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MANUAL Iluminacao Publica

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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA 
 
 
MANUAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃO - SED 
ENGENHARIA DE OBRAS E MANUTENÇÃO - SEDGEO 
 
 
RUA EMILIANO PERNETA, 756 
CEP 80.420-080 
CURITIBA - PARANÁ 
 
 
 
 
 
 
OUTUBRO 1998 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
De acordo com a Constituição federal em vigor, (cap. IV, art. 30, inciso V), é de competência dos 
Municípios organizar e prestar, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão os 
serviços públicos de interesse local, o que inclui também os serviços de Iluminação Pública - IP. 
 
Assim, iniciativas referentes à implantação, ampliação e melhoria desses sistemas são de 
responsabilidade das próprias municipalidades, às quais compete cobrir os respectivos custos, 
definir as áreas a serem beneficiadas e fixar mediante leis aprovadas por suas câmaras de 
vereadores , as taxas de Iluminação Pública a serem pagas pelos contribuintes. 
 
Por sua vez, cabe às concessionárias fornecer a energia necessária ao abastecimento de tais 
sistemas, debitando o consumo às prefeituras, com base nas tarifas de Iluminação Pública fixadas 
pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL , órgão que regulamenta e fiscaliza a 
prestação de serviços de eletricidade no País. 
 
No entanto, nem todos os municípios estão devidamente aparelhados com os recursos técnicos e 
humanos necessários para o adequado planejamento e administração de seus sistemas de 
Iluminação Pública. 
 
Com o propósito de colaborar com as municipalidades paranaenses, a COPEL tem orientado as 
Prefeituras quanto ao uso correto dos equipamentos de Iluminação Pública, recomendando tipos 
de materiais devidamente estudados, a fim de que possa ser adotada, em cada caso, a melhor 
opção técnica e econômica para os municípios e a população. 
 
Outrossim, tendo em vista aspectos relacionados com a operação e a segurança do sistema 
elétrico, a Empresa tem fornecido apoio técnico e de execução das obras de implantação de 
Iluminação Pública, mediante o reembolso, pelas Prefeituras, dos custos correspondentes. 
 
Todos os serviços de manutenção de Iluminação Pública, que não forem executados pelas 
próprias Prefeituras, devem ser contratados através de licitação, da qual a COPEL também 
poderá participar. 
 
Como forma de oferecer uma nova alternativa às PMs, principalmente às que tem dificuldades 
operacionais de assumir ou licitar o serviço de manutenção e atendendo a resolução no 9.577/96 
de 01.08.96 do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, a COPEL passou a aceitar, em 
transferência, o patrimônio de Iluminação Pública dos municípios, cujas transferências dependem 
de Leis Municipais aprovadas pelas respectivas câmara de vereadores. 
 
Concretizando-se essa transferência, a COPEL passa a responsabilizar-se pela manutenção do 
patrimônio de Iluminação Pública transferido, sem ônus para o município. 
 
O recebimento desses acervos pela COPEL, incorre numa maior participação nos serviços de 
manutenção e administração de materiais, cuja compensação dá-se pela aplicação da tarifa do 
subgrupo B.4.b sobre o consumo mensal em kWh do Sistema de Iluminação Pública. 
 
Atualmente, essa diferença tarifária corresponde a 9,77% em relação à tarifa do subgrupo B.4.a, 
aplicada quando o patrimônio de Iluminação Pública pertence ao município. 
 
A COPEL somente aceitará em transferência, a iluminação normal de ruas e o acervo de 
iluminação especial, com projeto anterior a 01.01.97 (cuja iluminância excede ao padrão definido 
para via pública, NTC 841050 - Projeto de Iluminação Pública). 
 
A PM continuará com a responsabilidade da manutenção na parte do acervo não aceita em 
transferência - praças (tarifa subgrupo B.4.a) e superpostes (tarifa subgrupo B.4.c - iluminância 
acima do padrão, NTC 841050 - Projeto de Iluminação Pública, para projetos posteriores a 
01.01.97). 
 
As obras de ampliação do sistema de Iluminação Pública, continuam sob responsabilidade e ônus 
do Município, nos mesmos moldes da legislação que trata das obras de ampliação dos sistema 
elétrico das Concessionárias. 
 
Assim, caberá a Prefeitura Municipal a iniciativa de solicitar, junto à COPEL e outras empresas 
instaladoras especializadas, orçamento para tais ampliações, podendo optar pela contratação da 
que lhe for mais conveniente, para execução da obra. 
 
O objetivo do presente Manual, é dar uma contribuição adicional àquela que já vimos prestando 
aos municípios nesta área, que é oferecer aos senhores prefeitos, subsídios que lhes permitam 
optar por soluções mais adequadas no tocante à gerência dos sistemas de Iluminação Pública do 
seu município. 
 
As Prefeituras, evidentemente, não estão obrigadas a seguir estritamente as recomendações da 
COPEL. As municipalidades podem, através de seu corpo técnico, optar pelo uso de outros 
equipamentos, desde que adequados fisicamente às redes de distribuição da COPEL, que servem 
de suporte aos sistemas de Iluminação Pública. 
 
