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AV 2 História da Arte

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AV 2 História da Arte I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: André Almeida. 
Alunos: Eduardo Mendes; Francisco Nairton; 
Arthur Sousa; Lívia Cristina; Eliabe Cavalcante. 
 
Turma: 101 A, turno: Manhã. 
 
 
 
Introdução 
 
O ser humano sempre procurou representar, por meio de imagens a 
realidade em que vive – pessoas, animais objetos e elementos da 
natureza, etc. 
As coisas e seres que imagina – divindades. 
Os seus pensamentos, sentimentos e sonhos sejam abstratos ou 
reais. 
As artes visuais, a literatura, a música, a dança, e o teatro são formas 
de expressão que constituem a arte. 
 
As artes visuais (desenho, pintura, grafite, escultura, etc...) formam a 
expressão artística mais antiga nos registros conhecidos da História 
da Arte mais profundamente integrada à evolução das culturas dos 
povos. 
Neste trabalho mostraremos a evolução das artes visuais através da 
representação da forma humana ao longo dos tempos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pré-História 
A Pré-História foi um dos períodos mais fascinantes da 
história da humanidade, porém, sem registros escritos, o 
conhecimento a respeito do 
homem pré‐histórico é o 
acúmulo de conhecimento 
através dos tempos e de 
pesquisas de antropólogos, 
arqueólogos e historiadores. 
Fonte: 
http://www.algosobre.com.br/images/stories/histo
ria/homohabilis.jpg 
Os Homens pré-históricos 
eram nômades, viviam da 
coleta alimentar, pois ainda 
não dominavam a agricultura, 
eles já dominavam o fogo e viviam em cavernas, eles 
desenvolveram as primeiras ferramentas, utensílios e 
instrumentos de caça em pedra lascada, madeira e ossos, 
como machados, facas, entre outros. E como eles ainda não 
haviam inventado a escrita se 
comunicavam através das pinturas 
rupestres (feitas em rochedos e 
paredes de cavernas). 
 
 
 
Fontes: 
http://www.sohistoria.com.br/ef2/periodos/index_clip_imag
e007.jpg 
http://ocb.sites.uol.com.br/Image357.gif 
http://4.bp.blogspot.com/‐Y_Np6‐LiRC8/TaMxBkOU6zI/
AAAAAAAACq8/guJJtAY1Cjk/s1600/pinturas‐rupestre
s‐jpg.jpeg 
 
 
 
 
 
Pré-História da Arte 
As mais antigas figuras de desenhadas pelo ser humano foram 
desenhadas em paredes de rocha, sobretudo em cavernas. Esse tipo 
de arte é chama de rupestre significa do latim rocha. Pintura rupestre 
ou ainda gravura rupestre, são termos dadas às mais antigas 
representações artísticas conhecidas, as mais antigas datadas do 
período Paleolítico Superior (40.000 a.C.) gravadas em abrigos ou 
cavernas, em suas paredes e tetos rochosos, ou também em 
superfícies rochosas ao ar livre, mas em lugares protegidos, 
normalmente datando de épocas pré-históricas 
Já foram encontradas imagens de desenhos rupestres em muitos 
locais, mais as mais estudadas por pesquisadores arqueólogos e 
paleontólogos são as das cavernas de Lascaux e Chauvet, França, de 
Altamira, Espanha, de Tassili na região do Saara, África, e as do 
município de São Raimundo Nonato, no estado do Piauí, aqui no 
Brasil. 
 
Dentre os desenhos e pinturas rupestres destacam-se pinturas de 
animais as chamadas mãos negativas. 
Mãos em negativo 
Fonte: 
http://artecastrocosta.blogspot.com.br/2010/03/maos-em-negativo.html 
As ―mãos em negativo‖ são umas das primeiras manifestações 
artísticas dos homens primitivos, onde eles usavam carvão, sangue, 
ossos triturados e folhas de árvores como tintas e como pincel eles 
utilizavam os dedos ou canudos feitos de galhos de árvores ocos, 
onde eles sopravam o carvão em cima das mãos e após retirar a 
mesma, a área em volta da mão ficava colorida a parte coberta pela 
mão, não. Assim eles criavam uma silhueta da mão como um filme 
em negativo. 
Elas são um dos primeiros registros deixados pelos nossos 
ancestrais que viveram por volta de 30 mil anos atrás no período 
pré-histórico conhecido como Paleolítico. 
 
Não é menos notável o desenvolvimento da pintura na mesma 
época. Encontradas nos tetos e paredes das escuras grutas, 
descobertas por acaso, situadas em fundos de 
cavernas. São pinturas vibrantes realizadas em 
policromia, ocre para executá-las (gordura vegetal 
e animal) que causam grande impressão, com a 
firme determinação de imitar a natureza com o 
máximo de realismo, a partir de observações feitas 
durante a caçada. 
 
