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Brucelose: Epidemiologia e Controle

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BRUCELOSE
PONTOS QUE SERÃO DISCUTIDOS NA AULA
�Definição
�Agente etiológico
�Epidemiologia 
�Importância econômica
�Patogenia 
�Doença nas diferentes espécies animais e sinais clínicos
� Diagnóstico
� Tratamento
� Controle e Profilaxia 
� Conclusão
BRUCELOSE
Enfermidade infecto-contagiosa crônica que com 
freqüência ocasiona abortos em bovinos, ovinos, 
caprinos, suínos e cães. È uma zoonose
AGENTE ETIOLÓGICO
AGENTE ETIOLÓGICO
Para fins taxonômicos, todas as espécies de Brucella
devem ser classificadas como Brucella melitensis, 
conforme estudos genéticos, que tem mostrado que o 
gênero contem somente uma espécie. Por razões 
práticas, contudo, é admissível o uso do nome das 
brucelas anteriormente consideradas como espécies, 
que na realidade seriam subespécies 
(ex: B. melitensis subespécie abortus)
�Gênero Brucella
Espécies (diferenças bioquímicas, sorológicas, etc)
B. melitensis
B. abortus
B. suis
B. ovis
B. neotomae
B. canis
Recentemente brucelas foram detectadas em 
mamíferos marinhos(Ex: B. maris )
- importância na veterinária e na medicina humana 
ainda é desconhecida
AGENTE ETIOLÓGICO
Brucella
� Bactérias Gram Negativas
� Imóveis
� Não capsuladas ou esporuladas
� Aeróbias ou microaerófilas
� Parasitas intracelulares facultativos
favorece sua multiplicação e sobrevivência dentro de 
células e estas bactérias tem facilidade de se ligarem 
aos linfócitos
� Não são espécie-específicas, mas têm eletividade entre 
as espécies.
rugosas
Brucelose
•canino
• ovino
•caprino
• ovino
• suíno
• bovino
lisas
Humano
B. ovis e B. neotomae não 
foram encontradas no homem
LISA X RUGOSA
�Os principais antígenos das brucelas são denominados A e M
(A de abortus e M de melitensis);
�B. suis possui ambos os antígenos (A e M)
�B. ovis e B. canis que são espécies rugosas não tem estes
antígenos de parede e seu antígeno é denominado R (de rugosa)
�LISAS: B. abortus, B. melitensis e B. suis
�RUGOSAS: B. ovis e B. canis
OBS: em isolamento primário as colônias são lisas ou rugosas
�Sensíveis aos desinfetantes comuns e a luz
�EXEMPLOS DE DESINFETANTE ATIVOS: formol,
hipoclorito, fenol
�Se as condições de pH, temperatura e luz são
favoráveis elas resistem por vários meses em água,
fetos, restos de placenta, fezes, lã, feno, materiais e
vestimentas, e também em locais secos (pó e solo) e a
baixas temperaturas
SENSIBILIDADE E RESISTÊNCIA
No leite e em produtos lácteos, sua 
sobrevivência depende da quantidade de 
água, temperatura, pH e da presença 
de outros microrganismos. 
Quando em baixa concentração as 
brucelas são facilmente destruídas pelo 
calor. A pasteurização, os métodos de 
esterilização a altas temperaturas e a 
fervura eliminam as brucelas. Em 
produtos não pasteurizados elas podem 
persistir durante vários meses
LEITE
CARNE
Na carne elas sobrevivem por pouco tempo, 
DEPENDENDO da quantidade de bactérias 
presentes, do tipo de tratamento sofrido pela 
carne e da correta eliminação dos tecidos que 
concentram um maior número da bactéria (tecido 
mamário, órgãos genitais, linfonodos)
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
� Distribuição mundial
� Alguns países já erradicaram (ex: EUA)
� Sexo, estação do ano e clima não influenciam a 
enfermidade, MAS A IDADE SIM, pois as 
brucelas são muito mais infectantes para animais 
PÚBERES
� Reservatórios: animais doentes
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
Fonte de infecção:
• Animal infectado – vaca (em gestação)
Outras fontes de infecção:
• Outras espécies
• Animais silvestres
Vias de eliminação:
- Feto
- Líquidos fetais
- Anexos fetais
- Secreções vaginais
- Sêmen
- Leite
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
Via de transmissão
- Alimentos contaminados
- Pastagem
- Água contaminada
- Sêmen
Monta natural (mais difícil)-sêmen é depositado na vagina, 
onde há defesas inespecíficas que dificultam o processo de infecção.
