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Abordagens Iniciais do Universo

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Centro de Ensino Fundamental Dra. Zilda Arns 
Governo do Distrito Federal – GDF 
Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SE 
Coordenadoria Regional de Ensino do Paranoá – CRE 
Professores: Camila e Luan - CIÊNCIAS 
 
Abordagens Iniciais – O que é o universo? 
O que é o universo? 
Quais componentes se relacionam ao universo? 
Nós fazemos parte do universo? 
O universo sempre existiu? 
O universo é inalterável? 
Do que é feito o universo? 
Nós somos feitos do mesmo material que o universo? 
O que criou o universo? 
O universo terá um fim? 
INTRODUÇÃO 
Durante milhares de anos, o Homem vem se questionando sobre o meio ao qual o 
rodeia,elaborando perguntas diversas sobre varias observações diferentes do seu cotidiano. A partir dessas 
observações o Homem tentou criar formas de explicar os femonemos existentes ao seu redor. 
Antes da consolidação da ciência, como sendo objeto de observação, elaborações de ideias e realizações de 
experimentos, o Homem explicou tudo ao seu redor a partir de uma relação de grau superior oriundo de um PODER 
SAGRADO !!! 
Essas explicações sobre o universo a partir de um PODER SAGRADO foi observado em várias culturas 
distintas e incominicáveis umas com as outras, em épocas diferentes, das mais variadas formas possíveis. 
Chama-se de MITOLOGIA, qualquer história criada pela ação humana advento da origem do universo!!! 
ORIGEM DO UNIVERSO – GREGO 
Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A 
imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e 
centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para 
conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. 
Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o 
futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade 
era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, 
deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho. 
MITOLOGIA GREGA 
A Origem de tudo se deu com o "surgimento" de Caos. Caos é um Deus primordial, mas ele é 
diferente de todos os outros, principalmente pelo fato de ele não possuir forma física. Ele é denominado 
sempre como um vácuo, uma mistura de todos os elementos. 
Caos é representado como uma divindade desordeira, confusa, que não tem uma vida 
propriamente dita. Porém, a partir de "pedaços" dele, nascem dois seres: Érebo, personificação das Trevas 
e Nyx, personificação da Noite. Alguns poetas também dizem que Gaia, Eros e Tártarus também nasceram 
a partir do Caos, enquanto outros os colocam como "irmãos-irmãs" dele. 
O importante no início da criação do Universo basicamente seria Caos e Eros (ou Cupido, pra quem 
for Romano!). Enquanto Caos era aquela energia descontrolada, arrasadora, sem ordem; Eros seria seu 
oposto, e transformaria o caos no cosmo, um espaço organizado. 
Tártaro é o inferno grego, como é de costume dizer, então entende-se que todo o Tártaro é o corpo 
do próprio Deus! E Nyx é a Noite, um "borrão" sem forma e que escurece tudo ao redor. Ela se localiza no 
Palácio da Noite, dentro do Tártaro. 
Agora entra a vez de Gaia de ajudar na criação do 
mundo: Contando também com a relação assexuada (não 
precisa de dois indivíduos de sexo oposto para gerar uma 
cria), Gaia gera Urano, o Céu, Pontos, o Mar e Óreas, que 
são Deuses das Montanhas. 
Gaia gerou Urano com a intenção de se casar com 
ele para finalmente poder transar de verdade! E assim foi 
feito: com ele, Gaia gerou os 12 Titãs, sendo o mais temido 
e conhecido, Cronos; os Ciclopes e os Hecatônquiros. 
Porém, esses dois últimos seres foram aprisionados dentro 
do ventre de Gaia pelo próprio pai, pois Urano temia que 
eles resolvessem roubar seu poder. 
Mas Gaia não queria deixar barato e tramou um plano para derrotar Urano. Somente quem aceitou 
participar do plano, foi quem? Cronos, é claro! Gaia então fez uma foice com o aço de seu peito e deu a 
Cronos, que a noite, sem seu pai perceber, foi lá e castrou o cara, jogando seus testículos decepados no 
mar, separando assim o Céu da Terra de uma vez por todas! 
Porém, mais seres foram gerados após isso: um pouco de sangue dos testículos de Urano caíram na 
Terra e a fecundaram, gerando assim os Gigantes, as Erínias e as Melíades. E com a junção dos testículos 
de Urano com as espumas das ondas do mar, surgiu Afrodite! Sim, senhoras e senhores, a Deusa do Amor 
nasceu de um pinto! 
Mas Cronos também foi um filho de uma boa mãe! Após subir ao trono do mundo, libertar seus 
irmãos e ver quão poderosos eles eram, passou a temê-los e os aprisionou também, provocando a fúria de 
sua mãe! 
Cronos se casou com a Titânida Reia (que também era sua irmã) e com ela teve 6 filhos: três 
meninas e três meninos. Porém, seguindo um conselho de seu pai, que disse a ele que um de seus filhos 
