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AV 2 História da Arte I Professor: André Almeida. Alunos: Eduardo Mendes; Francisco Nairton; Arthur Sousa; Lívia Cristina; Eliabe Cavalcante. Turma: 101 A, turno: Manhã. Introdução O ser humano sempre procurou representar, por meio de imagens a realidade em que vive – pessoas, animais objetos e elementos da natureza, etc. As coisas e seres que imagina – divindades. Os seus pensamentos, sentimentos e sonhos sejam abstratos ou reais. As artes visuais, a literatura, a música, a dança, e o teatro são formas de expressão que constituem a arte. As artes visuais (desenho, pintura, grafite, escultura, etc...) formam a expressão artística mais antiga nos registros conhecidos da História da Arte mais profundamente integrada à evolução das culturas dos povos. Neste trabalho mostraremos a evolução das artes visuais através da representação da forma humana ao longo dos tempos. Pré-História A Pré-História foi um dos períodos mais fascinantes da história da humanidade, porém, sem registros escritos, o conhecimento a respeito do homem pré‐histórico é o acúmulo de conhecimento através dos tempos e de pesquisas de antropólogos, arqueólogos e historiadores. Fonte: http://www.algosobre.com.br/images/stories/histo ria/homohabilis.jpg Os Homens pré-históricos eram nômades, viviam da coleta alimentar, pois ainda não dominavam a agricultura, eles já dominavam o fogo e viviam em cavernas, eles desenvolveram as primeiras ferramentas, utensílios e instrumentos de caça em pedra lascada, madeira e ossos, como machados, facas, entre outros. E como eles ainda não haviam inventado a escrita se comunicavam através das pinturas rupestres (feitas em rochedos e paredes de cavernas). Fontes: http://www.sohistoria.com.br/ef2/periodos/index_clip_imag e007.jpg http://ocb.sites.uol.com.br/Image357.gif http://4.bp.blogspot.com/‐Y_Np6‐LiRC8/TaMxBkOU6zI/ AAAAAAAACq8/guJJtAY1Cjk/s1600/pinturas‐rupestre s‐jpg.jpeg Pré-História da Arte As mais antigas figuras de desenhadas pelo ser humano foram desenhadas em paredes de rocha, sobretudo em cavernas. Esse tipo de arte é chama de rupestre significa do latim rocha. Pintura rupestre ou ainda gravura rupestre, são termos dadas às mais antigas representações artísticas conhecidas, as mais antigas datadas do período Paleolítico Superior (40.000 a.C.) gravadas em abrigos ou cavernas, em suas paredes e tetos rochosos, ou também em superfícies rochosas ao ar livre, mas em lugares protegidos, normalmente datando de épocas pré-históricas Já foram encontradas imagens de desenhos rupestres em muitos locais, mais as mais estudadas por pesquisadores arqueólogos e paleontólogos são as das cavernas de Lascaux e Chauvet, França, de Altamira, Espanha, de Tassili na região do Saara, África, e as do município de São Raimundo Nonato, no estado do Piauí, aqui no Brasil. Dentre os desenhos e pinturas rupestres destacam-se pinturas de animais as chamadas mãos negativas. Mãos em negativo Fonte: http://artecastrocosta.blogspot.com.br/2010/03/maos-em-negativo.html As ―mãos em negativo‖ são umas das primeiras manifestações artísticas dos homens primitivos, onde eles usavam carvão, sangue, ossos triturados e folhas de árvores como tintas e como pincel eles utilizavam os dedos ou canudos feitos de galhos de árvores ocos, onde eles sopravam o carvão em cima das mãos e após retirar a mesma, a área em volta da mão ficava colorida a parte coberta pela mão, não. Assim eles criavam uma silhueta da mão como um filme em negativo. Elas são um dos primeiros registros deixados pelos nossos ancestrais que viveram por volta de 30 mil anos atrás no período pré-histórico conhecido como Paleolítico. Não é menos notável o desenvolvimento da pintura na mesma época. Encontradas nos tetos e paredes das escuras grutas, descobertas por acaso, situadas em fundos de cavernas. São pinturas vibrantes realizadas em policromia, ocre para executá-las (gordura vegetal e animal) que causam grande impressão, com a firme determinação de imitar a natureza com o máximo de realismo, a partir de observações feitas durante a caçada. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pech_Merle_main.jpg?uselang=pt Pesquisas arqueológicas realizadas na Europa, Ásia e África, inclusive no Brasil entre outros lugares no mundo, revelam em que meio surgiram entre os primitivos homens caçadores os primeiros artistas, que pintavam, esculpiam e gravavam. Pesquisas no Brasil Quando se fala em História do Brasil se pensa apenas no ano de 1500 quando os Portugueses desembarcaram aqui no Brasil, mais pesquisas realizadas por equipes de arqueólogos, paleontólogos, e historiadores nos mostram que o Brasil já era habitado por antigas culturas de tempos mais remotos, nos permitindo ver que a história do Brasil está ligada a história e até mesmo a pré-história do mundo, pois nessas pesquisas foram encontrados vestígios arqueológicos como: fragmento de ossos e de objetos, desenhos e pinturas gravados na rocha e em cavernas. Já foram encontrados desenhos e pinturas rupestres em vários locais no Brasil como na Serra da Capivara, Pedra Pintada no Pará, Peruaçu, Lagoa Santa em Minas Gerais, Bahia, Tauá no Ceará; no Ceará já se desenvolve pesquisas realizadas por uma Universidade local a URCA que pesquisas na área arqueológica do Araripe, o Sítio Santa Fé localizado no município de Crato; Pinturas rupestres primitivas abaixo foram deixadas pelos antigos habitantes da região do Cariri, Foto do arquivo de pesquisas da URCA, Pintura rupestre no sitio arqueológico do Cariri Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=486658 Mais o lugar que mais se destaca é o sítio arqueológico localizado em São Raimundo Nonato no Piauí aonde dês de 1970 vários pesquisadores vêm trabalhando. Essas pesquisas reforçam o conhecimento histórico de que nossas raízes se encontram num tempo muito mais remoto do que no ano de 1500, tido como o ano que deu inicio a ―história do Brasil‖. As pinturas rupestres Brasileiras seriam o registro da história social dos habitantes daquele período. Onde lhes era possível afixarem seus costumes e práticas cotidianas. Costumes que permitiriam outros grupos ou futuras gerações de seus próprios grupos utilizassem-se destas informações registradas. Estas ações sociais que retratariam, então, a nosso ver, parte do cotidiano da época como caca, danças, rituais, lutas territoriais, animais que viviam naquele momento. Pesquisadores classificam a arte rupestre no Brasil em dois grandes grupos, obras com motivos naturalistas e obras com motivos geométricos. Pinturas Rupestres do Parque Nacional da Serra da Capivara aqui no Brasil, declaradas Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO Fontes: http://www.ab-arterupestre.org.br/arterupestre.asp Inscrições rupestres em Carrapateiras Tauá ‐ CE Fonte: http://www.oocities.org/br/helderx/taua12.jpg Cerâmica Os artistas pré-históricos também faziam esculturas em ―Cerâmica‖. Feitas de pedra ou metal que já mostram uma evolução e o seu empenho na criação de objetos e na representação da figura humana. Uma das Primeiras representações da figura humana em escultura e Cerâmica é a figura da mulher, um período conhecido como paleolítico essa escultura abaixo é datada de aproximadamente 24 mil anos atrás foi encontrada em 1908 perto de Willendorf, na Áustria, pelo arqueólogo Josef Szombathy, a figura feminina, a “Venus” com cabeça sem pescoço,seios volumosos e ventre proeminente, muito provavelmente como símbolo da fertilidade. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Willendorf-Venus- 1468.jpg?uselang=pt Coeva do fogo, a cerâmica — do grego "kéramos‖, ou "terra queimada" - é um material de imensa resistência, sendo freqüentemente encontrado em escavações arqueológicas. Assim, a cerâmica vem acompanhando a história do homem, deixando pistas sobre civilizações e culturas que existiram há milhares de anos antes da Era Cristã. "O primeiro artesão foi Deus que, depois de criar o mundo, pegou o barro e fez Adão." (ditado popular paraibano) Estudiosos confirmam ser, realmente, a cerâmica a mais antiga das indústrias. Ela nasceu no momento em que o homem começou a utilizar-se do barro endurecido pelo fogo. Desse processo de endurecimento, obtido casualmente, multiplicou-se. Fonte: http://www.eba.ufmg.br/alunos/kurtnavigator/arteartesanato/origem.html A cerâmica passou a substituir a pedra trabalhada, a madeira e mesmo as vasilhas (utensílios domésticos) feitas de frutos como o coco ou a casca de certas cucurbitácias (porongas, cabaças e catutos). As primeiras cerâmicas que se tem notícia são da Pré-História: vasos de barro, sem asa, que tinham cor de argila natural ou eram enegrecidas por óxidos de ferro. Fonte: http://esteticaehistoriadarte.blogspot.com.br/2009/04/escultura‐no‐paleolitico.html Nesse período conhecido como Neolítico a ―arquitetura‖ é reflexo do fim da era da observação e alerta, em virtude da caça, e início da atividade de abstração e racionalização, a