 
Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pech_Merle_main.jpg?uselang=pt 
Pesquisas arqueológicas realizadas na Europa, Ásia e África, 
inclusive no Brasil entre outros lugares no mundo, revelam em que 
meio surgiram entre os primitivos homens caçadores os primeiros 
artistas, que pintavam, esculpiam e gravavam. 
 
 Pesquisas no Brasil 
 
Quando se fala em História do Brasil se pensa apenas no ano de 
1500 quando os Portugueses desembarcaram aqui no Brasil, mais 
pesquisas realizadas por equipes de arqueólogos, paleontólogos, e 
historiadores nos mostram que o Brasil já era habitado por antigas 
culturas de tempos mais remotos, 
nos permitindo ver que a história do Brasil está ligada a história e até 
mesmo a pré-história do mundo, pois nessas pesquisas foram 
encontrados vestígios arqueológicos como: fragmento de ossos e de 
objetos, desenhos e pinturas gravados na rocha e em cavernas. Já 
foram encontrados desenhos e pinturas rupestres em vários locais 
no Brasil como na Serra da Capivara, Pedra Pintada no Pará, 
Peruaçu, Lagoa Santa em Minas Gerais, Bahia, Tauá no Ceará; no 
Ceará já se desenvolve pesquisas realizadas por uma Universidade 
local a URCA que pesquisas na área arqueológica do Araripe, o Sítio 
Santa Fé localizado no município de Crato; 
Pinturas rupestres primitivas abaixo foram deixadas pelos antigos 
habitantes da região do Cariri, Foto do arquivo de pesquisas da 
URCA, 
Pintura rupestre no sitio arqueológico do Cariri 
Fonte: 
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=486658 
 
Mais o lugar que mais se destaca é o sítio arqueológico localizado 
em São Raimundo Nonato no Piauí aonde dês de 1970 vários 
pesquisadores vêm trabalhando. Essas pesquisas reforçam o 
conhecimento histórico de que nossas raízes se encontram num 
tempo muito mais remoto do que no ano de 1500, tido como o ano 
que deu inicio a ―história do Brasil‖. 
 
As pinturas rupestres Brasileiras seriam o registro da história social 
dos habitantes daquele período. Onde lhes era possível afixarem 
seus costumes e práticas cotidianas. Costumes que permitiriam 
outros grupos ou futuras gerações de seus próprios grupos 
utilizassem-se destas informações registradas. 
Estas ações sociais que retratariam, então, a nosso ver, parte do 
cotidiano da época como caca, danças, rituais, lutas territoriais, 
animais que viviam naquele momento. 
Pesquisadores classificam a arte rupestre no Brasil em dois grandes 
grupos, obras com motivos naturalistas e obras com motivos 
geométricos. 
Pinturas Rupestres do Parque Nacional da Serra da Capivara aqui no 
Brasil, declaradas Patrimônio Cultural da Humanidade pela 
UNESCO 
 
 
 
Fontes: 
http://www.ab-arterupestre.org.br/arterupestre.asp 
 
 
 
Inscrições rupestres em Carrapateiras 
Tauá ‐ CE 
 
Fonte: 
http://www.oocities.org/br/helderx/taua12.jpg 
 
 
 
 
 
 
 
Cerâmica 
Os artistas pré-históricos também faziam esculturas em ―Cerâmica‖. 
Feitas de pedra ou metal que já mostram uma evolução e o seu 
empenho na criação de objetos e na representação da figura 
humana. 
 
 
Uma das Primeiras representações da 
figura humana em escultura e Cerâmica é a 
figura da mulher, um período conhecido 
como paleolítico essa escultura abaixo é 
datada de aproximadamente 24 mil anos 
atrás foi encontrada em 1908 perto de 
Willendorf, na Áustria, pelo arqueólogo 
Josef Szombathy, a figura feminina, a 
“Venus” com cabeça sem pescoço,seios 
volumosos e ventre proeminente, muito 
provavelmente como símbolo da 
fertilidade. 
 
 
Fonte: 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Willendorf-Venus-
1468.jpg?uselang=pt 
 
Coeva do fogo, a cerâmica — do grego "kéramos‖, ou "terra 
queimada" - é um material de imensa resistência, sendo 
freqüentemente encontrado em escavações arqueológicas. Assim, a 
cerâmica vem acompanhando a história do homem, deixando pistas 
sobre civilizações e culturas que existiram há milhares de anos antes 
da Era Cristã. 
"O primeiro artesão foi Deus que, depois de criar o 
mundo, pegou o barro e fez Adão." 
(ditado popular paraibano) 
Estudiosos confirmam ser, realmente, a cerâmica a mais antiga das 
indústrias. Ela nasceu no momento em que o homem começou a 
utilizar-se do barro endurecido pelo fogo. Desse processo de 
endurecimento, obtido casualmente, multiplicou-se. 
 