 
 
 
ÍNDICE 
 
 
 
 
1 - Conceito de Iluminação Pública ............................................................................ 01 
 
 
2 - Unidade de Iluminação Pública............................................................................... 01 
 
 2.1. Definição ......................................................................................................... 01 
 
2.2. Desenvolvimento de uma Unidade de Iluminação Pública ................................ 01 
 
2.3. Fontes de Luz ..................................................................................................04 
 
2.4. Eficiência e Vida Média ...................................................................................07 
 
2.5. Comparativo Técnico-Econômico ................................................................... 08 
 
2.6. Sistemas de Controle de Acendimento de Iluminação Pública ...........................12 
 
2.7. Conservação de Energia .................................................................................. 14 
 
 
 
3 - Características Gerais ........................................................................................... 14 
 
 3.1. Classificação dos Locais ................................................................................ .14 
 
 3.2. Níveis e Características Luminotécnicas ......................................................... 15 
 
 3.3. Conjuntos de Luminárias Recomendadas ........................................................ 17 
 
 
 
4 - Arborização ............................................................................................................24 
 
 4.1. Determinação da Linha de Poda .......................................................................24 
 
4.2. Tipos de Árvores ............................................................................................. 25 
 
 
Principais Espécies Utilizadas em Arborização Urbana no Estado do Paraná ..... (Tabelas anexa) 
 
 
 
 1
1 - CONCEITO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 
 
A iluminação de vias públicas tem como principal função garantir condições mínimas para 
tráfego noturno de pedestres e veículos, relativamente a segurança, conforto e capacidade. 
 
É importante destacar que a iluminação deve, primordialmente, servir os pedestres e, 
secundariamente, aos veículos, estes portadores de sistemas próprios de iluminação. 
 
Convém também chamar a atenção para o fato de que os pedestres transitam tanto nas 
calçadas como nas pistas de rolamento. 
 
 
2 - UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 
 
2.1.Definição 
 
Chama-se Unidade de Iluminação o conjunto constituído, basicamente, de uma lâmpada 
fixada aum poste e dos equipamentos que asseguram o seu funcionamento e melhoram 
o seu rendimento. 
 
2.2. Desenvolvimento de uma Unidade de Iluminação Pública 
 
Ao instalarmos uma lâmpada diretamente no poste (Fig. 1) haverá dispersão da luz em 
todos os sentidos, iluminando apenas uma pequena área próxima ao pé do poste (Fig. 2), 
o que configura um sistema, muito pouco eficiente. 
Nota-se que apenas pequena parte de uma das calçadas é iluminada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIG. 1 FIG. 2 
 
Para melhorar a distribuição de luz, a primeira medida prática é afastar a lâmpada do 
poste, o que se consegue por meio de um braço com inclinação adequada (Fig. 3). Ainda 
 
 
 
 2
assim teremos grande dispersão do fluxo luminoso da lâmpada com iluminação efetiva 
da pista apenas em área próxima do poste (Fig. 4). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIG. 3 FIG. 4 
 
 
Durante muitos anos foi utilizada a luminária tipo prato (Fig. 5), que reduzia 
principalmente a dispersão para o alto e melhorava sensivelmente a distribuição de luz 
(Fig. 6). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIG.5 FIG. 6 
 
 
Nos três casos até aqui descritos, a lâmpada ficava exposta a intempéries. Com isso, 
tinha sua vida útil reduzida e quebrava-se com freqüência, devido ao choque térmico que 
lhe era imposto. 
 
 
 
 
 3
 
Em função das ocorrências descritas aqui, foram desenvolvidos vários tipos de 
luminárias especialmente para Iluminação Pública, visando melhorar o rendimento, 
otimizar a distribuição de luz e proteger a lâmpada contra as intempéries. 
Verificou-se, porém, que não bastava instalar as luminárias na ponta de um braço 
qualquer (Fig. 7), pois o resultado poderia ser pior que o obtido pelo uso do antigo prato 
(Fig. 8). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIG. 7 FIG. 8 
 
 
 
 
Assim, cada luminária deveria ser instalada no braço com um ângulo (α) e na altura (h) 
para os quais fora projetada (Fig. 9), para dessa maneira se obter o máximo rendimento 
luminoso (Fig.10). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIG. 9 FIG. 10 
 
 
 
2.3. Fontes de Luz 
 
As lâmpadas elétricas, que são as nossas fontes de luz, são classificadas em duas grandes 
categorias. 
 
a) Lâmpadas que irradiam luz por incandescência: São as lâmpadas incandescentes, as 
lâmpadas halógenas, etc. (Fig. 11). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIG. 11 - LÂMPADA INCANDESCENTE 
 
b) Lâmpadas que irradiam luz por luminescência: São as lâmpadas fluorescentes, a 
vapor de mercúrio, a vapor de sódio, etc. (Fig.12). 
 
 
 5
 6
 
 FIG. 12 - LÂMPADA FLUORESCENTE 
 
 
A lâmpada incandescente foi, até há pouco tempo, a única opção para iluminação 
pública. Dada a sua baixa eficiência, vida relativamente curta e alta sensibilidade a 
tensões acima da especificada (Fig. 11), novos tipos foram desenvolvidos, utilizando-
se a irradiação por luminescência. Entre estes se encontram as lâmpadas 
fluorescentes, mistas, a vapor de mercúrio e a vapor de sódio. 
 
