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1 de 2 Força magnética atuante em contatores Carlos Henrique Souza Guedes, Diego Rodrigues Faria, Jardel Queiroz dos Santos Faculdade Pitágoras- campus Betim, Conversão eletromecânica de energia engenharia Elétrica com Automação/prof. Aloisio Benigno , Av. Juscelino Kubitscheck, 229 - Centro. Betim – MG, Diego.faria26@gmail.com; carloscguedes@gmail.com; jardelkeiros@hotmail.com; I. Introdução Este artigo foi desenvolvido pelos alunos dos cursos de Engenharia Elétrica e Automação, do 7º período da Faculdade Pitágora – Betim, com a finalidade de apresentar a atuação da força magnética presente em contatores. Este assunto foi escolhido tomando como base o conteúdo abordado pela matéria de conversão eletromecânica de energia, ministrada pelo professor Aloisio Benigno. II. Força magnética Força magnética é um fenômeno que ocorre entre corpos metálicos, independente se os mesmos estejam em contato. Esta força atua sempre na direção de 02 polos, norte e sul. Ao aproximar esses polos temos reações diversas dependendo da posição que cada um se encontra, podendo ser atrativa ou repulsiva. Atrativa quando aproximamos dois polos opostos e, repulsiva quando aproximamos polos iguais Conforme fig.1. Figura 1- Comportamento do fluxo magnético. III- Contator cc Os contatores cc são constituídos de circuito magnético com uma parte móvel conforme ilustração da Fig. 2. Quando uma corrente continua aplicada na bobina N, a parte móvel Z, é puxada para cima fazendo que os contatos elétricos C sejam acoplados, quando a corrente é nula a mola J puxa a parte móvel Z fazendo que ela volte a sua posição inicial abrindo os contatos. Figura 2- Contator cc VI – Contator ca No circuito em corrente alternada, quando a corrente da bobina passa por zero, o campo magnético H no entre ferro e nulo, com isso a força que atrai a parte móvel Z também é nula. Devido à presença de uma mola de restrição, o contator CC alimentado com corrente teria um movimento oscilatório, acoplando e recuando constantemente o contato elétrico C podendo causar vibrações. Cada entreferro com seção transversal A (faces polares) é sempre a atração expressa pela formula: Dessa forma, para uma corrente de alimentação na frequência de 60 Hz, a força de atração se anularia a cada semiciclo da corrente na bobina. 2 de 2 Em termos de construção, o contator ca é um pouco diferente do contator cc. A principal diferença entre eles é que na parte móvel do contator ca existem espiras de cobre curto-circuitadas. Fig. 3. Figura 3- Contator ca (espiras de cobre) O Circuito magnético segue a forma da corrente de alimentação, sendo ela senoidal por sua vez o circuito também será. Como as espiras de cobre são atravessadas pelo fluxo magnético variável no tempo, temos como consequência a aparição de uma corrente induzida no mesmo, defasada 90º da corrente aplicada no circuito conforme Fig. 4. Assim quando a corrente nas espiras de cobre é nula, na bobina a corrente é máxima conforme Fig. 5. Quando a corrente na bobina é nula temos a corrente máxima nas espiras de cobre conforme Fig. 6. Como consequência sempre haverá entre a parte móvel e a parte fixa uma força de atração suficiente para manter a parte móvel acoplada a parte fixa. Figura 4 - Diagrama fasorial (corrente / tensão). Figura 5 – Corrente máxima na bobina e nula nas espiras Figura 6 – Corrente máxima nas espiras e nula na bobina. V – Conclusão Como abordado no desenvolvimento do artigo, destacamos o funcionamento de um contator e as forças atuantes no mesmo. Foi demonstrado o comportamento do fluxo magnético e suas variações, bem como as características da corrente elétrica e sua influência no campo magnético e no funcionamento do contator, sendo ele de corrente alternada ou continua, podemos observar que teoricamente o funcionamento do contator está contido no estudo das forças magnéticas atuantes no mesmo. Referência [1] A.E.Fitzgerald, Charles kingsley , Jr. Stephen D. Umans Maquinas Elétricas 6ª edição.
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