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Aula 2_2013

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Videira, 10 de Agosto de 2013
Universidade do Oeste de Santa Catarina
Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental
Topografia
Aula 2: Introdução às Medições
Medida direta de distâncias
Prof.: Msc. Carla Suntti 
TOPOGRAFIA
TOPOGRAFIA
• MEDIÇÕES
Estamos acostumados mais a contar do que medir.
A topografia lida com a medição de quantidades cujo valor exato ou verdadeiro 
não pode ser determinado (distância, altura, volume...)
Diferença entre equipamentos utilizados para medição.
Quanto melhor for o equipamento, mais próximo do exato pode-se ser estimado 
o resultado.
Impossível determinar-se o valor absoluto!!
O valor absoluto existe, mas é impossível de ser determinado
Conhecimento sobre a soma que um grupo de medidas pode ter
TOPOGRAFIA
• LEVANTAMENTOS EXATOS
Necessidade de medições acuradas
EXATIDÃO: 
PRECISÃO:
Medições em áreas urbanas
Medições em áreas rurais
Medições com trena de 50 m
-200,12
-200,11
-200,14
Trena media 50,03 ao invés de 50m
Valores não exatos, apesar de precisos
Necessidade de correção 0,03m
Topografia: medições precisas e exatas
perfeição obtida nas medições
proximidade entre duas ou mais medidas
Qual seria o 
valor exato?
- 200,24
- 200,23
- 200,26
TOPOGRAFIA
• ERROS
Não há medição perfeita e nem instrumento perfeito
Nosso objetivo: precisão no trabalho
Diferenças entre as quantidades medidas e as magnitudes verdadeiras dessas quantidades
são os erros grosseiros ou outros erros.
Erros grosseiros: causado pela falta de atenção do topógrafo
Erro sistemático ou cumulativo: diferença de um valor verdadeiro causado pela 
imperfeição dos sentidos do operador, equipamento ou condições atmosféricas. 
Esse erro não pode ser eliminado, mas pode ser minimizado
Ex. trena aferida errada
Erro acidental ou aleatório: a magnitude e extensão é desconhecida (Ex. leitura 
errada)
TOPOGRAFIA
• FONTES DE ERROS
• Erros Operacionais: operador, erro durante a medição
• Erros Instrumentais: erro do equipamento, erro de calibração, desgaste. 
Esse erro tem diminuído com os equipamentos mais modernos
• Erros Naturais: são causados por temperatura , vento, umidade, etc
TOPOGRAFIA
• FONTES DE ERROS
A qualidade da medição pode ser expressa através de um erro relativo
Ex.: 254,76± 0,02 m.
O verdadeiro valor está entre 245,74 e 254,78 m.
• Erro padrão total
• ET= erro total aleatório
• E= erro padrão
• n= número de medições
TOPOGRAFIA
INSTRUMENTOS UTILIZADOS
TOPOGRAFIA
• Equipamentos antigos
� O esquadro de agrimensor, para medida de ângulos e o “ pé-de-galinha” para 
operações de nivelamento, foram desenvolvidos e construídos no Império Romano (+/-
27 a.C. – 476 d.C)
Instrumento utilizado para traçar 
perpendiculares na superfície terrestre. 
As visadas pelos orifícios permitem o 
traçado de perpendiculares e a 
determinação de ângulos sobre um 
terreno. É um equipamento rudimentar, 
pois serve apenas para medir ângulos de
45º e seus múltiplos. 
TOPOGRAFIA
• Equipamentos antigos
“Pé de 
galinha”
Necessário para se marcar os nivelados básicos (em nível) no solo,
para que o plantio seja feito em nível para evitar ou reduzir a erosão,
aproveitar melhor a água das chuvas e promover elevação da
produtividade do agricultor.
O "nível" pode ser feito de um cilindro de cimento e as hastes (os pés)
devem ter pelo menos 1,6m de comprimento
TOPOGRAFIA
• Equipamentos antigos
� Em 1610 aparece a corrente de Agrimensor, 
atribuída a Aaron Rathbone. (séc. XVII)
�No séc. XVIII teve-se início o ensejo da representação altimétrica através de pontos 
cotados e curvas de nível.
