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APÊNDICE 
 
 
APÊNDICE A 
RESUMO DA AGENDA 21 
 
 
CAPÍTULO 1 – Preâmbulo. 
 
 
Seção 1 – DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS 
 
 
CAPÍTULO 2 – Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos paí-
ses em desenvolvimento e políticas internas correlatas. 
 
CAPÍTULO 3 – Combate à pobreza. 
 
CAPÍTULO 4 – Mudança dos padrões de consumo. 
 
CAPÍTULO 5 – Dinâmica demográfica e sustentabilidade. 
 
CAPÍTULO 6 – Proteção e promoção das condições da saúde humana. 
 
CAPÍTULO 7 - Promoção do desenvolvimento sustentável dos assentamentos humanos. 
 
CAPÍTULO 8 - Integração entre meio ambiente e desenvolvimento na tomada de decisões. 
 
 
Seção II – CONSERVAÇÃO E GESTÃO DOS RECURSOS 
PARA O DESENVOLVIMENTO 
 
 
CAPÍTULO 9 – Proteção da atmosfera. 
 
CAPÍTULO 10 – Abordagem integrada do planejamento e gerenciamento dos recursos terres-
tres. 
 
CAPÍTULO 11 – Combate ao desflorestamento. 
 
CAPÍTULO 12 – Manejo de ecossistemas frágeis: luta contra a desertificação e a seca. 
 
CAPÍTULO 13 – Gerenciamento de ecossistemas frágeis: desenvolvimento sustentável das 
montanhas. 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
134
134 
 
 
CAPÍTULO 14 – Promoção do desenvolvimento rural e agrícola sustentável. 
 
CAPÍTULO 15 – Conservação da diversidade biológica. 
 
CAPÍTULO 16 – Manejo ambientalmente saudável da biotecnologia. 
 
CAPÍTULO 17 – Proteção de oceanos, de todos os tipos de mares – inclusive mares fechados e 
semifechados – e de zonas costeiras, e proteção, uso racional e desenvolvimento de seus recursos 
vivos. 
 
CAPÍTULO 18 – Proteção da qualidade e do abastecimento dos recursos hídricos: aplicação de 
critérios integrados no desenvolvimento, manejo e uso dos recursos hídricos. 
 
CAPÍTULO 19 – Manejo ecologicamente saudável das substâncias químicas tóxicas, incluída a 
prevenção do tráfico internacional ilegal dos produtos tóxicos e perigosos. 
 
CAPÍTULO 20 – Manejo ambientalmente saudável dos resíduos perigosos, incluindo a preven-
ção do tráfico internacional ilícito de resíduos perigosos. 
 
CAPÍTULO 21 – Manejo ambientalmente saudável dos resíduos sólidos e questões relacionadas 
com esgotos. 
 
CAPÍTULO 22 – Manejo seguro e ambientalmente saudável dos resíduos radioativos. 
 
 
Seção III – FORTALECIMENTO DO PAPEL 
DOS GRUPOS PRINCIPAIS 
 
 
CAPÍTULO 23 – Preâmbulo. 
 
CAPÍTULO 24 – Ação mundial pela mulher, com vistas a um desenvolvimento sustentável e-
qüitativo. 
 
CAPÍTULO 25 – A infância e a juventude no desenvolvimento sustentável. 
 
CAPÍTULO 26 – Reconhecimento e fortalecimento do papel das populações indígenas e suas 
comunidades. 
 
CAPÍTULO 27 – Fortalecimento do papel das organizações não-governamentais: parceiros para 
o desenvolvimento sustentável. 
 
CAPÍTULO 28 – Iniciativas das autoridades locais em apoio à Agenda 21. 
 
CAPÍTULO 29 – Fortalecimento do papel dos trabalhadores e de seus sindicatos. 
 
CAPÍTULO 30 – Fortalecimento do papel do comércio e da indústria. 
 
Apêndice -135 
 
 
 
135
 
CAPÍTULO 31 – A comunidade científica e tecnológica. 
 
CAPÍTULO 32 – Fortalecimento do papel dos agricultores. 
 
 
Seção IV – MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO 
 
 
CAPÍTULO 33 – Recursos e mecanismos de financiamento. 
 
CAPÍTULO 34 – Transferência de tecnologia ambientalmente saudável, cooperação e fortale-
cimento institucional. 
 
CAPÍTULO 35 – A ciência para o desenvolvimento sustentável. 
 
CAPÍTULO 36 – Promoção do ensino, da conscientização e do treinamento. 
 
CAPÍTULO 37 – Mecanismos nacionais e cooperação internacional para fortalecimento institu-
cional nos países em desenvolvimento. 
 
CAPÍTULO 38 – Arranjos institucionais internacionais. 
 
CAPÍTULO 39 – Instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais. 
 
CAPÍTULO 40 – Informação para a tomada de decisões. 
 
 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
136
136 
 
 
APÊNDICE B 
LEGISLAÇÃO FEDERAL BÁSICA 
 
♦ Decreto-Lei no 24.043 de 10.07.34: Código das Águas; 
♦ Lei no 4.504 de 30.11.64: Estatuto da Terra; 
♦ Lei no 4.771 de 15.09.65: Código Florestal; 
♦ Decreto-Lei no 227 de 28.02.67: Código de Mineração; 
♦ Lei no 5.197 de 03.10.67: Código de Caça; 
♦ Decreto-Lei no 221 de 28.02.67: Código de Pesca; 
♦ Decreto no 73.030 de 30.10.73: cria a Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA; 
♦ Decreto-Lei no 1.413 de 14.08.75: dispõe sobre o controle da poluição ambiental provocada 
por atividades industriais; 
♦ Decreto no 76.396 de 03.10.75: dispõe sobre medidas de prevenção e controle da poluição in-
dustrial; 
♦ Lei no 6.766 de 19.112.79, dispõe sobre o parcelamento do solo urbano; 
♦ Lei no 6.902 de 27.04.81: dispõe sobre a criação de estações ecológicas e áreas de proteção 
ambiental; 
♦ Lei no 6.938 de 31.08.81: dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente; 
♦ Decreto no 88.351 de 01.06.83: regulamenta as Leis 6.938/81 e 6.902/81 e dá outras providên-
cias; 
♦ Resolução CONAMA no 001 de 23.01.86: estabelece as definições, as responsabilidades, os 
critérios básicos e as diretrizes gerais para avaliação de impactos ambientais; 
♦ Resolução CONAMA no 018 de 06.05.86: institui o Programa de Controle da Poluição do Ar 
por Veículos Automotores - PROCONVE; 
♦ Resolução CONAMA no 020 18.06.86, dispõe sobre a classificação das águas doces, salobras 
e salinas do território nacional; 
♦ Resolução CONAMA no 009 de 03.12.87: regulamenta a questão de Audiências Públicas; 
♦ Lei no 7.802 de 11.08.89, dispõe sobre agrotóxicos, seus componentes e afins; 
♦ Lei no 7.804 de 18.07.89: altera a Lei no 6.938/81 e dá outras providências; 
♦ Lei no 8.028 de 12.04.90: altera as Leis 6.938/81 e 7.804/89; 
♦ Resolução CONAMA no 001 de 08.03.90: estabelece as normas a serem obedecidas, em nível 
nacional, no tocante à emissão de ruídos em decorrência de quaisquer atividades; 
♦ Resolução CONAMA no 002 de 08.03.90: institui o Programa Nacional de Educação e Con-
trole da Poluição Sonora - Programa SILÊNCIO; 
♦ Resolução CONAMA no 003 de 26.06.90: estabelece os padrões nacionais de qualidade do ar; 
♦ Decreto no 99.274 de 06.06.90: regulamenta a Lei no 6.938/81, revogando dentre outros o De-
creto no.88.351/83; 
♦ Lei no 3.160 de 26.09.92: dispõe sobre a obrigatoriedade da realização de audiências públicas; 
♦ Lei no 8.490 de 19.11.92: altera as Leis 6.938/81, 7.804/89 e 8.028/90; 
♦ Resolução CONAMA no 020 de 07.12.94: institui o Selo Ruído de uso obrigatório em apare-
lhos eletrodomésticos; 
♦ Lei no 9.433 de 08.01.97: dispõe sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos. 
 
Apêndice -137 
 
 
 
137
APÊNDICE C 
ÓRGÃOS DE MEIO AMBIENTE 
 
Acre: 
♦ Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Acre, Rio Branco, AC, fone: (068) 224-2851/5694. 
♦ Fundação S.O.S Amazônia, Rio Branco, AC, fone: (068) 224-9901/0866. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-AC, Rio Branco, AC. 
 
Alagoas: 
♦ Conselho Estadual de Proteção Ambiental – CEPRAM, Maceió, AL, fone: (082) 221-7239. 
♦ Instituto de Meio Ambiente de Alagoas – IMA, Maceió, AL, fone: (082) 221-7239. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-AL, Maceió, AL, fone: (082) 241-1912/1600/3980. 
 
