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Roteiro Cap. 11 e 12

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CAP. 11 – TEMPESTADE E ÍMPETO: O ROMANTISMO
- Ao longo do séc. XVIII:
Algumas tendências de pensamento → inverteram a relação de importância
* privilégio ao que está excluído do eu (foi afastado pelo domínio da razão)
- Uma das imagens recorrentes no séc. XVIII: real é encoberto por “véu”
Necessidade de desvelá-lo ou revela-lo
- Eu: cada vez mais tomado como máscara que encobre a verdade
Vida social → acusada de afastar homem de sua verdadeira natureza
* Romantismo – saudosismo de estado natural perdido pelo homem (precisa reencontrar)
* Verdadeira Natureza – altamente idealizada (amena, acolhedora, referência ao paraíso)
- Romantismo (final do séc. XVIII à meados do XIX)
Movimento de crítica à Modernidade ou Iluminismo: exacerbado racionalismo
* rejeita princípio cartesiano: homem é “eu pensante”
* ressalta essência humana: natureza passional
- Séc. XIX: idéia de natureza humana já não é tão amistosa
Natureza violenta: ultrapassa vontade consciente
Eu é invadido por aquilo que buscava excluir (paixões, impulsos)
- Separação entre Público e Privado
Ideia inicial: aquilo que mostramos socialmente é o bom para o convívio social
* privado: excluído da expressão pública (potencialmente anti-social)
Contrapartida: aquilo que mostramos socialmente pode ser considerado falso
* o que escondemos (privado): nossa verdadeira natureza (o ais legítimo e puro em nós)
- Romantismo:
Critica à racionalidade sem escapar à Modernidade: figura de um “eu profundo” (interior, puro)
- “Tempestade e Impeto”: movimento cultural do final do séc. XVIII
Goethe → Werter (expressão do romantismo tempestivo)
Romantismo não apenas ligado à suavidade e delicadeza
- Homem romântico
Crê que suas experiências são únicas e impossíveis de comunicar
- Música: Beethoven
Criou mito do maestro atormentado, tomado pela música à frente da orquestra
Luzes do teatro deviam ser apagadas e silêncio absoluto durante os concertos
CAP.12 A AUTO-CRÍTICA DA RAZÃO
- Séc. XVIII
No interior da própria racionalidade iluminista: razão será tomada como objeto de investigação
Pretensão da razão de alcançar a verdade: será questionada
- Kant (séc. XVIII): um dos principais filósofos da história
Movimento reflexivo: razão pensa sobre si própria
* investiga possibilidades e limites da razão
Principal obra: “Crítica à razão pura”
* conhecimento que homem tem do mundo: determinado por nossas estruturas cognitivas
* nunca temos acesso à coisa em si: somos temos acesso ao mundo como somos capazes de compreendê-lo
Não duvida da coisa em si (exteriores ao homem): diz que “eu pensante’ não poderia ter acesso a elas
* razão não é inútil, mas deve manter-se dentro dos seus limites: deve abster-se de questões transcendentais (Deus, alma, liberdade...)
Área de ação da razão: fenômenos (aquilo que temos apreensão direta)
* tarefa mais humilde: produzir hipóteses, modelos teóricos que sirvam para organizar e dar sentido aos fenômenos
* não pode objetivar a verdade absoluta
Teorias: criação humana provisória
* pode ser superada a qualquer momento: movimento é infinito
* nenhuma teoria vai coincidir com o mundo como ele é em sua totalidade

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