�Baseada numa triangulação, Cassini confecciona o 1º grande mapa da França.
César-François trabalhou junto com seu pai, Jacques Cassini
, no levantamento métrico do norte da França.
O objetivo destas medições era responder a questão, na
época ainda não respondida, se a Terra é achatada nos
pólos ou na linha do Equador
TOPOGRAFIA
• Equipamentos antigos
� Séc. XIX: os processos e os instrumentos topográficos sofreram grandes melhorias 
�1848: Aimé Laussedat cria os princípios da Fotogrametria
�1850: Ignazio Porro inventa o Taqueômetro. 
Utilizado para determinar as três coordenadas de um 
ponto visado: o ângulo horizontal, o ângulo vertical e a 
distância horizontal. Trata-se de um teodolito provido de 
um dispositivo para medir distâncias horizontais. 
TOPOGRAFIA
• Equipamentos antigos
� A partir da 2ª Guerra Mundial a Topografia começa a trabalhar com alto grau de 
precisão e eficiência
Em 1900, Fennel criou, de acordo com 
Porro, a primeira ocular analítica, usando 
um arco circular como linha de base dos 
fios do retículo. 
Em 1936 apareceu o DKR e em 1946 o 
DKRM da Kern. 
TOPOGRAFIA
• Equipamentos antigos
1950 apareceram o T3 de Wild 
Heerburgg e da Carl Zeiss Jena o 
Theo 002 com registro fotográfico. 
TOPOGRAFIA
• Equipamentos antigos
O primeiro distanciômetro eletro-óptico foi 
fabricou na Rússia em 1936, promovido 
pelo Instituto de Óptica Governamental. 
Em 1957, Wadley obteve um 
distanciômetro de microondas, o 
Telurometro. 
A Wild fabrica o DI-10, distanciômetro de 
pequenas dimensões, que unido a um 
teodolito proporcionava um grande 
beneficio para as medidas topográficas, 
tanto em rapidez como em precisão. 
TOPOGRAFIA
• Equipamentos antigos
Há uns 25 anos apareceram as semi-estações, que eram um distanciômetro montado 
sobre o mesmo teodolito, porém como o teodolito era analógico, a eletrônica só podia 
fornecer os resultados da medida da distância, devendo digitar a mão os ângulos para 
que o aparelho pudesse realizar os cálculos desejados. 
Com o aparecimento dos sistemas eletrônicos de captação de ângulos, a corrida 
contra o tempo tem sido mais rápida e efetiva, obtendo-se teodolitos digitais mais 
precisos. 
O seguinte passo que melhora a captação de dados são os coletores de dados,
aparecendo paulatinamente os coletores externos (manuais com software próprio 
que desenvolvem o funcionamento da estação), coletores de cartão de registro (os 
quais são manejados pela 
estação e seu software interno).
TOPOGRAFIA
Hoje a tecnologia permite a transmissão de 
dados por meio de um "modem" a linha 
telefônica ou de satélite, estando o coletor a 
centenas de km daquele que recebe os dados. 
GPS : Global Positioning System
Permite precisão compatível, rapidez 
e independência das condições 
atmosféricas
TOPOGRAFIA
MEDIDA DIRETA DE DISTÂNCIA
Medida de distâncias
A distância horizontal (DH) entre dois pontos, em Topografia, é o comprimento do 
segmento de reta entre estes pontos, projetado sobre um plano horizontal.
Processos para a obtenção desta distância:
� Medida direta
� Medida indireta 
Medida DIRETA de 
distâncias
O processo de medida de distâncias é direto, quando esta distância é 
determinada em comparação a uma grandeza padrão previamente estabelecida.
A medição é direta também quando o instrumento de medida utilizado é 
aplicado diretamente sobre o terreno.