Amapá: 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-AP, Macapá, AP. 
♦ Coordenadoria Estadual do Meio Ambiente - CEMA/Macapá, AP, fone: (096) 223-3444. 
 
Amazonas: 
♦ Instituto do Meio Ambiente do Amazonas, Manaus, AM, fone: (092) 236-2574/2844. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-AM, Manaus, AM, fone: (092) 237-3710/3718/3721. 
♦ Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia – INPA, Manaus, AM, fone: (092) 236-
9400/9050.Bahia: 
♦ Conselho Estadual de Planejamento e Meio Ambiente da Bahia, Salvador, BA, fone: (071) 
321-7539. 
♦ Centro de Recursos Ambientais – CRA, Salvador, BA, fone: (073) 226-0000 / 321-7191. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-BA, Salvador, BA. 
 
Ceará: 
♦ Concelho Estadual do Meio Ambiente - COEMA/Fortaleza, CE, fone: (085) 231-8118 
♦ Secretaria Estadual do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Ceará, Fortaleza, CE, 
fone: (085) 274-1171/1178. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis - IBA-
MA-CE, Fortaleza, CE, fone: (085) 272-1600. 
 
Distrito Federal: 
♦ Secretaria do Meio Ambiente, Ciências e Tecnologia do Governo do Distrito Federal - SE-
MATEC, Brasília, DF, fone: (061) 225-8314. 
♦ Instituto de Ecologia e Meio Ambiente do Distrito Federal, Brasília, DF, fone: (061) 322-
2464. 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
138
138 
 
♦ Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal,Brasília, DF, fo-
ne: (061) 322-8239/7819. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis - IBA-
MA-DF, Brasília, DF, fone: (061) 226-8221/8492/8770. 
 
Espírito Santo: 
♦ Conselho Estadual de Meio Ambiente – COSEMA, Vitória, ES, fone: (027) 222-7806. 
♦ Secretaria do Estadual para Assuntos do Meio Ambiente – SEAMA, Vitória, ES, fone: (027) 
223-4022/222-8303. 
♦ Associação Capixaba de Preservação do Meio Ambiente – ACAPEMA, Vitória, ES, (027) 
222-5166. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-ES, Espírito Santo, ES. 
 
Goiás: 
♦ Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Goiás, Goiânia, GO, 
fone: (062) 291-3031/1703/223-3679. 
♦ Fundação Estadual do Meio Ambiente de Goiás – FEMAGO, Goiânia, GO, fone: (062) 261-
2780. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-GO, Goiânia, GO. 
 
Maranhão: 
♦ Conselho Estadual do Meio Ambiente – CENAMA, São Luís, MA, fone: (098) 235-1511. 
♦ Secretaria Estadual de Minas, Energia e Meio Ambiente do Estado do Maranhão – SNEMA, 
São Luís, MA, fone: (098) 221-1680/222-7182. 
♦ Fórum Permanente de Defesa do Meio Ambiente, São Luís, MA. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-MA, São Luís, MA. 
 
Mato Grosso: 
♦ Secretaria Estadual do Meio Ambiente de Mato Grosso, Cuiabá, MT, fone: (065) 313-3296. 
♦ Sociedade Cuiabana de Proteção ao Meio Ambiente, Cuiabá, MT. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-MT, Cuiabá, MT. 
 
Mato Grosso do Sul: 
♦ Conselho Estadual de Controle Ambiental - CECA/Campo Grande, MS, fone: (067) 382-
0681. 
♦ Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 
MS, fone: (067) 726-4363/4362/4045. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-MS, Campo Grande, MS. 
 
Minas Gerais: 
♦ Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais – FEAM, Belo Horizonte, MG, fone: 
(031) 344-6222. 
Apêndice -139 
 
 
 
139
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-MG, Belo Horizonte, MG, fone: (031) 337-2624/335-6611. 
Pará: 
♦ Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, Belém, PA, fone: (091) 226-
0004/0834/0634. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-PA, Belém, PA, fone: (091) 224-5998/241-2621/9030. 
 
PARAÍBA: 
♦ Conselho de Proteção Ambiental – COPAM, João Pessoa, PB, fone: (083) 241-2555. 
♦ Superintendência de Administração do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - SUDEMA, 
João Pessoa, PB, fone: (083) 222-4663/3149, fax: (083) 222-3652. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-PB, João Pessoa, PB, fone: (083) 244-4100/2720/1626/4849. 
 
Paraná: 
♦ Conselho Estadual de Meio Ambiente – CEMA, Curitiba, PR, fone: (041) 225-3411. 
♦ Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Curitiba, PR, fone: (041) 322-1611. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-PR, Curitiba, PR, fone: (041) 254-7344/4999/222-3092/2336972. 
♦ Superintendência dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente – SURHEMA, Curitiba, PR, 
fone: (041) 225-3411. 
♦ Serviço Especial de Defesa ao Meio Ambiente - SEDMA/Curitiba, PR, fone: (041) 252-8431. 
 
Pernambuco: 
♦ Companhia Pernambucana de Meio Ambiente – CPRH, Recife, PE, fone: (081) 441-5877. 
♦ Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia do Meio Ambiente de Pernambuco, Recife, PE, 
fone/fax: (081) 268-0339/441-4134. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-PE, Recife, PE. 
 
Piauí: 
♦ Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Urbano do 
Piauí, Teresina, PI, fone: (086) 222-8000/8019/223-6510. 
♦ Fundação Ecológica de Piripiri – FUNEP, Teresina, PI, fone: (086) 276-1269. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-PI, Teresina, PI. 
Rio de Janeiro: 
♦ Conselho Estadual de Meio Ambiente – CONEMA, Rio de Janeiro, RJ, fone: (021) 262-9338. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-RJ, Rio de Janeiro, RJ, fone: (021) 224-3242/231-0352/221-5245. 
♦ Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – FEEMA, Rio de Janeiro, RJ, fone: 
(021) 234-0731/3681/580-9439. 
Rio Grande do Norte: 
♦ Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente - CECTEMA/Natal, RN, fone: 
(084) 231-6946. 
♦ Coordenadoria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Norte, Natal, RN, fone: (084) 
231-6946. 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
140
140 
 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-RN, Natal, RN. 
Rio Grande do Sul: 
♦ Secretaria Estadual do Meio Ambiente de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, fone: (0512) 34-
8288. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-RS, Porto Alegre, RS, fone: (0512) 25-2964/25-2594/25-2647. 
 
Rondônia: 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-RO, Porto Velho, RO, fone: (069) 223-3607/3598/3599. 
♦ Secretaria do Estadual Extraordinária de Meio Ambiente e Garimpagem de Rondônia, Porto 
Velho, RO, fone: (069) 223-2921/1308. 
 
Roraima: 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-RR, Boa Vista, RR, fone: (095) 224-4011/4921. 
♦ Fundação de Meio Ambiente e Tecnologia de Roraima, Boa Vista, RR. 
 
Santa Catarina: 
♦ Conselho Estadual de Tecnologia e Meio Ambiente, Florianópolis, SC, fone: (0482) 23-6813. 
♦ Fundação de Amparo à Tecnologia e ao Meio Ambiente – FATMA, Florianópolis, SC, fone: 
(0482) 22-8299. 
♦ Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUMA/Florianópolis, SC, fo-
ne: (0482) 23-6813. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA- SC, Florianópolis, SC, fone: (0482) 23-3465/22-6541/22-6077. 
 
São Paulo: 
♦ Conselho Estadual do Meio Ambiente - COSEMA/São Paulo, SP, fone: (011) 883-3482 - 
Ramais 201/204. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-SP, São Paulo, SP, fone: (011) 881-8752/8599/883-1300. 
♦ Companhia Estadual de Tecnologia, Saneamento Básico e Defesa do Meio Ambiente - CE-
TESB/São Paulo, SP, fone: (011) 210-1100. 
Sergipe: 
♦ Conselho Estadual de Meio Ambiente, Aracaju, SE, fone: (079) 224-7959.♦ Secretaria Estadual da Indústria, Comércio, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Sergipe, 
Aracaju, SE, fone: (079) 224-7959/1696. 
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-SE, Aracaju, SE. 
 