Inseminação artificial- o sêmen é introduzido diretamente no 
útero, permitindo infecção da fêmea com pequenas quantidades do agente,
- Leite e derivados
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
Portas de entrada:
• Mucosa orofaríngea
•Mucosa respiratória 
•Mucosa conjuntiva
• Mucosa genital
•Pele com solução de continuidade
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
Hospedeiros suscetíveis
• Mamíferos domésticos
• Mamíferos silvestres
• Humano
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
A TRANSMISSÃO TRANSPLACENTÁRIA É 
POSSÍVEL
Bezerras infectadas antes do nascimento ou 
logo após o nascimento, podem não eliminar a 
infecção nos primeiros meses de vida e 
permanecem infectadas sob a forma latente, 
tornando-se assim fontes de infecção para o 
rebanho
NOS SUÍNOS
B. suis pode ingressar por via oral por meio de:
-água, alimentos e fômites contaminados
OU
-comer fetos e produtos fetais infectados
PORÉM
Uma vez estabelecida a brucelose na criação, a via mais
comum de infecção é a genital, podendo conceituar
brucelose suína como venérea
VARRÕES infectados podem manter-se ativamente
infectados por vários anos, assim transmitindo a doença
NOS CÃES
�Transmissão venérea mais comum
�Suspeita-se da transmissão pela urina
�Nas fêmeas, tecidos placentários e descargas 
vaginais são importantes vias de eliminação
BRUCELOSE NO REBANHO BOVINO
O aparecimento de novos casos de brucelose em bovinos
vacinados varia amplamente, dependendo de vários
fatores
� quantidade do agente infectante
�Patogenicidade do agente
�Condições imunológicas dos animais
BRUCELOSE NO HOMEM
�Ocupacional
�Pessoas que trabalham diretamente com 
animais infectados 
-tratadores, 
-proprietários, 
-veterinários
�Pessoas que trabalham com produtos de 
origem animal 
-funcionários de matadouros, 
-laboratoristas
-Ingestão de leite e derivados contaminados não 
tratados ( fervura ou pasteurização)
-Contato direto com animais infectados
-Manipulação de carcaças
-Abortos e secreções vaginais e uterinas, sêmen
Normalmente, como o homem 
se infecta??
Via oral
Via genital
Transmissão
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
� PERDAS PARA A PECUÁRIA
� Aborto
� Repetição de cio
� Bezerros fracos
� Diminuição na produção de leite
� Redução do tempo de vida produtiva
� Custos de reposição de animais
� Limitação na comercialização de 
animais
ZOONOSE – tratamento, perda de dias 
de trabalho, etc
PATOGENIA
Progressão da infecção por Brucella abortus em bovinos
Gestação inicial
Aborto
Placentite
Brucelas presentes 
no feto, na placenta,
nos fluídos fetais
e na secreção uterina
Com o desenvolvimento de imunidade celular 
após o primeiro aborto, há uma diminuição do 
número e do tamanho das lesões de placentomas 
nas gestações subseqüentes. Com isso, o aborto 
torna-se infreqüente, aparecendo outras 
manifestações da doença, como, por exemplo, a 
retenção de placenta, a natimortalidade ou o 
nascimento de bezerros fracos.
�Eritritol age como fator de crescimento da brucela,
esta presente em altas concentrações na PLACENTA
de bovinos, ovinos, caprinos e suínos. Este fator de
crescimento também é encontrado em outros órgãos,
como glândulas mamárias e epidídimo, que são
alvo de brucelas.
