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* SAÚDE DA MULHER aula 3 Renata C. Velasque Saúde da Mulher * * Saúde da Mulher OS DISTÚRBIOS MENSTRUAIS O sangramento uterino anormal, ou excessivo, é uma de suas formas, que pode ocorrer por aumento da quantidade, frequência ou duração do ciclo menstrual. São várias as causas que podem levar ao sangramento uterino anormal, e essas devem ser diagnosticadas para a realização de um tratamento eficaz." * * Saúde da Mulher As irregularidades nos ciclos menstruais como a ausência de menstruação ou o sangramento uterino excessivo e fora de época são os distúrbios que mais afetam as mulheres na fase reprodutiva. O desequilíbrio na produção dos hormônios estrogênios e de progesterona, especialmente deste último, está em geral por trás dessas irregularidades nos ciclos, embora elas possam ser consequência, em alguns casos, de problemas psíquicos ou do estresse físico. O excesso de exercícios, por exemplo, leva geralmente à suspensão das menstruações. * * Saúde da Mulher O excesso de exercícios, por exemplo, leva geralmente à suspensão das menstruações. A ausência de menstruação por um ou mais ciclos menstruais sem a ocorrência de gravidez, também chamada de amenorreia, pode ser primária ou secundária e tem origens diversas como se veremos a seguir. O sangramento uterino excessivo, o segundo tipo mais comum de distúrbio menstrual, ocorre na maioria dos casos como resultado da anovulação (falta de ovulação) ou em função do desenvolvimento de pólipos e miomas. * * Padrões normais de sangramento Os padrões normais do ciclo menstrual quanto à quantidade, duração e frequência são: Quantidade: perda sanguínea em torno de 40 ml (25 a 70 ml). Duração do fluxo: 2 a 7 dias. Frequência dos fluxos: entre 21 a 35 dias. Saúde da Mulher * * AMENORRÉIA PRIMÁRIA É também considerada como atraso da menarca, que é a primeira menstruação. Ela é diagnostica em meninas magras demais ou que praticam esporte em excesso e chegam aos 16 anos sem menstruar por falta de gordura no corpo. Alguma gordura corporal é importante para ativar o processo de produção hormonal necessário ao estabelecimento do ciclo reprodutivo. Saúde da Mulher * * AMENORRÉIA SECUNDÁRIA Ocorre entre mulheres que já menstruam normalmente mas têm o ciclo interrompido por três meses ou mais. O distúrbio afeta de 2% a 5% da população feminina em idade reprodutiva, em particular as que apresentam baixo peso e praticam atividade física de modo intenso. As bailarinas e as ginastas estão mais sujeitas ao problema do que as praticantes de outros esportes. . Saúde da Mulher * * AMENORRÉIA SECUNDÁRIA . Entre outras causas da amenorreia secundária podem estar a menopausa prematura (antes dos 40 anos), o uso prolongado de contraceptivo à base de progesterona como o depoprovera, o estresse emocional, a perda de peso repentina, a obesidade, distúrbios endócrinos como o hipertireodismo ou doença crônica como fibrose cística, além da existência de tumores ovarianos. . Saúde da Mulher * * SINTOMAS A ausência da menstruação já é um sintoma, mas pode ocorrer associada a outras manifestações como acne, crescimento de pelos no rosto e no corpo, ressecamento da pele, perda de cabelo e sensibilidade maior a baixas temperaturas. . Saúde da Mulher * * DIAGNÓSTICO Diagnosticar a origem da amenorreia secundária não é uma tarefa simples, uma vez que o distúrbio pode ter várias causas. Os médicos costumam pedir exames de sangue para verificar o nível dos hormônios envolvidos no ciclo reprodutivo e verificar se a origem do problema está nos ovários ou no hipotálamo, onde começa o processo de produção hormonal. Saúde da Mulher * * DIAGNÓSTICO Dosagem dos hormônios tireoideanos e da produção das glândulas adrenais podem ser necessários para verificar se os níveis estão normais. Além destes exames preliminares, seu médico ainda pode solicitar o ultrassom pélvico para observar possíveis anormalidades nos órgãos reprodutivos, especialmente no útero e ovários. Saúde da Mulher * * TRATAMENTO Nos casos de amenorreia primária o tratamento pode simplesmente incluir um programa de exercícios e alimentação que permita o ganho de peso adequado ao desenvolvimento e maturação dos órgãos reprodutivos. Na amenorreia secundária, a