Tocantins: 
♦ Fundação Natureza de Tocantins – NATURANTINS, Miracema, TO, fone: (063) 214-1765. 
♦ Associação de Conservação do Meio Ambiente e Produção Integrada de Alimentos da Ama-
zônia, Palmas, TO, fone: (063) 214-1948. 
♦ Assessoria Especial para Defesa da Ecologia e do Meio Ambiente, Palmas, TO. 
Apêndice -141 
 
 
 
141
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-TO, Palmas, TO. 
 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
142
142 
 
 
APÊNDICE D 
PRINCIPAIS IMPACTOS AMBIENTAIS NA REGIÃO NORDESTE 
 
Atividade 
 
 
Local 
 
Tipos de Degradação 
• Agroindústria 
de Açúcar e 
Álcool 
• Pernambuco, Alagoas, 
Paraíba e Rio Grande do 
Norte. 
• Ocupam as áreas agrícolas mais fér-
teis, competindo com a cultura de a-
limentos, provocando o êxodo rural; 
• Destruição de imensas áreas de ve-
getação nativa para plantação da mo-
nocultura de cana; 
• Poluição das águas de interiores, 
costeiras e subterrâneas; 
• Exaustão do solo; 
• Problemas sociais devido aos lati-
fúndios. 
• Pólos Indus-
triais e Grandes 
Indústrias. 
• Bahia (Polo Petroquímico 
de Camaçari e Centro Indus-
trial de Aratu), Sergipe (Ni-
trofértil e Petronisa), Alago-
as (Polo Cloroquímico e 
Salgema), Maranhão (Indús-
trias de Alumínio ). 
• Poluição do ar, água e solo; 
• Ameaça os ecossistemas litorâneos: 
manguezais e restingas; 
• Conflito industrial x turismo x pesca 
x lazer. 
• Expansão 
urbana desor-
denada em á-
reas naturais do 
litoral e especu-
lação imobiliá-
ria. 
• Todo o litoral do Nordes-
te, com destaque para as 
regiões mais próximas das 
capitais nordestinas locali-
zadas no litoral. 
• Degradação de ecossistemas litorâ-
neos: praias, dunas e mangues; 
• Degradação da paisagem; 
• Impactos negativos em atividades 
econômicas como turismo e pesca. 
• Atividade 
Portuária. 
• Pernambuco (Porto de Su-
ape e Capibaribe), Rio 
Grande do Norte (Porto de 
Natal , Piauí (Luiz Corrêa e 
Parnaíba), Maranhão (Ter-
minal da ALCOA, Terminal 
Pesqueiro e Porto de Itaqui), 
Ceará (Mucuripe) e Bahia 
(Porto de Salvador, Ilhéus e 
Aratú). 
• Poluição das águas costeiras; 
• Impactos sobre áreas urbanas; 
• Risco de acidentes; 
• Poluição atmosférica. 
• Pesca Exces-
siva 
• Em todo litoral Nordestino 
principalmente nos estados 
do Ceará, Pernambuco e 
Alagoas. 
• Esgotamento dos estoques pesquei-
ros, principalmente de peixes de mai-
or valor econômico; 
• Desequilíbrio ecológico da biota 
marinha; 
• Impactos negativos: sócio-
econômicos e culturais; 
Apêndice -143 
 
 
 
143
 
• Grandes Lati-
fúndios. 
• Maranhão, Piauí, Paraíba, 
Rio Grande do Norte e Ba-
hia. 
• Destruição da vegetação nativa; 
• Poluição por agrotóxicos (aplica-
ções maciças com uso de aviões); 
• Controle dos recursos naturais por 
grandes grupos econômicos, tais co-
mo os recursos hídricos (barragens, 
açudes) e terras férteis (Zona da Ma-
ta); 
• Êxodo rural para as capitais nordes-
tinas e de outras regiões; 
• Desertificação de grandes áreas do 
semi-árido . 
• Piscicultura e 
Salinas 
• Rio Grande do Norte, Pa-
raíba, Pernambuco e Mara-
nhão. 
• Destruição de Manguezais (aterros, 
terraplanagens e drenagens); 
• Concentração de grandes áreas da 
União sob o domínio de poucas gran-
des empresas (latifúndios litorâneos); 
• Impactos na vida marinha e na pes-
ca. 
• Siderúrgicas, 
Olarias e outras 
Indústrias; Pro-
dução de car-
vão vegetal, 
com exploração 
da vegetação 
nativa. 
• Rio Grande do Norte (Ser-
ra da Formiga). 
• Corte da vegetação nativa para pro-
dução de lenha e carvão vegetal; 
• Desertificação do semi-árido; 
• Êxodo rural para as capitais e cida-
des litorâneas e para outras regiões do 
país, tradicionalmente o Sudeste e 
atualmente o Norte, contribuindo para 
o aumento de conflitos sociais, eco-
nômicos e financeiros. 
• Prospecção e 
Exploração de 
combustíveis 
fósseis: petró- 
leo e gás natu-
ral. 
• Rio Grande do Norte. • Contaminação dos lençóis de água 
subterrâneos; 
• Contaminação de cursos de água 
superficiais; 
• Desmatamento de áreas naturais. 
 Fonte: CIMA, O Desafio do Desenvolvimento Sustentável, 1991. 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
144
144 
 
 
APÊNDICE E 
IMPACTOS AMBIENTAIS POR ECOSSISTEMAS BRASILEIROS 
 
Ecossistema 
 
Atividades 
 
Impactos Ambientais 
 
• Floresta A-
mazônica. 
• Grandes projetos agrope-
cuários e minerais; usinas 
hidrelétricas; construção de 
estradas; indústria de alumí-
nio e de ferro-gusa; garim-
pos; concentrações fundiá-
rias; desmatamentos; quei-
madas. 
• Assoreamento dos rios; contamina-
ção dos rios por mercúrio; inundação 
de áreas de florestas e de áreas indí-
genas; destruição do hábitat de plan-
tas e animais; conflitos de terras; vio-
lência; invasão de áreas indígenas. 
• Pantanal • Agropecuária extensiva 
com utilização de agrotóxi-
cos; agroindústrias (usinas 
de álcool); extração de cal-
cário; serrarias; carvoejari-
as; matadouros; desmata-
mentos; queimadas. 
• Erosão dos solos; desertificação; 
assoreamento dos cursos de água; i-
nundações; contaminação de solos e 
rios com agrotóxicos. 
• Caatinga • Projetos de irrigação; uso 
intensivo do solo; aplicação 
em larga escala de agrotóxi-
cos; pecuária desordenada; 
retirada de lenha para pro-
dução de energia. 
• Salinização dos solos; contaminação 
de águas e solos por agrotóxicos; i-
nundação de terras férteis; desertifi-
cação; êxodo rural. 
• Floresta A-
tlântica 
• Polos industriais (side- 
rúrgicos e petroquímicos); 
grandes indústrias; agroin- 
dústria de açúcar e álcool; 
agricultura e pecuária; des- 
matamentos; queimadas; 
utilização de agrotóxicos; 
concentração urbana; ati-
vidades portuárias; extração 
de carvão mineral. 
• Destruição de hábitats; extinção de 
flora e fauna; contaminação dos solos 
e das águas por agrotóxicos; poluição 
do ar; poluição das águas costeiras; 
assoreamento dos rios; degradação de 
grandes áreas pela mineração; degra-
dação da paisagem. 
• Pampas • Agricultura e pecuária ex-
tensiva; utilização de agro-
tóxicos em larga escala; usi-
nas termoelétricas. 
• Erosão dos solos; desertificação; 
contaminação dos solos e das águas 
por agrotóxicos; poluição do ar; chu-
va ácida. 
• Mata Araucá-
ria 
• Agroindútrias; utilização 
intensiva de agrotóxicos; 
extrativismo vegetal; explo-
ração de madeira; projetos 
para geração de energia. 
• Erosão dos solos; assoreamento dos 
rios; contaminação dos solos e das 
águas por agrotóxicos; inundação de 
áreas férteis; conflitos de terras; êxo-
do rural; espécies ameaçadas de ex-
tinção. 
 Fonte: Revista Tempo e Presença, 1992. 
 
Apêndice -145 
 
 
 
145
 
APÊNDICE F 
IMPACTOS AMBIENTAIS DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS 
 
Impactos Ambientais 
 
 
Medidas Mitigadoras 
•Alterações no ambiente durante as 
obras: 
• Destruição da cobertura vegetal; erosão 
do solo; mudança de topografia; proble-
mas de drenagem. 
 
• Assoreamento do reservatório. 
 
 
• Controle dos movimentos de terra; contro-
le do desmatamento; proteção dos solos du-
rante as obras; preservação da drenagem 
natural das águas. 
• Controle da erosão do solo; proteção da 
vegetação marginalao rio e ao reservatório; 
proteção da drenagem natural das águas; 
controle do uso/ ocupação do solo; consci-
entização dos proprietários de terrenos mar-
ginais. 
• Danos à fauna e à flora: 
• Inundações; 
• Alteração dos tipos de peixes no reser-
vatório; 
• Destruição da mata ciliar; 
• Redução da vazão à jusante; 
 
• Barreira ao movimento dos peixes no 
contraflluxo. 
 
• Programa de relocação de animais; 
• Estudos científicos das espécies; repovo-
amento do lago e das lagoas marginais; 
• Reflorestamento das margens; 
• Manutenção de vazões adequadas à jusan-
te; 
• Escadas para peixes. 
• Alterações da qualidade da água: 
• Decomposição da vegetação; redução 
do oxigênio dissolvido; eutrofização; 
 
 
• Aumento da salinidade da água, devido 
à evaporação; 
 
• Poluição devido a poluentes presentes 
nos materiais inundados (lixo, fossas, 
estábulos, etc.); 
• Poluição a partir dos uso da água e do 
solo marginal. 
 