Fonte: http://www.eba.ufmg.br/alunos/kurtnavigator/arteartesanato/origem.html 
A cerâmica passou a substituir 
a pedra trabalhada, a madeira e 
mesmo as vasilhas (utensílios 
domésticos) feitas de frutos 
como o coco ou a casca de 
certas cucurbitácias (porongas, 
cabaças e catutos). 
As primeiras cerâmicas que se 
tem notícia são da Pré-História: 
vasos de barro, sem asa, que 
tinham cor de argila natural ou eram enegrecidas por óxidos de 
ferro. 
Fonte: http://esteticaehistoriadarte.blogspot.com.br/2009/04/escultura‐no‐paleolitico.html 
 
Nesse período conhecido como Neolítico a ―arquitetura‖ é reflexo 
do fim da era da observação e alerta, em virtude da caça, e início da 
atividade de abstração e racionalização, a partir da atividade 
camponesa os traços passaram a serem mais abstratos, segundo 
princípios de simplificação 
geométrica do visível, os temas 
não mais é caça exclusivamente, 
mas também o homem, as 
danças e festas. 
 
Com a saída das cavernas, o 
homem passou a produzir suas 
próprias edificações para 
isso, utilizava a técnica de 
empilhamento de pedras, sem 
argamassa. 
 
Os Dólmens eram 
constituídos por uma ou mais 
pedras verticais servindo de apoio a uma horizontal. 
Inicialmente acreditava‐se que se tratava de lugares de culto, porém, 
a presença de esqueletos e objetos de barro e pedra (provavelmente 
de uso pessoal do morto) reforça a teoria de que são túmulos. O 
mais famoso dos dolmens por sua complexidade é o ―Santuário de 
Stonehenge” (hanging stones), que pertence mais especificamente à Idade 
do Bronze localiza‐se no sul da Inglaterra, e sua formação é bem 
mais complexa e trabalhada, em círculos concêntricos, com pedras 
que chegam a 5m de altura (aprox. 50ton) o círculo alinha‐se 
exatamente com o pôr do Sol no último dia de inverno (30.março), 
o que sugere um uso não apenas religioso mas também 
astronômico. 
 
O último período da Pré‐Histórico foi a 
Idade dos metais que foi o período onde 
novo e maiores evoluções ocorreu, 
início da atividade de fundição na 
humanidade e substituição das 
ferramentas em pedra pelas ferramentas 
metálicas, inicialmente em cobre e 
posteriormente também bronze e por 
fim o ferro. 
 
 
 
 
 
 
Arte do Egito antigo 
A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização 
do antigo Egito localizada no vale do rio Nilo no Norte da África. 
As pesquisas realizadas por antropólogos, historiadores e 
arqueólogos mostram que essa manifestação artística teve a sua 
supremacia na religião durante um longo período de tempo, 
estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos a. C. e 
demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das 
diferentes variedades estilísticas. Foi à civilização que nos deixou 
uma produção cultural riquíssima, o aspecto cultural mais 
significativo do antigo Egito era a religião tudo girava em torno da 
espiritualidade e do misticismo da cultura Egípcia, eles acreditavam 
em vários deuses na vida após a morte que era mais importante que 
a vida terrena, ou seja, tudo era baseada no senso mítico, a religião 
interferia diretamente na produção das artes, na arquitetura, na 
política, na sociedade, na educação. 
Fonte: http://www.olhosdebastet.com.br/bastet_mitologiaegipcia.htm 
A deusa Isis é um exemplo dos vários deuses da religião Egípcia 
antiga, alem de também ser um exemplo da evolução da 
representação da figura feminina como símbolo de fertilidade divina, 
deusa da fertilidade mãe dos deuses. 
A arte do antigo Egito serve a políticos e religiosos. Para 
compreender a que nível se expressa estes objetivos são necessário 
ter em conta a figura do soberano absoluto, o faraó. Ele é dado 
como representante de Deus na Terra e é este seu aspecto divino 
que vai vincar profundamente a manifestação artística. 
Deste modo a arte representa, exalta e homenageia constantemente 
o faraó e as diversas divindades da mitologia egípcia, sendo aplicada 
principalmente a peças ou espaços relacionados com o culto dos 
mortos, isto porque a transição da vida à morte é vista antecipada e 
preparada como um momento de passagem da vida terrena à vida 
após a morte, à vida eterna e suprema, 
 
Fontes: 
A Rainha Hatshepsut: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hatshepsut.jpg 
Templo: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hatschepsuttempel.jpg 
O faraó é imortal e todos seus familiares e altos representantes da 
sociedade têm o privilégio de poder também ter acesso à outra vida. 
Os túmulos são, por isto, dos marcos mais representativos da arte 
egípcia, lá são depositados as múmias ou estátuas (corpo físico que 
acolhe posteriormente a alma, ka) e todos os bens físicos do 
cotidiano que lhe serão necessários à existência após a morte. 
Pirâmides de Gizé 
Fonteshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:All_Gizah_Pyramids.jpg 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:DSC_0088_Sphinx01.JPG?uselang=ptFicheiro:All_Gizah
_Pyramids.jpg 
A Arquitetura do antigo Egito foi extremamente guiada por essa 
intensa religiosidade apresentando monumentais construções 
mortuárias que abrigavam os restos mortais dos Faraós, além de 
belos templos dedicados as divindades da mitologia Egípcia, como 
um bom exemplo são: o Templo da Rainha Hatshepsut que foi uma 
grande Rainha, Faraó do Antigo Egito, ela viveu no começo do 
século XV a.C, pertencendo à XVIII Dinastia do Império Novo. 
O seu reinado, de cerca de vinte e dois anos, corresponde a uma era 
de prosperidade econômica e relativo clima de paz. 
E as Pirâmides de Gizé, que revelam o domínio dos egípcios sobre a 
construção, pois nas suas imensas paredes não existem nenhum tipo 
de argamassa para unir os blocos de pedra. 
 
