respiratório Mucosa Nasal, Traqueal e 
Alvéolos Pulmonares
– Via cutânea
• Pele Epiderme
– Via Genitourinária
• Vagina Mucosa vaginal
• Uretra Mucosa uretral
– Via Ocular
• Olho Conjuntiva ocular
� Vias parenterais: lesão de pele e/ou mucosas
• Com absorção: - Intramuscular
- Subcutânea
- Intradérmica
• Sem absorção: - Intravenosa
- Intratecal
• A via Sublingual:
� Absorção na mucosa oral;
� Evita a passagem pelo fígado;
� Evita a ação do suco gástrico;
� Imprópria para substâncias
irritantes e de sabores
desagradáveis;
� Absorção muito rápida para
substâncias lipossolúveis.
• A via Oral: Características gerais:
� Segura, conveniente, econômica, maioria das 
dosagens disponíveis;
� Overdose – propicia retirada da droga;
� Absorção e início de ação lentas; 
� Alterações importantes devido a presença de 
alimentos, doenças inflamatórias intestinais;
� Interação medicamento / fluidos digestivos;
� Imprópria em caso de vômito.
• A via Oral: Absorção na mucosa Gástrica.
� Não é o local primordial da absorção do TGI;
� Absorve principalmente por difusão passiva:
água, pequenas moléculas, não eletrólitos 
lipossolúveis, ácidos fracos;
� O pH baixo diminui a ionização de ácidos 
fracos, facilitando a absorção e aumenta a 
ionização das bases fracas, dificultando a 
absorção;
� Diminuindo a velocidade de esvaziamento 
aumenta a absorção gástrica.
5
• A via Oral: Absorção na mucosa Intestinal.
Epitélio colunar simples
Rede capilar
Células de Goblet
Cripta intestinal
Vênula
Arteríola
Vaso linfático
Vaso linfático
Principal setor de absorção no TGI, devido a sua extensa
superfície de absorção (vilosidades e dobras): 200m2
� Absorção depende da motilidade
gastrointestinal, fluxo sanguíneo,
tamanho da partícula e
formulação, pH, interação com
alimentos e lipossolubilidade do
fármaco.
� Tipos de absorção:
difusão simples (maioria das
drogas), pinocitose, difusão
facilitada, transporte ativo.
• A via Retal: Absorção na mucosa Retal.
Mucosa Retal:
Absorção
Plexo hemorroidário
Veia Cava
Coração
Circulação
• Velocidade de absorção menor;
• A droga não sofre a ação metabólica 
do fígado
• É indicada nos seguintes casos: 
- pacientes inconscientes
- pacientes com náuseas e vômitos
- quando a via oral não é indicada
Via Nasal / Inalatória: Absorção nas mucosas 
do trato respiratório.
� Absorve em toda sua extensão;
� Mucosas envolvidas:
1. Mucosa nasal: Descongestionantes nasais.
2. Mucosa Traqueal e Brônquica: Inaladores com 
dosímetro.
3. Alvéolos pulmonares: rica vascularização e extensa 
superfície de contato.
� Aerossóis / Nebulizadores:
A via Cutânea: Absorção pela pele (tópica).
Absorção:
- transepidérmica (queratina)
- transfolicular (gl. sebáceas)
Pomadas, cremes, loções e emplastros (local).
Adesivos (sistêmico)
Excipientes:
- lipossolúveis e queratolíticos 
facilitam a absorção.
Transepidérmica
Transfolicular
6
As preparações tópicas podem ser usadas para:
- Limpar e desbridar um ferimento;
- Reidratar a pele;
- Reduzir a inflamação;
- Formar uma barreira protetora;
- Tratamento de micoses ou infecções bacterianas de pele.
• A via Genitourinária:Absorção pela mucosa 
vaginal e uretral.
- Usada basicamente para efeitos 
locais em distúrbios ginecológicos;
- Absorve na mucosa uretral 
e vaginal;
- Bexiga não absorve.
• A via Ocular: Absorção pela conjuntiva ocular.
- Via de administração de colírios e 
pomadas oftálmicas;
- Os efeitos são principalmente 
locais, podendo atingir circulação 
sistêmica, com reações adversas 
importantes;
• A via Auricular: Absorção pela mucosa do ouvido.
- Tratamento de infecções e 
inflamações localizadas no 
ouvido.