As lâmpadas fluorescentes (Fig.12) foram utilizadas em algumas cidades, entre as 
quais Brasília, porém com resultados negativos devido às suas dimensões e 
fragilidade. 
 
A lâmpada mista (Fig.13) foi utilizada durante algum tempo como substituta da 
lâmpada incandescente, pois não exigia a troca da luminária e dispensava 
equipamentos adicionais para o seu funcionamento, porque ambas têm o mesmo 
princípio de operação, através do filamento incandescente. 
 
 
 
FIG. 13 - LÂMPADA DE LUZ MISTA 
As lâmpadas mistas apresentam, porém alguns inconvenientes, como alto custo 
operacional, funcionamento somente na posição vertical e vida curta em relação às 
lâmpadas a vapor de mercúrio. 
 
As lâmpadas a vapor de mercúrio (Fig. 14) são atualmente as mais utilizadas em 
Iluminação Pública, sendo fabricadas numa grande gama de potências. Assim, torna-
se possível optar por uma lâmpada adequada para cada local. 
 
 
 
FIG. 14 - LÂMPADA A VAPOR DE MERCÚRIO 
 
 
A lâmpada a vapor de sódio (Fig.15), utilizada no Brasil em Iluminação Pública 
desde o início da década de 70, é a lâmpada de maior eficiência e vida útil. No 
entanto, seu espectro de cores, que varia do amarelo ao dourado, restringe seu uso na 
iluminação de grandes artérias de intenso tráfego motorizado, uma vez que a 
reprodução das cores dos objetos iluminados não é boa. 
 
 
FIG. 15 - LÂMPADA A VAPOR DE SÓDIO 
 7
 
2.4. Eficiência e Vida Média 
 
Entende-se por eficiência luminosa a relação entre o fluxo luminoso por ela emitido e a 
potência da lâmpada. 
 
A vida média é normalmente especificada para cada lote de lâmpadas mediante o seu 
funcionamento em períodos contínuos de 10 horas até o ponto em que 50 % do lote em 
análise está “morto, entendendo-se como morta” a lâmpada quase não mais acende. 
 
O principal objetivo no desenvolvimento de novos tipos de lâmpadas sempre foi o de 
obter, com a menor potência, o máximo fluxo luminoso e a maior vida média. 
 
Na Tabela 1 relacionamos o fluxo luminoso, a eficiência e a vida média de algumas 
lâmpadas. 
No entanto, não só a eficiência influi na escolha de um tipo de lâmpada para um certo 
local. A cor, a vida útil e o preço também são fatores preponderantes, assim como a 
escolha da luminária correta, pois de nada adianta termos uma lâmpada altamente 
eficiente, se o conjunto lâmpada/luminária não for adequado, como por exemplo, se 
utilizarmos uma lâmpada a vapor de sódio em uma luminária tipo prato. 
 
Outro cuidado que se deve tomar quanto a lâmpada de alta eficiência diz respeito ao 
excesso de iluminação, que acontece normalmente quando se utilizam vãos muitos 
pequenos e lâmpadas muito potentes em vias estreitas. 
 
 
TABELA 1 
 
 
 
TIPO 
 
POTÊNCIA 
(W) 
FLUXO 
LUMINOSO MÉDIO 
(lm) 
EFICIÊNCIA 
MÉDIA 
(lm/W) 
VIDA 
MÉDIA 
(h) 
Incandescente 200 2700 13,5 1500 
 300 4500 15,0 1500 
 160 3000 18,8 4000 * 
Luz Mista 250 5500 22,0 6000 
 500 13000 26,0 6000 
 80 3500 43,8 12000 
Vapor de Mercúrio 125 6000 48,0 14000 
 250 12500 50,0 14000 
 400 22000 55,0 15000 
 70 6000 85,7 16000 
Vapor de Sódio 150 13500 90,0 16000 
 250 27000 108,0 21000 
 400 49000 122,5 21000 
 
 
FONTE: ABNT e Catálogos de Fabricantes 
 
 
 8
* A vida média da lâmpada mista de 160 W informada pelo fabricante é de 6.000 horas, 
quando instalada na posição vertical. Na posição horizontal, segundo o fabricante, há uma 
redução de aproximadamente 30 %. 
 
 
2.5. Comparativo Técnico - Econômico 
 
No Brasil há uma tendência a se utilizar em larga escala lâmpada incandescente, devido 
provavelmente ao baixo custo da implantação. 
Entretanto, pelas suas características ela tem apresentado um gradativo aumento ao custo 
operacional, devido: 
 
a) à mão-de-obra e material de reposição (manutenção); 
 
b) ao consumo de energia. 
 
Tambéma lâmpada de luz mista tem sido utilizada. Ela porém, apresenta o já citado 
inconveniente (no caso da lâmpada de 160 W, a mais usada deste tipo de lâmpada) da 
impossibilidade de sua utilização fora da posição vertical, sob o risco de se encurtar sua 
vida útil em torno de 30 %. Além disso, a lâmpada de luz mista também tem custo 
operacional relativamente alto, embora inferior ao da incandescente. 
 