A pedra da união é o mais antigo documento egípcio um pedaço de 
estela – bloco de pedra com desenhos nas duas faces, numa o Faraó 
Nânmer é representado com a coroa do alto Egito e na outra com a 
coroa do baixo Egito simbolizando a unificação das duas nações, a 
Pedra é datada de 3200 a.C. se estabeleceu que a história do Egito 
unificado teve inicio nessa época. 
 
 
 
 
 
 
 
A regra da frontalidade 
Fonte: 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Egypt.Sob
ek.01.jpg 
Segunda a rígida regra da 
frontalidade o tronco e um dos olhos 
do retratado deveria ser desenhado 
de frente para o observador, 
enquanto a cabeça os pés e as pernas 
deveriam ser desenhadas de perfil. 
- Acredito que os artistas daquela 
época achavam muito difícil 
desenhar uma pessoa com pernas e 
pés virados para gente ou em 
perspectiva diferente. 
A regra também determinava que o 
desenho e a pintura devessem 
mostrar tudo o que havia de mais 
característico no retratado, pois o 
observador tinha de entender 
facilmente as imagens. A conjugação de todos estes elementosmarca uma arte robusta, sólida, solene, criada para a eternidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
WWW.claudiasampaioartesvisuais.blogspot.com 
 
 
 
Escultura egípcia 
A escultura é a mais bela manifestação da arte egípcia, apesar das 
muitas regras rígidas existentes para a arte os escultores criaram 
figuras bastante expressivas. Os egípcios acreditavam que além de 
preservar o corpo dos mortos com a técnica da mumificação era 
muito importante encomendar aos artistas uma escultura que 
reproduzisse os traços físicos, a fisionomia, traços raciais e a 
condição social. 
ESCULTURA DE FAMÍLIA EGÍPCIA 
Fonte: 
http://www.biblioteca.templodeapolo.net/ver_imagens.asp?Cod_imagem=999 
 
 
A hierarquia social e religiosa traduzia-se, na representação artística, 
na atribuição de diferentes tamanhos às diferentes personagens, 
consoante a sua importância. Como exemplo, o faraó será sempre a 
maior figura numa representação bidimensional e a que possui 
estátuas e espaços arquitetônicos monumentais. Reforça-se assim o 
sentido simbólico, em que não é a noção de perspectiva (dos 
diferentes níveis de profundidade física), mas o poder e a 
importância que determinam a dimensão. 
 
 
 
 
Grécia 
 
A História da Arte grega iniciou se por volta do século X a.C. 
quando a Grécia e as ilhas do mar Egeu 
eram habitadas por pequenas comunidades 
pobres e distantes uma das outras e 
falavam diversos dialetos aos poucos 
Ídolo cicládico, c. 2800-2300 a.C. 
Fonte: 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cycladic_idol_large
_retouched.jpg 
essas comunidades muito pobres foram 
enriquecendo e se tornaram cidades-
Estado que com o aumento do comercio 
elas entraram em contato com as culturas e 
artes do Egito e do oriente próximo, cuja 
Arte despertou admiração dos gregos, a 
princípio os artistas gregos imitaram os 
artistas egípcio, mas depois eles se libertaram e evoluíram passando 
a criar suas próprias obras artísticas arquitetura, pintura, escultura, 
desenhos segundo o seu ponto de vista que eram muito diferentes 
em relação à vida, à morte, e às divindades, cheios de idéias ricas de 
pensamentos filosóficos, científicos e políticos modernos para 
àquela época. 
 
A Arte grega é dividida em dois períodos, o arcaico e o clássico. O 
período arcaico vai de meados do século VII a.C até a época das 
guerras Pérsicas, no século V a.C. tem inicio o período clássico que 
vai até o fim da guerra do Peloponeso. 
 
Na Grécia a Arte não tinha funções religiosas como no Egito, era 
dotada de mais liberdade para o artista, pois ela não se se submetia a 
regras rígidas. 
 