terapia mais indicada irá depender do diagnóstico. Pode envolver dieta para perda de peso, psicoterapia, no caso de estresse emocional ou o uso de suplemento hormonal para equilibrar o ciclo reprodutivo. Se a causa do distúrbio for a presença de cistos ou tumores no ovário, útero ou na hipófise o tratamento pode exigir cirurgia. Saúde da Mulher * * Saúde da Mulher SANGRAMENTO UTERINO IRREGULAR Inclui desde fluxos intensos ou ralos à escapes ou sangramentos fora do ciclo menstrual. Entre as causas possíveis do sangramento uterino irregular se destacam: distúrbios hormonais, excesso de exercícios ou de peso, presença de miomas, estresse emocional, menarca recente ou aproximação da menopausa. A falha na ovulação (ou anovulação) está por trás da maioria dos sangramentos irregulares. * * Saúde da Mulher SINTOMAS Sangramentos imprevisíveis com características via de regra desiguais entre si quanto a duração, quantidade do fluxo, distância de tempo de um para outro. * * Saúde da Mulher DIAGNÓSTICO Investigação médica do histórico de doenças familiares e exames laboratoriais permitem identificar as causas do sangramento irregular. Entre os exames laboratoriais são obrigatórios o de dosagem dos hormônios sexuais, o exame da tireoide e o ultrassom pélvico para observação de eventual anormalidade nos órgãos reprodutivos. A dosagem de ferro no sangue também pode ser necessária para finalização do diagnóstico. * * Saúde da Mulher TRATAMENTO Se a causa for alguma doença, o seu tratamento acaba com o sangramento irregular. Se a origem do distúrbio for hormonal será necessário usar suplementos sob a forma de contraceptivos para resolver o problema. Em geral são recomendadas neste caso as pílulas anticoncepcionais de progesterona. Além da terapia hormonal também é comum o uso da curetagem para remover a camada do endométrio com problema e permitir o crescimento de uma nova camada de tecido, mais saudável. * * Saúde da Mulher SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL Sangramento uterino anormal é aquele que apresenta uma alteração em um ou mais desses três parâmetros, ou seja, um sangramento excessivo em duração, frequência ou quantidade. Com relação a este último parâmetro, não existe uma maneira prática e objetiva capaz de medir a quantidade de sangue eliminado, porém, se o sangue menstrual forma coágulos, provavelmente a perda é maior que o normal e quanto mais coágulos maior a perda. * * Saúde da Mulher Os padrões anormais de sangramento são: • Polimenorréia: menstruação demasiado frequente com intervalo menor de 25 dias. • Oligomenorréia: menos de nove ciclos menstruais ao ano, apresenta as mesmas causas de amenorréia secundária e deve receber, portanto, avaliação idêntica. • Hipomenorréia: fluxo escasso • * * Saúde da Mulher • Menorragia/hipermenorréia: volume superior a 80 ml ou sangramento superior a 7 dias com intervalos regulares. • Metrorragia: sangramento com intervalos irregulares, mas freqüentes, com volume e duração variáveis. • Menometrorragia: sangramento prolongado ocorrendo a intervalos irregulares. • Sangramento intermenstrual: sangramento entre ciclos regulares. * * Saúde da Mulher CAUSAS DE SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL O sangramento uterino anormal pode ocorrer por inúmeras causas. Em aproximadamente 25% dos casos, ele é causado por um distúrbio físico, chamado orgânico. Nos outros 75%, ele é causado por distúrbios hormonais que afetam o controle do sistema reprodutivo pelo hipotálamo e pela hipófise e que são particularmente comuns durante os anos reprodutivos. Este tipo de sangramento é conhecido como sangramento uterino disfuncional. * * Saúde da Mulher Dentre as diversas causas orgânicas podemos citar: • Hipo ou hipertireoidismo • Alterações de coagulação • Doenças dos rins e fígado • Problemas gestacionais: aborto, gravidez ectópica, placenta baixa. • Miomas. • Pólipos. * * Saúde da Mulher • Hiperplasia endometrial. • Doença inflamatória pélvica. • Tumores ovarianos produtores de hormônios • Neoplasias uterinas • Lesões na vagina e do colo do útero. • Uso de DIU. • Uso de hormônios orais ou injetáveis. • Uso de outros medicamentos, como por exemplo, anticoagulantes e tranquilizantes. * * Saúde da Mulher SANGRAMENTO UTERINO