ERITRITOL
Aborto(entre 7 e 9 meses)
Bezerros fracos
Natimortos
Tropismo pelo útero de 
animais prenhes e placenta-eritritol
Placentite necrótica
Retenção de placenta
Endometrite
Infertilidade
Doença na fêmea
Inflamação aguda sistema reprodutivo
Cronificação
(assintomática)
Testículo
Epidídimo
Vesículas seminais
Ampolas seminais
Orquite uniou bilateral
(necrose, fibrose ou pús)
Doença no macho
Doença nas diferentes 
espécies 
e sinais clínicos
Espécies
de Brucella
Hospedeiro comum/
importância clínica
Espécies ocasionalmente infectadas/
importância clínica
B. abortus Bovino/aborto, orquite Ovinos, caprinos, suínos/aborto esporádico
Equino/ bursite
Humanos/febre intermitente, doença
sistêmica
B. melitensis Caprinos, ovinos/aborto,
orquite, artrite
Bovinos/aborto esporádico, brucelas no leite
Humanos/febre de malta, doença sistêmica
grave
B. suis Suínos/aborto, orquite,
artrite, espondilite,
infertilidade
Humanos/febre intermitente, doença
sistêmica
B. ovis Ovinos/epididimite em
carneiros, aborto
esporádico em ovelhas
B. canis Cães/aborto, epididimite,
discoespondilite,
esterelidade em cães
machos
Humanos/doença sistêmica moderada
B. neotomae Ratos do deserto/não-
isolado dos animais
domésticos
Espécies de Brucella, seus hospedeiros e significado clínico da infecção
Suínos Equino
Abscesso de cernelha –
bursite interescapular
Orquite em suínos
�A doença pode levar a
formação de granulomas em
vários órgãos
�Fêmeas infectadas
nascimento de natimortos,
leitões doentes ou com taras
orgânicas (ex: sem orelha)
Fetos parcialmente autolisados com placenta e 
do útero de um cão infectado com B. canis
Alargamento testicular e
dermatite escrotal em um cão
experimentalmente infectado
CÃO
Greene 
Testículo
infectado x não infectado
epididimo
- Pode levar a lesões oculares
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da brucelose pode ser feito tanto pela 
pesquisa da bactéria (diagnóstico direto) quanto 
pela pesquisa de anticorpos (diagnóstico indireto)
DIRETO
Exame bacteriológico dos tecidos e produtos dos 
animais infectados
� tecidos fetais e placentários, 
�sangue,
� útero,
� testículo, 
�leite, 
�queijo, 
�secreções genitais
-PCR tb é direto, pois pesquisa o ácido nucleico 
bacteriano
- A imunohistoquímica pode ser procedida em 
material de aborto após a fixação em formol e permite 
tanto a identificação do agente como a visualização 
de aspectos microscópicos do tecido examinado
DIRETO
Brucella abortus isolada de conteúdo gástrico 
feto bubalino ( reisolamento)
INDIRETO
PRINCIPALMENTE PESQUISA DE ANTICORPOS
Os testes sorológicos não apresentam 
sensibilidade e especificidade absoluta, e por isto é 
mais confiável o resultado proporcionado pela 
associação de várias técnicas para aumentar o 
número de animais detectados
DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DE BRUCELOSE
(Provas Oficiais PNCEBT)
� Teste de triagem diagnóstica:
VETERINÁRIO HABILITADO, LABORATÓRIO CREDENCIADO E OFICIAL
– TESTE DO ANTÍGENO ACIDIFICADO TAMPONADO (AAT)
(ROSA DE BENGALA)
� Teste para vigilância epidemiológica: 
VETERINÁRIO HABILITADO, LABORATÓRIO CREDENCIADO E OFICIAL
– TESTE DO ANEL EM LEITE (“RING TEST”)
� Teste confirmatório de diagnóstico: 
LABORATÓRIO CREDENCIADO E OFICIAL
– TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL (2-ME)
– (2-MERCAPTOETANOL + SOROAGLUTINAÇÃO LENTA)
� Teste de referência e para trânsito internacional:
LABORATÓRIO OFICIAL 
– TESTE DE FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO
� Teste de triagem diagnóstica:
VETERINÁRIO HABILITADO, LABORATÓRIO CREDENCIADO E OFICIAL
– TESTE DO ANTÍGENO ACIDIFICADO TAMPONADO (AAT)
(ROSA DE BENGALA)
� Teste para vigilância epidemiológica: 
VETERINÁRIO HABILITADO, LABORATÓRIO CREDENCIADO E OFICIAL
– TESTE DO ANEL EM LEITE (“RING TEST”)
� Teste confirmatório de diagnóstico: 
LABORATÓRIO CREDENCIADO E OFICIAL
– TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL (2-ME)
– (2-MERCAPTOETANOL + SOROAGLUTINAÇÃO LENTA)
� Teste de referência e para trânsito internacional:
LABORATÓRIO OFICIAL 
– TESTE DE FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO
DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DE BRUCELOSE
Teste do Antígeno Acidificado Tamponado Teste de Fixação de Complemento
Teste do Anel em LeiteTeste do 2-Mercaptoetanol
negativo
positivo
1:50 1:100 1:2001:25
(+) Reação completa na diluição 
1:25
positivo negativoReação positiva
DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
Triagem
Antígeno Acidificado Tamponado (AAT)
Rissieire
Antígeno Acidificado Tamponado (AAT)
30 µL Ag
30 µL soro
Rissieire
HOMOGENIEZAÇÃO
MOVIMENTO DE ROTAÇÃO POR 4 MINUTOS
Rissieire
RESULTADOS
POSITIVO NEGATIVO
Rissieire
VACINA E DIAGNÓSTICO
Primeiro – IgMs
Segundo – IgGs
A diferença é que, em animais infectados, as IgGs 
tendem a aumentar e persistir, enquanto que em animais 
vacinados em entre três e oito meses, as IgGs tendem a 
desaparecer cerca de seis meses após a vacinação.
