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Slide de Materiais de Construção - Materiais de Pintura

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Instituto Federal do Tocantins – Campus Palmas // Engenharia Civil
TINTAS & VERNIZES
Por Daniel Karvat & Duilio Helfenstens
VISÃO GERAL
	DEFINIÇÃO
	TINTAS
	VERNIZES
	MÉTODOS DE APLICAÇÃO
	MÉTODOS DE ENSAIOS
DEFINIÇÃO
Revestimento líquido que possui a capacidade de formar películas resistentes quando aplicadas sobre superfícies com a finalidade de protegê-las de ações decompositoras e deterioradoras.
TINTAS
	GENERALIDADES
	É o material mais utilizado na proteção de superfícies;
	Embeleza as superfícies;
	As tintas são compostas por um veículo, que aglutina as partículas e forma a película de proteção, e pelos pigmentos, que irão cobrir e decorar o material.
TINTAS
	CLASSIFICAÇÃO DAS TINTAS
	Tintas a Óleo;
	Tintas Plásticas Emulsionáveis;
	Tintas para Caiação;
	Tintas Especiais.
TINTAS
	TINTAS A ÓLEO
	As tintas a Óleo compõem-se de veículos, solventes, secantes, pigmentos e pigmentos reforçadores e carga.
TINTAS
	TINTAS A ÓLEO
	Componentes
	VEÍCULOS: óleos secativo, produtos de óleos naturais modificados. Alguns possuem resina alquídica, outros não. As vantagens da modificação são: melhor adesividade, flexibilidade, economia e rapidez.
	SOLVENTES: Tem como suas duas propriedades principais a solvência e a volatilidade. Esta auxilia o processo de secagem, aquela diminui a viscosidade do veículo e assim facilita a aplicação do material. (Ex.: aguarrás)
	SECANTES: Podem ser sabões, resinatos ou naftenatos. Atuam como catalisadores de absorção química do oxigênio, então, promovem o processo de secagem. Sua concentração no conjunto é bem pequena, cerca de 0,05 a 0,2 %.
TINTAS
	TINTAS A ÓLEO
	Componentes
	PIGMENTOS: Pequenas partículas cristalinas que não são solúveis nos demais componentes da tinta e têm por finalidade principal dar cor e opacidade à película útil. Sua origem pode ser orgânica ou inorgânica. Dentre as suas propriedades, estão: cor, poder de cobertura, absorção de óleo e característicos de escoamento.
	PIGMENTOS REFORÇADORES E CARGA: São materiais utilizados para melhorar o desempenho da tinta. Podem participar preenchendo os vazios, melhorando o arranjo das partículas no interior da mistura e promovendo a trabalhabilidade da tinta. (Ex.: Talco e argila)
TINTAS
	TINTAS A ÓLEO
	O controle de sua composição é importante, algumas orientações são dadas:
	Sua mistura deve apresentar uma viscosidade elevada quando estocada, pois esse tratamento evita a sedimentação dos pigmentos;
	No momento de aplicação devem ser diluídas com o solvente;
	O excesso de material secante resulta em películas duras e quebradiças;
	Quanto aos pigmentos:
	A medida que o tamanho do pigmento é diminuído, aumenta-se a palidez e o brilho da película.
	A medida que a quantidade de pigmentos é incrementada, também aumenta-se a dureza da película e se reduz a sua flexibilidade.
	Pigmentos à base de carbonatos devem ser evitados em tintas para locais ácidos.
	O uso de pigmentos com cromatos favorece a proteção contra corrosão. Já os pigmentos com cloretos prejudicam o desempenho da tinta nesse mesmo aspecto.
	A prevenção da pulverização da tinta pode ser feita utilizando-se pigmentos que absorvam as radiações ultravioleta.
