Buscar

Bola Suíça

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

- Bola Suíça –
A bola suíça vem sendo usada no tratamento neuroevolutivo há cerca de 40 anos. Ela pode ser utilizada para avaliação dos déficits de força, mobilidade, equilíbrio, coordenação e também na terapia manual.
A bola suíça tem-se tornado um instrumento terapêutico aceito, não somente nos departamentos de fisioterapia, mas também entre personal-trainer e aqueles que buscam promover um estilo de vida saudável.
Histórico
Segundo Lima (2004), a utilização da bola de forma terapêutica iniciou na Suíça, na década de 20, com a intenção de ativar o sistema neuromotor em pacientes com acometimentos neurovasculares. Os suíços acreditavam que haveria maior recrutamento muscular com a utilização de uma superfície não estável. Alguns autores creditam a iniciativa da bola como recurso terapêutico a um pediatra suíço chamado Elbeth Köng. No final da década de 50, o conceito neuroevolutivo Bobath difundiu o uso da bola como recurso terapêutico no trabalho de pacientes neurológicos.
A bola suíça no Bobath é um dos equipamentos mais usados com pacientes neurológicos. A indicação dos equipamentos depende do comprometimento neuromotor e da inabilidade dos movimentos de cada paciente.
A bola foi denominada “bola suíça” por terapeutas da América do Norte que a viram ser utilizada em 1960 na Suíça, inicialmente era usada na Europa nas áreas de ortopedia e neuropediatria (LIMA, 2004). 
De acordo com Nesi (2004), a bola suíça ou bolas terapêuticas, foram produzidas na Itália no início dos anos 60 pelo Sr. Aquilino Cosani como brinquedos de criança, e sua utilização terapêutica inicial foi no tratamento de bebês e recém-natos com problemas neurológicos.
Segundo este mesmo autor, só no início dos anos 70 é que a Dra. Susanne Klein-Vogelback, na Alemanha, começou a utilizar as bolas suíças com pacientes adultos na área de ortopedia e com outros problemas médicos.
Em 1998, Beate Carrière, fisioterapeuta alemã e aluna de Klein-Vogelbach, escreveram o livro para fisioterapeutas “Bola Suíça: teoria, exercícios básicos e aplicação clínica [...]”, direcionando a utilização da bola para todas as áreas da fisioterapia. 
Ao longo do tempo, vários novos exercícios surgiram e certamente outros continuarão a ser desenvolvidos dados à versatilidade do método. Atualmente, a bola também está sendo utilizada no treinamento de atletas de alto-rendimento e no fitness em geral e tornou-se uma tendência mundial de diferenciação do serviço terapêutico. 
Princípios gerais:
De acordo com Lima (2004) existem alguns princípios:
Concentração: concentrar a mente no que o corpo está fazendo;
Controle: aprimorar a coordenação do corpo e da mente e garantir que os movimentos não sejam malfeitos ou banais;
Respiração: usar padrão ventilatório diafragmático;
Centragem: exercita-se a partir da força dos músculos profundos. Este princípio de trabalho com a bola suíça é do método Pilates.
Craig (2004) cita que esse método é uma combinação de exercícios de força do músculo com ênfase na flexibilidade e no relaxamento.
O objetivo maior deste método, segundo o autor supracitado, é proporcionar aos seres humanos um aprofundamento na compreensão de seus corpos. Desse modo, todos poderão usá-los de forma mais eficiente, aprimorando sua performance nas atividades de vida diária e profissional. 
Goddard (2004), diz que este método também proporciona realinhamento do corpo, isolamento e treinamento dos músculos posturais profundos, fortalecendo assim os mesmos. 
Alinhamento postural: saber o posicionamento corporal no espaço;
Leveza: movimentar-se lenta e graciosamente (praxia fina).
Aleixo (2001), explica que a bola suíça é instrumento terapêutico neuroevolutivo que preconiza o controle da postura e do movimento em uma abordagem global e funcional. O fisioterapeuta utiliza manuseios de facilitação do movimento normal para chegar à função desejada, técnicas de estimulação sensorial com o objetivo de adequar o tônus permitindo assim uma movimentação eficiente. 
Os exercícios são realizados através do manuseio da bola de uma forma criativa preconizando o controle da postura e do movimento. Utilizam-se pontos chaves (pontos pelos quais se reduz a espasticidade e simultaneamente facilitam-se reações posturais e movimentos normais). 
Aprendizado motor:
A bola suíça é um instrumento que supre um elo motivacional e pode ser usada tanto pelo paciente quanto pelo terapeuta para a solução dos problemas. A bola possibilita dividir uma tarefa, e permite que o paciente pratique o que ele é capaz. Assim, o paciente atingirá sua meta pela compreensão de que certos exercícios precisam ser feitos visando o alcance da meta funcional estabelecida pelo terapeuta.