• Desmatamento da área inundável (zoneado 
ou total); desenvolvimento de modelos ma-
temáticos para previsão do balanço de oxi-
gênio; 
• Controle da salinidade: renovação da água 
(sangria); escolha de menor espelho d’água; 
controle da evaporação; 
• Remoção de edificações, fossas, estábulos, 
cemitérios, depósitos de lixo, etc. 
 
• Controle dos usos da água; restrição do 
uso; zoneamento dos usos; controle de resí-
duos de embarcações; disciplinamento do 
uso/ocupação do solo da bacia hidrográfica; 
faixa de proteção marginal ao reservatório; 
controle da disposição de resíduos líquidos e 
sólidos; controle da aplicação de pesticidas 
e fertilizantes. 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
146
146 
 
 
• Impactos sobre os usos à jusante: 
• Mudanças hidrológicas; danos à fauna 
aquática; 
repercussões sobre outros armazenamen-
tos; redução da fertilidade do solo mar-
ginal ao rio. 
 
• Preservação da vazão necessária aos usos 
à jusante; 
• Gerenciamento integrado dos recursos hí-
dricos da bacia hidrográfica. 
• Impactos sócio-culturais: 
• Deslocamento da população; 
• Inundação de propriedades e edifica-
ções; 
• Desagregação familiar; 
 
• Mudanças nas atividades; 
 
• Inundação de áreas de valor afetivo, 
histórico, paisagístico e ecológico; 
• Propagação de doenças. 
 
• Conscientização da população afetada; 
• Indenizações justas das propriedades; 
 
• Programa de reassentamento populacional; 
• Preparação da população para as novas 
condições de vida; 
• Remoção de cemitérios, monumentos, etc.; 
• Melhoria das condições de habitação, saú-
de, educação, etc.; levantamentos epidemio-
lógicos; controle de endemias; educação 
sanitária. 
 Fonte: Revista BIO, 1980. 
 
Apêndice -147 
 
 
 
147
APÊNDICE G 
IMPACTOS AMBIENTAIS DE PROJETOS DE IRRIGAÇÃO 
 
Impactos Ambientais 
 
 
Medidas Mitigadoras 
• Desmatamento: 
• Danos à fauna e à flora; 
 
 
• Danos à paisagem natural. 
 
• Manutenção da vegetação nas áreas não 
utilizáveis para irrigação; preservação de 
áreas de valor ecológico; 
• Preservação de áreas de valor paisagístico 
e de lazer; proteção de árvores de grande 
porte; reflorestamento de áreas desmatadas; 
cercas vivas de vegetação ao longo dos ca-
nais e áreas irrigadas. 
• Erosão do solo: 
• Perda da fertilidade do solo; 
 
 
• Assoreamento de recursos hídricos. 
 
• Controle do desmatamento; proteção dos 
solos desnudos durante as obras; manejo 
adequado do solo; 
• Drenagem adequada de águas pluviais; 
faixa de proteção marginal aos recursos hí-
dricos. 
• Salinização do solo: 
• Perda da qualidade do solo para culti-
vo; redução da produção. 
 
 
• Manejo correto da água; sistema adequado 
de drenagem; manutenção da bioestrutura 
superficial do solo (através do uso cobertura 
morta ou vegetal, adição de matéria or-
gânica, cultivo correto do solo), rotação de 
culturas; redução da evaporação ( uso de 
barraventos). 
• Poluição ambiental devido à: 
• Aplicação de fertilizantes; 
 
• Aplicação de pesticidas; 
 
 
• Resíduos provenientes da população 
residente. 
 
• Controle da aplicação de fertilizantes; in-
centivo ao uso de adubo orgânico; 
• Incentivo ao controle biológico de pragas 
e utilização de produtos naturais no combate 
às pragas; 
• Adequado sistema de saneamento básico 
para colonos. 
• Impactos no meio sócio-econômico: 
• Desalojamento da população; 
• Desagregação familiar; 
• Destruição de áreas de valor afetivo e 
cultural; 
• Mudanças nas atividades.; 
 
 
• Disseminação de doenças. 
 
• Conscientização da comunidade; 
• Programa de reassentamento populacional; 
• Indenizações justas das propriedades; 
 
• Treinamento de colonos para as novas ati-
vidades; organização comunitária dos colo-
nos; 
• Educação sanitária; controle de endemias. 
 Fonte: Revista BIO, 1980. 
 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
148
148 
 
 APÊNDICE H 
 
METODOLOGIA PARA DIAGNÓSTICO 
FÍSICO-CONSERVACIONISTA 
 
 
 Diagnóstico Físico-Conservacionista ou DFC tem por objetivo determinar o estado de 
deterioração ou de conservação em que se encontra uma dada região. O mesmo é levado a 
efeito correlacionando-se uma série de parâmetros ou variáveis da região, de modo a refletir o 
mais exato possível o seu estado. 
 
Segundo Filiberto Lopes C. del Llano, o estado de deterioração ou de conservação de uma região 
pode ser expresso em função de variáveis que reflitam o clima, o relevo, a geologia e a cobertura 
vegetal, correlacionadas como se segue: 
 
 
 Erosão (f) Fórmula Original 
 
 
A montagem acima, modificada pelo CIDIAT em 1984 e posteriormente por um grupo em Santa 
Catarina, resultou na expressão abaixo: 
 
 
 Erosão (f) Fórmula de Santa Catarina 
 
 
onde: CO⇒ Cobertura vegetal original 
 E ⇒ Erosão potencial 
 S ⇒ Sedimentação média 
 D ⇒ Declividade média do terreno 
 L ⇒ Litologia 
 R ⇒ Erodibilidade 
 e ⇒ Cobertura de erosão atual 
 CA⇒ Cobertura de vegetação atual 
 
 
H.1. DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO 
 
 
H.1.1. COBERTURA VEGETAL ORIGINAL (CO) 
 
Esta variável expressa o tipo de cobertura que existia na região, antes de intervenção humana. 
Entendendo-se por cobertura original uma unidade climática natural, na qual agrupam-se diferen-
tes comunidades vegetais, relacionadas com valores de temperatura, precipitação e umidade. 
 
O 
(Clima) (Relevo) 
(Geologia) (Vegetação) 
(CO, E, S) (D) 
(L, R, e) (CA) 
Apêndice -149 
 
 
 
149
Numa mesma região podem existir tipos diferentes de cobertura vegetal. Para o estudo em ques-
tão, deve ser tomada aquela que for dominante. Uma vez identificada a cobertura original domi-
nante, deve-se estabelecer o grau de semelhança entre a cobertura atual e a original. 
 
Para análise desta variável, é necessário preparar mapas das duas coberturas (original e atual) da 
região. Para entrar na expressão, o tipo de cobertura original é representado por um algarismo 
romano (Quadro H.1), seguido de um índice que expressa o grau de semelhança (Quadro H.2). 
Exemplo: Símbolo (CO)
I4
 ⇒ Originalmente predominava Floresta. A vegetação atual tem baixa 
semelhança com a vegetação original, grau de semelhança entre 21 e 40%. 
 
 
Quadro H.1: Símbolos dos tipos de cobertura vegetal original 
 
No 
 
Tipos de Vegetação Original 
 
Símbolo 
 
01 Floresta I 
02 Cerrado II 
03 Campo Limpo III 
04 Vegetação Litorânea IV 
05 Vegetação de Araucárias V 
06 Vegetaçãode Transição VI 
 
 
Quadro H.2: Semelhança entre a cobertura vegetal atual e a original. 
 
Grau de semelhança 
 
Símbolo 
 
Classificação 
 
81 - 100% (CO)1 Altamente semelhante 
61 - 80% (CO)2 Semelhante 
41 - 60% (CO)3 Medianamente semelhante 
21 - 40% (CO)4 Baixa semelhança 
 1 - 20% (CO)5 Nenhuma semelhança 
 
 
H.1.2. EROSÃO POTENCIAL (E) 
 
O impacto da água da chuva e o resultante desprendimento das partículas de solo é a principal 
causa da erosão do solo pela água. A quantidade de solo que pode ser perdida neste processo é 
denominada de erosão potencial. 
 
Segundo Fournier (1960), na quantificação da erosão do solo, os seguintes parâmetros devem ser 
considerados: declividade, tipo de clima e a relação entre o quadrado da precipitação média men-
sal e a precipitação média anual ( coeficiente de Fournier ).A determinação desta variável, impli-
ca no conhecimento dos totais de chuva da região, com registros de pelo menos 10 anos. 
De posse da erosão potencial (E), em ton./ha.ano ou unidade equivalente, faz-se a classificação 
do tipo de erosão, conforme o quadro H.3. Exemplo: Símbolo E
3 ⇒ Erosão potencial média, va-
riando entre 6 e 9 ton./ha.ano. 
 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
150
150 
 
 
Quadro H.3: Classificação da erosão potencial. 
 