partir da atividade camponesa os traços passaram a serem mais abstratos, segundo princípios de simplificação geométrica do visível, os temas não mais é caça exclusivamente, mas também o homem, as danças e festas. Com a saída das cavernas, o homem passou a produzir suas próprias edificações para isso, utilizava a técnica de empilhamento de pedras, sem argamassa. Os Dólmens eram constituídos por uma ou mais pedras verticais servindo de apoio a uma horizontal. Inicialmente acreditava‐se que se tratava de lugares de culto, porém, a presença de esqueletos e objetos de barro e pedra (provavelmente de uso pessoal do morto) reforça a teoria de que são túmulos. O mais famoso dos dolmens por sua complexidade é o ―Santuário de Stonehenge” (hanging stones), que pertence mais especificamente à Idade do Bronze localiza‐se no sul da Inglaterra, e sua formação é bem mais complexa e trabalhada, em círculos concêntricos, com pedras que chegam a 5m de altura (aprox. 50ton) o círculo alinha‐se exatamente com o pôr do Sol no último dia de inverno (30.março), o que sugere um uso não apenas religioso mas também astronômico. O último período da Pré‐Histórico foi a Idade dos metais que foi o período onde novo e maiores evoluções ocorreu, início da atividade de fundição na humanidade e substituição das ferramentas em pedra pelas ferramentas metálicas, inicialmente em cobre e posteriormente também bronze e por fim o ferro. Arte do Egito antigo A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egito localizada no vale do rio Nilo no Norte da África. As pesquisas realizadas por antropólogos, historiadores e arqueólogos mostram que essa manifestação artística teve a sua supremacia na religião durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos a. C. e demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas. Foi à civilização que nos deixou uma produção cultural riquíssima, o aspecto cultural mais significativo do antigo Egito era a religião tudo girava em torno da espiritualidade e do misticismo da cultura Egípcia, eles acreditavam em vários deuses na vida após a morte que era mais importante que a vida terrena, ou seja, tudo era baseada no senso mítico, a religião interferia diretamente na produção das artes, na arquitetura, na política, na sociedade, na educação. Fonte: http://www.olhosdebastet.com.br/bastet_mitologiaegipcia.htm A deusa Isis é um exemplo dos vários deuses da religião Egípcia antiga, alem de também ser um exemplo da evolução da representação da figura feminina como símbolo de fertilidade divina, deusa da fertilidade mãe dos deuses. A arte do antigo Egito serve a políticos e religiosos. Para compreender a que nível se expressa estes objetivos são necessário ter em conta a figura do soberano absoluto, o faraó. Ele é dado como representante de Deus na Terra e é este seu aspecto divino que vai vincar profundamente a manifestação artística. Deste modo a arte representa, exalta e homenageia constantemente o faraó e as diversas divindades da mitologia egípcia, sendo aplicada principalmente a peças ou espaços relacionados com o culto dos mortos, isto porque a transição da vida à morte é vista antecipada e preparada como um momento de passagem da vida terrena à vida após a morte, à vida eterna e suprema, Fontes: A Rainha Hatshepsut: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hatshepsut.jpg Templo: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hatschepsuttempel.jpg O faraó é imortal e todos seus familiares e altos representantes da sociedade têm o privilégio de poder também ter acesso à outra vida. Os túmulos são, por isto, dos marcos mais representativos da arte egípcia, lá são depositados as múmias ou estátuas (corpo físico que acolhe posteriormente a alma, ka) e todos os bens físicos do cotidiano que lhe serão necessários à existência após a morte. Pirâmides de Gizé Fonteshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:All_Gizah_Pyramids.