Os dispositivos utilizados na medida direta de distâncias, são conhecidos 
por DIASTÍMETROS
Medida DIRETA de distâncias
São os seguintes:
a) Fita e Trena de Aço
-são feitas de uma lâmina de aço inoxidável;
-a trena é graduada em metros, centímetros e milímetros só de um lado;
-a fita é graduada a cada metro; o meio metro (0,5m) é marcado com um furo e 
somente o início e o final da fita são graduados em decímetros e centímetros;
-a largura destas fitas ou trenas varia de 10 a 12mm;
-o comprimento das utilizadas em levantamentos topográficos é de 30, 60, 100 
e 150 metros;
-normalmente apresentam-se enroladas em um tambor ou cruzeta, com cabos 
distensores nas extremidades;
-porserem leves e praticamente indeformáveis, os levantamentos realizados 
com este tipo de dispositivo nos fornecem uma maior precisão nas medidas;
Medida DIRETA de distâncias
DESVANTAGENS:
-as de fabricação mais antiga, enferrujam com facilidade e, quando esticadas 
com nós, se rompem facilmente. Além disso, em caso de contato com a rede 
elétrica, podem causar choques;
-as mais modernas, no entanto, são revestidas de nylon ou epoxy e, portanto, 
são resistentes à umidade, à produtos químicos, à produtos oleosos e à 
temperaturas extremas. São duráveis e inquebráveis.
Medida DIRETA de distâncias
São os seguintes:
b) Trena de Fibra de Vidro
-é feita de material bastante resistente (produto inorgânico obtido do próprio 
vidro por processos especiais);
- pode ser encontrada com ou sem envoltórios e, este, se presente, tem o 
formato de uma cruzeta; sempre apresentam distensores (manoplas) nas 
suas extremidades;
-seu comprimento varia de 20 a 50m (com invólucro) e de 20 a 100m (sem 
invólucro);
-comparada à trena de lona, deforma menos com a temperatura e a tensão;
-não se deteriora facilmente;
-é resistente à umidade e à produtos químicos;
-é bastante prática e segura 
Trena de ínvar (invariável) – liga de aço e 
níquel, são as mais precisas
Medida DIRETA de distâncias
Apesar da qualidade e da grande variedade de diastímetros disponíveis no 
mercado, toda medida direta de distância só poderá ser realizada se for feito uso 
de alguns ACESSÓRIOS especiais. 
Os principais são:
a)Piquetes
-são necessários para marcar, convenientemente, os extremos do alinhamento a ser 
medido;
-são feitos de madeira roliça ou de seção quadrada com a superfície no topo plana;
-são assinalados (marcados) por tachinhas de cobre;
-seu comprimento varia de 15 a 30cm;
-seu diâmetro varia de 3 a 5cm;
Medida DIRETA de distâncias
a)Piquetes
-é cravado no solo, porém, parte dele (cerca de 3 a 5cm) deve permanecer visível;
-sua principal função é a materialização de um ponto topográfico no terreno.
Obs.: Nos EUA, em lugar do tradicional piquete de madeira, os pontos topográficos 
são materializados por pinos de metal, bem mais resistentes e com a vantagem de 
poderem ser cravados em qualquer tipo de solo ou superfície.
Medida DIRETA de distâncias
b)Estacas
-são utilizadas como testemunhas da posição do piquete;
-são cravadas próximas ao piquete cerca de 30 a 50cm;
-seu comprimento varia de 15 a 40cm;
-seu diâmetro varia de 3 a 5cm;
-são chanfradas na parte superior para 
permitir uma inscrição numérica ou alfabética, que pertence 
ao piquete testemunhado.
Medida DIRETA de distâncias
c)Fichas
-são utilizadas na marcação dos lances efetuados com o diastímetro 
quando a distância a ser medida é superior ao comprimento deste;
-são hastes de ferro ou aço;
-seu comprimento é de 35 ou 55cm;
-seu diâmetro é de 6mm;
-uma das extremidades é pontiaguda e a
outra é em formato de argola,
cujo diâmetro varia de 5 a 8cm. 