Erosão (ton./ha.ano) 
 
Símbolo 
 
Classificação 
 
< 3 E1 Erosão geológica 
3 a 6 E2 Erosão fraca 
6 a 9 E3 Erosão média 
9 a 12 E4 Erosão forte 
> 12 E5 Erosão excessiva 
 
 
H.1.3. SEDIMENTOS (S) 
 
O estado de deterioração do solo é função, dentre outras variáveis, do carreamento de sedimen-
tos. A quantidade de solo que está sendo perdida na região, durante o processo erosivo, é expres-
sa em t/ha/ano e representada pela variável S no presente diagnóstico. 
 
A medição dos sedimentos produzidos pela erosão é feita em campo, através de métodos especí-
ficos. O valor obtido é classificado conforme os intervalos apresentados no quadro H.4. Exem-
plo: Símbolo S
4
 ⇒ Alta taxa de sedimentos, correspondendo a um arraste de 9 a 12 ton./ha.ano. 
 
 
Quadro H.4: Classificação dos sedimentos. 
 
Sedimentos 
(ton./ha.ano) 
 
Símbolo 
 
Classificação 
 
< 3 S1 Muito baixo 
3 a 6 S2 Baixo 
6 a 9 S3 Médio 
9 a 12 S4 Alto 
> 12 S5 Muito alto 
 
 
 
H.1.4. DECLIVIDADE MÉDIA (D) 
 
A declividade do terreno é um parâmetro importante no DFC, uma vez que quanto maior for a 
mesma, maior será a velocidade de escoamento da água e, consequentemente, a sua capacidade 
de erosão. 
 
De posse do mapa de curvas de nível, um planímetro e um curvímetro, determina-se a declivida-
de média do terreno. Com base no valor encontrado, classifica-se o relevo conforme o quadro 
H.5. Exemplo: Símbolo D4 ⇒ Relevo colinoso, com declividade média variando entre 10 e 15 
%. 
 
Apêndice -151 
 
 
 
151
 
Quadro H.5: Classificação do relevo. 
 
Declividade média % 
 
Símbolo 
 
Classificação 
 
< 2 D1 Relevo plano 
2 - 5 D2 Relevo suave 
5 - 10 D3 Relevo ondulado 
10 - 15 D4 Relevo colinoso 
15 - 45 D5 Relevo fortemente inclinado 
45 - 70 D6 Relevo montanhoso 
> 70 D7 Relevo escarpado 
 
 
 
H.1.5. LITOLOGIA (L) E ERODIBILIDADE (R) 
 
O substrato rochoso de uma região é um elemento chave no DFC, visto que cada rocha, em fun-
ção de suas características genéticas e físico-químicas, irá apresentar um comportamento distinto 
frente à atividade intempérica, que a torna mais susceptível ou menos susceptível ao fenômeno 
erosivo. As informações podem ser obtidas através de pesquisas de campo e/ou de mapas geoló-
gicos ou geomorfológicos realizados anteriormente. 
 
De posse das informações classifica-se as rochas, através do quadro H.6. Associando-se sua ori-
gem e litotipo, determina-se a sua susceptibilidade à erosão, conforme o quadro H.7. Exemplo: 
Símbolo L2(2) ⇒ Rochas friáveis, do tipo ígnea Vulcânica. Símbolo R1 ⇒ Solo pouco susceptível 
à erosão. 
 
 
H.1.6. COBERTURA ERODIDA ATUAL (e) 
 
Através deste parâmetro tem-se conhecimento do estado de erosão do terreno. As informações 
devem ser obtidas através de medições no local, de modo a expressar em termos de percentagem 
da área total, quanto da região está sendo atacada pela erosão. 
 
Durante a medição os tipos de erosão (Laminar, em Sulcos ou em Voçorocas) devem ser discri-
minados em termos de porcentagem da erosão total. Com a percentagem obtida, retira-se do qua-
dro H.8 o símbolo correspondente. Exemplo: Símbolo e2 ⇒ 21 a 40 % da área está afetada pelo 
processo erosivo, sendo que desse total, 25% corresponde a erosão em sulcos e o restante a ero-
são laminar. 
 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
152
152 
 
Quadro H.6: Desagregabilidade e instabilidade das rochas. 
 
Rochas 
 
Litotipos 
 
Símbolo 
 
 
 
1. Duras 
1) Sedimentares: Conglomerados, Arenitos, Siltitos, Argili-
tos, Diamictitos, Folhelhos, Calcários, Dolomitos. 
2) Ígneas: Vulcânicas (Basaltos e Diabásios), Plutônicas 
(Granitóides e Corpos alcalinos). 
3) Metamórficas: Metabásicas, Migmatitos, Granulitos, 
Gnaises, Mármores (Calcários/Dolomitos). 
 
L1(1) 
 
L1(2) 
 
L1(3) 
 
2. Friáveis 
1) Sedimentares: Arenitos, Arenitos conglomeráticos, Arcó-
sios, Siltitos, Argilitos, Depósitos aluvionares. 
2) Ígneas vulcânicas: Tufos. 
3) Metamórficas: Xistos, Filitos, Quartzitos. 
 
L2(1) 
L2(2) 
L2(3) 
 
3. Muito 
Friáveis 
1) Depósitos coluvionares estabilizados. 
2) Depósitos fluviais quaternários. 
3) Terraços e várzeas quaternários. 
4) Rochas das classes L1 e L2, muito alteradas. 
L3(1) 
L3(2) 
L3(3) 
L3(4) 
4. Altamen-
te Friáveis 
1) Depósitos de encostas (Talus). 
2) Depósitos coluvionares não estabilizados. 
3) Seixaria aluvionar. 
L4(1) 
L4(2) 
L4(3) 
 
Quadro H.7: Susceptibilidade à erosão dos diferentes litotipos. 
 
Litotipos 
 
Símbolo 
 
Classificação 
 
• Calcários, Dolomitos, Granitos / Gra-
nitóides, Alcalinas, Basaltos, Metabá-
sicas, Tufos, Diabásios, Gabros e 
Mármores. 
 
R1 
 
Pouco susceptível à erosão. 
• Migmatitos, Folhelhos, Magnititos, 
Filitos, Granulitos e Gnaises. 
 
R2 
Medianamente susceptível à 
erosão. 
• Arenitos, Arcósios, Conglomerados, 
Siltitos, Argilitos, Diamictitos, Xistos 
Vulcânicos e Quartzitos. 
 
R3 
 
Altamente susceptível à erosão. 
 
 
Quadro H.8: Cobertura erodida atual. 
 
Cobertura erodida 
 
Símbolo 
 
Classificação 
 
01 - 20 % e1 Muito baixa 
21 - 40 % e2 Baixa 
41 - 60 % e3 Média 
61 - 80 % e4 Alta 
81 - 100% e5 Muito alta 
 
Apêndice -153 
 
 
 
153
 
H.1.7. COBERTURA VEGETAL ATUAL (CA) 
 
Esta variável mede o grau de proteção que a cobertura vegetal atual confere ao solo para controle 
da erosão. A proteção da cobertura vegetal depende de sua natureza, isto é, dos tipos de vegeta-
ção, do seu desenvolvimento e densidade nos diferentes meses do ano. 
 
Com dados de visitas ao campo e fotografias aéreas atualizadas, faz-se um mapa com os diferen-
tes tipos de cobertura vegetal encontrados. Através da análise do mapa determina-se o grau de 
proteção que a cobertura vegetal confere ao solo, a qual oscila entre 0,00 e 1,00: 0,00 (zero) para 
os solos completamente erodidos e desnudos; 1,00 (um) para os solos totalmente protegidos por 
florestas primárias intactas, conforme classificação apresentada no quadro H.9. 
 
Para obter-se o índice de proteção total, procede-se do seguinte modo: 
♦ a. Para cada tipo de cobertura, com uso de um planímetro, determina-se no mapa da região a 
área correspondente; b. Para cada tipo de cobertura determina-se o índice de proteção, de a-
cordo com o quadro H.9; c. Multiplica-se os valores obtidos no item (a) pelos valores obtidos 
no item (b), determina-se assim,a área correspondente a cada índice encontrado; d. A soma 
das áreas protegidas obtidas no item (c), dividida pela área total, nos dá o índice de proteção 
total. 
 
Com o índice de proteção total assim obtido, entra-se no Quadro H.10 e obtém-se o símbolo cor-
respondente. Exemplo: Símbolo (CA)
4
 ⇒ Solo medianamente protegido, índice de proteção total 
da cobertura vegetal variando entre 0,40 e 0,59. 
 