• Vias parenterais: Características gerais:
� Início de ação mais rápido e menor duração;
� Dose geralmente menor;
� Custo geralmente maior;
� Maior índice de reações anafiláticas;
� Cuidados com a técnica:
• Assepsia para evitar infecções;
• Local e velocidade de administração adequados para evitar 
abscessos, necrose, lesões na pele e nervos e dor prolongada;
• Processo de descarte.
• A via Intramuscular: Absorção pelo músculo.
Droga
Líquido intersticial
Endotélio vascular
Circulação
Obs: cada mm2 de músculo possui 2.500 capilares
7
• Via não apropriada para grandes 
volumes (0,5-2,0 mL);
• Levar em consideração o músculo, o tipo de 
medicamento e a idade do paciente;
• A velocidade de absorção por esta via é 
depende dos seguintes fatores:
– Coeficiente de partição gordura / água;
– Tamanho molecular para hidrossolúveis;
– Velocidade e riqueza do fluxo sanguíneo.
• A via Intradérmica: Absorção pela derme.
- Tecido conjuntivo vascularizado (absorção lenta)
- Usada para vacinas e testes alérgicos:
Varíola
BCG
Tuberculina
Teste de sensibilidade a penicilinas
Formação de pápula
• A via Subcutânea: Absorção pela hipoderme.
- Absorção lenta (capilares)
de forma contínua e segura;
- Usada para administração de vacinas, anticoagulantes (heparina) 
e hipoglicemiantes (insulina);
- O volume não deve exceder 1,5 mL;
- Locais preferidos:
Abdômen
Coxa
Face externa do braço
• A via Intratecal: Líquido cefalorraquidiano (LCR)
- Fármaco e administrado
diretamente no espaço 
subaracnóideo.
• A via Intravenosa: Diretamente no sangue.
- Cuidados com a quantidade administrada, 
visto que não sofre influência da absorção;
- Cuidados com injeções oleosas;
- Utilizada quando se deseja ação imediata do fármaco.
• Complicações associadas ao tratamento 
intravenoso.
- Flebites: inflamação das veias (cateter, medicamento, assepsia)
- Septicemia
- Extravasamento
- Ar no equipo – embolia gasosa
- Choque por infusão muito rápida – choque, parada cardíaca e 
reações anafiláticas
8
• Antes de administrar qualquer medicamento o 
deve-se saber:
- Porque o medicamento foi prescrito;
- Ações esperadas;
- Doses usuais;
- Diluição apropriada;
- Via e velocidade de administração;
- Efeitos colaterais;
- Reações adversas;
- Contra-indicações;
- Avaliar criteriosamente o prontuário do paciente;
- Etc.
Fração de uma dose ingerida do fármaco que
tem acesso à circulação sistêmica, ou seja,
está disponível para exercer ação no
organismo.
OBS: Absorção adequada não garante
biodisponibilidade, devido alguns fármacos
serem biotransformados, no fígado, antes de
atingirem a circulação geral.
Biodisponibilidade
Biodisponibilidade 
� Característica 
da droga
- Inativação antes da absorção GI
- Absorção incompleta
- Forma farmacêutica 
� Interação com 
substâncias no 
TGI
- Alimentos
- Drogas
� Características 
do paciente
- pH gastrintestinal
- Motilidade GI 
- Função hepática
- Função renal
- Idade
- Características genéticas
Fatores que influem na biodisponibilidade das 
drogas administradas por v.o
DISTRIBUIÇÃO
Passagem da droga do sangue e outros fluidos a 
todos os tecidos.
�Fatores que interferem na distribuição
• Ligação das drogas às proteínas plasmáticas
• Distribuição no tecido adiposo e em outros 
tecidos do corpo.
FÁRMACO
Forma LivreForma Ligada
Alfa-
Glicoproteína
Ácida
ALBUMINA Lipoproteínas e
Proteínas das Membranas
Eritrócitos Leucócitos Plaquetas
Ligação a proteínas plasmáticas e 
teciduais
9
Fármaco
Livre
Proteína+ ComplexoFármaco-Proteína
Com ação
farmacológica
Farmacologicamente
Inerte
Livre: exerce ação e produz efeito
Ligada: reserva da droga alicerce
Ligação a proteínas plasmáticas e 
teciduais
� Alta proporção de ligação do fármaco (por ex.
90%) às proteínas plasmáticas, não significa que
somente 10% do fármaco circulante terão
acesso aos tecidos, pois quando parte da fração
livre abandona o plasma, proporção
correspondente se desliga das proteínas.
� O complexo Fármaco-proteína age como
reservatório temporário na circulação.