iria destroná-lo assim como ele fizera, Cronos passou a engolir todos os seus filhos que iam nascendo. 
Mas ai venho uma vingança de Gaia: ela aconselhou Reia a proteger o último filho. No lugar do 
bebê que deveria ser dado a Cronos, Reia deu uma pedra e o bobão caiu direitinho! Enquanto isso, o bebê 
ficava a salvo em uma caverna. O nome desse bebê? ZEUS! 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORIGEM DO UNIVERSO – EGÍPSIO 
Antes que existisse o ar, a terra ou mesmo o céu, havia 
somente água, turbulenta e borbulhante, da qual surgiu Rá, o primeiro 
deus. Rá transformou-se em um novo elemento no cosmo: o sol. Mas a 
carência de outra vida logo lhe pesou e, em comunhão com a sua 
própria sombra, gerou uma filha, Tefnut. Ela também era um novo 
elemento: a umidade. 
E Shu, o outro filho de Rá, tornou-se o ar. Por sua vez, eles 
também tiveram seus próprios descendentes, Geb e Nut (a terra e o 
céu). Logo foi estabelecida toda uma ordem cósmica. Contudo, essa 
ordem veio acompanhada de desafios não previstos. 
Assim, Rá viu-se forçado a travar batalhas diárias com a serpente 
Apep pelo controle da atmosfera. Contando com a ajuda da esposa e 
filha Bast (deusa dos gatos e da fertilidade), Rá lograva êxito na maioria 
das vezes. Mas nos dias em que Apep vencia, havia sempre tempestades 
e mau tempo. 
Esse era tão somente o começo daquilo que Rá teria de enfrentar. Em certa ocasião, as frustrações de 
dominar uma população humana que se dava a queixas e rebeliões levaram Rá, em um acesso de ira, a arrancar um 
dos seus olhos e atirá-lo à terra. O olho transformou na deusa da vingança, chamada Sekhmet, uma força tão 
destrutiva contra a humanidade que Rá, cheio de remorso, teve de chamá-la de volta usando um estratagema. Rá 
ordenou aos seus vassalos que produzissem milhares de barris de cerveja. A cerveja seria misturada com suco de 
romã para parecer sangue das vítimas humanas de Sekhmet, sendo usada para inundar o campo ao redor de sua 
morada terrena. O intento teve êxito. Quando Sekhmet emergiu novamente para terminar de dizimar a 
humanidade, ela viu seu reflexo no lago vermelho repulsivo, enamorou-se dele e bebeu a mistura, caindo no sono, 
permanecendo inofensiva. O resultado foi tão bom que posteriormente ela desposou Ptah, o deus absoluto da 
criação. E mais tarde, ironicamente, ela se transformou em Hator, deusa do amor e da celebração. 
A responsabilidade por todo o cosmo 
começava a minar a vitalidade de Rá. Como 
envelhecia, Rá buscou um substituto para suas 
obrigações de zelar pela terra. O substituto viriaa ser seu neto, Osíris. 
Osíris, assim como Ísis, Set e Neftis, veio 
ao mundo em decorrência da união de Geb e 
Nut. Contudo, quando Rá passou o domínio do 
mundo às mãos de Osíris, ocorreu a primeira 
rivalidade entre irmãos na história do cosmo. E 
que rivalidade! 
Osíris havia sido um ditador 
benevolente — sob seu comando os egípcios tornaram-se um povo civilizado. Mas seu irmão Set (o deus do caos e 
das tempestades) estava enciumado pelo presente concedido a Osíris e o matou. Ele construiu um baú primoroso, 
ofereceu uma festa e disse aos seus filhos que aquele que coubesse no baú poderia tê-lo para si. Mas ele havia 
construído o belo baú tendo em mente apenas Osíris. Quando Osíris entrou no baú, Set o selou e seus comparsas o 
deitaram no Nilo, na esperança de que nunca mais tornariam a vê-lo. 
Assim, Osíris fora o primeiro deus da história a morrer e tornou-se o primeiro deus do mundo inferior. 
Quando Neftis contou à sua irmã Ísis sobre o assassínio, Ísis mergulhou em profunda tristeza, pois Osíris era não só 
seu marido como também seu irmão. Ela encontrou o corpo e conseguiu ressuscitar Osíris e juntos tiveram um filho 
chamado Hórus. Mas Set não tardou em descobrir isso e, colérico, retalhou Osíris em 14 pedaços, espalhando as 
partes pelo Egito de modo que nem Ísis poderia juntá-los. Anúbis, o inventor do embalsamamento e filho de Osíris, 
realizou o funeral na grande pirâmide. 
Set passara a ser então o senhor do mundo e em virtude de sua inclinação ao caos e à violência, parecia que 
todas as boas obras de Osíris seriam desfeitas em breve. Comentava-se até mesmo que Set tramava usurpar o lugar 
de seu pai Rá. 
Em conseqüência disso, Rá e Hórus convocaram um grande exército para tomar o poderio de Set. Eles 
convocaram Tot, deus da sabedoria e da verdade, que transformou Hórus em um disco solar com um calor tão 
intenso que confundiu as tropas de Set, que se destruíram mutuamente. Mas o próprio Set não podia ser 
encontrado em lugar nenhum. Ele escondera-se a uma grande distância, onde estaria livre para criar outra força para 
derrotar Rá e Hórus. 
Mas não chegara a realizar seu intento. E, com a posterior derrota, Hórus retalhou Set do mesmo modo 
como havia sido feito com seu pai. Assim, Hórus passou a comandar o mundo e abriu o precedente para os faraós 
que o sucederam.

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