A observação desses fatos levou-nos a estudar a aplicação de lâmpadas de maior 
eficiência luminosa e maior vida, de sorte a obter-se menor custo total (implantação, 
manutenção e consumo de energia). 
As Tabelas 2 a 7 apresentam um comparativo dos custos de investimento inicial, 
manutenção e operação (consumo), agrupados por conjuntos tecnicamente equivalentes 
a saber: 
 
* Conjunto de 2 luxes (Tabela 2): são os que utilizam lâmpada incandescente de 200 
W, ou luz mista de 160 W, ou vapor de mercúrio de 80 W, em luminária aberta 
pequena com braço curto (Fig. 19). 
 
* Conjunto de 4 a 5 luxes (Tabela 3): são os que utilizam lâmpada incandescente de 
300 W, ou luz mista de 250 W, ou a vapor de mercúrio de 125 W, ou a vapor de sódio 
de 70 W, em luminária aberta pequena com braço curto (Fig. 19). 
 
* Conjunto de 8 a 10 luxes (Tabelas 4 e 5): são os que utilizam lâmpada de luz mista 
de 500 W, ou a vapor de mercúrio de 250 W, ou a vapor de sódio de 150 W, em 
luminária fechada ou aberta com braço médio (Fig. 20 e 21). 
 
* Conjunto de 20 ou mais luxes (Tabela 8): são os que utilizam duas lâmpadas de 
vapor de mercúrio de 400 W ou uma a vapor de sódio de 400 W, em luminária 
fechada grande com braço longo (Fig. 22). 
 
Os custos são referidos em porcentos da lâmpada a vapor de mercúrio. Os custos de 
manutenção e operação referem-se a um período de 10 anos. 
 
 
 
 9
No investimento inicial são considerados o custo do material que é composto de preço 
do fabricante, custo de frete e o custo de mão-de-obra de instalação. Por outro lado, 
foram desconsiderados os custos administrativos, por serem equivalentes em todas as 
situações analisadas. 
 
Comparando os custos totais das Tabelas 2 a 8, verificamos que as lâmpadas mais 
vantajosas, em cada conjunto anteriormente descrito, são as seguintes: 
 
 
* Conjunto de 2 luxes: lâmpada a vapor de mercúrio de 80 W com grande vantagem em 
relação às lâmpadas incandescentes de 200 W e mista de 160 W. 
 
 
* Conjunto de 4 a 5 luxes: lâmpada a vapor de sódio de 70 W com pequena vantagem 
em relação a lâmpada a vapor de mercúrio de 125 W e ambas com grande vantagem 
em relação às lâmpadas incandescentes de 300 W e mista de 250 W. 
 
A COPEL mantém a lâmpada a vapor de mercúrio de 125 W como alternativa para 
este conjunto. O conjunto de sódio 70 W é 9,2 % mais vantajoso que o conjunto 
mercúrio de 125 W, se considerarmos que as lâmpadas possuem a mesma vida útil. 
Outra vantagem do conjunto de sódio 70 W é que consome cerca de 39,6 % menos 
energia em relação a de 125 W de mercúrio. Considerando estas vantagens a COPEL 
padronizou o conjunto de sódio de 70 W. 
 
 
* Conjunto de 8 a 10 luxes: lâmpada a vapor de sódio de 150 W com vantagem em 
relação a lâmpada a vapor de mercúrio de 250 W e ambas com grande vantagem em 
relação a lâmpada mista de 500 W, tanto nas luminárias fechadas como nas abertas. A 
COPEL padronizou o conjunto de sódio de 150 W por ser 22,3 % mais vantajoso 
que o conjunto mercúrio, se considerarmos que as lâmpadas possuem a mesma vida 
útil. 
Outra vantagem do conjunto de sódio é que consome cerca de 34,8 % menos energia 
em relação ao conjunto de 250 W de mercúrio. 
 
 
* Conjunto de 10 a 17 luxes: são os que utilizam lâmpadas a vapor de sódio 250 W, ou 
vapor de mercúrio de 400 W, em luminária aberta ou fechada com braço médio (Fig. 
20 e Fig. 21). 
Assim, para este conjunto existem duas alternativas que deverão permanecer 
enquanto durar a pequena diferença nos custos de ambas. 
 
 
* Conjunto de 20 ou mais luxes: lâmpada a vapor de sódio 400 W apresenta grande 
vantagem em relação às duas lâmpadas a vapor de mercúrio 400 W. O fluxo luminoso 
de duas lâmpadas a vapor de mercúrio de 400 W equivale ao de uma lâmpada 400 W 
a vapor de sódio. 
 
 
 
 10
Considerando que as Normas Brasileiras permitem iluminância mínima de 2 luxes para 
iluminação de vias e pela conclusão da Tabela 2, a lâmpada a vapor de mercúrio de 80 
W é a recomendada pela COPEL como Padrão Mínimo. 
 