Ligação a proteínas 
plasmáticas e teciduais
L
O
C
A
L 
A
D
M
I
N
I
S
Plasma Extracelular Intracelular R
E
C
E
P
T
O
R
E
S
Ligada
livre
Ligada
livre
Ligada
livredroga
Os farmacos se ligam principalmente a 
albumina, globulinas e hemoglobina.
Barreiras que influenciam a distribuição
• Barreira hematoencefálica:
- Barreira seletiva que separa o SNC dos demais
compartimentos de distribuição;
- Permite somente drogas apolares, lipossolúveis e
de tamanho molecular reduzido;
- Células endoteliais de capilares cerebrais
ausência de poros intercelulares e vesículas
pinocíticas;
- Importância em casos de infecção do SNC e
drogas que influenciam a atividade.
• Barreira Placentária:
- Barreira seletiva que restringe ou facilita a
passagem de drogas da circulação materna para
a fetal;
- Auxilia na proteção do feto contra substâncias
nocivas;
- No entanto, é menos seletiva do que a barreira
hematoencefálica.
• Parâmetro farmacocinético que indica
a extensão da distribuição de uma
droga no organismo;
• Expressa o volume teórico dos
compartimentos onde o fármaco
estaria uniformemente distribuído.
Volume de Distribuição (VD) 
10
BIOTRANSFORMAÇÃO
Metabolização da droga pelo organismo com a finalidade de 
facilitar sua eliminação.
O Fígado é o principal órgão envolvido no processo 
Citocromo P450.
As reações de Fase 1 convertem o fármaco original em um 
metabólito mais polar, preparando a droga para as reações 
de Fase 2 e facilitando sua eliminação renal.
Fase 1 Fase 2
Droga
ConjugadoDroga
Droga
Conjugado
Conjugado
Metabólito da droga
com atividade
modificada
Metabólito inativo
da droga
Lipofílico Hidrofílico
INDUÇÃO ENZIMÁTICA
Estimulação da atividade de enzimas microssomais
hepáticas por medicamentos e outras substâncias.
A indução enzimática:
- Aumenta a velocidade de biotransformação hepática de
drogas
- Aumenta a velocidade de produção dos metabólitos 
- Aumenta a depuração plasmática da droga
- Diminui as concentrações séricas da droga livre e total
- Diminui os efeitos farmacológicos se os metabólitos forem
inativos.
Ex.: Fenobarbital, fenitoína, rifampina. 
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
A inibição enzimática:
• Diminui a velocidade de produção de metabólitos 
• Diminui a depuração total
• Aumenta as concentrações séricas da droga livre e total
• Aumenta os efeitos farmacológicos se os metabólitos 
forem inativos.
• Ex.: Cimetidina, eritromicina, fluoxetina.
Inibição da atividade de enzimas microssomais
hepáticas por medicamentos e outras substâncias.
A eliminação das drogas do organismo pode
ocorrer tanto por modificação metabólica quanto
por excreção (predominantemente renal).
A remoção de uma droga do organismo é
quantificada como seu clearance ou depuração,
expresso pelo volume do plasma do qual a droga é
completamente eliminada por unidade de tempo
(ex. ml/min)
ELIMINAÇÃO
• Processo pelo qual uma substância
sai do organismo
• Diversas vias:
– Rins: mais importante
– Pelo trato digestivo: fezes e bile
– Pulmões:principal no caso de gases
– Outras secreções: suor, saliva, lágrima e
leite
Excreção
11
ELIMINAÇÃO
Representação esquemática da
reabsorção e secreção no néfron.
Características da droga (lipossolubilidade,
peso molecular), reabsorção e secreção.
• Ciclo entero-hepático
– Biotransformação pelo fígado antes de 
atingir a circulação sistêmica
– Metabólitos excretados na bile – intestino –
reabsorção
– Repetição do ciclo aumenta a meia-vida do 
fármaco
Excreção Biliar
Tempo de meia vida (t ½)
É o tempo necessário para que a 
concentração plasmática de determinado 
fármaco seja reduzida pela metade.
• Fármacos - Indutores e Inibidores 
enzimáticos
• Constitucionais - sexo, idade, genético, 
patológico, nutricional
Fatores que alteram a 
biotransformação
De tudo ficam três coisas: 
A certeza de que estamos sempre começando... 
A certeza de que precisamos continuar... 
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar... 
Portanto, devemos: 
Fazer da interrupção um caminho novo... 
Da queda, um passo de dança... 
Do medo, uma escada... 
Do sonho, uma ponte... 
Da procura, um encontro... 
Fernando Pessoa

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