Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Johann Giovanni Faber de Bamberg - Nome Microscópio: 1624 - Micro = pequeno Skopein = ver, examinar Robert Hook, observa os poros da cortiça e denomina Célula.1625 - Histórico: XIV - Lentes para correção de visão XVI - Galileu criou luneta XVI - Holandês Antonie van Leeuwnhoek criou primeiro microscópio XVII - Holandês Zacharias Janssen criou Microscópio composto Unidades de medidas em microscopia MO = micrômetro ME = nanômetro 1 1 1 Níveis microscópicos em biologia Unid de medida Valor Mét de estudo Estrutura visualizada Milímetro -3 Olho, lupa Órgãos, tecidos, células grandes Micrômetro -6 Microscopias de luz Tecidos, células, organoides grandes Nanômetro -9 ME, microscopia de polarização Componentes subcelulares, vírus, macromoléculas Ângstrom -10 ME, difração de raios X, microscopia de efeito túnel Estrutura molecular, estrutura atômica MICROSCÓPIO ÓPTICO OU COMPOSTO (mais usados) MISCROSÓPIO DE LUZ ÓPTICA:1) Tem uma parte mecânica e uma parte óptica Ampliação: Objetiva X Ocular Poder de resolução: • Mais importante. São os detalhes que podemos observar PR Comprimento da onda de luz Abertura numérica da objetiva (NA) Limite de resolução: menor distancia entre dois pontos visto a olho humano = 0,1mm ou LR é inversamente proporcional ao PR Quanto < LR da lente > o PR do microscópio Poder de penetração: São os diferentes planos de penetração na mesma posição do foco. É inversamente proporcional à NA e ao aumento da lente Quanto > poder de penetração, < AN e < Aumento da lente Poder de definição: Torna a imagem clara e com contornos definidos Distância frontal: Distância entre a preparação da lâmina e a lente inferior da objetiva. Objetivas secas: Mais usadas, normalmente são: 4x, 10x, 20x, 40x. 1.Microscópio de luz 2.Microscópio de campo escuro 3.Microscópio de contraste de fase 4.Microscópio de contraste interferencial 5.Microscópio de polarização 6.Microscópio de fluorescência 7.Microscópio confocal a laser MICROSCOPIA Página 1 de Resumo Júlia Damé Paschoal K - constante = 0,61 - comprimento de onda de radiação NA - abertura numérica M de luz = 0,2 M Eletrônico = 2 a 10 LR para: olho humano = 0,1 mm = 100 Cálculo do aumento real: Aumento real x aumento da objetiva 4x10 = 40 40x de aumento com a primeira objetiva Índice de refração: Relação entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz em determinado meio Objetiva de imersão: Evita a dispersão dos raios luminosos, que passam pela "lâmina-óleo" Óleo de imersão: tem IR (1,5), semelhante ao vidro AN = n x sen α n= índice de refração do espaço entre a preparação e a objetiva sen α = semi-ângulo de abertura da objetiva Distância ocular: Ajustada de acordo com a distância inter-pupilar do observador. Ajuste da dioptria (grau): Corrige o foco de acordo com a acuidade visual de cada um Campo microscópico: Transportar na posição vertical, uma mão no braço e outra apoiando a base1. Nunca tocar nas oculares e objetivas2. Não arrastar3. Limpar com pano limpo, e/ou álcool-éter4. Terminar de observar e: diminuir intensidade luminosa, desligar lâmpadas baixar a mesa e girar o revolver com a menor objetiva para baixo 5. Cuidados com o microscópio: MISCROSÓPIO DE CAMPO ESCURO:2. Usado um condensador especial que inclina a luz, ela não atravessa o objeto estudado A luz é dispersada pela superfície dos materiais que tem diferentes índices de refração, fazendo com que somente os raios luminosos que atingirem o objeto na lâmina entrem na objetiva. Quando a luz atinge o objeto ela desvia pelo resto do sistema (objetivas e oculares) formando a imagem Usado para estudar material NÃO CORADO SUSPENSOS EM LÍQUIDOS: organismos vivos como células, bactérias, plâncton, etc. FICA TUDO EM PRETO E BRANCO, MUITO PRETO MICROSCÓPIO DE CONTRASTE DE FASE3. Holandes Zerniké Baseado na difração da luz O caminho do feixe luminoso na formação da imagem sofre um retardo óptico permitindo a visualização de materiais sem coloração Retardo da luz é feito por 2 anéis metálicos colocados no caminho da luz, um no condensador e outro nas objetivas. Usado para estudar: células vivas, bactérias, algas, protozoários, etc. TUDO MEIO ESCURO COMO SE FOSSE SOMBRAS, MOSTRA OS CONTORNOS "BRUSCOS" Página 2 de Resumo Júlia Damé Paschoal MICROSCÓPIO DE CONTRASTE DE INTERFERENCIAL/ NOMARSKI4. É o interferêncial mais conhecido, permite o aumento do relevo das superfícies do abjeto analisado Tem dois prismas ópticos colocados no caminho da luz, para modificar a fase da onda luminosa, que contrasta com o meio onde está o material analisado. Usado em materiais não corados como cultura de células e parasitologia MOSTRA CONTORNOS, MELHOR DETALHADO, MEIO SOMBREADO Fótons da fonte de luz de alta pressão Anisotrópicio: são birrefringente (IR diferente) Isotrópico: não é refringente (mesmo IR) MICROSCÓPIO DE FLUORESCÊNCIA6. Parecido com o M. de luz com mais dois prismas ou dois discos polaroides Polarizador: fica entre a fonte de luz e o condensador Analisador: Fica entre a objetiva e a ocular Os filtros conduzem o feixe luminoso em uma só direção, é o PPL, plano de luz polarizada. Baseado