 
 
 
 
TABELA 2 
 
 
Unidade de Iluminação 
1 
 
CUSTO TOTAL EM 10 ANOS 
(valores em %) 
 
Tipos de Lâmpadas 
(Conjunto de 2 luxes) 
 
IMPLANTAÇÃO 
(Investimento 
Inicial) 
 
MANUTENÇÃO 
 
OPERAÇÃO 
(Consumo) 
 
TOTAL 
Incandescente 
200 W 
 
24 
 
10 
 
220 
 
162 
Luz Mista 
160 W 
 
36 
 
24 
 
176 
 
134 
Vapor de Mercúrio 
80 W 
 
100 
 
100 
 
100 
 
100 
 
 
 
 
 
TABELA 3 
 
 
 
Unidade de Iluminação 
2 
 
CUSTO TOTAL EM 10 ANOS 
(valores em %) 
 
Tipos de Lâmpadas 
(Conjunto de 4 a 5 
luxes) 
 
IMPLANTAÇÃO 
(Investimento 
Inicial) 
 
MANUTENÇÃO 
 
OPERAÇÃO 
(Consumo) 
 
TOTAL 
Incandescente 
300 W 
 
43 
 
29 
 
216 
 
184 
Luz Mista 
250 W 
 
51 
 
37 
 
180 
 
155 
Vapor de Mercúrio 
 125 W 
 
100 
 
100 
 
100 
 
100 
Vapor de Sódio 
70 W 
 
224 
 
239 
 
60 
 
91 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 4 
 11
 
 
Unidade de Iluminação 
3 
 
CUSTO TOTAL EM 10 ANOS 
(valores em %) 
Tipos de Lâmpadas 
(Conjunto de 8 a 10 
luxes) 
Luminária Fechada 
 
IMPLANTAÇÃO 
(Investimento 
Inicial) 
 
MANUTENÇÃO 
 
OPERAÇÃO 
(Consumo) 
 
TOTAL 
Luz Mista 
500 W 
 
61 
 
53 
 
185 
 
166 
Vapor de Mercúrio 
250 W 
 
100 
 
100 
 
100 
 
100 
Vapor de Sódio 
 150 W 
 
149 
 
152 
 
65 
 
78 
 
 
 
 
TABELA 5 
 
 
Unidade de Iluminação 
3 
 
CUSTO TOTAL EM 10 ANOS 
(valores em %) 
Tipos de Lâmpadas 
(Conjunto de 8 a 10 
luxes) 
Luminária Aberta 
 
IMPLANTAÇÃO 
(Investimento 
Inicial) 
 
MANUTENÇÃO 
 
OPERAÇÃO 
(Consumo) 
 
TOTAL 
Luz Mista 
500 W 
 
61 
 
53 
 
185 
 
166 
Vapor de Mercúrio 
 250 W 
 
100 
 
100 
 
100 
 
100 
Vapor de Sódio 
 150 W 
 
149 
 
152 
 
65 
 
78 
 
 
 
 
TABELA 6 
 
 
Unidade de Iluminação 
4 
 
CUSTO TOTAL EM 10 ANOS 
(valores em %) 
Tipos de Lâmpadas 
(Conjunto de 12 A 17 
luxes) 
Luminária Aberta 
 
IMPLANTAÇÃO 
(Investimento 
Inicial) 
 
MANUTENÇÃO 
 
OPERAÇÃO 
(Consumo) 
 
TOTAL 
Vapor de Mercúrio 
 400 W 
 
100 
 
100 
 
100 
 
100 
Vapor de Sódio 
250 W 
 
117 
 
84 
 
67 
 
73 
 
 
 
TABELA 7 
 
 12
 
Unidade de Iluminação 
5 
 
CUSTO TOTAL EM 10 ANOS 
(valores em %) 
Tipos de Lâmpadas 
(Conjunto de 12 A 17 
luxes) 
Luminária Fechada 
 
IMPLANTAÇÃO 
(Investimento 
Inicial) 
 
MANUTENÇÃO 
 
OPERAÇÃO 
(Consumo) 
 
TOTAL 
Vapor de Mercúrio 
400 W 
 
100 
 
100 
 
100 
 
100 
Vapor de Sódio 
250 W 
 
117 
 
118 
 
67 
 
73 
 
 
 
TABELA 8 
 
 
 
Unidade de Iluminação 
6 
 
CUSTO TOTAL EM 10 ANOS 
(valores em %) 
 
Tipos de Lâmpadas 
(Conjunto de 20 ou 
mais luxes) 
 
IMPLANTAÇÃO 
(Investimento 
Inicial) 
 
MANUTENÇÃO 
 
OPERAÇÃO 
(Consumo) 
 
TOTAL 
Vapor de Mercúrio 
2 x 400 W 
 
100 
 
100 
 
100 
 
100Vapor de Sódio 
400 W 
 
87 
 
89 
 
53 
 
57 
 
 
 
2.6. Sistemas de Controle de Acendimento da Iluminação Pública 
 
As lâmpadas devem ser ligadas quando escurece e desligadas quando clareia o dia. Essa 
operação era, no princípio da Iluminação Pública elétrica, efetuada por pessoas que 
acionavam chaves manuais que ligavam e desligavam um grupo de lâmpadas. 
 
Com o crescimento dos sistemas de Iluminação Pública, esse procedimento se tornou 
inviável. 
 
