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Aula 9 - Energia cinética e trabalho - Parte 2. X Trabalho realizado pela força elástica Fs (exercida por uma mola) ) exemplo de força variável ) várias forças na natureza podem ser aproximadas por uma força elástica; X Mola no estado relaxado ) uma das extremidades está xa ) partícula presa na outra extermidade; X Alongamos a mola (puxando a partícula para a direita), a mola puxa a partícula para a esquerda) comprimimos a mola (empurrando a partícula para esquerda), a mola empurra a partícula para a direita ) força restauradora; X Vale a Lei de Hooke: Fs = �kx (x = 0 marca a posição da partícula no estado relaxado da mola) ) sinal negativo: sentido de Fs é sempre oposto ao do deslocamento d da partícula ) k é a constante elástica; X Se x > 0 (mola alongada para a direita) = força negativa (puxão para a esquerda)) se x < 0 (mola comprimida para a esquerda) = força positiva (empurrão para a direita); X Fs é variável, pois depende de x (posição da partícula); X Hipóteses simpli cadoras: a) mola ideal sem massa e b) não existe atrito; X Não podemos utilizar as expressões já conhecidas, pois a força elástica é variável; X Estratégia: dividir o delocamento total da partícula em vários segmentos muito pequenos (cada um de compri- mento �x) ) no interior de cada segmento, Fs (módulo de Fs) é praticamente constante (pois x praticamente não muda)) trabalho realizado dentro do segmento i: Wi = Fs;i�x cos� = �Fs;i�x (pois vale � = 180� e cos 180� = �1) ) trabalho total: Ws = P i Wi = � P i Fs;i�x; X Limite �x! 0, vale: Ws = � xfR xi Fsdx; X No caso da força elástica, vale Fs = kx ) resulta: Ws = � xfZ xi kxdx = �k xfZ xi xdx = �k � 1 2 x2 �xf xi = �k � 1 2 x2f � 1 2 x2i � = 1 2 kx2i � 1 2 kx2f ; (1) X Ws pode ser positivo (se xf < xi), negativo (se xf > xi) ou nulo (se xf = xi); X Agora, aplicamos uma força F sobre a partícula ) W� = trabalho realizado por F ) trabalho total: W = W� +Ws = �K; X Partícula em repouso antes e depois do deslocamento ) Kf = 0, Ki = 0 e �K = 0 ) W� = �Ws; X Trabalho realizado por uma força variável genérica F (x) (caso unidimensional) ) de acordo com os mesmos argumentos usados anteriormente, vale: W = xfR xi F (x) dx (agora vale � = 0� e cos 0� = +1)) trabalho é igual à área entre a curva de nida por F (x) e o eixo x, entre os limites xi e xf ; X Trabalho realizado por uma força variável genérica F = Fx (x) i+Fy (y) j+Fz (z)k (caso tridimensional) ) vale: W = xfR xi Fx (x) dx + yfR yi Fy (y) dy + zfR zi Fz (z) dz ) se F possui apenas componente em x, recuperamos o caso anterior (unidimensional); X Teorema do trabalho e energia cinética para uma força variável ) vale (pela 2� lei de Newton): W = xfZ xi F (x) dx = m xfZ xi adx = m vfZ vi vdv = m � 1 2 v2 �vf vi = 1 2 mv2f � 1 2 mv2i = �K, (2) onde adx = dv dt dx = dx dt dv dx dx = vdv; (3) X O teorema do trabalho e energia cinética também é válido para uma força variável ; X Potência = taxa de variação temporal do trabalho realizado ) trabalho W realizado durante um intervalo de tempo �t ) a potência média vale: Pm =W=�t ) a potência instantânea vale: p = dW=dt; X Unidade de potência é o "watt") vale: 1 watt = 1 W = 1 J/s; 1 X Para uma força constante, a potência instantânea pode ser escrita como: p = dW dt = d dt (Fx cos�) = F cos� dx dt = Fv cos� = F � v, (4) onde v é a velocidade (vetorial) com a qual a partícula se move. 2
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