TINTAS
	TINTAS TIXOTRÓPICAS
	As tintas tixotrópicas são tintas a óleo com adição de resinas, sabões, ou de pequenas quantidades de água que lhe conferem a propriedade de tixotropia;
	Essa propriedade torna a tinta fluida quando pressionada (por um pincel, por exemplo) e pouco tempo depois ela gelifica mediante seu repouso;
	As vantagens em se utilizar uma tinta com essa característica são a de garantir uma película menos propensa a formação de bolhas e manchas.
TINTAS
	TINTAS PLÁSTICAS EMULSIONÁVEIS
	Emulsões são sistemas de dois líquidos não misturáveis entre si, um dos quais está disperso no outro na forma de pequenas gotas. Portanto, Tintas Plásticas Emulsionáveis são aquelas em que uma resina não solúvel em água ou uma solução de tais resinas em solventes é convertida em uma emulsão na qual a água é a fase de dispersão ou fase contínua. São destinadas a superfícies de alvenaria (interior ou exterior), sendo facilmente aplicáveis, sem odor e não inflamável. Existem tintas látex PVA e tintas látex acrílicas. A principal diferença entre elas é a resina utilizada.
TINTAS
	TINTAS PLÁSTICAS EMULSIONÁVEIS
		TINTA LÁTEX PVA: Com um excelente custo-benefício, essa tinta é excelente para quem não tem experiência com pintura. Ela tem uma secagem rápida, cheiro não muito forte e é consideravelmente fácil de realizar o seu acabamento. Mas todos esses benefícios trazem um ônus: sua durabilidade é consideravelmente inferior à de outros tipos de tinta, sendo recomendada basicamente para paredes internas.
	TINTA LÁTEX ACRÍLICA: Essa é a tinta mais indicada para paredes externas, pois sua durabilidade é muito maior e é lavável. Seu custo é superior ao da tinta PVA, porém, sua resistência aos efeitos do tempo, a manchas e a descascamento justificam o investimento. Para aplicá-la é indicada certa experiência em pinturas.
	TINTA LÁTEX TEXTURIZADA: Este tipo de tinta destina-se à aplicações onde se deseja disfarçar imperfeições em superfícies devido à sua elevada consistência e poder de enchimento. Elas também proporcionam diferentes aspectos decorativos à superfície aplicacada. O tipo de relevo está condicionado à quantidade de água presente na mistura; quanto menor a diluição maior o relevo obtido. Conforme o tipo de acabamento desejado, estão disponíveis no mercado como textura lisa ou rústica (graffiato). 
TINTAS
	TINTAS PLÁSTICAS EMULSIONÁVEIS
	Componentes
	LATEX: Se um monômetro adequado é polimerizado em emulsão, o produto imediato é um látex, bastante similar ao látex de borracha natural.
	PLASTIFICANTE: Modifica a dureza e a flexibilidade da resina da maneira usual.
	COLOIDES PROTETORES: Agem de maneira a melhorar a estabilidade da emulsão.
	ANTIESPUMA: Visa reduzir a formação de espumas durante a aplicação a pincel ou rolo.
	PIGMENTOS: Além de suas funções usuais de fornecer cor e poder de cobertura, devem ser cuidadosamente escolhidos para ocasionar o mínimo efeito de coagulação na emulsão.
	CARGAS: Nas tintas plásticas, elas podem prevenir a sedimentação dos pigmentos ou melhorar a resistência à agua da película.
	AGENTES SEQUESTRANTES: Reduzem o efeito de coagulação dos íons produzidos pelos pigmentos.
	AGENTE EMULSIONANTE: Melhora a estabilidade da emulsão, podendo também ajudar a dispersão dos pigmentos, aumentando, assim, o poder de cobertura na película final, quer pela distribuição mais homogênea da carga e do pigmento em toda a extensão da superfície, quer pela configuração relativa de umas partículas em relação às outras.