 
Quadro H.9: Cobertura vegetal atual 
 
Classifica-
ção 
 
Tipo de cobertura vegetal 
 
Índice de 
Proteção 
1 Floresta tropical intacta 
1a - Floresta primitiva densa 1,0 
1b - Floresta prim. descaracterizada 0,8 - 0,9 
2 Vegetação secundária 
2a - Mata secundária e capoeirão 0,8 - 0,9 
2b - Capoeira, capoeirinha e ervas 0,6 - 0,7 
3 Reflorestamento 0,5 - 0,7 
4 Pastagens 
4a - Pastagens manejadas 0,8 - 0,9 
4b - Past. naturais não degradadas 0,6 - 0,8 
4c - Past. naturais degradadas 0,3 - 0,6 
5 Cultivo 
5a - Com técnicas conservacionistas 0,5 - 0,7 
5b - Sem técnicas conservacionistas 0,2 - 0,4 
6 Hortas 
6a - Com técnicas conservacionistas 0,6 - 0,7 
6b - Sem técnicas conservacionistas 0,3 - 0,5 
7 Várzea 
7a - Arroz irrigado 0,6 - 0,8 
 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
154
154 
 
 
Quadro H.10: Índice de proteção total 
Índice de proteção 
total 
Símbolo Classificação 
1,00 CA1 Total 
0,80 - 0,99 CA2 Muito alta 
0,60 - 0,79 CA3 Alta 
0,40 - 0,59 CA4 Média 
0,20 - 0,39 CA5 Baixa 
0,00 - 0,19 CA6 Muito baixa 
0,00 CA7 Nenhuma 
 
 
H.2. APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO 
 
Com os dados encontrados monta-se a expressão que sintetiza, mediante a simbologia aplicada, o 
estado de deterioração ou de conservação do solo. 
 
O diagnóstico é apresentado em duas partes. Na primeira, apresenta-se uma descrição qualitativa 
da simbologia encontrada. Na segunda parte, faz-se uma análise quantitativa dos dados, através 
do valor crítico calculado. 
 
H.2.1. DETERMINAÇÃO DO VALOR CRÍTICO 
 
Substituindo-se todos os valores mínimos e máximos, encontrados nos quadros de 1 a 10, na ex-
pressão de Santa Catarina, obtém-se o seguinte: 
 
 
 Erosão (f) = 8 (soma dos índices mínimos). 
 
 
 
 Erosão (f) = 41 (soma dos índices máximos). 
 
 
 
 
 
 
 
 ¬ 
 
 
 
 
 
Figura H.1: Reta do valor crítico. 
(CO1 E1 S1) (D1) 
(L1 R1 e1) (CA1) 
(CO5 E5 S5) (D7) 
(L4 R3 e5) (CA7) 
8 41 0 
100 
VC% 
UR 
VC% = 3,03UR - 24,24 
Apêndice -155 
 
 
 
155
 
Com os valores máximos e mínimos, denominados unidades de risco (UR) natural ao processo 
erosivo, colocados no eixo das abcissas em um sistema cartesiano e fazendo o valor máximo (41) 
corresponder à 100 % de degradação, e o mínimo (8) à 0 %, onde os valores de 0 a 100% repre-
sentam os valores críticos (VC) colocados no eixo das ordenadas, obtém-se uma reta. Com o 
auxílio da mesma tem-se qualquer valor crítico em %, equivalente a unidades de risco entre 8 e 
41. A reta assim obtida obedece à equação CV% = 3,03UR - 24,24.(Figura H.1) 
 
As regiões que apresentarem valores iguais ou próximos a 8, encontram-se em muito boas condi-
ções com respeito à ocorrência de erosão. Em contrapartida, as regiões com valores iguais ou 
próximos a 41, encontram-se nas piores condições em relação aos processos erosivos. 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
156
156 
 
APÊNDICE I 
 
METODOLOGIA PARA DIAGNÓSTICO 
 DO SOLO 
 
o estudo do recurso solo há dois critérios básicos que direcionam o mesmo: o critério pro-
dutivo e o critério conservacionista. O primeiro objetiva a orientação de alternativas para 
produção agropecuária em bases sustentáveis. O segundo tem por objetivo a classificação inter-
pretativa das terras abrangidas pela região em estudo, segundo o seu uso e níveis de manejo, e a 
determinação dos conflitos de uso. O resultado é expresso em termos da qualificação da terra em 
categorias de bom uso, sobreuso ou subuso, e apresentado em bases cartográficas. 
 
A metodologia aqui proposta, adaptada a partir da experiência do CIDIAT (1984), baseia-se no 
critério conservacionista do recurso solo, como parte do inventário e diagnóstico integral de uma 
região. 
 
O trabalho é realizado em de três etapas: 
♦ levantamento da capacidade de uso das terras; 
♦ levantamento do uso atual das terras; 
♦ diagnóstico do critério conservacionista do recurso solo e determinação dos conflitos de uso. 
 
 
I.1. LEVANTAMENTO DA CAPACIDADE DE USO DAS TERRAS 
 
O levantamento é feito com base nos fatores limitantes às condições de uso das terras, com ênfa-
se para a relação do solo com a paisagem, profundidade efetiva, declividade, pedregosidade, tex-
tura e fertilidade natural. 
 
♦ Paisagem. A relação do solo com a paisagem, ou seja, com o aspecto fisiológico, reflete a o-
rigem e o tipo de rocha sob dadas condições climáticas. Fotografias aéreas, mapas geológicos, 
geomorfológicos e hipsométricos, fornecem as informações básicas necessárias ao presente 
trabalho. 
♦ Profundidade efetiva. A profundidade efetiva do solo é aquela em que as raízes podem pene-
trar livremente, facilitando a fixação das plantas e servindo como meio para absorção de águas 
e nutriente. Os dados são obtidos no campo através de tradagens e análise de perfis de solo. 
♦ Declividade. A declividade é dada pela inclinação do solo no plano horizontal. O cálculo do 
mapa de declives é feito com base no gradiente de declives e comprimento da rampa. 
♦ Pedregosidade. A pedregosidade refere-se a presença de rochas ou afloramentos rochosos, o 
que determina a maior ou menor facilidade para o trabalho das máquinas agrícolas. Apresen-
tada em termos da porcentagem da área, a pedregosidade é obtida através de amostragens no 
campo. 
♦ Textura. A textura refere-se à proporção entre as frações de areia, silte e argila existente entre 
as partículas do solo. Avaliada no campo, é um elemento condicionador do manejo. 
♦ Fertilidade natural. A fertilidade natural refere-se à condição do solo em relação às limita-
ções que o mesmo possa apresentar quanto ao conteúdo e a disponibilidade de nutrientes es-
senciais às plantas, as proporções que os mesmos guardam entre si, bem como a presença de 
elementos tóxicos. Obtido através de análises químicas de amostras do solo, o resultado deve 
estar correlacionado com dados de produção de culturas no local. 
N 
Apêndice -157 
 
 
 
157
 
I.1.1. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO 
 
Da bibliografia cartográfica e descritiva disponível, tomada como base do trabalho, destaca-se: 
 
♦ os mapas do solo a nível de grandes grupos, contendo classificação pedológica e respectivos 
mapas de capacidade de uso. Destes pode-se extrair informações sobre textura, pedregosidade, 
declividade, profundidade e geomorfologia, entre outros; 
♦ os mapas planimétricos (cartas do IBGE ) fornecem dados sobre o relevo, rede de drenagem e 
divisores de água, possibilitando ainda o zoneamento das classes de declive; 
♦ as fotografias aéreas proporcionam a visualização de divisores de água, rede de drenagem, o-
bras diversas, áreas encharcadas, erosão, pedregosidade, conformações do terreno e uso atual; 
 
Além da bibliografia, trabalhos de campo devem ser realizados, em pontos pré-determinados, 
para checagem dos dados. O dados inventariados devem ser tabulados convenientemente para 
uso na classificação dos solos. 
 
 
I.1.2. CLASSIFICACÃO DA CAPACIDADE DE USO DAS TERRAS 
 
Com base nos quadros I.1 e I.2 teremos o quadro I..3 de classificação pela capacidade de uso 
conservacionista do solo, cujas características de cada classede capacidade de uso estão descritas 
no quadro I.4. As classes de capacidade de uso serão mapeadas e quantificadadas em termos de 
área total (ha) e relativa (%). 
 
Com relação à intensidade das práticas de conservação referidas para as diversas classes de capa-
cidade de uso do solo, deve-se considerar os aspectos físicos, econômicos e sociais. Estes, anali-
sados em conjunto orientarão os níveis de manejo e conservação das terras, e a viabilidade de 
execução dos melhoramentos necessários. Os principais elementos a serem considerados são: 
capital, mão-de-obra, fonte de energia, tecnologia disponível, estrutura fundiária, atitude dos u-
suários das terras e níveis de produtividade. 
 
 
 
Quadro I.1: Classes e intervalos de profundidade efetiva 
 
Símbolo 
 
Categoria 
 
Intervalo 
(m) 
0 Não identificada ------ 
1 Muito profundo > 2,00 
2 Profundo 1,00 a 2,00 
3 Moderadamente profundo 0,50 a 1,00 
4 Raso 0,25 a 0,50 
5 Muito raso < 0,25 
 
 
 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
158
158 
 
 
Quadro I.2: Classes e intervalos de declividade. 
 