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:DSC_0088_Sphinx01.JPG?uselang=ptFicheiro:All_Gizah _Pyramids.jpg A Arquitetura do antigo Egito foi extremamente guiada por essa intensa religiosidade apresentando monumentais construções mortuárias que abrigavam os restos mortais dos Faraós, além de belos templos dedicados as divindades da mitologia Egípcia, como um bom exemplo são: o Templo da Rainha Hatshepsut que foi uma grande Rainha, Faraó do Antigo Egito, ela viveu no começo do século XV a.C, pertencendo à XVIII Dinastia do Império Novo. O seu reinado, de cerca de vinte e dois anos, corresponde a uma era de prosperidade econômica e relativo clima de paz. E as Pirâmides de Gizé, que revelam o domínio dos egípcios sobre a construção, pois nas suas imensas paredes não existem nenhum tipo de argamassa para unir os blocos de pedra. A pedra da união é o mais antigo documento egípcio um pedaço de estela – bloco de pedra com desenhos nas duas faces, numa o Faraó Nânmer é representado com a coroa do alto Egito e na outra com a coroa do baixo Egito simbolizando a unificação das duas nações, a Pedra é datada de 3200 a.C. se estabeleceu que a história do Egito unificado teve inicio nessa época. A regra da frontalidade Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Egypt.Sob ek.01.jpg Segunda a rígida regra da frontalidade o tronco e um dos olhos do retratado deveria ser desenhado de frente para o observador, enquanto a cabeça os pés e as pernas deveriam ser desenhadas de perfil. - Acredito que os artistas daquela época achavam muito difícil desenhar uma pessoa com pernas e pés virados para gente ou em perspectiva diferente. A regra também determinava que o desenho e a pintura devessem mostrar tudo o que havia de mais característico no retratado, pois o observador tinha de entender facilmente as imagens. A conjugação de todos estes elementosmarca uma arte robusta, sólida, solene, criada para a eternidade. Fonte: WWW.claudiasampaioartesvisuais.blogspot.com Escultura egípcia A escultura é a mais bela manifestação da arte egípcia, apesar das muitas regras rígidas existentes para a arte os escultores criaram figuras bastante expressivas. Os egípcios acreditavam que além de preservar o corpo dos mortos com a técnica da mumificação era muito importante encomendar aos artistas uma escultura que reproduzisse os traços físicos, a fisionomia, traços raciais e a condição social. ESCULTURA DE FAMÍLIA EGÍPCIA Fonte: http://www.biblioteca.templodeapolo.net/ver_imagens.asp?Cod_imagem=999 A hierarquia social e religiosa traduzia-se, na representação artística, na atribuição de diferentes tamanhos às diferentes personagens, consoante a sua importância. Como exemplo, o faraó será sempre a maior figura numa representação bidimensional e a que possui estátuas e espaços arquitetônicos monumentais. Reforça-se assim o sentido simbólico, em que não é a noção de perspectiva (dos diferentes níveis de profundidade física), mas o poder e a importância que determinam a dimensão. Grécia A História da Arte grega iniciou se por volta do século X a.C. quando a Grécia e as ilhas do mar Egeu eram habitadas por pequenas comunidades pobres e distantes uma das outras e falavam diversos dialetos aos poucos Ídolo cicládico, c. 2800-2300 a.C. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cycladic_idol_large _retouched.jpg essas comunidades muito pobres foram enriquecendo e se tornaram cidades- Estado que com o aumento do comercio elas entraram em contato com as culturas e artes do Egito e do oriente próximo, cuja Arte despertou admiração dos gregos, a princípio os artistas gregos imitaram os artistas egípcio, mas depois eles se libertaram e evoluíram passando a criar suas próprias obras artísticas arquitetura, pintura, escultura, desenhos segundo o seu ponto de vista que eram muito diferentes em relação à vida, à morte, e às divindades, cheios de idéias ricas de pensamentos filosóficos, científicos e políticos modernos para àquela época. A Arte grega é dividida em dois períodos, o arcaico e o clássico. O período arcaico vai de meados do século VII a.C até a época das guerras Pérsicas, no século V a.C. tem inicio o período clássico que vai até o fim da guerra do Peloponeso. Na Grécia a Arte não tinha funções religiosas como no Egito, era dotada de mais liberdade para o artista, pois ela não se se submetia a regras rígidas. PINTURA A principal representação da pintura grega encontra‐se na cerâmica, arte que trabalha tanto a forma equilibrada quanto a pintura Harmônica. Representavam estórias mitológicas ou fa- tos da vida cotidiana. Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Anforagrega-atenas.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Egypte_louvre_232_pot.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Faience_plate_.jpg Devido à sua fragilidade, a pintura não‐ cerâmica está quase totalmente perdida. Acerca da pintura durante o período arcaico sabe-se muito pouco. São conhecidas algumas referências literárias a poucos pintores, como Cleantes, Ecfantos, Teléfanes, Eumaros e Cimon, mas sua produção perdeu-se completamente. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fichei ro:Greekreligion-animalsacrifice- corinth-6C-BCE.jpg Algumas evidências do período sobrevivem em Thermon e em algumas placas de madeira e cerâmica encontradas em Corinto, que traem a influência da arte egípcia e asiática, mantendo uma similitude com as técnicas de pintura em vasos, sendo em essência um desenho colorido. Outro exemplo pintura arcaica grega importante por sua raridade, embora de qualidade medíocre, são os murais da Tumba do Mergulhador em Paestum, de c. 480 a.C. Outros murais do período arcaico tardio são encontrados em tumbas na Ásia Menor. Também constituem boas evidências os murais etruscos, já que derivaram diretamente da influência grega. Esfinge de Alexandre em cerâmica Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:AlexanderCameo.JPG As pinturas em cerâmica embora aparentemente simples fosse uma arte sofisticada, obedecendo a uma série de convenções precisas, por padrões derivados do círculo da fase anterior e alguns de seus exemplos se contam entre as melhores criações da arte grega de todos os tempos. No período clássico a produção de cerâmica decorada experimentou um declínio cuja causa ainda não é bem compreendida, mas aparentemente o meio de expressão já havia se esgotado como campo de experimentos e inovações. Uma exceção foi o aparecimento do estilo fundo branco, que possibilitou ampliar a paleta de cores usada nas figuras, mas cujo efeito final é pouco expressivo. Ânfora grega Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Anforagrega-atenas.jpg No período helenista o declínio continuou, mas é de citar o surgimento de vasos com novas formas imitando os vasos de bronze, decorados com relevos, e um estilo chamado "encosta oeste", por ter sido descoberto em escavações na encosta oeste da Acrópole de Atenas. Estes vasos têm uma coloração mista de marrom, branco e negro, com detalhes em relevo e incisões e uma iconografia simplificada. Mosaico Não se sabe de onde os gregos derivaram sua técnica de mosaico. Supõe-se que suas origens remontem a práticas da Suméria e Assíria, mas é certo que desde o Neolítico o mosaico se fez presente na Grécia. Nesses tempos primitivos o mosaico desenhava padrões abstratos simples e era realizado com seixos rolados de tamanhos irregulares. Os primeiros exemplos de mosaico decorado com figuras datam do período clássico, havendo relíquias em vários locais, impossibilitando a identificação de um centro irradiador. A técnica nesta altura havia evoluído sensivelmente, com o uso de peças menores, capazes de fornecer maior detalhamento, e empregando cores mais variadas, iniciando-se mesmo a exploração de efeitos de sombreado, como se pode constatar nos mosaicos de Pella. Durante o helenismo a técnica se sofisticou ainda mais, explorando-se a criação de texturas diferenciadas na mesma composição e empregando-se peças ainda menores, de formato regular, que possibilitou um maior controle no desenho e um fino detalhamento. Um desenvolvimento ulterior deu origem ao chamado opus vermiculatum, onde as peças são tão pequenas que mal se distinguem como entidades separadas, chegando a apenas 4 mm², o estágio de mais alto refinamento e complexidade do mosaico, possibilitando a obtenção de efeitos que se aproximam da pintura. Neste mesmo período a técnica grega se expandiu por uma larga região, chegando até ao Afeganistão, e passou a incorporar outros materiais além da pedra, como o vidro e a madrepérola, criando efeitos de grande riqueza plástica. Os romanos foram grandes apreciadores dos mosaicos gregos, imitando-os em seus palácios e edifícios públicos e levando a técnica para toda a área de influência do Império. Mosaico grego Fonte do 1º: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Deer_hunt_mosaic_from_Pella.jpg Fonte do 2º: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Houses_of_Dionysos_Mosaic,_Paphos2.jpg Escultura A escultura é considerada a representação da arte grega mais sublime, devido à sua constante busca pela perfeição nunca antes visto na história da humanidade, igualando‐se apenas à arte Renascentista. Foi aproximadamente no fim do século VII a.C. no período arcaico que os gregos começaram a esculpir em mármore, grandes figuras de Homens o ―kouros” nu se tornou uma tipologia significativa porquea nudez Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Athen_Kuros_Anavyssos_-_2008-09-15.jpg