TINTAS
			TINTA LÁTEX TEXTURIZADA - EXEMPLOS
acabamento liso
acabamento rústico
acabamento liso
acabamento liso
acabamento liso
acabamento liso
acabamento rústico
TINTAS
	TINTAS PLÁSTICAS EMULSIONÁVEIS
TINTAS
	TINTAS PARA CAIÇÃO
	As tintas para caiação compõem-se de cal extinta e água;
	O material, por si só, confere uma superfície muito branca e brilhosa, caso queira-se um superfície colorida o uso de pigmentos ou corantes resistentes ou estáveis face à cal é indicado;
	É um material econômico e pode ser encontrado com facilidade no comércio;
	A película pode ter sua aderência e durabilidade melhorada utilizando-se cola de casaína, de peixe, de carpinteiro etc.
TINTAS
	TINTAS PARA CAIÇÃO
	Cuidados a serem tomados no uso de tintas para caiação:
	No caso da cal viva, a extinção deve ser feita moderada e cuidadosamente, para evitar uma cal com plasticidade e
aderência reduzidas;
	O ideal é que a tinta tenha um aspecto leitoso e espesso, mais ou menos fluida e plástica;
	A pintura exige duas demãos, sendo a primeira dada com a metade da quantidade de cal extinta da demão final;
	Em forros é interessante a adição do gesso à mistura.
TINTAS
	TINTAS ESPECIAIS
	Tintas Resistentes ao Calor: São formuladas com veículos a base de "siliconas", pós metálicos e pigmentos estáveis ao calor. São usadas como acabamentos em fornos, chaminés, colunas de destilação, câmaras de combustão (figura) etc.
TINTAS
	TINTAS ESPECIAIS
	Tintas Retardadoras de Combustão: A tinta não é resistente ao calor no sentido de que ela não se altera quando sujeita a temperaturas mais elevadas. A efetividade da camada protetora, ao contrário, depende da decomposição dos componentes da tinta pelo calor.
TINTAS
	TINTAS ESPECIAIS
	Tintas Indicadoras de Temperatura: As tintas que contém materiais que apresentam uma mudança de cor em temperaturas definidas podem ser usadas para indicar pontos quentes em um equipamento, a eficiência de um isolamento etc.
TINTAS
	TINTAS ESPECIAIS
	Tintas Anticondensação: Estas tintas diminuem a tendência apresentada por algumas paredes e tetos, principalmente em navios, a se molharem.
TINTAS
	TINTAS ESPECIAIS
	Tintas Inibidoras do Desenvolvimento de Organismos: De especial interesse aos engenheiros ligados a construção naval, pois previnem o ataque aos navios e ancoradouros pelas larvas marinhas, fungos, algas, mariscos e outros organismos.
TINTAS
	TINTAS ESPECIAIS
	Tintas Luminescentes: Fluorescentes ou Fosforescentes.
VERNIZES
	VERNIZES
	São soluções de goma ou resina, em um veículo;
	A película útil obtida por meio da conversão dessas soluções são transparentes ou translúcidas;
	É aplicada em finas camadas.
	Em alguns casos, é necessário o processo de cura térmica.
	Costuma-se classificá-las em dois tipos:
	Vernizes à base de óleo;
	Vernizes à base de solvente.
VERNIZES
	VERNIZES À BASE DE ÓLEO
	São compostos por uma resina natural ou sintética e por óleos secativos.
	Sua película é formada a partir de reações químicas.
	As propriedades dos vernizes são sujeitas à natureza dos seus componentes principais: a resina e o óleo.
	Quanto maior o teor de óleo no material, mais flexível é a película.
	Possuem aplicações específicas, portanto, deve-se escolher o que melhor se adéqua a superfície a ser tratada.
Baquelite (polímero fenolformaldeído)
VERNIZES
	VERNIZES À BASE DE SOLVENTES
	São chamados de lacas; 
	Os seus compostos são: resina sintética, solventes voláteis, plastificantes, cargas e, ocasionalmente, um corante;
	Sua película é formada a partir da evaporação do solvente, ela apresenta rigidez, alta estabilidade e aspecto brilhante.