 
 
 
 
 
 
PINTURA 
A principal representação da pintura grega encontra‐se na cerâmica, 
arte que trabalha tanto a forma equilibrada quanto a pintura 
Harmônica. Representavam estórias mitológicas ou fa- 
tos da vida cotidiana. 
Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Anforagrega-atenas.jpg 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Egypte_louvre_232_pot.jpg 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Faience_plate_.jpg 
Devido à sua fragilidade, a pintura não‐ cerâmica está quase 
totalmente perdida. 
Acerca da pintura durante o período arcaico sabe-se muito pouco. 
São conhecidas algumas referências literárias a poucos pintores, 
como Cleantes, 
Ecfantos, Teléfanes, 
Eumaros e Cimon, mas 
sua produção perdeu-se 
completamente. 
Fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fichei
ro:Greekreligion-animalsacrifice-
corinth-6C-BCE.jpg 
Algumas evidências do 
período sobrevivem em 
Thermon e em algumas placas de madeira e cerâmica encontradas 
em Corinto, que traem a influência da arte egípcia e asiática, 
mantendo uma similitude com as técnicas de pintura em vasos, 
sendo em essência um desenho colorido. Outro exemplo pintura 
arcaica grega importante por sua raridade, embora de qualidade 
medíocre, são os murais da Tumba do Mergulhador em Paestum, de 
c. 480 a.C. 
Outros murais do período arcaico tardio são 
encontrados em tumbas na Ásia Menor. 
Também constituem boas evidências os murais 
etruscos, já que derivaram diretamente da 
influência grega. 
 
Esfinge de Alexandre em cerâmica 
Fonte: 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:AlexanderCameo.JPG 
As pinturas em cerâmica embora aparentemente 
simples fosse uma arte sofisticada, obedecendo a 
uma série de convenções precisas, por padrões 
derivados do círculo da fase anterior e alguns de seus exemplos se 
contam entre as melhores criações da arte grega de todos os tempos. 
No período clássico a produção de cerâmica decorada experimentou 
um declínio cuja causa ainda não é bem compreendida, mas 
aparentemente o meio de expressão já havia se esgotado como 
campo de experimentos e inovações. 
Uma exceção foi o aparecimento do estilo fundo branco, que 
possibilitou ampliar a paleta de cores usada nas figuras, mas cujo 
efeito final é pouco expressivo. 
Ânfora grega Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Anforagrega-atenas.jpg 
No período helenista o declínio 
continuou, mas é de citar o 
surgimento de vasos com novas 
formas imitando os vasos de 
bronze, decorados com relevos, e 
um estilo chamado "encosta 
oeste", por ter sido descoberto 
em escavações na encosta oeste 
da Acrópole de Atenas. Estes 
vasos têm uma coloração mista de 
marrom, branco e negro, com 
detalhes em relevo e incisões e 
uma iconografia simplificada. 
 
 
 
Mosaico 
 
Não se sabe de onde os gregos derivaram sua técnica de mosaico. 
Supõe-se que suas origens remontem a práticas da Suméria e Assíria, 
mas é certo que desde o Neolítico o mosaico se fez presente na 
Grécia. Nesses tempos primitivos o mosaico desenhava padrões 
abstratos simples e era realizado com seixos rolados de tamanhos 
irregulares. Os 
primeiros exemplos 
de mosaico decorado 
com figuras datam 
do período clássico, 
havendo relíquias em 
vários locais, 
impossibilitando a 
identificação de um 
centro irradiador. 
A técnica nesta altura 
havia evoluído 
sensivelmente, com o 
uso de peças 
menores, capazes de 
fornecer maior 
detalhamento, e 
empregando cores mais variadas, iniciando-se mesmo a exploração 
de efeitos de sombreado, como se pode constatar nos mosaicos de 
Pella. Durante o helenismo a técnica se sofisticou ainda mais, 
explorando-se a criação de texturas diferenciadas na mesma 
composição e empregando-se peças ainda menores, de formato 
regular, que possibilitou um maior controle no desenho e um fino 
detalhamento. 
Um desenvolvimento ulterior deu origem ao chamado opus 
vermiculatum, onde as peças são tão pequenas que mal se distinguem 
como entidades separadas, chegando a apenas 
4 mm², o estágio de mais alto refinamento e complexidade do 
mosaico, possibilitando a obtenção de efeitos que se aproximam da 
pintura. Neste mesmo período a técnica grega se expandiu por uma 
larga região, chegando até ao Afeganistão, e passou a incorporar 
outros materiais além da pedra, como o vidro e a madrepérola, 
criando efeitos de grande riqueza plástica. 
Os romanos foram grandes apreciadores dos mosaicos gregos, 
imitando-os em seus palácios e edifícios públicos e levando a técnica 
para toda a área de influência do Império. 
 
