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Cromatografia InstrumentalCromatografia Instrumental Alexandre SchulerAlexandre Schuler Departamento de Engenharia Química Universidade Federal de Pernambuco Quinta Aula Constituintes do Sistema CromatográficoConstituintes do Sistema Cromatográfico O CromatógrafoO Cromatógrafo Constituintes de um cromatógrafo: 1. Sistema de introdução (injeção) da amostra; 2. Sistema de aquecimento;2. Sistema de aquecimento; 3. Sistema de controle da fase móvel; 4. Sistema de Detecção. Constituintes de um cromatógrafo Sistema de introdução (injeção) da amostra. Com auxílio de uma microsseringa;Com auxílio de uma microsseringa; Com auxílio de uma válvula; Via headspace. Constituintes de um cromatógrafo Sistema de aquecimento. • Controle de Temperatura do Injetor/Vaporizador (CG); • Controle de Temperatura do Forno da(s) Coluna(s) (1);• Controle de Temperatura do Forno da(s) Coluna(s) ; • Controle de Temperatura do Detector (CG/HPLC) (2). (1) Para o HPLC só é necessário se a Fase Estacionária for sólida. (2) Para o HPLC é importante quando a propriedade medida pelo detector for sensível à temperatura (ex.: Detector de Índice de Refração) Constituintes de um cromatógrafo Sistema de controle da fase móvel. 1. Válvula de controle de pressão para gases (CG); 2. Válvula de controle de vazão para gases (CG);2. Válvula de controle de vazão para gases (CG); 3. Sistema digital de bombeamento de líquidos (HPLC). Observação: alguns detectores em cromatografia a gás necessitam de gases auxiliares. Esses gases também dispõem dos dispositivos 1 e 2 acima. Constituintes de um cromatógrafo Sistema de detecção. O detector é um dispositivo que mede uma propriedade do analito, gerando um sinal analógico (uma voltagem) que é proporcional à concentração ou à massa. Os atores principais 1. Tubo da coluna; 2. Fase Estacionária; 3. Suporte; 4. Fase Móvel. Tubo da coluna As colunas cromatográficas são construídas com diversos materiais, apresentando uma enorme variedade de diâmetro e de comprimento. O mais importante é a inércia química e catalítica do material selecionado. Existem dois tipos gerais de colunas:Existem dois tipos gerais de colunas: 1. Coluna empacotada; 2. Coluna Capilar. Suporte. O suporte da Fase Estacionária líquida é um material adsorvente que atenda aos seguintes requisitos: • Ser química e cataliticamente inerte;• Ser química e cataliticamente inerte; • Possuir um baixo poder de adsorção e uma pequena área superficial (1) (máx. 50 m2/g); • Ter uma boa resistência mecânica. (1) A idéia é fazer o suporte perder toda a sua capacidade adsortiva ao adsorver a fase estacionária. Fase Estacionária. As fases estacionárias podem ser sólidas ou líquidas. O mais importante é a inércia química e catalítica do material selecionado. As fases estacionárias mais empregadas são: Polietilenoglicóis; Polisiloxanas; Sílicagel; Sílica com superfície modificada; Outros polímeros sintéticos. Características das Fases Estacionárias No caso de uma FE sólida (cromatografia de adsorção), sua área superficial não deve ser inferior a 150 m2/g, além de apresentar uma alta porosidade e alta inércia química e catalítica. A FE líquida deve, além de apresentar uma alta inércia química e catalítica, ter um A FE líquida deve, além de apresentar uma alta inércia química e catalítica, ter um alto ponto de ebulição, já que a temperatura é o principal recurso na cromatografia a gás (em alguns casos, a temperatura da coluna deve ser próxima dos 400oC) e considerando que a sua temperatura limite de operação deve ser 150oC abaixo do seu ponto de ebulição. Fase Móvel. A Fase Móvel em Cromatografia a Gás é um gás inerte (H2, N2, He, etc) A Fase Móvel em Cromatografia a Líquido é um líquido puro ou misturas (Água, soluções salinas, álcoois, hidrocarbonetos, acetonitrila, etc) O importante é que a fase móvel não pode afetar o sistema de detecção e ser inerte em relação à amostra. Quando usar HPLC ou CG � O HPLC analisa qualquer material, exceto gases. � O CG analisa qualquer material com Ponto de Ebulição inferior a 400oC (sem decomposição). Fim da Quinta Aula Microsseringa para amostras líquidas e gasosas (CG) Válvula para injeção de amostra Sistema de Injeção para Headspace Colunas empacotadas As colunas empacotadas (ou “de recheio”) são completamente preenchidas com um material sólido pulverizado (40 – 100 mesh). É muito importante que esse pó tenha uma faixa de granulometria bem estreita, com as partículas idealmente esféricas. Isso diminui o termo A da equação de Van Deemter. Normalmente as colunas empacotadas são construídas com aço inox (316). Também pode ser empregado o níquel e o vidro. O diâmetro mais usual é 1/8”. Às vezes empregam-se diâmetros maiores (3/16” ou mais). Os comprimentos oscilam entre 1 m e 6 m. Colunas capilares As colunas capilares são ocas. A Fase Estacionária (líquida) é depositada sob a forma de uma película (filme) com alguns micrômetros de espessura. Normalmente as colunas capilares são construídas com sílica fundida, recoberta por Normalmente as colunas capilares são construídas com sílica fundida, recoberta por uma película de poliimida, o que lhe confere bastante resistência mecânica. O comprimento dessas colunas varia entre 10 m e 100 m. Elas recebem diferentes denominações, dependendo do diâmetro: Nome Diâmetro Microbore 0,05 mm e 0,10 mm Minibore 0,18 mm Midibore 0,25 mm e 0,32 mm Megabore 0,45 mm e 0,53 mm
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