	As lacas com adição de siliconas são altamente resistentes às ações térmicas e de umidade excessiva.
VERNIZES
	ESMALTES
	São vernizes ou lacas que possuem a adição de pigmentos. O resultado é um tipo de tinta com capacidade de formar uma película altamente lisa. 
INDICAÇÃO DE APLICAÇÃO
	PAREDES INTERNAS: sistemas com tinta látex, esmalte ou tinta a óleo;
	PAREDES EXTERNAS: sistemas com tinta látex acrílico e caiação;
	TIJOLOS E CONCRETOS APARENTES: tinta à base de silicone, verniz acrílico, caiação;
	MADEIRAS: verniz, esmalte ou tinta a óleo;
	MATERIAIS METÁLICOS: tinta a óleo ou esmalte;
	GESSO: sistemas com tinta látex.
PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES
	Cada superfície carece de um preparo especial antes de receber a sua película protetora. Isso ocorre devido aos diferentes materiais que a compõem e também pelo seu estado;
	Providenciar um base própria para a película promoverá uma durabilidade prolongada e também uma otimização da cobertura final;
	A seguir, são apresentados métodos de preparação para três tipos de superfícies mais comuns na construção civil: paredes com reboco, madeira e metal.
PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES
	PAREDE COM REBOCO:
	1ª Etapa: Selagem
	Na selagem, a superfície que é coberta por um selador que reduz e uniformiza a absorção inútil e excessiva dela;
	2ª Etapa: Emassamento
	O emassamento é feito com uma massa plástica. No uso interno, é comum utilizar a massa PVA. Em contrapartida, a massa acrílica é recomendada para ambientes externos. Sua função é preencher as rachaduras e nichos existentes na superfície e garantir uma superfície uniforme.
PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES
	PAREDE COM REBOCO:
	Cuidados a serem tomados no preparo das superfícies com reboco:
	O reboco deve estar limpo, curado e livre de substâncias que possam prejudicar o desempenho físico-químico da tinta.
	Superfícies que possuam pinturas antigas devem ser lixadas e posteriormente varridas para uma nova aplicação de pintura.
	Quando o mofo estiver presente na base que irá receber a pintura, esta deve ser lavada com mistura de água e água sanitária na proporção de 1:1, depois deve ser enxaguada e pintada logo que estiver seca.
	Em caso de manchas de gordura sobre a base, a lavagem com detergente é indicada, enxagua-se e espere secar para efetuar a pintura.
PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES
	MADEIRA:
	O preparo de sua superfície é idêntica a da parede com reboco. Salvo que os materiais a serem devem ser específicos para o uso em madeiras.
	Os cuidados que se deve ter com a madeira são quanto a suas grandes quantidades de substâncias, algumas delas prejudiciais às tintas. Um exemplo são as madeiras com materiais fenólicos que interferem na secagem das tintas.
PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES
	METAIS:
	1ª Etapa: Aplicação do fundo antióxido de ancoragem
	Na selagem, a superfície que é coberta por um selador que reduz e uniformiza a absorção inútil e excessiva dela;
	2ª Etapa: Aplicação do complemento
	Há diversos tipos de complementos. Suas características dependem da sua composição. Dentre as funções do complemento estão: a selagem do material metálico, preenchimento de nichos, melhorar a aderência da pintura, dificultar o processo de corrrosão etc.
	Comumente, é aplicado com pincel ou rolo manual.
PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES
	METAIS:
	Cuidados a serem tomados no preparo das superfícies metálicas:
	A elemento metálico a ser preparado deve estar limpo. Essa limpeza pode ser feita de diversas formas que variam de material para material.