Medida DIRETA de distâncias
d)Balizas
-são utilizadas para manter o alinhamento, na medição entre pontos, quando há 
necessidade de se executar vários lances com o diastímetro;
-são feitas de madeira ou ferro; arredondado, sextavado ou oitavado;
-são terminadas em ponta guarnecida de ferro;
Medida DIRETA de distâncias
d)Balizas
-seu comprimento é de 2 metros;
-seu diâmetro varia de 16 a 20mm;
-são pintadas em cores contrastantes (branco e vermelho ou branco e 
preto) para permitir que sejam facilmente visualizadas à distância;
-devem ser mantidas na posição vertical, sobre a tachinha do piquete, com 
auxílio de um nível de cantoneira.
Medida DIRETA de distâncias
e)Nível de Cantoneira
-aparelho em forma de cantoneira e dotado de bolha circular que 
permite à pessoa que segura a baliza posicioná-la corretamente 
(verticalmente) sobre o piquete ou sobre o alinhamento a medir.
Medida DIRETA de distâncias
f)Dinamômetro
-aparelho que se destina à medição das tensões que são aplicadas aos diastímetros 
para fins de correção dos valores obtidos no levantamento;
-as correções são efetuadas em função do coeficiente de elasticidade do material 
com que o diastímetro foi fabricado.
g)Termômetro
-aparelho que se destina à medição da temperatura do ar (ºC) no momento da 
medição para fins de correção dos valores obtidos no levantamento;
-as correções são efetuadas em função do coeficiente de dilatação do material com 
que o diastímetro foi fabricado.
Medida DIRETA de distâncias
h)Barômetro de Bolso
-aparelho que se destina à medição da pressão atmosférica (em mb = 
milibares) para fins de correção dos valores obtidos no levantamento; 
- estes aparelhos são digitais e, além de fornecerem valores de pressão, 
fornecem valores de altitude com precisão de 0,10m.
Os barômetro, termômetro e dinamômetro, são 
raramente utilizados para correções das medidas efetuadas 
com diastímetros, pois estes dispositivos foram substituídos 
por equipamentos eletrônicos, muito mais precisos e fáceis 
de operar. 
Os diastímetros são ainda largamente empregados em 
levantamentos que não exigem muita precisão, ou, 
simplesmente, em missões de reconhecimento.
Medida DIRETA de distâncias
i)Nível de Mangueira
-é uma mangueira d'água transparente que permite, em função do nível de água das 
extremidades, proceder a medida de distâncias com o diastímetro na posição 
horizontal. Este tipo de mangueira é também muito utilizado na construção civil em 
serviços de nivelamento (piso, teto, etc.).
j)Cadernetas de Campo
-é um documento onde são registrados todos os elementos levantados no campo 
(leituras de distâncias, ângulos, régua, croquis dos pontos, etc.);
-normalmente são padronizadas, porém, nada impede que a empresa responsável 
pelo levantamento topográfico adote cadernetas que melhor atendam suas 
necessidades.
Precisão e Cuidados na Medida 
Direta de Distâncias
Os cuidados que se deve tomar quando da realização de medidas de 
distâncias com diastímetros são:
* que os operadores se mantenham no alinhamento a medir,
* que se assegurem da horizontalidade do diastímetro, e
* que mantenham tensão uniforme nas extremidades.
Métodos de Medida com Diastímetros
1. Lance Único - Pontos Visíveis 
Na medição da distância horizontal entre os pontos A e B, procura-se, na realidade, medir a 
projeção de AB no plano topográfico horizontal HH'. Isto resulta na medição de A'B', paralela 
a AB.
Para realizar esta medição recomenda-se uma equipe de trabalho com:
�2 pessoas para tensionar o diastímetro (uma em cada extremidade);
�1 pessoa para fazer as anotações (dispensável).
A distância DH (entre os pontos A' e B') é igual à fração indicada pelo 
diastímetro.
Métodos de Medida com Diastímetros
2. Vários Lances - Pontos Visíveis
O balizeiro de ré (posicionado em A) orienta o balizeiro intermediário, cuja posição 
coincide com o final do diastímetro, para que este se mantenha no alinhamento.