Desenvolveram-se então os comandos automáticos do tipo horário, que acionam a 
iluminação em horários preestabelecidos, e os fotelétricos, que operam de acordo com a 
claridade. 
 
Atualmente utiliza-se o comando individual (Fig. 16 B) através de um relé de 
acionamento fotelétrico o qual, como podemos observar na Tabela 9 é 1,26 vezes mais 
vantajoso, no que se refere a custo, do que o comando em grupo (Fig. 16 A). 
 
 
 
 13
 
 
 
TABELA 9 
 
 
ITEM DESCRIÇÃO COMANDO 
INDIVIDUAL 
COMANDO 
EM GRUPO 
01 Investimento inicial 100 239 
02 Custo de operação 100 19 
03 Custo de manutenção 100 86 
04 CUSTO TOTAL 100 126 
 
 
 
OBS:. a) Valores referidos em porcentos do sistema escolhido como padrão 
(comando individual); 
 
b) O custo principal é o investimento inicial, seguido pelo de 
manutenção; o custo de operação (perdas de energia nos relés) é 
muito baixo em relação aos demais. 
 
 
 
 
 
Todavia, é no aspecto da segurança que o comando individual é bastante superior ao 
comando em grupo, pois se um comando em grupo apresenta defeito, teremos uma 
grande área desprovida de iluminação (Fig.17). 
 
Já com o comando individual, apenas a área abaixo da lâmpada correspondente ficará 
escura (Fig. 18). 
 
 
 
 
 
 14
 
 
2.7. Conservação de Energia 
 
Existe hoje em todo o mundo uma preocupação crescente de utilizar equipamentos e 
aparelhos elétricos que consumam a menor quantidade possível de energia para realizar uma 
mesma tarefa. Isso evita desperdício de energia e pode representar uma grande economia de 
recursos pelo adiamento da necessidade de novas usinas geradoras de eletricidade e de seus 
sistemas de transmissão e distribuição associados, bem como a melhor utilização da 
capacidade de geração instalada. A esse esforço em usar mais eficientemente a energia 
disponível dá-se o nome de “Conservação de Energia”. 
 
Essa consideração reforça ainda mais a escolha de lâmpadas de alta eficiência luminosa (alta 
relação lúmens/Watt) na iluminação de grandes áreas, tal como a Iluminação Pública. 
Pela atual tecnologia, essas lâmpadas são as de vapor de sódio e vapor de mercúrio, com 
tendência maior ao uso das de vapor de sódio principalmente nas potências mais elevadas, 
conforme pode ser constatado nas Tabelas 2 a 7. 
 
 
3 - CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 
O tráfego até altas horas da noite implicou a criação de uma iluminação qualitativa e 
quantitativa adequada à segurança de veículos e pedestres nas vias públicas dos centros 
urbanos. 
 
3.1. Classificação dos Locais 
 
A COPEL, baseada em normas nacionais e internacionais, classificou as vias de acordo com 
o seu uso e localização: 
 
a) Vias Arteriais: São vias exclusivas para tráfego motorizado, que se caracterizam por 
grande volume e pouco acesso de tráfego, várias pistas, cruzamentos em dois planos, 
escoamento contínuo, elevada velocidade de operação e estacionamento proibido na 
pista. 
Geralmente não existe ofuscamento pelo tráfego oposto nem construções ao longo da 
via. O sistema arterial serve mais especificamente a grandes geradores de tráfego e 
viagens de longas distâncias, mas, ocasionalmente, pode servir ao tráfego local. 
 
 
 
b) Vias Coletoras: São vias exclusivas para tráfego motorizado, que se caracterizam por 
uma mobilidade de tráfego inferior e por um acesso de tráfego superior ao das vias 
arteriais. 
 
 15
c) Vias Locais: São vias que permitem acesso às propriedades rurais, com grande acesso e 
pequeno volume de tráfego. 
 
d) Vias de Ligação: São ligações de centros urbanos e suburbanos, porém não pertencentes 
à classe das vias rurais. Geralmente, só tem importância para tráfego local. 
 
e) Vias Principais: São consideradas vias principais as avenidas e ruas asfaltadas ou 
calçadas, onde há predominância de construções comerciais, assim como trânsito de 
pedestres e de veículos. 
 
f) Vias Normais: São consideradas vias normais as avenidas e ruas asfaltadas ou calçadas, 
onde há predominância de construções residenciais, trânsito de veículos (não tão 
intenso) e trânsito de pedestres. 
 
g) Vias Secundárias: São consideradas vias secundárias as avenidas e ruas com ou sem 
calçamento ou revestimento asfáltico, onde há construções, e o trânsito de veículos e 
pedestres não é intenso. 
 
h) Vias Irregulares: São passagens criadas pelos moradores, de largura, piso, declive e 
arruamento variáveis, que dão acesso a pedestres e, em raros casos, à veículos, com 
traçado irregular, na maioria dos casos determinado pelos usuários do local ou pelas 
próprias construções. 
 
