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Patologia Geral Edlene Ribeiro edlene.facipe@gmail.com edlenelimaribeiro@gmail.com SEJAM BEM VINDOS! Porth, 2011 Camargo, 2007 BUJA, 2007 Fibras torcidas responsável por movimento celular Bicamada lipidica com proteínas inseridas Substância viscosa, onde estão embebidas várias organelas Organela responsável pela respiração e produção de energia Envolvidos na organização do fuso mitótico Suporte as organelas e na forma da célula, além do papel no movimento celular Presente no citoplasma, controlos, cilios e flagelos Fibras entrelaçadas que fornece apoio e força Comando central da célula sitio de produção de ribossomos Pequenas estruturas com função de sintetizar proteínas Vesículas que armazenam enzimas, especializadas em reação oxidativas Coletar, empacotar e distribuir moléculas produzidas pelas células Vesícula responsável por digestão celular Rede de canalículos com ribossomos aderidos com função de síntese de proteína Rede de canalículos com função de síntese de carboidratos e lipídeos Fibras entrelaçadas que fornece movimento a célula NORMAL? • João, 48 anos, estava na praça do sol. Após almoçar viu que estava tendo uma campanha para medir a glicemia das pessoas pis era dia mundial de combate do diabetes. • Ao fazer o exame constatou0se uma glicemia de 174 e a técnica de enfermagem o encaminhou ao médico endocrinologista. PATOLOGIA Pathos: doença Logos: estudo Estudo das alterações estruturais e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar os mecanismos através dos quais surgem os sinais e sintomas das doenças. Ciência Básica Medicina clínica Técnicas moleculares Microbiológicas Morfológicas Explicar causas e motivos dos sinais e sintomas Causa Mecanismo de ação Produzem alterações morfológica/moleculares nos tecidos Resultam em alterações funcionais Produzindo sintomas Doença O que é Patologia? X Saúde Normalidade Utilizada em relação ao indivíduo Utilizado em relação a parâmetros de uma parte estrutural ou funcional do organismo Normal ou normalidade – É estabelecido a partir da média de várias observações de determinado parâmetro, utilizando-se para o seu cálculo métodos estatísticos. Os valores normais (peso dos órgãos, batimentos cardíacos, pressão arterial sistólica e diastólica, etc.) são estabelecidos a partir de observações de populações homogêneas (mesma raça, vivendo em ambientes semelhantes e cujos indivíduos são saudáveis. • Patologia geral: » estudo das reações aos estímulos anormais que ocorrem em todas as células e tecidos. • Patologia sistêmica: » estudo das reações específicas de cada tecido ou órgão a uma agressão. • Anatomia Patológica: » Especialidade médica que tem por atribuição analisar as alterações causadas pelas mais variadas doenças nas células e nos tecidos. • Patologia cirúrgica: » Análise de espécimes cirúrgicos sólidos visando a detecção de alterações em seu tecido (histopatológicas). • Citopatologia: » Análise de líquidos e secreções corporais visando avaliar a presença de alterações celulares (citopatológicas). • Necropsias: » Estudo post mortem das alterações presentes no organismo buscando identificar a causa do óbito. Quatro aspectos • ETIOLOGIA - “Causados" » Genéticos - mutações » Hemofilia, anemia falciforme, fibrose cística e a fenilcetonúria » Adquiridos » Infecciosos, nutricionais, químicos, físicos » MULTIFATORIAS » Câncer, doenças cardíacas, diabetes • Resposta das células ou tecido ao agente etiológico. • Estímulo inicial - expressão final da doença. » PATOGENIA • Alterações moleculares e morfológicas • São as alterações estruturais ou lesões nas células e nos tecidos que são características das doenças ou levam ao diagnóstico do processo etiológico. • Estas alterações podem ser suficientes para indicação de doenças, podem ser sugestivas de doenças ou podem ser gerais • Pertubações funcionais e manifestações clínicas Comprometimento causado pela agressão: molecular celular e subcelular tissular e celular orgânico e tissular sistêmico e orgânico Nível de resolução Bioquímico Ultraestrutural Histopatológico Anátomo Patológico Clínico Constatação por Técnicas moleculares Microscopia Eletrônica Microscopia óptica Olho nú Sintomas A capacidade de entender a doença depende do nível de resolução no qual as informações são captadas. Reações às agressões: AGRESSÃO DEFESA ADAPTAÇÃO LESÃO Lesão: conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nos tecidos após as agressões. Ausência de oxigênio: Agentes físicos: Agentes químicos e drogas: Agentes infecciosos: Reações Imunológicas: Distúrbios genéticos: Desequilíbrios nutricionais: Isquemia #Hipóxia Trauma mecânico,Temperaturas P.A., radiação, choque Glicose/sal , venenos, CO, álcool, narcóticos Vírus, bactérias, protozoários, fungos, etc. Auto-imune Anormalidades cromossomicas, falta de enzimas, etc. Deficiências protéico-calóricas, de vitaminas ou excessos Causas das lesões celulares O alvo dos agentes agressores são as moléculas Membrana celular Alt. na permeabilidade de membrana e na pressão osmótica Respiração aeróbica ATP e pH, Ca+2, ativação de enzimas líticas Síntese de ezimas e proteínas hipobiose e metabolismo, potencial de adaptação Integridade genética Síntese de RNA, enzimas e proteínas Sistemas celulares mais vulneráveis à agressões: Agressão, Defesa, Adaptação e Lesão Lesão É o conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nos tecidos após agressões. As lesões são dinâmicas: começam, evoluem e tendem para a cura ou para a cronicidade. Por esse motivo, são também conhecidas como processos patológicos, indicando a palavra “processos” uma sucessão de eventos – o aspecto morfológico de uma lesão é diferente quando observada em diferentes fases de sua evolução. AGRESSÃO DEFESA Lesão Adaptação Ação dos agentes agressores se faz basicamente por dois mecanismos: a) ação direta, por meio de alterações moleculares que se traduzem em modificações morfológicas; b) Ação indireta, através de mecanismos de adaptação que, ao serem acionados para neutralizar ou eliminar a agressão, induzem alterações moleculares que resultam em modificações morfológicas. Assim, quando os mecanismos de defesa são acionados, podem também gerar lesão no organismo. Classificação das Lesões Células, parenquimatosas e do estroma Inervação Componentes intercelulares, interstício ou matriz extracelular Circulação sanguínea ou linfática Ao atingirem o organismo, as agressões comprometem um tecido (ou órgão), no qual existem: Lesões Celulares Letais ou não-letais Qualidade Intensidade Duração Tipo funcional ou tipo celular atingido As lesões podem induzir o acúmulo de substâncias intracelulares ou alterar os mecanismos que regulam o crescimento e diferenciação celular (hipotrofias, hipertrofias, hiperplasias, hipoplasias, metaplasias, displasias e neoplasias). Pode haver também o acúmulo de pigmentos. Células, parenquimatosase do estroma Classificação das Lesões Células, parenquimatosas e do estroma Inervação Componentes intercelulares, interstício ou matriz extracelular Circulação sanguínea ou linfática Ao atingirem o organismo, as agressões comprometem um tecido (ou órgão), no qual existem: Alterações do Interstício Modificações da substância fundamental amorfa e das fibras elásticas, colágenas e reticulares Fibras elásticas Artéria Elástica Fibras reticulares Fígado Fibras colágenas Componentes intercelulares, interstício ou matriz extracelular Distúrbios da Circulação Hiperemia, oligoemia e isquemia Trombose Embolia Hemorragia Edema Circulação sanguínea ou linfática Alterações da Inervação Pouco conhecidas... Inervação
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