Um dos objetivos da bola terapêutica, segundo Nesi (2004), é o treinamento ou retreinamento da percepção sensorial estimulando a percepção do corpo do paciente no espaço através dos sistemas vestibular, visual, somatossensorial, proporcionando uma integração da informação sensorial.
A postura e o equilíbrio estão intimamente ligados ao sistema vestibular e da orelha interna. Dois órgãos alojados na orelha interna proporcionam impulsos aferentes dominantes para o vestibulocerebelo:
a) os canais semicirculares: o sinal dos canais semicirculares muda conforme a posição da cabeça e seu arranjo tridimensional no espaço permite a detecção da aceleração angular da cabeça em qualquer uma das três direções;
b) os otólitos detectam acelerações linares e sinalizam a posição da cabeça com relação à gravidade.
A informação visual é usada sempre que possível para guiar e refinar o movimento. Quando todos os sistemas sensoriais estão disponíveis, confiamos mais na informação visual e nos baseamos nela para decisões congênitas, usando primariamente os impulsos somatosensoriais para planejar e completar uma tarefa.
O sistema límbico também apresenta um papel importante no controle motor e aprendizado (comportamentos sociais). A função mais conhecida do sistema límbico é de regular os processos emocionais e intimamente relacionadas com esta função estão as de regular o sistema nervoso autônomo e os processos motivacionais essenciais à sobrevivência da espécie e do indivíduo, como fome, sede e sexo. Alguns componentes do sistema límbico estão ligados diretamente ao mecanismo da memória e aprendizagem e participam da regulação do sistema endócrino.
O sistema límbico possui a base da importância da motivação e da memória no processo de aprendizagem; saber o porquê, por exemplo, envolve o lobo frontal, enquanto o cerebelo assiste no condicionamento.
Existem dois tipos de aprendizado: o declarativo e o de procedimento, que de acordo com Carrière, (1999) o aprendizado declarativo trata com fatos e eventos – “saber que” – enquanto o aprendizado de procedimento envolve “saber como”. No declarativo, pensa-se que há um forte componente emocional e de julgamento, enquanto que o aprendizado de procedimento trata mais das habilidades, dos hábitos e do comportamento estereotipado. A solução de problemas envolve tanto o aprendizado declarativo quanto o de procedimento.
Carrière (1999) ainda descreve que o conhecimento dos processos envolvidos no aprendizado motor é útil quando usamos a bola suíça. Em crianças que não podem realizar a tarefa como um programa total, a transferência de aprendizado é aplicada, e uma tarefa complicada, como caminhar é, inicialmente, dividida em tarefas mais simples. 
Conhecimento do resultado
O conhecimento do resultado tem sido estudo por inúmeros pesquisadores, que concluíram que o conhecimento do resultado, guia o indivíduo para frente durante o estágio inicial do aprendizado, mas pode diminuir a sua habilidade em detectar erros, pois ele pode tornar-se dependente da informação dada. 
Receber forças externas, pouco conhecimento do resultado favorece o aprendizado de habilidades motoras porque a pessoa, desse modo, passa a se autocorrigir. No estágio inicial de prática, aquele que realiza o movimento é direcionado para uma resposta idealizada;no estágio tardio, o feedback menos frequente favorece o aprendizado. 
Para aquisição da postura e movimento é de fundamental importância o feedback.
Estudos de feedback instantâneo e aprendizado mostram que pode ser vantajoso fazer com que os indivíduos estimem seus próprios erros antes de dar o feedback. Desse modo o cerebelo se autocorrige e aprende a refinar o programa motor. O feedback provê conhecimento, motivação e reforço. Isso se aplica ao feedback intrínseco, que é o feedback natural do corpo (sentir e ver) sobre a velocidade do movimento e sua localização e ao feedback aumentado, que é o feedback de fontes externas. O conhecimento do desempenho é um exemplo de feedback aumentado que vem de uma fonte externa para o próprio sistema sensorial da pessoa.
A transferência do aprendizado é a aplicação do aprendizado obtido de uma tarefa. Isso pode significar, inicialmente, segundo Carrière (1999), dividir uma tarefa em elementos separados para facilitar a aprendizagem e a transferência para um movimento mais complexo. 
