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Resenha do capítulo 5 do livro "Comportamento Político e Eleitoral"

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UNIRIO - Administração Pública - 2016.1 
Disciplina: Teoria do Estado Moderno
Discente: Natália Moraes Pinto Coêlho Neto
Resenha do capítulo 5 do livro “Comportamiento político y electoral” de Eva Anduiza e Agustí Bosch
No capítulo 5, os autores preocuparam-se em tratar de explicar as causas dos votos dos cidadãos do ponto de vista da teoria psicológica (tentar entender o voto das pessoas a partir dos valores políticos das mesmas). A causa central tratada foi como a ideologia esquerda-direita do indivíduo e a identificação com um partido condiciona seu voto. Para isso, foram estudados os valores políticos como processadores de informação. A razão pela qual os valores políticos condicionam o voto do individuo é que o cidadão processa a informação política que recebe através de seus valores políticos, que se convertem num único ponto de referencia para valorar os estímulos ou informação que chegam. Os valores políticos são influídos por muitas causas, dentre elas: a socialização primária (pré-políticos), a mobilidade social e a socialização secundária. 
A socialização primária se refere aos primeiros processos de consolidação dos valores políticos do cidadão. O primeiro agente dessa socialização é a família, que transmite os valores políticos de pai pra filho, como por exemplo, uma certa simpatia para uns valores e uma certa antipatia para outros. Muitas vezes esses valores são passados antes mesmo dos pais terem conversado sobre política com seus filhos.
A mobilidade social diz respeito à mudança de posição social ou mudança geográfica. Por exemplo, o individuo de classe trabalhadora e com valores esquerdistas mudem seus valores políticos se sua posição socioeconômica melhora.
A socialização secundária inclui três agentes de socialização: a escola, os meios de comunicação e os amigos.
O efeito que exercem sobre o voto cada um dos valores políticos mais importantes: primeiro a identificação com um partido, depois a ideologia esquerda-direita.
O modelo de Michigan prevê uma forte relação entre a identificação com um partido e o fato de votar neste partido. Essa escala se constrói a partir da direção (se o individuo se sente democrata ou republicano) e da intensidade dessa direção. Quanto mais forte é o sentimento de identificação, maior a probabilidade de votar no mesmo. Esse modelo parte de dois axiomas:
Maior parte do eleitorado se identifica com um partido;
Maior parte do eleitorado vota no partido que se identifica.
Essa identificação tem uma grande estabilidade no tempo, de modo que um individuo que se identifique com um partido é muito provável que venha votando repetidamente no partido. Este voto repetido, uma vez ou outra ao longo do tempo, e derivado da identificação que sente o eleitor por um partido, é o que se chama de voto normal. O tipo de comportamento que leva o eleitor a votar ocasionalmente contra o partido que ele se identifica é o que chamamos de voto desviado. Porém, mesmo que isso aconteça, a tendência é voltar a votar no partido que se identifica, a isso chamamos de homing tendency.
A ideologia esquerda-direita é um valor político que foi definido de duas maneiras: em função dos resultados que persegue e em função dos meios que utiliza. Em função dos resultados, a esquerda se define como ideologia a busca de uma maior igualdade entre os cidadãos. E em função dos meios, a esquerda seria a ideologia que pretende uma maior participação do Estado na economia e na sociedade. A direita de define em oposição à esquerda. O modelo ideológico do voto parte de três axiomas:
A maior parte do eleitorado tem ideologia;
A maior parte do eleitorado percebe quais partidos são de esquerda e quais são de direita;
A maior parte do eleitorado vota no partido que está de acordo com a sua ideologia. Logo, há uma manifestação emotiva, e não necessariamente racional de voto.
Em resumo: 
i
deologia
 
esq-dir
 
identificação
 com um partido
socialização
 primária mobilidade social socialização secundári
a

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