 
 
3.2. Níveis e Características Luminotécnicas 
 
Os níveis de iluminância recomendados para cada tipo de via descrito, bem como o fator 
de uniformidade e o grau de ofuscamento, estão relacionados na Tabela 10. De forma 
simplificada, podemos dizer que: 
 
1. Iluminância Média é a quantidade de luz que incide sobre a pista e é medido de 
acordo com a Figura A. 
 
2. Uniformidade Média é a razão entre a iluminância mínima e a iluminância média em 
plano especificado - Fig. B. 
 
3. Ofuscamento é o desconforto causado no olho humano pela luz emitida pela 
luminária, ilustrada na Fig. C. 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 10 
 
 
 
 
NÍVEIS LUMINOTÉCNICOS (1) 
 16
TIPOS DE VIAS 
 Iluminância Média 
Mínima 
( lux) 
Fator de Uniformidade 
Mínimo 
 (Umín.) 
 
Ofuscamento 
Vias Arteriais ≥ 20 0,50 ≥ 7 
Vias Coletoras ≥ 20 0,30 ≥ 6 
Vias Locais de 2 a 14 0,20 - 
Vias de Ligação de 2 a 14 0,20 - 
Vias Principais 17 0,25 - 
 de 2 a 12 0,20 - 
Vias Normais 16 0,25 - 
 de 2 a 10 0,20 - 
Vias Secundárias de 2 a 4 - leve 0,25 - 
 de 2 a 5 - médio 0,20 - 
Vias Irregulares 2,0 não fixado - 
Vias especiais 10 0,2 - 
 
(1) Ver NTC 841050 - revisão Jan/98 
 
 
 
 
 
 
 
 3 3 3 2 2 2 
 
 
3 
 
3 
 
3 
 
3 
 
4 
 
4 
 
4 
 
3 
 
3 
 
3 
 
3 
 
 
3 
 
4 
 
5 
 
6 
 
7 
 
8 
 
7 
 
6 
 
5 
 
4 
 
3 
 
 
4 
 
5 
 
8 
 
9 
 
12 
 
14 
 
12 
 
9 
 
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5 
 
4 
 
 
4 
 
5 
 
9 
 
12 
 
17 
 
22 
 
17 
 
12 
 
9 
 
5 
 
4 
 
 
3 
 
4 
 
7 
 
10 
 
14 
 
17 
 
14 
 
10 
 
7 
 
4 
 
3 
 
 
 
Fig. A 
 
 
 
 
 
 17
 
 
3.3. Padrão de Iluminação Pública Recomendado 
 
Para obter as características luminotécnicas relacionadas na Tabela 10, a COPEL 
pesquisou o mercado nacional e definiu para cada tipo de via os Padrões de 
Iluminação Pública. 
 
Padrão IP-01/80M: É constituído de uma luminária aberta (LM-1), uma lâmpada 
a vapor de mercúrio de 80 W, um reator que incorpora um relé fotelétrico e um 
braço de 1 metro (BR-1), que fixa o conjunto ao poste da rede de distribuição 
(Fig. 19). Este conjunto é o PADRÃO MÍNIMO recomendado. 
 
Padrão IP-01/125M: É similar ao padrão anterior,porém equipado com reator e 
lâmpada a vapor de mercúrio de 125 W. 
 
Padrão IP-01/70S: É similar ao padrão anterior, porém equipado com reator e 
lâmpada a vapor de sódio de 70 W. 
 
OBS:. Estas luminárias poderão ser providas de tela de proteção contra atos de 
vandalismo (LM-10). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIG. 19 
Padrão IP-03/250M: É constituído de uma luminária fechada (LM-3), uma lâmpada a 
vapor de mercúrio de 250 W, um reator que incorpora um relé fotelétrico e um braço de 
3 metros (BR-2) que fixa o conjunto ao poste da rede de distribuição (Fig.20). 
 
Padrão IP-03/250S: É similar ao padrão anterior, porém equipado com reator e lâmpada 
a vapor de sódio de 250 W. 
 
 18
 
Padrão IP-03/400M: É similar ao padrão anterior, porém equipado com reator e 
lâmpada a vapor de mercúrio de 400 W. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIG. 20 
 
 
 
Padrão IP-07/250M: É constituído de uma luminária aberta (LM-7), uma lâmpada a 
vapor de mercúrio de 250 W, um reator que incorpora um relé fotelétrico e um braço de 
3 metros (BR-2) que fixa o conjunto ao poste da rede de distribuição (Fig.21). 
 
Padrão IP-07/150S: É similar ao padrão anterior, porém equipado com reator e 
lâmpada a vapor de sódio de 150 W. 
 
Padrão IP-07/250S: É similar ao padrão anterior, porém equipado com reator e 
lâmpada a vapor de sódio de 250 W. 
 
Padrão IP-07/400M: É similar ao padrão anterior, porém equipado com reator e 
lâmpada a vapor de mercúrio 400 W. 
 
 
 
 
 19
 
FIG. 21 
 
 
 
Padrão IP-08/400S: É constituída de uma luminária fechada (LM-8), uma lâmpada a 
vapor de sódio de 400 W, um reator que incorpora um relé fotelétrico e um braço de 
4 metros (BR-3) que fixa o conjunto ao poste da rede de distribuição (Fig.22). 
 