Símbolo 
 
Categoria 
 
Intervalo (%) 
 
A Plano < 2 
B Suave 2 a 5 
C Ondulado 5 a 10 
D Colinoso 10 a 15 
E Fortemente inclinado 15 a 45 
F Montanhoso 45 a 70 
G Escarpado > 70 
 
 
Quadro I.3: Classificação de capacidade de uso do solo. 
 Declividade (%) 
Profundida-
de (m) 
A 
(< 2) 
B 
(2 a 5) 
C 
(5 a 10) 
D 
(10 a 15) 
E 
(15 a 45) 
F 
(45 a 70) 
G 
(> 70) 
1 (>2,00) I II III IV VI/VII VII VIII 
2 (1,00 a 2,00) I II III IV VI/VII VII VIII 
3 (0,50 a 1,00) II III III/IV VI VII VIII VIII 
4 (0,25 a 0,50) II/V III IV/VI VI VII VIII VIII 
5 (<0,25) V IV/VI VII VII VIII VIII VIII 
 
 
Quadro I.4: Características das classes de capacidade de uso do solo. 
 
Classe 
 
 
Características das classe de capacidade de uso 
 
I • Terras próprias para culturas anuais, que não requerem práticas ou medidas 
especiais de conservação. São solos profundos, que ocorrem em áreas planas ou 
com declividades muito suaves. 
II • Terras próprias para culturas anuais, adaptadas à região, desde que lhes sejam 
aplicadas práticas especiais de conservação do solo, de fácil execução. A decli-
vidade suavemente ondulada já pode ser suficiente para provocar enxurradas e 
erosão. 
III • Terras adequadas para culturas anuais adaptadas, desde que adotadas medidas 
intensas e complexas de conservação do solo. O relevo é suavemente ondulado 
a ondulado, com riscos severos de erosão laminar e em sulcos. 
IV • Terras inadequadas para cultivos anuais intensivos e contínuos. Indicadas pa-
ra pastagens e cultivos permanentes, com a adoção de medidas complexas de 
conservação do solo. Declividade acentuada. 
Apêndice -159 
 
 
 
159
V • Terras impróprias para cultivos anuais, adaptadas para algumas culturas pere-
nes, pastagens ou reflorestamento. A declividade é plana e o solo profundo, não 
requerendo práticas especiais de controle de erosão ou proteção dos solos. A-
presentam problemas de risco freqüentes de inundações ou afloramento de ro-
chas, pedregosidade. 
VI • Terras próprias para cultivos anuais, adaptadas para algumas culturas perenes, 
protetoras do solo, pastagens ou reflorestamento. São solos rasos, com declivi-
dade acentuada e com severo risco de erosão. 
VII • Terras impróprias para cultivos anuais, que apresentam severas limitações, 
mesmo para pastagens ou para reflorestamento. Requerem cuidados extremos 
para controle da erosão. Declividades muito acentuadas e solos rasos a muito 
rasos. 
VIII • Terras não cultiváveis com qualquer tipo de cultura, pastagem ou refloresta-
mento econômico. Prestam-se apenas para a proteção e abrigo da flora e fauna 
silvestres. Declividade extremamente acentuada com solos muito rasos ou áreas 
planas permanentemente encharcadas. 
 
 
I.2. LEVANTAMENTO DO USO ATUAL DAS TERRAS 
 
Esta etapa pode ser realizada em conjunto com os grupos que elaboram o diagnóstico da vegeta-
ção e o físico-conservacionista. O método proposto envolve análise e tratamento de imagens de 
satélite, com apoio de fotografias aéreas e checagens no campo. O resultado dos trabalhos será o 
mapa de Uso Atual das Terras, sistematizado por categorias de uso, quantificada por área total 
(ha) e relativa(%). As categorias de uso, com respectivos símbolos e exemplos, estão expostos no 
quadro I.5. 
Quadro I.5: Caracterização das categorias de uso da terra. 
 
Símbo-
lo 
 
Uso 
 
Características 
TE Terrenos erosio-
nados 
• Áreas onde o processo erosivo é intenso o suficiente 
para evidenciar-se, independentemente da capacidade 
de uso da terra em questão. Ex.: área com erosão em 
sulcos, sob cultivos de ciclo curto ou pastagens. 
TU Terrenos urbanos • Concentração populacional, com elevado número de 
residências e outras construções. Ex.: vilas, cidades, 
distritos. 
CP Cultivos perenes • Culturas de ciclo longo. Ex.: café, urucum, maracujá. 
CSP Cultivos semi-
perenes 
• Cana-de-açúcar. 
CA Cultivos anuais • Culturas anuais ou bianuais. Ex.: milho, mandioca, 
arroz. 
P Pastagens e cam-
pos 
• Campos nativos e pastagens cultivadas. 
R Reflorestamento • Reflorestamento para fins diversos com eucalípto, 
pinus, araucária, seringueira, etc. 
F Fruticultura • Fruticultura de porte arbóreo como: abacate, citrus, 
manga, etc. 
M Matas • Matas originais ou secundárias. 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
160
160 
 
 
Quadro I.6: Caracterização dos conflitos de uso do solo 
 
Uso 
 
Características 
 
Símbolo 
 
Bom Uso De acordo com a capacidade conservacionis-
ta 
BU 
Sobreutiliza-
ção 
Uso além da capacidade conservacionista SO 
Subutilização Uso aquém da capacidade conservacionista SU 
 
 
 
Quadro I.7: Conflito de uso do solo. 
 Vocação Vida sil- 
Uso atual Cultivo intenso Cultivo limitado vestre e 
 Reflorestamento recreação 
 I II II IV V VI VII VIII 
Cultivo 
anual (01) 
 
BU 
 
BU 
 
BU 
 
SU 
 
SU 
 
SU 
 
SU 
 
SU 
Cultivo 
semi-pere-
ne (02) 
 
BU 
 
BU 
 
BU 
 
SU 
 
SU 
 
SU 
 
SU 
 
SU 
Cultivo 
perene 
(03) 
 
SO 
 
SO 
 
BU 
 
BU 
 
BU 
 
SU 
 
SU 
 
SU 
Fruticultu-
ra (04) 
 
SO 
 
SO 
 
BU 
 
BU 
 
BU 
 
SU 
 
SU 
 
SU 
Cam-
po/Pastage
m (05) 
 
SO 
 
SO 
 
SO 
 
BU 
 
BU 
 
BU 
 
SU 
 
SU 
Reflores-
tamento 
(06) 
 
SO 
 
SO 
 
SO 
 
SO 
 
BU 
 
BU 
 
BU 
 
SU 
Mata/Área 
silvestre 
(07) 
 
SO 
 
SO 
 
SO 
 
SO 
 
SO 
 
SO 
 
BU 
 
BU 
 
 
I.4. ESTUDO DE CASO 
 
Da tabulação dos dados de uma região hipotética, de 347.500 hectares, inventariada segundo a 
metodologia proposta neste trabalho, chegou-se ao mapa 1 - capacidade de uso das terras e ao 
mapa 2 - uso atual das terras, mostrados nas figuras I.1 e I.2. 
 
Através da sobreposição dos Mapas 1 e 2, obteve-se o mapa 3 - conflitos de uso das terras, 
mostrado na figura I.3. 
 
Apêndice -161 
 
 
 
161
 
Da figura I.3, podemos concluir que apenas 17,27% da região em estudo está sendo utilizada 
dentro da capacidade de uso da terra. Enquanto que 82,40% está em conflito de uso, isto é, 
55,40% sobreutilizada e 27,33% subutilizada. 
 
 
 
Figura I.1: Mapa de capacidade de uso das terras. 
 
 
 
Figura I.2: Mapa do uso atual das terras. 
 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
162
162 
 
 
 
 
Figura I.3: Mapa de conflito de uso das terras. 
 
 
 
 
 
Apêndice -163 
 
 
 
163APÊNDICE J 
 
METODOLOGIA PARA DIAGNÓSTICO DA 
POLUIÇÃO AMBIENTAL 
 
 
Diagnóstico da Poluição Ambiental - DPA visa a elaboração de um diagnóstico integrado, 
necessário ao plano de manejo de uma região, e tem por objetivo determinar, em função 
do grau de poluição ambiental, a prioridade que deve ser dada ao problema por região. 
 
O método do CIDIAT (Hidalgo, 1988), aqui descrito, compreende os diagnósticos da poluição 
hídrica, da poluição atmosférica, da poluição sonora e da poluição por resíduos sólidos (poluição 
do solo). 
 
A poluição tem sua origem nas fontes poluidoras, quando da geração e emissão dos poluentes 
pelas mesmas. Estas podem ser fixas ou móveis. Entende-se por fontes fixas aquelas cujos lan-
çamentos ocorrem em locais invariáveis no tempo, tais como as indústrias e redes de esgotos. 
São fontes móveis aquelas cujas descargas são espacialmente variáveis ao longo do tempo, como 
o uso de agrotóxicos e fertilizantes, cujos residuais e excedentes vão, direta ou indiretamente, 
para a água, o ar e o solo. 
 
 
J.1. POLUIÇÃO HÍDRICA 
 
A poluição hídrica, seja de fonte móvel ou fixa, é avaliada através da análise de indicadores de 
poluição, tais como: DBO, OD, pH, temperatura, nitrato, fosfato, DQO, sólidos, índice de coli-
formes, tóxicos diversos, etc., cujos limites estão assegurados através dos padrões de qualidade, a 
serem observados para cada uma das nove classes de corpos d'água, identificadas na Resolução 
CONAMA no 020/86. 
 