	Em metais que se deseje um melhor desempenho da interface entre o material e a película, como é o caso dos alumínios e galvanizados, é indicado fosfatizar a superfície. Esse procedimento melhorará a aderência e promoverá um fechamento físico e mecânico excelente.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
	APLICAÇÃO A PINCEL E ROLO MANUAL
	A aplicação a pincel é um método relativamente lento e portanto não usualmente empregado em linhas de produção.
	Esse método apresenta suas vantagens, quando se quer obter um melhor contato da tinta com superfícies muito irregulares ou rugosas. Além disso, como ele não envolve equipamentos pesados, linhas de ar comprimido ou cabos elétricos, geralmente é o único método possível de usar em grandes estruturas como pontes, torres metálicas, estruturas metálicas nas industriais etc.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
	NEBULIZAÇÃO A AR COMPRIMIDO
	Consiste em introduzir a tinta num fluxo rápido de ar por meio de um sistema de orifícios adequados, subdividindo-a em minúsculas gotas.
	Este processo e efetivo apenas com tintas de baixa viscosidade, as quais tendem a formar películas que escorrem em superfícies verticais. Pode-se evitar esse defeito adicionando-se "solventes rápidos" (alta velocidade de evaporação).
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
	NEBULIZAÇÃO SEM AR
	Uma bomba
de alta pressão força a tinta através de um bocal bastante estreito. Devido à sua alta velocidade, a coluna de tinta é subdividida em gotículas. Este processo fornece um cone pulverizado de abertura menor e, consequentemente, necessita de menos ventilação do que o processo de nebulização com ar, pois há menor desperdício de neblina. De uma maneira geral, pode-se dizer que a nebulização sem ar apresenta vantagens quando se quer pintar superfícies de formas razoavelmente simples e extensas em espaços confinados.
	A pequena perda de solvente durante a pulverização pode causar escorrimento. Consequentemente, as partículas sólidas que compõem a tinta podem bloquear os bocais e no caso de tintas abrasivas, estes podem sofrer series desgastes.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
	NEBULIZAÇÃO ELETROSTÁTICA
	O princípio deste processo é que a tinta é expelida pela borda afilada de um copo ou disco rotativo. Esse copo ou disco e ligado a uma fonte de alta tensão (10.000 – 1.000.000 volts), resultando uma névoa de partículas de tinta eletricamente carregadas, que serão atraídas pelas peças ou artigos a serem pintados ligados à terra. Dentro de certos limites, a tinta se espalha (por si só) uniformemente sobre as peças devido à mútua repulsão das partículas carregadas e a forte atração eletrostática entre a peça e as gotículas. Assim, as gotículas chegam a desviar-se de suas trajetórias pela interação dos campos elétricos e, em alguns casos, há um efeito de envolvimento e o lado oposto do artigo também é pintado.
	As superfícies côncavas recebem coberturas extremamente finas devido ao efeito de blindagem eletrostática. Os artigos a serem pintados devem ser razoavelmente condutores de eletricidade. Tintas de baixa condutividade não se nebulizam adequadamente. As tintas com condutividade muito elevada podem também causar problemas.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
	IMERSÃO
	A ideia básica deste processo e imergir o artigo na tinta, retirá-lo e esperar que o excesso de tinta escoe dele. As vantagens apresentadas pelo processo são a simplicidade e a facilidade de automatização.
	Certos movimentos das pecas durante a imersão podem causar bolhas na película final; as pelÍculas podem tornar-se finas na parte superior das pecas e espessas na parte inferior; pontos de drenagem (onde a tinta larga a peça durante o escoamento do excesso) podem apresentar gotas; pequenos orifícios na peça podem ser cobertos pela tinta.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
	APLICAÇÃO POR JORRO
	Este processo é bastante relacionado ao de imersão, mas elimina o grande tanque de tinta. Esta é bombeada de um reservatório relativamente pequeno para uma serie de canos perfurados, dispostos de tal maneira a "lavar" uniformemente os artigos presos com articulações a um transportador (é importante observar que não há nebulização, mas jorros de veias fluidas). O excesso de tinta é coletado e recirculado.