na captação de ondas evanescentes emitidas pelas células, já que estas se dispersão e se perdem com o tempo. Para estudar células no meio aquoso, onde a lâmina tem IR maior que a célula. Permite observação dos pontos de contato entre a célula-viva e o substrato, ou processos dinâmicos da membrana e vesículas. As amostras preparadas para o MO fluorescente perde a fluorescência em até 2 dias Com o TIRF as chances de as amostras não sofrer alteração é maior = 80-90% polarizador analisador Permite visualizar até 50nm (0,00000005m), mostrando nanoscópio. Amostra é iluminada por um feixe de laser. Os fluorocromos se combinam com estruturas celulares, tornando-se fluorescentes, permitindo sua identificação e localização. Ex. alaranjado de acridina se liga ao DNA e fica amarelo e ao RNA que fica vermelho. MOSTRA ALGUMAS LINHAS E CONTORNOS, COLORIDOS IMAGENS BEM COLORIDAS, CORES FLUORESCENTES, BEM VIVAS Usado para o estudo do músculo estriado, parede celular, espermatozoides, osso, esmalte dentário, dentina e DNA Filtro de excitação Fótons de comprimento determinado MICROSCÓPIO TIRF (TOTAL INTRNAL REFLECTION FLUORESCENCE)6. MICROSCOPIO DE POLARIZAÇÃO5. Quando a amostra é iluminada por baixo com um feixe de laser, que incide com determinado ângulo, toda luz que passa pela lâmina é refletida e NÃO atravessa a amostra devido às diferenças nos índices de refração. Quando a luz chega nas proximidades da amostra ela é capaz de gerar um campo eletromagnético, a partir do fluorocromo. O campo eletromagnético permite que a luz se propague no meio de menor IR "campo evanescence" Tem um sistema óptico que interage pouco com a luz. A luz é de mercúrio de alta pressão, com picos de 312 e 579 nm Tem um sistema de filtros que detectam o brilho do material contra um fundo negro. Filtro de excitação: ficam logo após a saída da fonte de luz e antes do condensador, selecionam o comprimento de onda desejado Filtro de barragem: Ficam entre a objetiva e a ocular, permitem a passagem da luz fluorescente emitida pelo espécime analisado, barrando a luz de excitação. O material floresce contra um fundo escuro. Os filtros de barragem são selecionados pelo observador na hora do uso de acordo com o fluorocromo usado. Filtro de barragem Luz fluorescente emitida pelo objeto Página 3 de Resumo Júlia Damé Paschoal Acima da objetiva há um orifício chamado "pinhole ou íris" que bloqueia a luz provenientede objetos que estejam fora do plano focal. SÓ UM plano de corte é analisado de cada vez Estuda-se o detalhe das estruturas subcelulares que não tem limite de resolução compatível com o MO fluorescente convencional Ex. microtúbulos, elementos fibrilares do citoesqueleto e elementos finos da matriz extracelular. MICROSCÓPIO CONFOCAL POR VARREDURA A LASER7. 1987, usado em materiais espessos, sem coloração, vivos ou pré-fixados Microscópio tradicional = imagem analógicas, confocal a laser = imagem digital A óptica = microscópio de fluorescência, mas usa laser como fonte de luz. A iluminação não ocorre em todo campo, só em pequenos pontos de iluminação pelo laser (como se fosse pixels) IMAGENS COLORIDAS MUITO BONITAS MICROSCÓPIO ELETRÔNICO 1931, Max Knoll e Ernest Ruska construíram o primeiro microscópio eletrônico Princípio da ME são os mesmos do Microscópio de luz exceto: -Fonte geradora dos feixes de elétrons fica na porção superior do aparelho -Imagem não é invertida ME TRANSMIÇÃO1. Os elétrons devem interagir com o objeto extremamente fino para gerar a imagem Uma fonte geradora disposta em uma coluna um sistema de alto vácuo, libera os elétrons que passam por lentes ou bobinas eletromagnéticas. Os feixes de elétrons são acelerados e se desprendem do filamento por diferença de potencial Os elétrons saem da fonte geradora, são encaminhados para a Lente condensadora dos feixes, que os direciona para o objeto A lente intermediária e a lente protetora ampliam o padrão de transparência dos elétrons A imagem ampliada é projetada sobre: Um anteparo fluorescente, uma placa fluorescente, um negativo fotográfico ou câmera CCD (monitor) Quando os elétron encontram elementos como ferro, ósmio, chumbo ou ouro, formam uma imagem eletrodensa ou escura. Quando encontra elementos como o hidrogênio, carbono, nitrogênio ou oxigênio a imagem é eletrolúcida ou clara. PRETO E BRANCO MOSTA OS CONTORNOS E OS MEIOS BEM DEFINIDOS TONS DE CINZA Página 4 de Resumo Júlia Damé Paschoal ME VARREDURA2. Revela superfícies topográficas com grande nitidez de detalhes As imagens são 3D e são obtidas por elétrons secundários ou refletidos A imagem se forma quando a superfície da amostra é bombardeada pelo feixe de eletrônico Um sistema de captação de elétrons secundários coleta o sinal e o amplifica Finalmente, imagem é visualizada em um monitor. 3D MO X ME Aspectos de comparação Microscopia de luz convencional Microscopia eletrônica de transmissão Fonte Luz Visível Elétrons Lentes De vidro Eletromagnéticas Limite de resolução 200nm 0,2nm Formação de imagem Absorção Elétron-opacidade Tamanho do objeto x microscópio Página 5 de Resumo Júlia Damé Paschoal Página 6 de Resumo Júlia Damé Paschoal
Compartilhar