DISFUNCIONAL O sangramento uterino disfuncional é o sangramento anormal decorrente de alterações hormonais e não de uma lesão, uma inflamação, uma gravidez ou um tumor. O sangramento uterino disfuncional ocorre mais comumente no início e no final dos anos reprodutivos: 20% dos casos ocorrem em adolescentes e mais de 50% em mulheres com mais de 45 anos. A maioria dos sangramentos uterinos anormais é do tipo disfuncional, mas este diagnóstico somente é feito quando todas as outras possibilidades são descartadas. * * Saúde da Mulher O sangramento uterino disfuncional é representado por duas situações distintas. Aquele que ocorre em pacientes que estão ovulando e o que ocorre nas pacientes que não estão ovulando. O sangramento uterino disfuncional em pacientes que estão ovulando são variáveis biológicas do ciclo menstrual normal, sem maiores consequências clínicas. * * Saúde da Mulher A anovulação crônica representa 80% dos casos de hemorragias disfuncionais. O sangramento pode ser leve ou intenso, constante ou intermitente, geralmente não associado a sintomas de tensão pré-menstrual, retenção hídrica ou dismenorréia, embora algumas vezes a paciente relate cólicas devido à passagem de coágulos pelo canal cervical. È causa frequente de infertilidade * * Saúde da Mulher TRATAMENTO O tratamento irá variar com o tipo e a causa do sangramento uterino anormal. Nos casos em que uma doença orgânica é a causa do distúrbio menstrual, essa deverá ser tratada de modo específico. O objetivo principal, no sangramento uterino disfuncional, é restaurar o controle natural hormonal sobre o tecido endometrial. Na grande maioria dos casos o tratamento conservador hormonal é suficiente. O tratamento cirúrgico é a segunda opção, em caso de falha ou progressão do sangramento uterino disfuncional. * * Saúde da Mulher No sangramento uterino disfuncional ovulatório a paciente necessita apenas de esclarecimento. Se, entretanto, os ciclos forem muito curtos, a ponto de incomodar a mulher, ou a perda sanguínea for abundante ou prolongada, justifica-se um tratamento hormonal. Nestas eventualidades, uma simples complementação com um progestogênio na segunda metade do ciclo, um esquema cíclico de estrogênio e progestogênio, ou um anticoncepcional oral resolverão o problema. * DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ O diagnóstico da gravidez pode ser feito pelo médico ou pelo enfermeiro da unidade básica. Registrar os aspectos importantes para o início do acompanhamento pré-natal. A gestante deverá receber as orientações necessárias ao acompanhamento pré-natal – sequencia de consultas médicas e de enfermagem, visitas domiciliares e reuniões educativas. * * * * IDADE GESTACIONAL A gestação dura 40 semanas (280 dias) Gestação a termo: para fetos que nascem entre 38 e 42 semanas de gestação Parto Imaturo: abaixo de 30 semanas Parto Prematuro: entre 30 e 37 semanas Parto Pós maduro (serotino): acima de 42 semanas. Prof. Claudio Alfredo Konrat * CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL Convenção: iniciar a contagem à partir do 1º dia (início) da última menstruação. Contar 40 semanas (ou 280 dias) para fixar a data provável do parto. Dica: somar 7 ao dia do início da última menstruação e 9 ao mês da última menstruação (ou descontar 3, se for o caso). Contar a gestação em semanas completas. Prof. Claudio Alfredo Konrat * OS TRIMESTRES Primeiro Trimestre (até 13 semanas): Desenvolvimento embrionário Período gestacional crítico Segundo Trimestre (entre 14 e 27 semanas): Crescimento fetal Ultra-sonografia e diagnóstico precoce de malformações e alterações do desenvolvimento Terceiro Trimestre (acima de 28 semanas): Preparação para o parto e Avaliação e controle da vitalidade fetal Prof. Claudio Alfredo Konrat * * VULVA E VAGINA Tumefação e hipertrofia da musculatura lisa; Consistência amolecida – Frouxidão do tecido conjuntivo; Tonalidade arroxeada 0- aumento da vascularização; Espessamento da mucosa vaginal * * COLO DE ÚTERO Coloração arroxeada; Consistência amolecida, Sinal de Goodell; Hiperplasia e hipertrofia das glândulas cervicais – Sangramento a pequenos traumas * * CORPO UTERINO Diminuição da consistência – Aumento assimétrico; Forma globosa Torna-se abdominal – 12 semana * Pele Pigmentação: Aumentada: mamilos, umbigo, axilas, períneo, linha nigra Estrogênios e P4 estimulam o hormônio melanocítico * Pele – Mamas * aumento de volume e peso aparecimento de colostro Sinal de Hunter: aréola menos pigmentada, limites imprecisos ao redor da aréola primária Tubérculos de Montgomery: glândulas sebáceas hipertrofiadas na aréola primária Rede venosa de Haller: dilatação da rede venosa superficial Pele – Mamas * * PELE E PIGMENTAÇÃO Hiperpegmentação - Linha Alba; vulva; aréolas mamárias; Face e Pescoço - Cloasma gravidio, melanoma gravidarum; Aumento de vascularização da pele – eritema palmar Estrias – abdome, coxas, mamas – alteração do colágeno e hiperdistenção da pele * Cloasma ou “máscara gravídica”: manchas de tonalidade escura distribuídas nas áreas mais expostas da face * Pele Vasculatura: Eritema palmar Telangiectasias Aumento dos estrogênios * Estrias: abdome, mamas e quadril Estiramento das fibras colágenas * Melasma Gravidarum – máscara gravídica * * MAMAS Aumento dos volumes a partir da 5 – 6 semanas (hiperplasia dos elementos glandulares); Dolorosas e túrgidas; Surgimento de delicadas veias embaixo da pele - Rede Haller; Aumento da pigmentação dos mamilos e aréolas - Sinal de Hunter; Hipertrofia das glândulas sebáceas periareolares – Tuberculos de Montgomery * Sinal de Hunter – hiperpigmentação dos mamilos e aréolas Tubérculos de Montgomery – hipertrofia de glândulas sebáceas * POSTURA E MARCHA Deslocamento anterior do centro gravitacional do corpo (peso adicional útero, feto, anexos e mamas Alteração da postura de forma compensatória: Hiperlordose lombar, marcha anserina: ampliação da base de sustentação, andar oscilante, passos curtos e lentos Flexão mantida do pescoço – cervicalgia * * * Desvio do centro de gravidade e polígono de sustentação Postura e deambulação Marcha anserina Dores cervicas e lombares Lordose lombar * Postura e deambulação Lordose lombar Mudança do centro de gravidade e aumento da base de sustentação Marcha anserina Compensar o peso do útero gravídico Dores cervicais e lombares * SISTEMA ENDÓCRINO Tireoide Aumento de volume Tendência à hiperfunção globulina carreadora (TBG) Avaliar sempre níveis de T4 livre e TSH T3 e T4 livre: níveis normais * Hipertrofia da glândula tireóide * Sistema endócrino Pâncreas Hiperplasia células beta: > produção insulina Maior utilização periférica da insulina Tendência à hipoglicemia e cetonúria, na gravidez inicial 2a metade da gravidez hormônio contra-insulínicos (lactogênio placentário, cortisol, progesterona e estrogênios) resistência periférica à ação da insulina, compensada por aumento dos níveis de insulina * Sistema endócrino Supra-renais Aumento progressivo do cortisol total e livre * * METABOLISMO DOS CARBOHIDRATOS Hipoglicemia de jejum – Hiperinsulemia – hipertrofia das células pancreáticas Aumento da resistência sérica a insulina e diminui o consumo celular de glicose; Gestação estado potencial diabetogênico; * * METABOLISMO HIDROELETROLÍTICO Retenção de sódio e água, mediada pelo sistema renina angiotensina aldosterona; Aumento da volemia materna; O volume sanguíneo materno necessita de um constante ajuste com o leito vascular para garantir que a corrente sanguínea adequada consiga alcançar o ventrículo esquerdo. * Sistema hematológico Massa eritrocitária Aumenta cerca de 40 a 50% (lentamente) Mecanismos de controle diferentes dos que regulam o aumento do volume sanguíneo Redução do hematócrito Hb 11, ferro sérico 30mcg% Maior necessidade de ferro (anemia) Mobilização das reservas maternas * SISTEMA HEMATOLÓGICO Leucócitos Elevados na gestação, parto e pós-parto Hemostasia Modificações nos sistemas de coagulação e fibrinólise Aumento de fatores da coagulação (fibrinogênio) Fibrinólise até o parto (normal após dequitação) Plaquetas diminuem em número e sobrevida * * ALTERAÇÕES HEMATOLÒGICAS Aumento da necessidade de ferro e ácido fólico; Aumento do volume das hemácias – 33%; Aumento do volume plasmático – 45%; Aumento da hemodiluição - diminuição da concentração de Ht e Hg; Aumento do VHS; Diminuição da resposta auto imune; Aumento do fibrinogênio e dos fatores de coagulação * * ESTADO HIPERDINÂMICO Aumento da frequência cardíaca em repouso – 10 – 15 bpm; Aumento do débito cardíaco em 30% - 