 
Mosaico grego 
Fonte do 1º: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Deer_hunt_mosaic_from_Pella.jpg 
 
Fonte do 2º: 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Houses_of_Dionysos_Mosaic,_Paphos2.jpg 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escultura 
 
A escultura é considerada a representação da arte grega mais 
sublime, devido à sua constante busca pela perfeição nunca antes 
visto na história da humanidade, igualando‐se apenas à arte 
Renascentista. Foi aproximadamente no fim do século VII a.C. no 
período arcaico que os gregos começaram a esculpir em mármore, 
grandes figuras de Homens o ―kouros” nu se tornou uma tipologia 
significativa porquea nudez 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Athen_Kuros_Anavyssos_-_2008-09-15.jpg 
pública do guerreiro e do atleta se tornava socialmente aceita em 
certas situações, e se iniciava uma identificação entre beleza física e a 
coleção de valores morais conhecida como aretê, num conceito 
amplo chamado kalokagathia. Quando um atleta vencia uma disputa 
nos Jogos, o maior dos congraçamentos helênicos, sua consagração 
era revestida de um sentido transcendente e elevava o homem ao 
nível do divino, evocando, como se lê em Píndaro, as façanhas dos 
deuses e heróis. As qualidades físicas do atleta — a força, a 
agilidade, a habilidade, a graça e a beleza eram explicitadas em sua 
nudez, mas se lhe atribuíam valores eminentemente religiosos, 
cívicos e éticos. 
Assim a nudez passou a se tornar um motivo artístico em si, 
tornando visíveis virtudes espirituais e morais, eram explicitadas em 
sua nudez, mas se lhe atribuíam valores eminentemente religiosos, 
cívicos e éticos. Assim a nudez passou a se tornar um motivo 
artístico em si, tornando visíveis virtudes espirituais e morais. 
 
No caso das ―korai” o protótipo é mais variado. 
Estão sempre vestidas, mas suas posições transitam da imobilidade 
ritual até imagens que sugerem dançarinas em ação. Muitas delas 
portam oferendas. A 
representação dos vestidos e de 
penteados sofisticados 
oferecia ainda outro campo para 
o escultor encontrar 
soluções decorativas 
diversificadas e múltiplos 
tratamentos de superfície, 
explorando 
grafismos, texturas e efeitos 
de transparência. 
 
Arte grega tinha características 
diferentes da Egípcia como 
racionalismo, pois a Grécia foi o 
berço da filosofia, busca pela beleza, 
foco nas capacidades do 
homem, democracia na 
vida política e artística. 
 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:015MA_Kore.jpg 
 
A História da Arte da Grécia antiga compreende-se as manifestações 
das artes visuais, artes cênicas, literatura, música e arquitetura 
daquele país. 
Diferenciou-se da cultura do 
Egito, pois não era baseada no 
senso mítico, ou seja, na 
espiritualidade e divindade mais 
sim na razão humana o senso 
filosófico, dava liberdade e 
motivações individuais ao 
artista que tinha o privilegio de 
observar a ordem e a perfeição 
presente na natureza, no corpo 
 
DISCÓBOLO 
Fonte:http://leufrasia.blogspot.com.br/2008/1
0/esculturas‐da‐grcia.html 
humano, elaborando uma arte 
dirigida pela técnica e 
entendimento intelectual, dessa 
forma criaram as raízes da arte que influenciou todo o ocidente nos 
mais de 2000 anos seguintes. Iniciou-se então a formação de uma 
cultura original, até o fim do período helenístico, quando a tradição 
grega se dissemina por uma larga 
área entre a Europa, África e 
Ásia, abrangendo o intervalo de 
aproximadamente 900 a.C. até 
146 a.C., data em que a Grécia 
caiu sob o domínio 
romano. Entretanto, esses limites 
cronológicos não são um 
consenso entre os pesquisadores 
e historiadores. 
A arte grega é a que mais 
profundamente influenciou as 
gerações posteriores, pertence ao 
período clássico, quando 
conheceram apreciável unidade 
ideológica e morfológica, 
encontrando os seus alicerces 
numa Filosofia antropocêntrica 
de sentido racionalista que 
inspirou as duas características 
fundamentais deste estilo: por um lado a dimensão humana e o 
interesse pela representação naturalista do homem e, por outro, a 
tendência para o idealismo, traduzido na adoção de cânones ou 
regras fixas que definiam sistemas de proporções e de relações 
formais para todas as produções artísticas. Porém, a arte da Grécia 
Antiga não se resume no período clássico, que abrange pouco mais 
de cem anos de sua longa história, e teve manifestações de grande 
importância antes e depois dele, cujos ideais e práticas eram bastante 
distintos. 
LAOCOONTE E SEUS FILHOS 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escultura_da_Gr%C3%A9cia_Antiga 
 
As pesquisas mais recentes revelaram que mesmo durante o 
classicismo a aplicação prática dos padrões teorizados foi muito 
mais flexível do 
que se pensou 
durante muito 
tempo, abrindo 
espaço para 
infinitas 
variações e 
desvios da 
norma. A partir 
desta 
constatação, 
modernamente 
a arte da Grécia 
Antiga já não é vista como um bloco monolítico, mas sim como um 
corpo com expressões ricamente diversificadas adaptava a contextos 
regionais, a influências externas e inúmeras outras determinantes. 
O período de desenvolvimento da personalidade da arte grega fez 
parte de uma série de modificações profundas na sociedade grega. 
Partindo de um conglomerado de tribos rurais independentes e 
freqüentemente em guerra entre si, os genos, cujo único elo comum 
era a língua e a religião, e cuja cultura, dissolvida na Idade das Trevas 
grega, começava a ressurgir, os gregos encaminharam-se 
gradualmente para um modelo de vida urbano, constituindo-se as 
polis. 
 
