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GERÊNCIA DE SUPRIMENTOS GERÊNCIA DE SUPRIMENTOS PARTE 1: · Processos de suprimentos e políticas de produção (fluxos empurrados e puxados); · Princípios, funcionalidade e papéis das atividades logísticas na Cadeia de Suprimentos: Tecnologia da Informação, Transportes, Estoques, Armazenagem e Embalagem; · Alinhamento estratégico; PARTE 2: · Estratégia e estruturas de segmentação de fornecedores; · E-marketplaces; · Gestão de risco; · Global sourcing e gestão de relacionamentos. · Processos de suprimentos e políticas de produção (fluxos empurrados e puxados); · Princípios, funcionalidade e papéis das atividades logísticas na Cadeia de Suprimentos: Tecnologia da Informação, Transportes, Estoques, Armazenagem e Embalagem; · Alinhamento estratégico; Visão Push / Pull O processo é classificado em duas categorias dependendo se é executado em resposta a uma encomenda do cliente (reativo) ou em antecipação a esta (pró-ativo) Reativo – Pull (puxada) Pró-Ativo – Push (empurrada) Visão do Processo de uma Cadeia de Suprimentos 2.1. Visão cíclica dos processos na CS 2.2. Visão push/pull dos processos na CS Visão do Processo de uma Cadeia de Suprimentos Push (empurrar) Pull (Puxar) Cliente Distribuidor Fabricante Fornecedor Varejista Push = processo de antecipação aos pedidos dos clientes Pull = processo acionado a partir dos pedidos dos clientes Visão do Processo de uma Cadeia de Suprimentos Visão push/pull dos processos na CS Push = processo de antecipação aos pedidos dos clientes Pull = processo acionado em resposta aos pedidos dos clientes. DELL Fabricante Fornecedor Cliente da DELL DELL Fabricante Fornecedor Exemplo da Dell Computer Fundada 1984 Crescimento de seus lucros de mais de 65% ao ano desde 1993 A Dell atribui grande parte de seu sucesso ao modo como administra os fluxos – Produtos, informações e caixa – dentro de sua cadeia de suprimento O modelo básico da cadeia de suprimento é Venda direta aos clientes Fornecedor Fornecedor Fornecedor Cliente Cliente Cliente Fabricante Estabelece contato direto com seus clientes - > Melhores previsões Constante esforço para atender os clientes em tempo real -> Telefone ou pela internet Dell fornece dados a seus fornecedores em tempo real sobre a situação da demanda ◦ Criou páginas personalizadas na web para que seus fornecedores principais pudessem acessar as previsões de demanda e outras informações ligadas ao cliente A Dell mantém estoque válido por 10 dias, a concorrência por cerca de 80-100 dias ◦ Não mantém estoques de alguns componentes, como os monitores, que são fabricados pela SONY, no México. ◦ Em alguns casos a Dell mantém seu estoque de componentes na fábrica por apenas alguns horas. ◦ Os estoques reduzidos ajudam a que determinados defeitos não atinjam uma grande quantidade de produtos. ◦ Os PCs com novos chips da Intel* são introduzidos no mercado mais rápido que a concorrência ◦ *Intel Corporation é uma empresa multinacional de tecnologia dos Estados Unidos, que fabrica circuitos integrados como microprocessadores e outros chipsets. Caso Prático 1 Cadeia de Suprimentos da DELL, empresa que fabrica computadores sob encomenda Pergunta 1: O ciclo de FABRICAÇÃO é uma parte do processo de atendimento ao pedido no ciclo do pedido do cliente, sendo portanto um processo Pull? Pull = processo acionado em resposta aos pedidos dos clientes. Cliente da DELL DELL Fabricante Push = porque são resposta a uma previsão. A Dell não faz pedidos de componentes de acordo com o pedido do cliente. O estoque é reabastecido em antecipação à demanda do cliente. Cliente da DELL DELL Fabricante Fornecedor Caso Prático 1 Cadeia de Suprimentos da DELL, empresa que fabrica computadores sob encomenda Pergunta 2: Os processos no ciclo de suprimentos da Dell são Push? Por quê? Cliente Distribuidor Fabricante Fornecedor Varejista Interface Interface Interface Interface Ciclo: Ciclo: Ciclo: Ciclo: Antes, vamos relembrar o que é uma Cadeia Básica Ciclos de Suprimentos Ciclo do pedido do cliente Processo “Pull” Processo “Push” Chegada do