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Aula 7 - Força e movimento - Parte 3. F Atrito: X Ocorre entre duas superfícies sólidas estacionárias ou em movimento relativo; X Bloco empurrado sobre superfície ) bloco cessa seu movimento ) existe uma aceleração (sentido oposto ao da velocidade do bloco) ) via 2� Lei de Newton, existe uma força ) força de atrito; X Força de atrito aumenta de intensidade para continuar equilibrando a força aplicada ao caixote em repouso ) existe uma intensidade máxima para a força de atrito ) quando a força aplicada exerce essa intensidade máxima, o caixote começa a se mover; X Força F (horizontal, apontando para a esquerda) aplicada ao bloco ) força de atrito Fs (também horizontal, apontando para a direita) equilibra a força F ) Fs é a força de atrito estático ) o bloco permanece imóvel; X F aumenta (de intensidade)) Fs também aumenta) bloco permanece em repouso) F excede um determinado valor ) bloco sofre aceleração para a esquerda ) Fk força de atrito estático; X Fk é menor que o valor máximo de Fs ) a manutenção do movimento do bloco depende de uma força F de menor intensidade; X Forças de atrito = resultado da interação entre os átomos da superfície de um corpo e os átomos da superfície do outro corpo; X Propriedades do atrito: X 1� - corpo em repouso ) módulo da componente horizontal de F = módulo de Fs ) o sentido de Fs é o oposto ao da componente horizontal de F; X 2� - o valor máximo do módulo de Fs é dado por: Fs;m�ax = �sFn, (1) onde �s é o coe ciente de atrito estático, e Fn é o módulo da força normal ) se módulo da componente horizontal de F > valor de Fs;m�ax ) corpo entra em movimento; X 3� - corpo em movimento ) módulo da força de atrito vale: Fk = �kFn, (2) onde �k é o coe ciente de atrito cinético ) Fk se opõe ao movimento; X Fn é uma medida da força com a qual o corpo pressiona a superfície; X Análise válida também para um sistema de forças (força resultante); X Equações (1) e (2) não são expressões vetoriais; X Os valores de �s e �k são adimensionais e determinados experimentalmente ) dependem das propriedades do corpo e da superfície; X �k não depende da velocidade do bloco. F Força de arrasto: X Fluido = substância capaz de escoar ) movimento relativo entre o uido e um corpo sólido (corpo se move através do uido) ) corpo experimenta uma força de arrasto D oposta ao movimento relativo e paralela à direção deste movimento; X Fluido é o ar, o corpo é esférico, e o movimento relativo é turbulento ) módulo da força de arrasto vale: D = 1 2 C�Av2, (3) onde C é o coe ciente de arrasto (determinado experimentalmente), � é a massa especí ca do ar, A é a área da seção reta efetiva do corpo, v é a velocidade do movimento relativo ) C é suposto constante; X Corpo em queda livre (a partir do repouso) ) D é orientada para cima e seu módulo cresce gradualmente (a partir do zero) ) D se opõe à força gravitacional Fg ) 2� Lei de Newton: Fr = D � Fg = may; (4) 1 X Corpo cai durante tempo su ciente ) ocorre D = Fg ) resulta a = 0 m=s2 ) velocidade do corpo pára de aumentar ) corpo cai com velocidade constante ) velocidade terminal vt: D = Fg ! 1 2 C�Av2t = Fg ! vt = s 2Fg C�A . (5) F Movimento circular uniforme: X Corpo descreve trajetória circular ) velocidade escalar constante ) aceleração centrípeta (módulo): a = v2 R , (6) onde R é o raio da trajetória; X 2� Lei de Newton ) existe uma força responsável pela aceleração centrípeta ) força centrípeta (radial e orientada para o centro da trajetória) ) não é um novo tipo de força ) a nomenclatura indica apenas a orientação da força ) o módulo da força centrípeta vale: F = ma = m v2 R ; (7) X Em suma: uma força centrípeta acelera um corpo mudando a direção da sua velocidade, mas não sua a velocidade escalar ; X Os módulos de F e a são constantes, mas suas direções variam continuamente (de modo a sempre apontar para o centro da trajetória ao longo da direção radial). 2
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