Análise do equilíbrio 
Segundo Craig (2004), para a grande maioria das pessoas que utilizam a bola suíça, o primeiro contato tem se tornado, uma experiência e um desafio, dos mais interessantes. Isto tem costumado ocorrer em especial no exato momento em que o terapeuta conduz o paciente para o ato de jogar parte do próprio peso do corpo sobre a bola. É o seu primeiro contato com a sensação de desequilíbrio. Uma sensação tão diferente que vai se tornando forma de motivação. O que poderia ser um fator de inibição, logo se torna forma de um desejo inato de superação. 
Um bom equilíbrio requer controle postural (força e mobilidade), visão intacta, audição e propriocepção. 
Lopes (2004), explica que a bola suíça proporciona equilíbrio e coordenação, beneficiando a coordenação motora durante os exercícios e a correção postural e exige também do equilíbrio em movimentos de sustentação e apoio. Através da bola, se adquire o equilíbrio pelos benefícios proporcionados pelo “desequilíbrio constante” que a bola proporciona, provocando rápidas respostas posturais inconscientes e ajustes que reforçam a coordenação entre os músculos posturais. 
A bola suíça é um elemento instável, requer que o corpo reaja com cada músculo para se manter nela e estabilizar-se causando ativação dos mesmos. Estas ativações dos músculos, além de manterem o equilíbrio, servem como terapia para aliviar tensões musculares, fortalecimento do abdômen, resistir a fraqueza e a falta de força funcional. A bola suíça por possuir uma base de sustentação instável, a gravidade atua sobre o corpo, isso requer um contrapeso, recrutando os músculos mais profundo até que alcance uma estabilização necessária para manter equilibrado sobre a bola suíça. Com o uso da bola, mantém-se uma postura de sustentação estável e dá ao corpo flexibilidade. 
A bola pode ser usada para analisar e avaliar problemas de equilíbrio já que para fazer um paciente/cliente sentar-se sobre uma bola de ginástica e fazer a maioria dos exercícios é necessário feedback vestibular e proprioceptivo para ter as respostas adaptativas apropriadas. Além disso, é um instrumento de valor de trabalho de controle postural e força.
Através de sequências de exercícios para déficits de equilíbrio, o paciente obtém feedback do seu desempenho e pode praticar em casa. O sucesso é mensurável, pois os exercícios podem ser adaptados à habilidade do paciente e serem tornados mais difíceis à medida que o paciente fica mais ágil.
O planejamento motor central prepara e afeta os movimentos do mesmo modo, incluindo a habilidade em graduar os movimentos e subconscientemente ajustar os músculos ao pegar, por exemplo, um copo de água cheio ou vazio. A habilidade melhora com o treinamento! Uma pessoa saudável geralmente sabe se a superfície onde ela está planejando sentar é móvel ou estável e automaticamente ajusta seus músculos de acordo. Os reflexos (como o ocular e o vestíbulo-espinhal) e as reações de endireitamento são vistos cedo no desenvolvimento das crianças. As respostas posturais automáticas assistem na manutenção do centro de gravidade sobre a base de suporte. Além disso, respostas posturais antecipadas e movimentos posturais voluntários estão também envolvidos na manutenção do equilíbrio. 
Segundo Nesi (2004), o treinamento ou retreinamento da postura vai ser acessado através das características descritas em percepção visual e equilíbrio, mas vale ressaltar qualidade de resposta do paciente, principalmente em relação a postura sentada, onde o corpo procura a estratégia motora mais eficiente para funcionar, impossibilitando a postura desleixada muito comum após algum tempo sentado. 
Para favorecer o aprendizado, o terapeuta deve começar com exercícios que o paciente possa realizar e progredir para exercícios mais difíceis em vez de começar praticando aqueles que o paciente não consegue fazer. Treinar o equilíbrio sentado do paciente pode prepará-lo para ficar em pé e andar, por exemplo (Carrière, 1999). 
Três grupos de reações foram identificados e atuam em conjunto para formarem o Mecanismo do Controle Postural Normal: 
- Reações de endireitamento:
O Bobath, explica que as reações de endireitamento são respostas automáticas, mas ativas, que não apenas mantêm a posição normal da cabeça no espaço (face vertical, boca horizontal), mas também o alinhamento normal da cabeça e pescoço com o tronco e do tronco com os membros. Ao restaurar o alinhamento normal da cabeça e do pescoço com o tronco, elas dão ao homem uma das características mais importantes da mobilidade humana, isto é, rotação do eixo no corpo, entre os ombros e a pélvis. Pois todos os nossos movimentos são rotatórios, e mesmo as nossas superfícies articulares estão orientadas obliquamente. Os padrões de movimento desta reação de correção da postura são aquelas das nossas primeiras atividades, como virar-se da posição supina para o lado e deitar em decúbito ventral, de engatinhar e ficar em pé. Eles se desenvolvem no lactente em crescimento, são gradualmente modificados e desaparecem por volta do final do quinto ano de idade. Eles são, no entanto essenciais na construção dos padrões motores na vida adulta. 