	Alega-se que o processo é mais facilmente adaptável a pintura de pecas com formas complexas do que o de imersão. Por outro lado, ele não pode ser adaptado para artigos de formas diferentes, pois a disposição dos canos perfurados que dá a direção dos jorros é crítica e deve ser determinada por tentativas para cada artigo.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
	APLICAÇÃO POR ROLOS
	Este processo está íntimamente ligado ao de impressão. Muitos artigos são pintados por rolos a fim de receberem uma cor de fundo e em seguida recebem a impressão de matéria publicitária, instruções para uso etc.
	O processo pode ser automatizado, o que baixa os custos de aplicação, mas só pode ser utilizado para placas planas. Ao contrario dos processos de imersão e jorro, ele pode fornecer acabamentos de alta qualidade.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
	APLICAÇÃO POR “CORTINA”
	O processo foi desenvolvido quase que exclusivamente para a aplicação de tintas a base de poliésteres insaturados. Existem duas dificuldades especiais associadas a aplicação desse tipo de tintas:
	Devem ser utilizados dentro de aproximadamente 10 minutos após a mistura.
	Apresentam-se sem solventes e são aplicados em películas espessas da ordem de 250 μ.
Na prática, não é fácil formar a cortina contínua de tinta, o processo exige um mecanismo de ajuste de fenda bastante preciso, bombas de alta capacidade e um filtro muito eficiente.
	Este processo é utilizado geralmente em acabamentos de madeira.
MÉTODOS DE ENSAIO
	As propriedades das tintas e vernizes podem ser avaliadas por meio de ensaios. Esses, em sua grande maioria, são apenas observações visuais, o que portanto facilita a sua realização. Os principais ensaios são:
	Estabilidade de Armazenagem;
	Estabilidade à Aeração;
	Propriedades de Aplicação;
	Tempo de Secagem;
	Dureza;
	Adesividade.
MÉTODOS DE ENSAIO
	ESTABILIDADE DE ARMAZENAGEM:
	O ensaio de estabilidade de armazenagem verifica a resistência a modificações que um material de revestimento líquido possui. Dentre as modificações de propriedade que são verificadas, estão:
	A cor;
	A viscosidade;
	O tempo de secagem;
	O brilho da película aplicada, etc.
	O ensaio é feito abrindo-se latas com material estocado anteriormente (cerca de 6 meses antes), e comparando-o com o mesmo produto de fabricação recente.
MÉTODOS DE ENSAIO
	ESTABILIDADE À AERAÇÃO:
	O ensaio de estabilidade à aeração verifica a capacidade de um material de revestimento líquido possui de não se alterar quando submetidos ao fenômeno de aeração;
	Essa verificação é importante porque alguns materiais de pintura podem apresentar perda de fluidez e diminuição da solubilidade em solventes após sofrerem aeração;
	Para realizar o teste, aplica-se finas camadas do revestimento e as submetem a um intenso fluxo de ar sob condições controladas. Para comparar os resultados é realizado um teste paralelo com um material de estabilidade à aeração conhecida.
MÉTODOS DE ENSAIO
	PROPRIEDADES DE APLICAÇÃO:
	Como os métodos de aplicação variam, é importante conhecer se o comportamento do revestimento líquido no método que se deseja aplicá-lo na superfície;
	Sendo assim, a maneira de ensaiar o material é aplicá-lo na superfície e avaliar se ele possui as propriedades requeridas para aquele método que é pretendido para sua aplicação.
MÉTODOS DE ENSAIO
	TEMPO DE SECAGEM
A determinação do tempo de secagem pode ser feita seguindo o procedimento da NBR 15311:2010 (Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do tempo de secagem de tintas e vernizes por medida instrumental).