Depois de executado o lance, o balizeiro intermediário 
marca o final do diastímetro com uma ficha. 
O balizeiro de ré, então, ocupa a posição do balizeiro
intermediário, e este, por sua vez, ocupará nova
posição ao final do diastímetro. 
Repete-se o processo de deslocamento das balizas (ré e intermediária) e de marcação 
dos lances até que se chegue ao ponto B.
Métodos de Medida com Diastímetros
2. Vários Lances - Pontos Visíveis
É de máxima importância que, durante a medição, os balizeiros se mantenham
sobre o alinhamento AB.
Para realizar esta medição recomenda-se uma equipe de trabalho com:
� 2 pessoas para tensionar o diastímetro (uma em cada extremidade).
� 1 balizeiro de ré (móvel).
� 1 balizeiro intermediário (móvel).
� 1 balizeiro de vante (fixo).
� 1 pessoa para fazer as anotações(dispensável).
A distância DH será dada pelo somatório das distâncias parciais (contagem do 
número de fichas pelo comprimento do diastímetro) mais a fração do último 
lance.
Erros na Medida Direta de 
Distâncias
Erros na Medida Direta de Distâncias
Os erros cometidos, durante a medida direta de distâncias, devem-se:
� Ao comprimento do diastímetro: afetado pela tensão aplicada em suas
extremidades e também pela temperatura ambiente.
A correção depende dos coeficientes de elasticidade e de dilatação do material
com que o mesmo é fabricado. Portanto, deve-se utilizar dinamômetro e termômetro
durante as medições para que estas correções possam ser efetuadas ou, proceder a aferição
do diastímetro de tempos em tempos.
A distância horizontal correta (DHc) entre dois
pontos será dada dividindo-se o comprimento
aferido do diastímetro (la) pelo seu comprimento
nominal (l) e multiplicando-se pela distância
horizontal medida (DHm):
Erros na Medida Direta de Distâncias
Os erros cometidos, durante a medida direta de distâncias, devem-se:
� Ao desvio vertical ou falta de horizontalidade: ocorre quando o terreno 
é muito inclinado. 
Assim, mede-se uma série de linhas inclinadas em vez de medir as
projeções destas linhas sobre o plano horizontal
O erro devido ao desvio vertical (Cdv), para um único lance, pode ser
encontrado através da relação entre o desnível do terreno (DN) e o
comprimento do diastímetro (l):
Erros na Medida Direta de Distâncias
Este erro é cumulativo e sempre positivo.
Assim, a distância horizontal correta (DHc) entre dois pontos será encontrada subtraindo-
se da distância horizontal medida (DHm), o desvio vertical (Cdv) multiplicado pelo 
número de lances (Nl) dado com o diastímetro: 
Erros na Medida Direta de Distâncias
Os erros cometidos, durante a medida direta de distâncias, devem-se:
�À verticalidade da baliza: é ocasionada por uma inclinação da baliza quando esta se 
encontra posicionada sobre o alinhamento a medir. 
Provoca o encurtamento ou 
alongamento deste 
alinhamento caso esteja 
incorretamente posicionada 
para trás ou para frente
respectivamente. 
Este tipo de erro só poderá
ser evitado se for feito
uso do nível de cantoneira.
Erros na Medida Direta de Distâncias
Os erros cometidos, durante a medida direta de distâncias, devem-se:
� Ao desvio lateral do alinhamento: ocasionado por um descuido no 
balizamento intermediário, mede-se uma linha cheia de quebras em vez de uma 
linha reta. 
Para evitar este tipo de erro é necessário maior atenção por parte dos 
balizeiros.
O balizeiro intermediário (C) deve se posicionar em relação aos 
balizeiros de ré (A) e vante (B) para que não haja desvio lateral do alinhamento. 
Trena 
inclinada
Catenária na 
trena 
Baliza 
inclinada
Perfil do terreno
Erros no uso de trenas e balizas

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