 
 
 
 
 FIG. 22 
 
 
 
Padrão IPR-80M: É constituída de dois globos de vidro transparente, duas lâmpadas a 
vapor de mercúrio de 80 W, dois reatores que incorporam dois relés fotelétrico e um 
braço em tubo de aço galvanizado com base conjugada, que fixa o conjunto ao poste da 
rede de distribuição (Fig. 23). 
 20
Padrão IPR-125M: É similar ao padrão anterior, porém equipado com dois reatores e 
duas lâmpadas a vapor de mercúrio de 125 W. 
 
Padrão IPR-70S: É similar ao padrão anterior, porém equipado com dois reatores e 
duas lâmpadas a vapor de sódio de 70 W. 
 
 
FIG. 23 
 
 
 
A instalação desta montagem é recomendada para ruas e avenidas densamente 
arborizadas com rede de distribuição aérea e iluminação pública padrão COPEL 
existentes, apresentando deficiência nos níveis de iluminamento devido as folhagens das 
árvores. 
 
 
Padrão IPS-08/400S: É constituído de uma luminária fechada (LM-8), uma lâmpada a 
vapor de sódio de 400 W, um reator que incorpora um relé fotoelétrico, fixado em um 
poste de aço ornamental de 10 m (Fig. 24). 
 21
Padrão IPS-06/400S: É similar ao padrão anterior, porém equipado com uma luminária 
fechada (LM-6), uma lâmpada a vapor de sódio de 400 W, um reator e ignitor 
incorporados, que incorporam um relé fotelétrico, fixado em um poste de aço ornamental 
de 10 m. 
 
FIG. 24 
 
 
Padrão IPSD-03/400M: É constituído de duas luminária fechadas (LM-3), duas 
lâmpadas a vapor de mercúrio de 400 W, dois reatores que incorporam dois relés 
fotelétrico, fixado em um poste de aço ornamental de 10 m com dois braços (Fig. 25). 
 
Padrão IPSD-06/400S: É similar ao padrão anterior, porém equipado com duas 
luminárias fechadas (LM-6) e duas lâmpadas a vapor de sódio de 400 W. 
 
Padrão IPSD-07/400M: É similar ao padrão anterior, porém equipado com duas 
luminárias abertas (LM-7) e duas lâmpadas a vapor de mercúrio de 400 W. 
 22
Padrão IPSD-08/400S: É similar ao padrão anterior, porém equipado com duas 
luminárias fechadas (LM-8) e duas lâmpadas a vapor de sódio de 400 W. 
FIG. 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 - ARBORIZAÇÃO 
 23
 
 
A arborização de vias públicas interfere em muito na Iluminação Pública, ambas, no entanto 
não são necessariamente conflitantes. Uma poda criteriosa pode permitir uma iluminação 
eficiente e geralmente melhora a aparência da via pública. Além disso, a escolha adequada 
do tipo de árvore a ser plantada poderá incrementar os benefícios da Iluminação Pública. 
 
Muitas vezes, dependendo do tipo de arborização, alguns itens como distância entre pontos 
de iluminação, altura de montagem, tipo de braço e luminária, devem ser ajustados à 
situação. Em casos extremos, a montagem central da luminária, fixada em cabo de aço, será 
a única solução viável. Para qualquer alteração aos padrões sugeridos pela COPEL, deverão 
ser efetuados os cálculos luminotécnicos para otimização dos equipamentos a serem 
utilizados. 
 
 
 
4.1. Determinação da Linha de Poda 
 
Para se determinar a linha de poda, mede-se a distância “D” do poste até os galhos mais 
baixos da árvore, assim como a altura “h” em que está montada a luminária, calculando-
se a expressão: 
 
 
H = h - 0,26 D 
 
Teremos no ponto “A”, a altura da linha de poda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.2. Tipos de Árvores 
 24
 
As árvores podem ser classificadas quanto ao porte, quanto a forma da copa, quanto ao 
seu desenvolvimento e quanto a persistência das folhas, conforme segue: 
 
a) Quanto ao porte 
 
P - pequenas: atingem o máximo de 4 m de altura; 
 
M - médias: situam-se entre 4 m e 6 m de altura; 
 
G - grandes: ultrapassam a altura de 6 metros. 
 
 
b) Quanto a forma da copa: 
 
A - Arredondada; 
 
C - Colunares; 
 
P - Perenes; 
 
Pn - Tipo Pêndula; 
 
U - Umbeliformes. 
 
c) Quanto ao Desenvolvimento: 
 
L - Lento; 
 
M - Médio; 
 
R - Rápido. 
 
d) Quanto a persistência das folhas: 
 
C - Caducifólias; 
 
SC- Semicaducifólias; 
 
P - Perenes. 
 
No quadro de espécie em Anexo, são apresentadas as principais variedades utilizadas no 
Estado do Paraná para arborização urbana. Dessas, as mais recomendadas para locais 
com redes elétricas são as da classe P quanto ao porte. 
Entretanto, outras espécies poderão ser utilizadas desde que cuidados especiais sejam 
adotados com relação ao controle de seu crescimento, que poderá ser disciplinado 
mediante podas sistemáticas de forma a não interferir na rede elétrica. 
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