PERGUNTAS IMPORTANTES SOBRE O DIAGNÓSTICO 
DA BRUCELOSE NO PNCEBT
QUAIS ANIMAIS DEVEM SER TESTADOS 
PARA BRUCELOSE?
�FÊMEAS DE IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 24 
MESES(VACINADAS ENTRE 3 E 8 MESES)
�MACHOS E FÊMEAS NÃO VACINADAS A PARTIR DOS 8 MESES 
DE IDADE(EXCLUI CASTRADOS)
�15 DIAS ANTES E DEPOIS DO PARTO – FÊMEAS RETESTADAS 
(30 a 60 dias após o parto)
�MONITORADA – FÊMEAS IDADE MAIOR OU IGUAL A 24 MESES 
E REPRODUTORES
COM QUAL FINALIDADE SERÁ UTILIZADO O TESTE 
DO ANEL DO LEITE?
MONITORAR CONDIÇÃO SANITÁRIA DO 
ESTABELECIMENTO
CONDUTA ADOTADA COM ESTE TESTE POSITIVO?
TESTAR OS ANIMAIS DO ESTABELECIMENTO 
INDIVIDUALMENTE COM TESTES SOROLÓGICOS
Diagnóstico de Brucelose
PNCEBT
DIAGNÓSTICO NAS OUTRAS ESPÉCIES ANIMAIS
CAPRINOS E OVINOS: clínico, direto e 
indireto(testes de brucelina intradérmica, AAT e 
Reação de fixação de complemento- RFC)
SUÍNOS: AAT e ELISA indireto
CANINOS: kit de teste rápido de aglutinação em 
lâmina contendo 2-Me utilizado na triagem. Testes 
confirmatórios: aglutinação em tubos, ELISA e 
imunodifusão em gel de ágar
TRATAMENTO
O tratamento da brucelose NÃO é praticável
Riscos de insucesso devido a localização 
intracelular, que impede os antibióticos de 
alcançarem concentrações
ótimas para elimina- la
EM CANINOS: 
O tratamento deve ser limitado a animais não 
utilizados para cruzamentos, pode ser bem-sucedido 
no início do curso da doença. 
Devido à localização intracelular persistente de 
B. canis, o resultado da terapia com antibióticos de 
brucelose canina É INCERTO. O organismo 
é suscetível a vários antibióticos, mas a ineficácia 
da terapia in vivo comumente leva a 
falhas ou recaídas
Cães com brucelose
nunca devem ser tratados com um 
regime único antibiótico; em todos os casos, a 
terapia de combinação devem ser usados
Exemplos:
A combinação
�tetraciclina e aminoglicosídeo 
�Tetraciclina e diidroestreptomicina
Controle e profilaxia
O controle da doença é objetivo do Programa 
Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e 
da Tuberculose
PROPRIEDADE
�medidas específicas
Vacinação
Monitoramento sorológico
Sacrifício progressivo dos reatores
Quarentena
Manejo do rebanho
�medidas inespecíficas
Trânsito dos animais (exames e vacinação)
Controle de outras espécies
Controle e Erradicação
Enquanto houver animais reagentes positivos, deve-se continuar
realizando testes e sacrifício ou destruição desses animais. O
intervalo entre esses testes deve ser de 30 a 90 dias, até que se
obtenha resultado negativo de TODOS os animais examinados.