Uma das alternativas para avaliar o tempo de secagem é o ensaio de secagem ao toque. Ele avalia o tempo necessário para atingir estágios diferentes desse fenômeno. Após a pintura de um superfície observa-se os seguintes estágios:
	Estágio A: o dedo não retira tinta ao tocar ligeiramente a superfície;
	Estágio B: uma pequena pressão do dedo não marca a película;
	Estágio C: uma pressão intensa em conjunto com a rotação do dedo não causa distorção na película;
	Estágio D: o unha não consegue remover a película com facilidade;
	Estágio E: uma segunda camada pode ser aplicada sem alterar a adesividade ou qualquer outra particularidade da primeira película.
MÉTODOS DE ENSAIO
	DUREZA
	O ensaio que determina a dureza da película formada por tintas e vernizes é o do pêndulo de König. A norma que o regulamenta é a NBR 14946:2003 (Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da dureza König).
	Para realizá-lo é colocado sobre a superfície da película um pêndulo com duas semiesferas de aço localizadas na parte inferior dele. O pêndulo é inclinado até formar um ângulo de 6º e depois é solto. Desta forma ele fica oscilando e a dureza é determinada em cima do número de oscilações.
	Quanto maior
a dureza, maior será o número de oscilações.
	Outra alternativa mais simplória é a dureza de lápis.
	Esse ensaio avalia a capacidade da película resistir a penetração de um lápis. O teste é feito pressionando o lápis mais duro (6H) ao mais mole (6B) contra a película. O primeiro lápis que consegue se desfaz ao invés de penetrar a película é o que indica a dureza do lápis.
MÉTODOS DE ENSAIO
	ADESIVIDADE
	A película pode ter a sua aderência determinada por um ensaio descrito na NBR 11003:2010 (Tintas — Determinação da aderência). O ensaio pode ser feito com dispositivos de corte diferentes, dentre eles, está o estilete.
	O ensaio consiste em realizar dois cortes numa película aplicada sobre uma superfície plana, os cortes devem atingir o substrato. Esses cortes devem se interceptar na sua região central formar um ângulo pequeno entre eles (cerca de 40º).
	Na direção do ângulo menor, é colada e pressionada uma fita adesiva e depois de 1 ou 2 minutos faz-se a remoção desta. A avaliação da área é feita conforme as indicações da norma.
CORES DE SEGURANÇA
	A norma ABNT – NB 76/1959 regulamenta a utilização das cores em canalização, alguns exemplos são:
	BRANCO: corredores de circulação, áreas e torno de equipamentos de emergência, áreas de armazenagem, coletores de resíduos e bebedouros;
	PRETO: coletores de resíduos;
	AMARELO: “atenção” e sinaliza acidentes de piso, partes salientes, cavaletes, avisos de advertências, para-choques de veículos pesados;
	LARANJA: “alerta” e identifica partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos (faces externas de polias etc.);
	VERMELHO: distingue locais, equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio;
	AZUL MAR: “cuidado” contra o uso de equipamentos fora de serviço, caixas de controle elétricos, sinais de advertência;
	VERDE FOLHA: indica “segurança”, sinalizando portas de entrada de socorro, equipamentos de socorro e urgência, caixas e equipamentos de socorro, avisos de segurança, etc.
CORES DE CANALIZAÇÃO
	A norma ABNT – NBR6493:1980 regulamenta a utilização das cores em canalização, alguns exemplos são:
	BRANCO: vapor;
	PRETO: inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (asfalto, piche, alcatrão, etc.);
	AMARELO: gases não-liquefeitos;
	LARANJA: canalização de produtos químicos não gasosos (ácidos);
	VERMELHO: equipamentos de combate a incêndios;
	AZUL MAR: ar comprimido;
	VERDE FOLHA: água;
	PLATINA: vácuo;
	ALUMÍNIO: gases liqüefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (óleo, diesel, gasolina, querosene, solventes, etc.);
	CINZA ESCURO: eletrodutos;
	MARROM: materiais fragmentados não-identificáveis pelas demais cores (minérios).

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