 
A Arte grega foi a que mais evoluiu se destacando das suas 
antecessoras, os seus artistas conseguiram criar na rigidez da pedra o 
movimento com leveza, reproduzir a beleza humana, as formas a 
nudez, e a sensualidade da mulher, reproduziu as emoções 
(sentimentos) humanas como a tristeza e a alegria para o seu teatro, 
arte grega tem nos influenciado e nos encantado até os dias atuais. 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Euaion.jpg 
http://pt.wikipedia.org/wihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Apulian_bell-
krater_phlyax_scene_MAN.jpgki/Ficheiro:NAMA_Masque_esclave.jpg 
 
 
Fonte: http://www.gutenberg.org/files/20239/20239‐h/29239‐h.htm 
 
 
 
Roma 
A arte romana sofreu grande influencia do povo grego e etrusco que 
ocupavam diferentes regiões da Itália entre o século XII VII a.C. Os 
romanos receberam dos etruscos a idéia de que a arte de expressar a 
realidade vivida. 
Escultura casal Etrusca 
Fonte: 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Museo
_archeologico_di_Firenze,_statuia_funeraria_da_C
hianciano,_V_sec._a.c._2.JPG 
A arte etrusca refere-se à arte da 
antiga civilização da Etrúria 
localizada na Itália central (atual 
Toscana) e que teve o seu apogeu 
artístico entre os séculos VIII e II 
a.C. As origens deste povo, 
conseqüentemente deram estilo de 
uma arte que faziam peças 
(estatuária, vasos, espelhos, caixas, 
etc) de grande qualidade e maestria 
em terracota, barro, bronze e 
metal, desenvolviam também 
peças de joalharia (em ouro, prata 
e marfim) e uma cerâmica negra 
(designada Bucchero), pois a pintura e a escultura eram para os 
etruscos um complemento da arquitetura principalmente em 
túmulos e templos, e sua arte copiava os sentimentos que uniam os 
casais. 
 
Dos gregos herdaram a visão de que a arte deve expressar m ideal de 
beleza. 
Escultura 
A escultura romana é uma forma interessante de se observar a 
influencia dos etruscos e dos gregos. Os artistas romanos eram 
realistas e práticos como os etruscos eles reproduziam na escultura 
figuras muito próxima da pessoa retratada. Como os gregos 
procuravam também manifestar em suas obras uma beleza humana 
ideal. Depois da consolidação do império, a arte romana evoluiu, 
pois passou a receber outras influências estrangeiras, mormente 
orientais, determinou um progressivo afastamento do cânone grego 
em direção a uma simplificação formal de tendência abstrata, que 
estabeleceu as bases da arte bizantina, paleocristã e medieval. 
Fonte: 
http://antigaroma.webs.com/aescultura.htm 
Esse processo, não obstante, foi 
entremeado de diversos períodos 
de renovação classicista, que alem 
de fortalecerem o elo simbólico 
com o passado foram úteis na 
manutenção da coesão política e 
cultural do vasto território. Nem 
mesmo a cristianização do império 
pode determinar a exclusão das 
referencias clássico-pagansda 
escultura romana, e até o século V, 
quando a unidade política se 
rompe definitivamente, modelos 
clássicos ainda continuavam sendo 
emulados, embora se adaptando 
aos temas próprios da nova ordem 
social, política e religiosa que se 
instaurava. 
 
 
 
 
Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Corridori-villa-papiri-ercolano.jpg 
 
Roma foi uma sociedade eminentemente visual. Com a maior parte 
de sua população analfabeta e incapaz de ate falar o latim erudito 
que circulava entre a elite, as artes visuais funcionaram como uma 
espécie de Literatura acessível às grandes massas, confirmando 
ideologias e divulgando a imagem de personalidades eminentes, as 
esculturas voltadas para o senso mítico, espiritualizando tudo, 
alienavam ainda mais àquela população ignorante. Nesse contexto, a 
escultura desfrutou de uma posição privilegiada, ocupando todos os 
espaços públicos e privados e povoando as cidades com inumeráveis 
exemplos em varias técnicas. 
Boa parte da escultura produzida 
em Roma pertence à esfera 
religiosa ou esta a ela relacionada 
de alguma forma. 
 