Após esta etapa, o procedimento até obtenção do certificado
pode ser visto no esquema seguinte:
AAT – teste do antígeno acidificado 
tamponado 
2-ME – teste do 2-mercaptoetanol
FC – teste de fixação do complemento
Etapas do Saneamento Brucelose:
VACINAÇÃO
�B 19 de Brucella abortus
�Proteção 65 a 75% ficam resistentes a infecção, as 
demais podem infectar-se, mas geralmente não 
abortam
�Sob condições de campo, a vacinação protege 
contra o aborto por 5 ou mais lactações sucessivase 
as falhas da vacinação geralmente estão associadas 
a uma exposição excessiva ao agente etiológico
• Amostra MUTANTE RUGOSA viva atenuada de Brucella 
abortus (mutações nos genes que sintetizam a cadeia O)
• Não interfere nas provas sorológicas oficiais, pois não 
apresenta a cadeia longa (LPS), principal antígeno utilizado 
nos testes sorológicos
• Vacina oficial nos EUA e Chile
• Proteção semelhante à B19
Vacina não Indutora de Anticorpos 
Aglutinantes- RB51
VACINAÇÃO
Vacina não Indutora de 
Anticorpos Aglutinantes
� Permitirá aumentar a cobertura vacinal
� Recomendado o uso em:
– Fêmeas adultas que nunca foram vacinadas
– Falha na imunidade do rebanho (FOCO), com
eliminação dos animais reagentes ao teste, seguido
de vacinação dos restantes
– Situações de alto risco de infecção
– Vacinações estratégicas
QUAIS ANIMAIS DEVEM SER VACINADOS?
FÊMEAS BOVINAS E BUBALINAS ENTRE
3 E 8 MESES DE IDADE
EVITA-SE QUE AS FÊMEAS APRESENTEM 
TÍTULOS NOS TESTES SOROLÓGICOS APÓS 24 
MESES DE IDADE
NÃO
FÊMEAS MAIOR QUE 8 
MESES
B19- pode causar orquite nos machos e provocar 
aborto se administrada durante a gestação.
QUE TIPO DE VACINA PODE SER UTILIZADA?
QUEM APLICA A VACINA?
VIVA ATENUADA-RISCOS A SAÚDE 
HUMANA
SEMPRE APLICADA SOB A 
RESPONSABILIDADE TÉCNICA DE UM 
MÉDICO VETERINÁRIO
MÉDICO VETERINÁRIO CADASTRADO NA UNIDADE 
VETERINÁRIA LOCAL DA DEFESA SANITÁRIA ANIMAL OU UM 
VACINADOR DEVIDAMENTE TREINADO E SUPERVISIONADO 
PELO VETERINÁRIO
ONDE E COMO ADQUIRIR A VACINA?
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE 
PRODUTOS DE USO VETERINÁRIO, 
REGISTRADOS NO SERVIÇO OFICIAL DE 
DEFESA SANITÁRIA ANIMAL
PRECISA DE RECEITA
QUAIS SÃO OS CUIDADOS NA APLICAÇÃO DA 
VACINA?
CUIDADOSSS!!!!PATOGÊNICA AO HOMEM
ÓCULOS E LUVAS DE PROTEÇÃO
COMO IDENTIFICAR AS FÊMEAS VACINADAS?
V COM ALGARISMO FINAL DO ANO DA VACINAÇÃO 
NO LADO ESQUERDO DA CARA 
FÊMEAS DESTINADAS AO REGISTRO GENEALÓGICO 
PODE TER SUA PARTICULARIDADE (MAPA)
CÃES:
� animais infectados castrados reduzem o risco de 
transmissão. 
�Não há vacinas comercialmente disponíveis e o 
controle é baseados nos testes sorológicos de 
rotina e na remoção de animais infectados nos 
programas de cruzamento
�NÃO SE ESQUECER QUE SE TRATA DE UMA 
ZOONOSE
Estratégias de controle
Cães de canil
�Positivos = eutanásia. 
Isolamento dos animais
�Sorologia todos animais
�eutanásia positivos
Cães de estimação
�isolamento dos animais 
(família)
�castração + tratamento
� Tratamento incerto. 
� Sorologia
�eutanásia avaliada: custo 
medicação, incerteza cura
O CONTROLE DA DOENÇA EM OUTRAS ESPÉCIES 
ANIMAIS É FEITO PRINCIPALMENTE PELA 
ELIMINAÇÃO DE ANIMAIS COM SOROLOGIA 
POSITIVA
SUÍNO: 
� Uma vacina viva modificada de B. suis tem sido 
usada na China
OVINO E CAPRINO:
� Existe uma vacina viva modificada usada em 
cabritos e cordeiros com ate 6 meses de idade
CONCLUSÃO
A brucelose é uma doença infecciosa importante 
na pecuária e na saude pública que requer vários 
cuidados para o seu controle, principalmente nos 
animais domésticos infectados. A implementação 
do PNCEBT no Brasil é de extrema valia para o 
controle em bovinos e bubalinos e 
consequentemente no homem

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