Estas importantes habilidades físicas e conceitos mentais são assegurados pela interação de cinco grupos de reações. Eles são tanto verticais quanto rotacionais e desenvolvem-se simultaneamente.
a) Reação labiríntica de retificação: Estas reações servem para manter a cabeça na posição normal no espaço;
b) Reação de retificação cervical: Estas reações agem sobre o corpo e servem para mantê-lo alinhado com a cabeça. Em qualquer movimento da cabeça, enquanto o corpo permanece na posição original, a cervical está contraída, isso provoca uma reação pelo qual o tórax segue direção do movimento da cabeça. Esta reação é o resultado da estimulação de proprioceptores dos músculos da cervical;
c) Reação de retificação do corpo agindo sobre o corpo: Estas reações servem para manter o corpo na posição normal, mesmo se a cabeça não está numa posição normal. São resultados de uma estimulação assimétrica de órgãos sensoriais táteis da superfície corporal;
d) Reação de retificação do corpo agindo sobre a cabeça: Estas reações são evocadas pelo contato da superfície corporal com o solo. Ocorrem como um resultado da estimulação assimétrica dos órgãos sensoriais táteis da superfície corporal;
e) Reação óptica de retificação: As reações ópticas de retificação têm um papel importante no homem, o uso dos olhos para a orientação postural é um fator dominante nas reações motoras. Se as reações de endireitamento não podem funcionar adequadamente, todavia o paciente aprende a compensar as faltas, fixando seu olhar num objeto, usando, portanto as reações ópticas de retificação.
- Reações de equilíbrio
As reações de equilíbrio são respostas automáticas complexas e altamente integradas às mudanças de posturas e movimentos, destinadas a restabelecer o equilíbrio alterado. Para seu funcionamento adequado,elas necessitam da contribuição do córtex. Estes ajustes posturais às modificações do centro de gravidade são contínuos quando nos movemos e, mesmo as menores mudanças do equilíbrio, têm que ser contrapostas por modificações do tono muscular. Estas têm que ser rápidas adequadas em sua amplitude e bem sincronizadas. Elas podem ser testadas movimentando o corpo contra um suporte fixo, ou colocando uma pessoa sobre a tábua de equilíbrio. 
As reações de equilíbrio e de retificação estão intimamente integradas no adulto normal a partir dos três anos de idade, época em que o mecanismo de retificação torna-se parcialmente inibida, e pode desaparecer completamente. O mecanismo do controle postural alcança no homem um grau de perfeição que lhe permite manter a sua postura e o equilíbrio da cabeça, tronco e extremidades inferiores em todas as circunstâncias normais, enquanto os braços e as mãos permanecem livres para atividade manipulativa específica. 
- Reação de proteção
Essa reação forma a última etapa de defesa do sistema nervoso central e é elo entre as reações de endireitamento e de equilíbrio no desenvolvimento da criança. A reação consiste em movimentos de extensão dos membros, geralmente na mesma direção que a força que deslocou o centro de gravidade. Esta reação é eliciada quando o centro de gravidade é bastante deslocado para que as reações de equilíbrio e de endireitamento atuem e quando a velocidade de deslocamento é alta demais para que as reações de equilíbrio surjam. 
Condições da bola (superfície para os exercícios)
Quando um paciente tem medo de escorregar, grupos musculares impróprios são ativados, há influência límbica sobre o controle motor; o exercício pretendido é feito com a programação motora incorreta, perdendo assim, a harmonia. 
O local mais seguro para a bola suíça é sobre um solo firme e antideslizante. Os exercícios com a bola suíça podem também ser feitos sobre o carpete para que o paciente e a bola não escorreguem. Tapetes macios impedem que a bola role facilmente e inibem as reações de equilíbrio corretas devido à maleabilidade da superfície.
De acordo com Souza (2004), os exercícios devem ser realizados em tatame, longe de equipamentos, com o paciente usando roupa confortável e sem sapatos.
O tamanho do paciente não determina o tamanho da bola suíça a ser usada. No máximo, ele dará uma ideia para a pessoa que deseja sentar-se sobre a bola.
Segundo Lopes (2004), deve-se levar em conta a altura e o comprimento das pernas, se está acima do peso ou se existe algum problema postural para escolher o tamanho ideal da bola para o exercício. 
Contra-indicações para o uso da bola suíça
Demasiada deficiência cognitiva;
Crises convulsivas;
Obesos;
Labirintite moderada e severa;
BOM SENSO!
Obrigado!

Outros materiais