Até mesmo os retratos tinham 
freqüentemente associações com 
o sagrado, e assim como em todas 
as culturas, Roma não divergiu na 
pratica de produzir imagens 
propriamente de culto, que 
estavam presentes desde os 
grandes templos públicos ate a 
mais modesta das habitações. 
Não só os grandes gêneros 
escultóricos em bronze e 
mármore se tornaram comuns - a 
estatuaria, os grandes sarcófagos, 
os relevos arquiteturais, os 
camafeus gravados em pedras 
preciosas - mas mais ainda as 
estatuetas em terracota, as placas 
funerárias simples, as mascaras 
mortuárias em cera, cujo custo estava dentro do alcance das classes 
mais baixas, e sem falar nas moedas, que podem ser vistas como um 
gênero de relevo em miniatura e estavam espalhadas ate entre a 
massa do povo. 
Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Statue-Augustus.jpg 
 
 
 
Templo de Antonio e Faustina 
 Fonte: 
http://casamentomomentoperfeito.
blogspot.com.br/2009/10/europa-
classica-forum-romano.html 
 
Pintura 
A pintura da Roma Antiga exerceu uma influência significativa na 
evolução da pintura ocidental. Sua tradição revelou-se em vários 
momentos da história ao longo de muitos séculos, sendo 
especialmente importante na gestação da arte paleocristã, bizantina e 
românica, e dando muitos subsídios para os pintores do 
Renascimento, do Neoclassicismo e do Romantismo. 
Pintura da Vila dos mistérios Roma 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Villa_dei_Misteri_7.JPG 
A pintura da Roma Antiga é um tema da história da pintura ainda 
pouco 
compreendido, pois 
seu estudo é 
prejudicado pela 
escassez de relíquias. 
Boa parte do que 
hoje sabemos sobre 
a pintura romana se 
deve a uma tragédia 
natural. Quando o 
vulcão Vesúvio entrou em erupção no ano 79 d. C. soterrou duas 
prósperas cidades, Pompéia e Herculano. Grande parte da 
população pereceu, mas as edificações foram parcialmente 
preservadas sob as cinzas e a lava endurecida, e com elas suas 
pinturas murais decorativas. A partir do estudo desse acervo 
remanescente se pôde formar um panorama bastante sugestivo da 
fértil e diversificada vida artística da Roma Antiga entre fins da 
República e o início do Império. 
A Arte Bizantina foi influenciada pela arte Romana, Escultura, 
pintura e templos, a arte sacra. 
 
Conclusão 
Fazendo esta pesquisa de História da Arte, entendemos a importância das 
artes visuais como o desenho, a pintura e a escultura para a história e a 
evolução da cultura, da humanidade em geral, as artes visuais foram evoluindo 
gradualmente, a arte de uma cultura de um determinado país sempre teve uma 
porcentagem de influência na cultura de outro, e dessa influencia o outro país 
desenvolve sua própria cultura evoluindo cada vez mais. 
A imagem acima representa a evolução da história das artes visuais através da 
representação da forma humana ao longo dos tempos, da esquerda para 
direita vemos a Venus de Willendorf, com cabeça sem pescoço, seios 
volumosos e ventre proeminente, muito provavelmente como símbolo da 
fertilidade feminina, ao lado a Rainha Hatshepsut, que foi Rainha e Faraó do 
antigo Egito, uma escultura rica em detalhes, pois apesar das muitas regras 
rígidas existentes para a arte egípcia as esculturas reproduziam os traços 
físicos, a fisionomia, traços raciais e a condição social, ao lado a korai arte da 
Grécia arcaica, depois a Venus de Milo arte da Grécia clássica que já começa 
mostrar uma mulher mais sensual uma arte mais voltada para estética e a 
beleza, ao lado escultura Romana influenciada pelos etruscos que reproduziam 
na escultura figuras muito próxima da pessoa retratada e também pelos gregos 
procurando também manifestar em suas obras uma beleza humana ideal, e por 
último na imagem o ápice da evolução da representação humana a Afrodite 
no período Histórico do Renascimento, representando a mulher que continua 
sendo um símbolo da fertilidade, mais agora cheia de beleza, sensualidade e 
até erotismo, ela também é uma divindade como as deusas do antigo Egito, 
mais agora o artista tem total liberdade pra sonhar, fantasiar, criar com 
autonomia e paixão pela arte. 
 
 
 
 
 
Referências: 
Livros: 
 Gombrich, E. H. - A História da Arte, editora LTC; 
 Proença, Graça - Descobrindo a História da Arte, editora 
Ática; 
 Roberts, J. M. - Breve História do mundo: das origens ao 
Mediterrâneo clássico, editora Presença; 
 Enciclopédia Delta Universal, editora Delta; 
 
Outras fontes: 
 Internet: 
 Blog: WWW.claudiasampaioartesvisuais.blogspot.com 
 http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=4866
58 
 http://www.espacoacademico.com.br/041/41cjustamand.htm 
 http://www.fundacaocasagrande.org.br/pdf/artigo.pdf 
 http://www.brasil.gov.br/imagens/sobre/cultura/artesanato/
pinturas-rupestres-no-parque-nacional-da-serra-da-capivara-
declarado-patrimonio-cultural-da-humanidade-pela-unesco 
Visitei e realizei pesquisas: 
 Biblioteca pública Estadual Governador Menezes Pimentel

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