Para fins deste diagnóstico, faz-se uso da DBO5 para a classificação da poluição hídrica, confor-
me o quadro J.1. 
 
 
Quadro J.1: Classificação da poluição hídrica, 
de fontes fixas e móveis, em (mg / l) 
Classificação Nível de DBO Índice 
Baixa < 3,0 1 
Média baixa 3,0 a 6,0 2 
Média 6,0 a 7,0 3 
Média alta 7,0 a 9,0 4 
Alta > 10,0 5 
 
O 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
164
164 
 
 
J.2. POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 
 
A Resolução CONAMA no 003/90, estabelece os padrões de qualidade do ar para todo o territó-
rio nacional, considerando os níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféri-
cos - padrões primários -, e os níveis desejáveis de concentrações de poluentes atmosféricos - 
padrões secundários, para fontes fixas e móveis. 
 
Para os fins a que se destina este diagnóstico, a poluição atmosférica é classificada conforme os 
quadros J.2 e J.3, baseados na Resolução CONAMA no 003/90. 
 
 
Quadro J.2: Concentração de CO, média de 8 horas, em 
µg / m3 ( fontes móveis ) 
Classificação Nível de CO Índice 
Baixa < 5.000 1 
Média baixa 5.000 a 9.000 2 
Média 10.000 3 
Média alta 11.000 a 39.000 4 
Alta > 40.000 5 
 
 
 
Quadro J.3: Concentração de partículas em suspensão na 
atmosfera, em µg / m3 (fontes fixas) 
Classificação Nível de MP Índice 
Baixa < 20 1 
Média baixa 20 a 40 2 
Média 40 a 60 3 
Média alta 60 a 80 4 
Alta > 80 5 
 
 
 
J.3. POLUIÇÃO SONORA 
 
Entende-se por poluição sonora qualquer alteração no som ambiente, causada por ruído, que de 
alguma maneira venha a prejudicar as atividades humanas. 
 
A Resolução CONAMA 001/90, estabelece as normas a serem observadas, a nível nacional, no 
tocante à emissão de ruídos em decorrência de quaisquer atividades. Os critérios e padrões a se-
rem aplicados são os das normas NBR 10.151 e 10.152, da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas - ABNT. No presente diagnóstico, a poluição sonora passa a ser classificada conforme 
o quadro J.4. 
 
 
Apêndice -165 
 
 
 
165
 
Quadro J.4: Poluição sonora por fontes fixas e móveis, em dB. 
Classificação Nível de ruído Índice 
Baixa zero a 40 1 
Média baixa 40 a 50 2 
Média 50 a 60 3 
Média alta 60 a 75 4 
Alta > 75 5 
 
 
J.4. POLUIÇÃO POR RESÍDUOS SÓLIDOS 
 
Para o presente estudo, considera-se apenas a poluição causada pelos resíduos sólidos ou lixo, 
seja de origem urbana ou rural. Entende-se que o problema da poluição do solo surge no momen-
to em que o lixo deixa de ser manejado ou não é manejado corretamente. Lixo manejado aquele 
que é coletado e transportado para tratamento e/ou disposição final. 
 
 
J.4.1 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 
 
O manejo do lixo urbano, tóxico ou não tóxico, pode ser enquadrado em uma das três classifica-
ções: adequado, inadequado coberto e inadequado. 
 
♦ Adequado (A). Quando o tratamento e/ou disposição final dos resíduos é feito segundo crité-
rios e normas de engenharia e atendem aos padrões de segurança quanto à proteção do meio 
ambiente e da saúde pública. Exemplo: Aterro Sanitário, Usina de Compostagem, Incinerado-
res, etc. 
♦ Inadequado Coberto (IC). Corresponde aos casos em que há descarga livre do lixo sobre o 
solo, com cobertura diária do material, sem medidas complementares, tais como coleta e tra-
tamento do chorume, drenagem dos gases, etc. Exemplo: Aterros controlados. 
♦ Inadequado Descoberto (ID). Corresponde aos casos em que há descarga livre do lixo sobre 
o solo, sem cobertura do material ou outro tipo de medida complementar. Exemplo: Lixões ou 
Vazadouros a céu aberto. 
 
Os resíduos tóxicos podem ser coletados, tratados e/ou dispostos pelo serviço de limpeza pública 
do município, mas, em princípio, o seu gerenciamento é de responsabilidade da própria fonte ge-
radora e recebem a destinação final de acordo com o grau de periculosidade do resíduo. São con-
siderados tóxicos os resíduos provenientes de usinas atômicas, laboratórios de pesquisas das U-
niversidades e Institutos de Ciência e Tecnologia, hospitais, indústrias de tintas, fertilizantes, 
pesticidas, fármacos, desinfetantes, etc., sistemas de tratamento de esgotos sanitários, galvano-
plastias e curtumes. 
 
O grau de manejo do lixo urbano é determinado através da avaliação do percentual coletado pelo 
serviço de limpeza pública e do tratamento e/ou disposição final. A partir do cruzamento destas 
duas informações, obtém-se o índice correspondente à poluição por resíduos sólidos, conforme o 
quadro J.5. 
 
 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
166
166 
 
 
 
Quadro J.5: Poluição por resíduos sólidos urbanos, 
tóxicos e não tóxicos. 
Classificação % Manejado Índice 
 A IC ID 
Baixa > 75 1 2 3 
Média baixa 50 a 75 2 3 4 
Média 25 a 50 3 4 5 
Média alta < 25 4 5 5 
Alta ----- 5 5 5 
 
 
 
J.4.2. RESÍDUOS SÓLIDOS RURAIS 
 
A avaliação do percentual manejado é feita a partir de pesquisa, em cada propriedade rural, do 
tipo de destino final empregado. O lixo produzido normalmente é enterrado, reciclado ou incine-
rado. Com os resultados a nível de propriedade, faz-se o diagnóstico para a realidade rural como 
um todo, classificando-se a poluição ambiental por resíduos sólidos rurais, conforme o quadro 
J.6. 
 
 
 
Quadro J.6: Poluição por resíduos sólidos rurais. 
Classificação % Manejado Índice 
Baixa > 80 1 
Média baixa 60 a 80 2 
Média 40 a 60 3 
Média alta 20 a 40 4 
Alta < 20 5 
 
 
 
J.5. APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DA POLUIÇÃO AMBIENTAL 
 
A metodologia do diagnóstico da poluição ambiental segue o princípio do cálculo do valor críti-
co. Parte-se da hipótese de que o menor valor (valor 1), corresponde a situação "menos grave" e 
o maior valor (valor 5), corresponde a situação "mais grave", ao aplicar o correspondente índice 
para cada tipo de poluição considerado. A soma de todos os índices mínimos corresponde a 9, e a 
soma de todos os índices máximos a 45 (Quadro J.7). 
 
 
Apêndice -167 
 
 
 
167
 
Quadro J.7: Unidade de risco da poluição ambiental. 
 Tipo de poluição Mínimo Máximo 
• Pol. hídrica fontes fixas(PHFF) 1 5 
• Pol. hídrica fontes móveis(PHFM) 1 5 
• Pol. atmosférica fontes fixas(PAFF) 1 5 
• Pol. atmosférica fontes móveis(PAFM) 1 5 
• Pol. sonora fontes fixas(PSFF) 1 5 
•Pol. sonora fontes móveis(PSFM) 1 5 
• Pol. por res. sol. urbanos(PRSU) 1 5 
• Pol. por res. sol. urbanos tóxicos(PRSUT) 1 5 
• Pol. por res. sol. rurais(PRSR) 1 5 
Unidades de Risco 9 45 
 
 
Com os valores máximos e mínimos colocados no eixo das abcissas de um sistema cartesiano, 
fazendo o valor mínimo (9 unidades) corresponder a 0% de poluição e o valor máximo (45 uni-
dades) corresponder a 100% de poluição ambiental, obtém-se uma reta, onde os valores de 0 a 
100% representam os valores críticos da poluição, colocados nas ordenadas. A reta assim obtida 
obedece a equação VC% = 2,78 UR - 25 (Figura J.1), onde: VC% corresponde a porcentagem 
de poluição ambiental e UR o somatório dos índices de poluição na região. 
 
 
 
 
 
 
 
 ¬ 
 
 
 
 
 
Figura .J.1: Reta do valor crítico. 
 
 
A conclusão do diagnóstico deve apresentar a análise quantitativa do VC% e a descrição da situ-
ação da poluição ambiental na região, ressaltando-se os parâmetros mais críticos, as fontes polui-
doras e as conseqüências da poluição, estabelecendo os problemas prioritários, que resultarão nos 
programas de controle ambiental. 
 
9 45 0 
100 
VC% 
UR 
VC% = 2,78UR - 25 
- Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia 
 
 
168
168 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
 
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