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* * ENSINO CLINICO 1 REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA Campos Goytacazes, 12 de Fevereiro de 2016 * * REFORMA SANITÁRIA A CONSTRUÇÃO DA REFORMA SANITÁRIA Políticas Públicas de Saúde Séc. XX Preferência pela “saúde da Economia” à “ Saúde da População” Apenas alguns grupos tinham Direitos Sociais (acesso às ações e serviços de saúde) CONTRIBUINTES PARA A TER ACESSO ÀS PREVIDÊNCIA SOCIAL = POLÍTICAS DE SAÚDE Era fundamental que o trabalhador tivesse condições adequadas de saúde para contribuir com a economia do país. * * REFORMA SANITÁRIA A construção da Reforma sanitária Três características Básicas do sistema de saúde: Excludente, Socialmente desigual, Escasso de recursos. Indústria Farmacêutica e de equipamentos Influência na organização do sistema. ações individuais ações coletias especialização média médico generalista custos do tratamento Hospital é o lugar mais seguro para o tratamento poder do setor privado: Hospital, medicina de grupo, indústria farmacêutica e de equipamentos. 1965 Estado assume o comando da Seguridade Social Criação do INPS Nada mudou. * * REFORMA SANITÁRIA A construção da Reforma sanitária O Estado passa a financiar o setor privado e passa a credenciá-los ao sistema. Setor Privado se fortalece (Elege Senadores,deputados, Vereadores, etc.). Ocupam cargos estratégicos no setor saúde e Passam a ditar a Política de Saúde. COMERCIALIZAÇÃO DA SAÚDE E LUCRO NECESSIDADES DA POPULAÇÃO. 1974 Criação do Ministério da Previdência e Assistência Social MPAS INAMPS arrecadação mensal. * * REFORMA SANITÁRIA A construção da Reforma sanitária 1978 Conferência Internacional Alma – Ata Propôs a adoção de cuidados básicos (ou primários) de saúde, a utilização de recursos humanos de níveis elementar e médio e o incentivo ao desenvolvimento de tecnologias apropriadas à realidade de cada local. “Programa Saúde para Todos no ano 2000”. Saúde como direito de todos e salientava a responsabilidade do estado,descentralização, sistemas de referência e contra – referência. * * Reforma sanitária A construção da Reforma sanitária O movimento sanitário ampliou -se com a adesão de parlamentares, lideranças políticas, sindicais e populares. Estavam voltando ao país antigas forças de liderança após a concessão de anistia aos exilados Profissionais universitários e do CEBES (Centro Brasileiro de Estudos de Saúde), principalmente, discutiram e elaboraram as bases teóricas do projeto de transformação, a partir de experiências positivas de outros países. 1985 Fim do Regime Militar Perspectiva de renovação da Constituição. * * Reforma sanitária A construção da Reforma sanitária 1986 VIII Conferência Nacional de Saúde convocada para subsidiar a Assembléia Nacional Constituinte. Seu relatório continha recomendações que passaram a constituir o projeto da Reforma Sanitária Brasileira. 1988 Constituição Brasileira Aprovou os princípios básicos do documento da Reforma Sanitária. Art. 196 – “ A Saúde é dever do Estado e Direito do cidadão...” 1990 Lei Orgânica da Saúde (8.080/90 e 8.142/90). * * Reforma sanitária PRINCÍPIOS DA REFORMA SANITÁRIA Conceito Ampliado de Saúde; Saúde: Direito de todos e Dever do Estado (Universalização); Promoção de Justiça Social (Equidade, Integralidade e Controle Social); Princípios Organizativos (Regionalização, Descentralização e hierarquização) * * Reforma sanitária PRINCÍPIOS DA REFORMA SANITÁRIA PRINCÍPIO 1: CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE A saúde é resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse de terra e acesso aos serviços de saúde. É assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social e da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida. * * Reforma sanitária A construção da Reforma sanitária PRINCÍPIO 2: SAÚDE COMO DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO CIDADANIA Estado deve zelar por sua população, através de políticas sociais, promoção, proteção e recuperação da saúde, e da garantia ao acesso aos serviços para todos os cidadãos. PRINCÍPIO 3: EQUIDADE Trabalhar a partir das necessidades da população e perseguir sempre a igualdade como valor básico em nossas ações cotidianas. Para isso é necessário garantir a universalização, integralidade da atenção e controle social. * * Reforma sanitária A construção da Reforma sanitária Universalização Acesso a informação e aos serviços de saúde. Acesso à informação: Processo saúde-doença; Do financiamento e organização do Sistema e dos Serviços de saúde; Direitos e deveres do cidadão. Acesso aos serviços de saúde: Planejamento das ações para a atender a todos, evitando REPRESAMENTO ou ESTOQUE DE DOENÇAS. * * Reforma sanitária A construção da Reforma sanitária Integralidade da Atenção Necessidade de se organizar os serviços e capacitá-los a ofertar um atendimento em todos os níveis de atenção, com todos os recursos diagnósticos e terapêuticos para a resolução dos problemas de saúde das pessoas. Controle Social Participação política: participação da sociedade civil no processo de planejamento, implementação, monitoramento e avaliação e serviços de saúde. Lei 8.142/90 Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde. * * Reforma sanitária A construção da Reforma sanitária Conferências de Saúde Acontecem de 4 em 4 anos. Convocadas pelo Executivo. Têm o papel de discutir e propor diretrizes para a formulação de políticas de saúde nos níveis federal, estadual, municipal e distrital. Conselhos de Saúde estudam, analisam e decidem sobre projetos, programas, destinação e utilização de recursos financeiros, modelo assistencial e política de recursos humanos. * * Reforma sanitária A construção da Reforma sanitária PRINCÍPIO 4: ORGANIZAÇÃO São estratégias a serem propostas e implementadas para que se possa construir o SUS de acordo com os princípios que o orientam. São elas: Descentralização, Hierarquização e Regionalização. Descentralização: Passagem do poder decisão para os Estados e municípios, dando-lhes maior autonomia para planejar, decidir, utilizar recursos financeiros, contratar e avaliar seus programas de saúde. * * Reforma sanitária A construção da Reforma sanitária Regionalização: o sistema de saúde deve ser pensado a partir de regiões delimitadas, onde o planejamento deve ser feito conforme a realidade de suas populações. Podem variar quanto ao tamanho, podendo ser formadas por um ou mais municípios, ser um único, município, ou ainda, ser parte de um município. Hierarquização: segmentou o sistema de saúde em níveis de complexidade. favorecendo ações de vigilância epidemiológica, sanitária, controle de vetores, educação em saúde, além das ações de atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade. * * Há 45 anos, nossa vida é transformar a sua. Obrigado. *
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