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Sinopse aula sobre Princípio Igualdade

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DISCIPLINA: DIREITO E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA. 
 
PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU ISONOMIA TRIBUTÁRIA. 
 
- Também chamado de Princípio da Proibição dos Privilégios Odiosos. 
- Fundamentação: art. 150, II, c/c art. 5º, caput, parte inicial, todos da CF: 
- Art. 5º, caput, parte inicial: “Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza...”. 
- Art. 150, II: “(...) é vedado à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios instituir tratamento desigual 
entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de 
ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos 
rendimentos, títulos ou direitos”. 
- O art. 179 da CF também expressamente determina que se diferencie o tratamento tributário tomando como 
base o porte econômico da pessoa jurídica. Segundo esse artigo, a ME e EPP devem receber tratamento 
tributário favorecido. A EC 42/2003 acrescentou a alínea “d”, ao inc. III e § único ao art. 146, 
estabelecendo que LC poderia dar tratamento diferenciado àquelas e criar regime único de arrecadação de 
tributos. A LC 123, de 14/12/2006, modificada pela LC 127, de 14/08/2007, criou o “Simples Nacional” ou 
“Supersimples”. 
- Este Princípio aparece na CF como um superprincípio, se constituindo em elementar diretriz constitucional. 
- É dirigido ao legislador, no sentido de se evitar normas que quebrem este Princípio (igualdade na lei), bem 
como ao aplicador no caso concreto (igualdade perante a lei). 
- Privilégios ou “liberalidades” a destinatários determinados (militares, juízes, promotores, odontólogos, etc.) 
- Essa igualdade não significa a igualdade de fato, mas a igualdade jurídica, no sentido da notória afirmação 
de Aristóteles de que “a igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais”. 
- Logo, a lei deve tratar iguais os que estão em posição de igualdade e desigualmente, desde que haja 
desigualdade de fato. 
- Tal postulado preconiza que se deve interpretar o fato gerador pelo aspecto objetivo, sendo irrelevantes os 
aspectos atinentes à pessoa destinatária da cobrança do tributo (aspectos subjetivos). 
- Assim, todos que realizarem o fato gerador deverão, em princípio, pagar o tributo. 
- Não se avaliam a nulidade do ato jurídico, a capacidade civil do sujeito passivo, ou mesmo a licitude do ato 
que gera o fato presuntivo de riqueza tributável. 
 
Prof. Onofre Rosa Alexandre.

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