pedido do cliente Cliente Ciclo do pedido do cliente e de fabricação Fabricante Ciclo de Suprimentos Fornecedor Visão Push/Pull - Dell Caso Prático 2 Cadeia de Suprimentos da Empresa L.L. Bean que faz entregas pelo Correio Cliente Varejista L.L. Bean Interface Ciclo: Chegada do Cliente Emissão do Pedido Recebimento do Pedido do Cliente Atendimento ao Pedido do Cliente Pull =A L.L. Bean executa todos os Processos do Ciclo do Pedido de Cliente Após a Chegada do Cliente Pull = processo acionado em resposta aos pedidos dos clientes. Caso Prático 2 Cadeia de Suprimentos da Empresa L.L. Bean que faz entregas pelo Correio Cliente Varejista L.L. Bean Interface Chegada do Cliente Emissão do Pedido Recebimento do Pedido do Cliente Atendimento ao Pedido do Cliente Push = processo de antecipação aos pedidos dos clientes para se organizar. O Atendimento ao Pedido do Cliente foi feito com um estoque de produtos organizado em antecipação aos pedidos do cliente. Push Reabastecimento Processo Push: A L. L. Bean está reabastecendo o estoque, garantindo a disponibilidade do produto quando o pedido chega, e isto faz parte do ciclo de reabastecimento que é sempre realizado (de preferência) em antecipação à demanda. Caso Prático 2 Cadeia de Suprimentos da Empresa L.L. Bean que faz entregas pelo Correio Cliente Fabricante Fornecedor L.L.Bean Varejista Chegada do Pedido do Cliente Suprimentos Produção Ciclo de Reabastecimento Ciclo do pedido do cliente Processo “Pull” Processo “Push” Chegada da encomenda do cliente Cliente Ciclo de pedido do cliente LL Bean Ciclo de Reabastecimento Ciclo de fabricação Fabricante Ciclo de Suprimentos Fornecedor Visão Push / Pull L.L.Bean Caso Prático 3 Cadeia de Suprimentos de uma Fábrica de Tecidos Sim, Push = processo de antecipação aos pedidos dos clientes para se organizar. As matérias-primas, como tecido, em média são dquiridas 6 a 9 meses antes de chegar ao ponto de venda. Neste caso, todos os processos nos ciclos de fabricação e suprimentos são processos Push? Explique. Cliente Distribuidor Fabricante Fornecedor Varejista Pergunta: Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos: • Estoque • Transporte • Instalações • Informação Como esses fatores-chave são utilizados no Projeto, Planejamento e Operação da CS? Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Fatores-chave de desempenho da CS: • Estoque • Transporte • Instalações • Informação Esses fatores-chave não apenas determinam o desempenho em termos de responsividade e eficiência da CS, como também determinam se o alinhamento estratégico é ou não alcançado em toda a cadeia de suprimento. Responsividade = entregar ao cliente o produto no momento em que ele esteve na loja fazendo o pedido. Eficiência = tem ligação direta com os custos gerados nas diversas operações ao longo da CS. Como cada Fator-Chave impacta no desempenho da CS? • Estoque Responsividade de um varejista = seria, por exemplo, ele ter um estoque bastante abastecidopara atender imediatamente à demanda com roupas de sua loja. O Estoque bem abastecido do varejista aumentará os seus custos, tornando-o, dessa maneira, menos eficiente. A redução do seu estoque fará com que o varejista seja mais eficiente, mas comprometerá sua responsividade. Como cada Fator-Chave impacta no desempenho da CS? • Transporte Cliente Distribuidor/ Atacadista Fabricante Fornecedor Varejista TRANSPORTE = movimento de estoque de um ponto a outro na CS. Como cada Fator-Chave impacta no desempenho da CS? • Transporte Como a escolha sobre transporte exerce um forte impacto na responsividade e na eficiência da CS? Responsividade de uma empresa que vende por catálogos/internet e faz entregas pelo correio utilizando a Federal Express (FedEx) = ela torna sua CS mais responsiva, porém menos eficiente devido aos altos custos acarretados pela empresa transportadora. Como cada Fator-Chave impacta no desempenho da CS? • Instalações – local onde o estoque é armazenado Os dois tipos de instalações principais são: LOCAIS DE PRODUÇÃO LOCAIS DE ARMAZENAGEM Um distribuidor de peças automobilísticas lutando