40%; Elevação do diafragma com desvio do coração à esquerda; Aumento do Átrio ,Ventrículo esquerdo e massa cardíaca; Diminuição da PA - 2º trimestre – PAD>PAS; Síndrome da Hipotensão DD e DLD; Edema e varizes nos MMII * * ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS Modificações hemodinâmicas Aumento do débito cardíaco (30 a 50%, máximo entre 20 e 24 semanas) -FC , pré-carga , pós-carga Diminuição da pressão arterial: PAD > PAS -RVP , baixa resistência na placenta, fatores hormonais * * ALTERAÇÕES GATROINTESTINAIS Naúseas e vômitos no 1° trimestre Gengivas hiperemiadas e friáveis Aumento do apetite e sede Diminuição do peristaltismo: - Esvaziamento gástrico lento e constipação . Hipotonia e hipoatividade vesícula biliar – presdisposição à litíase * SISTEMA DIGESTIVO Náuseas e vômitos Mais freqüentes pela manhã Etiologia: fatores hormonais, psicogênicos, atonia gástrica, refluxo GE * SISTEMA DIGESTIVO Intestinos Com o aumento de volume do útero, as alças intestinais são deslocadas para cima e para os lados Apêndice: deslocado superiormente para o flanco direito Motilidade intestinal diminuída Tônus gastrintestinal diminuído Agravamento de patologias hemorroidárias * SISTEMA DIGESTIVO Vesícula biliar Função alterada, pela hipotonia da parede muscular lisa Esvaziamento é diminuído e, às vezes, incompleto Vesícula fica dilatada e sem tônus Bile pode tornar-se espessa Maior predisposição a cálculos * SISTEMA DIGESTIVO Fígado Não sofre alterações morfológicas Alterações funcionais: -Fosfatase alcalina aumenta (isoforma placentária) -Albumina diminui (dilucional?) -Globulinas tendem a aumentar -Relação albumina/globulinas diminui * SISTEMA RESPIRATÓRIO Consumo de oxigênio aumentado: 20 a 30% PaO2 e PaCO2 mantidas ( ventilação) pH mantido (secreção de bicarbonato aumenta) Tendência à alcalose respiratória* * SISTEMA RESPIRATÓRIO Trato respiratório superior Hiperemia e congestão Tendência à epistaxe Predisposição para infecções (sinusite) * ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS Aumento da ventilação sem alterar o número de incursões por minuto- Dispnéia Fisiológica; Aumento do volume corrente de 300 para 700 ml/minuto Redução do volume residual funcional; Hiperventilação – Aumento do PO2 e diminuição do PCO2 * * Trato respiratório inferior Diminuição da expansão torácica ( PIA) Capacidade residual funcional Volume de reserva expiratório Capacidade vital mantida: Vol. inspiratório e FR * SISTEMA URINÁRIO Função renal Alterações provavelmente devidas ao aumento dos níveis hormonais: ACTH, ADH, aldosterona, cortisol, hormônio tireoidiano Aumento do volume plasmático Aumento da taxa de filtração glomerular (50%) Aumento do fluxo plasmático renal (25-50%) * FATORES DE RISCO REPRODUTIVO Individuais e Sociais: Idade menor que 17 e maior que 35 anos Ocupação: carga horária, rotatividade, exposição a agentes físicos, químicos, etc. Situação conjugal insegura Baixa escolaridade Condições ambientais desfavoráveis Altura menor que 145 cm Peso menor que 45 kg e maior que 75 kg Dependência de drogas lícitas e ilícitas Prof. Claudio Alfredo Konrat * FATORES DE RISCO REPRODUTIVO História Reprodutiva Anterior: Morte perinatal explicada ou inexplicada Recém-nascido com CIUR, pré termo ou malformado Abortamento habitual Esterilidade/infertilidade Intervalo menor que dois anos ou maior que cinco anos Nuliparidade e multiparidade Síndrome hemorrágica ou hipertensiva Cirurgia uterina anterior Prof. Claudio Alfredo Konrat * FATORES DE RISCO REPRODUTIVO Doença Obstétrica na Gravidez Atual: Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido amniótico Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada Ganho ponderal inadequado Pré-eclâmpsia – eclâmpsia Amniorrexe prematura Hemorragias da gestação Isoimunização Óbito fetal Prof. Claudio Alfredo Konrat * FATORES DE RISCO REPRODUTIVO Intercorrências Clínicas Cardiopatias Pneumopatias Nefropatias Endocrinopatias Hemopatias Hipertensão arterial Epilepsia Doenças infecciosas Ginecopatias Doenças auto-imunes Prof. Claudio Alfredo Konrat * AQUELE QUE SABE TUDO É PORQUE ESTÁ MUITO MAL INFORMADO! Millô Fernandes Saúde da Mulher * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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