pública do guerreiro e do atleta se tornava socialmente aceita em certas situações, e se iniciava uma identificação entre beleza física e a coleção de valores morais conhecida como aretê, num conceito amplo chamado kalokagathia. Quando um atleta vencia uma disputa nos Jogos, o maior dos congraçamentos helênicos, sua consagração era revestida de um sentido transcendente e elevava o homem ao nível do divino, evocando, como se lê em Píndaro, as façanhas dos deuses e heróis. As qualidades físicas do atleta — a força, a agilidade, a habilidade, a graça e a beleza eram explicitadas em sua nudez, mas se lhe atribuíam valores eminentemente religiosos, cívicos e éticos. Assim a nudez passou a se tornar um motivo artístico em si, tornando visíveis virtudes espirituais e morais, eram explicitadas em sua nudez, mas se lhe atribuíam valores eminentemente religiosos, cívicos e éticos. Assim a nudez passou a se tornar um motivo artístico em si, tornando visíveis virtudes espirituais e morais. No caso das ―korai” o protótipo é mais variado. Estão sempre vestidas, mas suas posições transitam da imobilidade ritual até imagens que sugerem dançarinas em ação. Muitas delas portam oferendas. A representação dos vestidos e de penteados sofisticados oferecia ainda outro campo para o escultor encontrar soluções decorativas diversificadas e múltiplos tratamentos de superfície, explorando grafismos, texturas e efeitos de transparência. Arte grega tinha características diferentes da Egípcia como racionalismo, pois a Grécia foi o berço da filosofia, busca pela beleza, foco nas capacidades do homem, democracia na vida política e artística. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:015MA_Kore.jpg A História da Arte da Grécia antiga compreende-se as manifestações das artes visuais, artes cênicas, literatura, música e arquitetura daquele país. Diferenciou-se da cultura do Egito, pois não era baseada no senso mítico, ou seja, na espiritualidade e divindade mais sim na razão humana o senso filosófico, dava liberdade e motivações individuais ao artista que tinha o privilegio de observar a ordem e a perfeição presente na natureza, no corpo DISCÓBOLO Fonte:http://leufrasia.blogspot.com.br/2008/1 0/esculturas‐da‐grcia.html humano, elaborando uma arte dirigida pela técnica e entendimento intelectual, dessa forma criaram as raízes da arte que influenciou todo o ocidente nos mais de 2000 anos seguintes. Iniciou-se então a formação de uma cultura original, até o fim do período helenístico, quando a tradição grega se dissemina por uma larga área entre a Europa, África e Ásia, abrangendo o intervalo de aproximadamente 900 a.C. até 146 a.C., data em que a Grécia caiu sob o domínio romano. Entretanto, esses limites cronológicos não são um consenso entre os pesquisadores e historiadores. A arte grega é a que mais profundamente influenciou as gerações posteriores, pertence ao período clássico, quando conheceram apreciável unidade ideológica e morfológica, encontrando os seus alicerces numa Filosofia antropocêntrica de sentido racionalista que inspirou as duas características fundamentais deste estilo: por um lado a dimensão humana e o interesse pela representação naturalista do homem e, por outro, a tendência para o idealismo, traduzido na adoção de cânones ou regras fixas que definiam sistemas de proporções e de relações formais para todas as produções artísticas. Porém, a arte da Grécia Antiga não se resume no período clássico, que abrange pouco mais de cem anos de sua longa história, e teve manifestações de grande importância antes e depois dele, cujos ideais e práticas eram bastante distintos. LAOCOONTE E SEUS FILHOS Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escultura_da_Gr%C3%A9cia_Antiga As pesquisas mais recentes revelaram que mesmo durante o classicismo a aplicação prática dos padrões teorizados foi muito mais flexível do que se pensou durante muito tempo, abrindo espaço para infinitas variações e desvios da norma. A partir desta constatação, modernamente a arte da Grécia Antiga já não é vista como um bloco monolítico, mas sim como um corpo com expressões ricamente diversificadas adaptava a contextos regionais, a influências externas e inúmeras outras determinantes. O período de desenvolvimento da personalidade da arte grega fez parte de uma série de modificações profundas na sociedade grega. Partindo de um conglomerado de tribos rurais independentes e freqüentemente em guerra entre si, os genos, cujo único elo comum era a língua e a religião, e cuja cultura, dissolvida na Idade das Trevas grega, começava a ressurgir, os gregos encaminharam-se gradualmente para um modelo de vida urbano, constituindo-se as polis. A Arte grega foi a que mais evoluiu se destacando das suas antecessoras, os seus artistas conseguiram criar na rigidez da pedra o movimento com leveza, reproduzir a beleza humana, as formas a nudez, e a sensualidade da mulher, reproduziu as emoções (sentimentos) humanas como a tristeza e a alegria para o seu teatro, arte grega tem nos influenciado e nos encantado até os dias atuais. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Euaion.jpg http://pt.wikipedia.org/wihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Apulian_bell- krater_phlyax_scene_MAN.jpgki/Ficheiro:NAMA_Masque_esclave.jpg Fonte: http://www.gutenberg.org/files/20239/20239‐h/29239‐h.htm Roma A arte romana sofreu grande influencia do povo grego e etrusco que ocupavam diferentes regiões da Itália entre o século XII VII a.C. Os romanos receberam dos etruscos a idéia de que a arte de expressar a realidade vivida. Escultura casal Etrusca Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Museo _archeologico_di_Firenze,_statuia_funeraria_da_C hianciano,_V_sec._a.c._2.JPG A arte etrusca refere-se à arte da antiga civilização da Etrúria localizada na Itália central (atual Toscana) e que teve o seu apogeu artístico entre os séculos VIII e II a.C. As origens deste povo, conseqüentemente deram estilo de uma arte que faziam peças (estatuária, vasos, espelhos, caixas, etc) de grande qualidade e maestria em terracota, barro, bronze e metal, desenvolviam também peças de joalharia (em ouro, prata e marfim) e uma cerâmica negra (designada Bucchero), pois a pintura e a escultura eram para os etruscos um complemento da arquitetura principalmente em túmulos e templos, e sua arte copiava os sentimentos que uniam os casais. Dos gregos herdaram a visão de que a arte deve expressar m ideal de beleza. Escultura A escultura romana é uma forma interessante de se observar a influencia dos etruscos e dos gregos. Os artistas romanos eram realistas e práticos como os etruscos eles reproduziam na escultura figuras muito próxima da pessoa retratada. Como os gregos procuravam também manifestar em suas obras uma beleza humana ideal. Depois da consolidação do império, a arte romana evoluiu, pois passou a receber outras influências estrangeiras, mormente orientais, determinou um progressivo afastamento do cânone grego em direção a uma simplificação formal de tendência abstrata, que estabeleceu as bases da arte bizantina, paleocristã e medieval. Fonte: http://antigaroma.webs.com/aescultura.htm Esse processo, não obstante, foi entremeado de diversos períodos de renovação classicista, que alem de fortalecerem o elo simbólico com o passado foram úteis na manutenção da coesão política e cultural do vasto território. Nem mesmo a cristianização do império pode determinar a exclusão das referencias clássico-pagansda escultura romana, e até o século V, quando a unidade política se rompe definitivamente, modelos clássicos ainda continuavam sendo emulados, embora se adaptando aos temas próprios da nova ordem social, política e religiosa que se instaurava. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Corridori-villa-papiri-ercolano.jpg Roma foi uma sociedade eminentemente visual. Com a maior parte de sua população analfabeta e incapaz de ate falar o latim erudito que circulava entre a elite, as artes visuais funcionaram como uma espécie de Literatura acessível às grandes massas, confirmando ideologias e divulgando a imagem de personalidades eminentes, as esculturas voltadas para o senso mítico, espiritualizando tudo, alienavam ainda mais àquela população ignorante. Nesse contexto, a escultura desfrutou de uma posição privilegiada, ocupando todos os espaços públicos e privados e povoando as cidades com inumeráveis exemplos em varias técnicas. Boa parte da escultura produzida em Roma pertence à esfera religiosa ou esta a ela relacionada de alguma forma. Até mesmo os retratos tinham freqüentemente associações com o sagrado, e assim como em todas as culturas, Roma não divergiu na pratica de produzir imagens propriamente de culto, que estavam presentes desde os grandes templos públicos ate a mais modesta das habitações. Não só os grandes gêneros escultóricos em bronze e mármore se tornaram comuns - a estatuaria, os grandes sarcófagos, os relevos arquiteturais, os camafeus gravados em pedras preciosas - mas mais ainda as estatuetas em terracota, as placas funerárias simples, as mascaras mortuárias em cera, cujo custo estava dentro do alcance das classes mais baixas, e sem falar nas moedas, que podem ser vistas como um gênero de relevo em miniatura e estavam espalhadas ate entre a massa do povo. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Statue-Augustus.jpg Templo de Antonio e Faustina Fonte: http://casamentomomentoperfeito. blogspot.com.br/2009/10/europa- classica-forum-romano.html Pintura A pintura da Roma Antiga exerceu uma influência significativa na evolução da pintura ocidental. Sua tradição revelou-se em vários momentos da história ao longo de muitos séculos, sendo especialmente importante na gestação da arte paleocristã, bizantina e românica, e dando muitos subsídios para os pintores do Renascimento, do Neoclassicismo e do Romantismo. Pintura da Vila dos mistérios Roma http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Villa_dei_Misteri_7.JPG A pintura da Roma Antiga é um tema da história da pintura ainda pouco compreendido, pois seu estudo é prejudicado pela escassez de relíquias. Boa parte do que hoje sabemos sobre a pintura romana se deve a uma tragédia natural. Quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção no ano 79 d. C. soterrou duas prósperas cidades, Pompéia e Herculano. Grande parte da população pereceu, mas as edificações foram parcialmente preservadas sob as cinzas e a lava endurecida, e com elas suas pinturas murais decorativas. A partir do estudo desse acervo remanescente se pôde formar um panorama bastante sugestivo da fértil e diversificada vida artística da Roma Antiga entre fins da República e o início do Império. A Arte Bizantina foi influenciada pela arte Romana, Escultura, pintura e templos, a arte sacra. Conclusão Fazendo esta pesquisa de História da Arte, entendemos a importância das artes visuais como o desenho, a pintura e a escultura para a história e a evolução da cultura, da humanidade em geral, as artes visuais foram evoluindo gradualmente, a arte de uma cultura de um determinado país sempre teve uma porcentagem de influência na cultura de outro, e dessa influencia o outro país desenvolve sua própria cultura evoluindo cada vez mais. A imagem acima representa a evolução da história das artes visuais através da representação da forma humana ao longo dos tempos, da esquerda para direita vemos a Venus de Willendorf, com cabeça sem pescoço, seios volumosos e ventre proeminente, muito provavelmente como símbolo da fertilidade feminina, ao lado a Rainha Hatshepsut, que foi Rainha e Faraó do antigo Egito, uma escultura rica em detalhes, pois apesar das muitas regras rígidas existentes para a arte egípcia as esculturas reproduziam os traços físicos, a fisionomia, traços raciais e a condição social, ao lado a korai arte da Grécia arcaica, depois a Venus de Milo arte da Grécia clássica que já começa mostrar uma mulher mais sensual uma arte mais voltada para estética e a beleza, ao lado escultura Romana influenciada pelos etruscos que reproduziam na escultura figuras muito próxima da pessoa retratada e também pelos gregos procurando também manifestar em suas obras uma beleza humana ideal, e por último na imagem o ápice da evolução da representação humana a Afrodite no período Histórico do Renascimento, representando a mulher que continua sendo um símbolo da fertilidade, mais agora cheia de beleza, sensualidade e até erotismo, ela também é uma divindade como as deusas do antigo Egito, mais agora o artista tem total liberdade pra sonhar, fantasiar, criar com autonomia e paixão pela arte. Referências: Livros: Gombrich, E. H. - A História da Arte, editora LTC; Proença, Graça - Descobrindo a História da Arte, editora Ática; Roberts, J. M. - Breve História do mundo: das origens ao Mediterrâneo clássico, editora Presença; Enciclopédia Delta Universal, editora Delta; Outras fontes: Internet: Blog: WWW.claudiasampaioartesvisuais.blogspot.com http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=4866 58 http://www.espacoacademico.com.br/041/41cjustamand.htm http://www.fundacaocasagrande.org.br/pdf/artigo.pdf http://www.brasil.gov.br/imagens/sobre/cultura/artesanato/ pinturas-rupestres-no-parque-nacional-da-serra-da-capivara- declarado-patrimonio-cultural-da-humanidade-pela-unesco Visitei e realizei pesquisas: Biblioteca pública Estadual Governador Menezes Pimentel
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