para manter sua responsividade, poderia, por um lado, ter diversas instalações para depósitos localizadas próximo aos clientes, mesmo que essa atitude reduzisse sua eficiência. Por outro lado, um distribuidor com alta eficiência manteria menos depósitos, apesar de estar, dessa maneira, reduzindo sua responsividade. Como cada Fator-Chave impacta no desempenho da CS? • Informações Instalações Transporte Estoque e Clientes. Consiste em dados ou análises a respeito do: Cliente Cliente Cliente Varejista Varejista Varejista Distribuidor/ Atacadista Distribuidor/ Atacadista Distribuidor/ Atacadista Fabricante Fabricante Fabricante Fornecedor Fornecedor Fornecedor Cliente Cliente Cliente Distribuidor/ Atacadista Fabricante Fornecedor Varejista Que fazem parte da CS: A informação é potencialmente o MAIOR Fator-Chave da Cadeia de Suprimentos, pois afeta diretamente cada um dos demais fatores: • Estoque • Transporte • Instalações • Informação A INFORMAÇÃO propicia ao gerenciamento a oportunidade de tornar as cadeias de suprimentos mais responsivas e eficientes. A INFORMAÇÃO propicia ao gerenciamento a oportunidade de tornar as cadeias de suprimentos mais responsivas e eficientes. • Objetivo da Estratégia da CS Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos Conquista do Equilíbrio entre responsividade e eficiência, que resulta no Alinhamento Estratégico com a estratégia competitiva. Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Uma estrutura para a Organização dos Fatores-chave Estratégia Competitiva ESTOQUE TRANSPORTE INSTALAÇÕES INFORMAÇÃO Estratégia da CS Estrutura da cadeia de suprimentos Equilíbrio entre ESTOQUE TRANSPORTE INSTALAÇÕES INFORMAÇÃO Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Uma estrutura para a Organização dos Fatores-chave Estratégia Competitiva Mantêm seus ESTOQUES baixos Os Centros de Distribuição do WAL-MART foram pioneiros do crossdocking, um sistema em que o estoque não é armazenado em depósito, mas sim, despachado pelo fabricante até as lojas. Os produtos para entrega fazem paradas curtas nos CD, onde são carregados em caminhões e entregues às lojas. Estratégia da CS Estrutura da cadeia de suprimentos Sem ignorar o nível de Exemplo: WAL MART Ter credibilidade e ser uma varejista que oferece uma grande variedade de bens de consumo de massa a preços baixos. Concentrar na eficiência Objetivos do Cross Docking: • 1) Reduzir custos operacionais • 2) Agilizar saídas • 3) Reduzir estoques WAL MART Requisitos do Cross Docking: • 1) Os produtos devem ter qualidade assegurada • 2) Os produtos que chegam ao cross docking têm que estar pré- alocados • 3) Tem que ser uma operação confiável, pois os parceiros devem ter cuidado quanto as janelas de tempo. WAL MART Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Uma estrutura para a Organização dos Fatores-chave Estratégia Competitiva Mantêm seus ESTOQUES baixos Quanto ao fator-chave ESTOQUE, o WAL-MART privilegia a EFICIÊNCIA sobre a Responsividade. Estratégia da CS Estrutura da cadeia de suprimentos Sem ignorar o nível de Ter credibilidade e ser uma varejista que oferece uma grande variedade de bens de consumo de massa a preços baixos. Concentrar na eficiência Exemplo: WAL MART Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Uma estrutura para a Organização dos Fatores-chave Estratégia Competitiva Mantêm seus ESTOQUES baixos TRANSPORTE Wal-Mart gerencia sua FROTA PRÓPRIA para manter a responsividade alta. Estratégia da CS Estrutura da cadeia de suprimentos Sem ignorar o nível de Ter credibilidade e ser uma varejista que oferece uma grande variedade de bens de consumo de massa a preços baixos. Concentrar na eficiência Exemplo: WAL MART Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Uma estrutura para a Organização dos Fatores-chave Estratégia Competitiva ESTOQUE TRANSPORTE INSTALAÇÕES Wal-Mart utiliza CDs centralizados dentro do Circuito de sua rede de lojas para manter o nº de instalações baixo e a eficiência alta. Estratégia da CS Estrutura da cadeia de suprimentos Equilíbrio entre Exemplo: WAL MART Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Uma estrutura para a Organização dos Fatores-chave Estratégia Competitiva ESTOQUE TRANSPORTE INSTALAÇÕES INFORMAÇÃO Estratégia da CS Estrutura da cadeia de suprimentos Equilíbrio entre Exemplo: WAL MART Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Estoque • Papel do Estoque na CS: - Papel de aumentar a quantidade de demanda que pode ser atendida. - Papel de Reduzir custos explorando quaisquer economias de escala que possam vir a existir durante a produção e a distribuição. Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Estoque • Papel do Estoque na CS: - Se o tempo de fluxo (T) de um processo de montagem de um carro é de 10 horas e a taxa de saída (R) é de 60 unidades por hora, a Lei de Little nos mostra que o estoque (I) = R.T = 60 x 10 = 600 unidades. I = Estoque R = Taxa de saída T = tempo de fluxo I = R.T Um gerente sabendo que um Tempo de fluxo (T) reduzido pode representar uma vantagem significativa em uma CS, deve buscar executar ações que reduzam a quantidade de estoque necessária, sem aumentar os custos ou comprometer a responsividade. T = Unidades produz. R T = 300 unidades produzidas 60 unidades por hora T = 5 horas. - Se conseguíssemos reduzir o estoque para 300 unidades mantendo a taxa de saída (R) constante, reduziríamos nosso tempo de fluxo para 5 horas. Exercício Lei de Little • Se o tempo de fluxo (T) de um processo de fabricação de um computador é de 6 horas, e a taxa de saída (R) é de 20 unidades por hora, Qual o estoque , se aplicarmos a Lei de Little ? • Qual a alternativa de redução do tempo de fluxo, sem reduzir a taxa de saída? Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Estoque • Papel do Estoque na Estratégia Competitiva - Se a estratégia competitiva da empresa exige um alto nível de responsividade, a empresa pode usar o estoque para alcançar essa responsividade, disponibilizando grandes quantidades de estoques próximas ao cliente. - Se a estratégia competitiva exige um custo baixo, tornando a CS mais eficiente, basta reduzir a quantidade de estoque a partir da armazenagemcentralizada. Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Estoque • Componentes de Decisão sobre estoque • Estoque cíclico = quantidade média de estoque utilizada para satisfazer a demanda entre o recebimento das entregas vindas dos fornecedores (decisão frequência x quantidade), ou seja , o objetivo é atender a demanda média entre reabastecimentos. • Estoque de segurança = estoque mantido como precaução no caso de a demanda exceder as expectativas. Serve para combater as incertezas. • Estoque sazonal = criado para combater variabilidade previsível da demanda. Eficiência operacional • Significa os esforços que cada operação na cadeia pode fazer para reduzir sua própria complexidade, simplificando a travessia de toda a cadeia, diminuindo custos. • Abordagem mais usada para aprimorar a eficiência operacional das cadeias de suprimento: compressão de tempo. • Vantagens: - mudanças na programação que causam impacto no mercado mais rápido; - as previsões são feitas mais perto do tempo da demanda; - defeitos são detectados mais rápido; - novos produtos e serviços mais rápidos a serem comercializados. Lead time ou tempo de aprovisionamento ou ainda ciclo, em português europeu, é o período entre o início de uma atividade, produtiva ou não, e o seu término. A definição mais convencional para lead time em Supply Chain Management (SCM) é o tempo entre o momento de entrada do material até à sua saída do inventário (Lambert et al., 1998, p. 347, pp. 503–506, pp. 566–576). O lead time é um dos conceitos mais importantes da logística. Deve ser levado em consideração em todas as atividades, pois está associado ao custo da operação. O desempenho do lead time pode afetar o impacto estratégico da empresa. Regra geral, as empresas que reduzem o lead time e controlam ou eliminam variações inesperadas na produção, têm mais flexibilidade para satisfazer as necessidades dos clientes ao mesmo tempo que conseguem reduzir os custos (Bowersox et al., 2007, p. 92). LEAD TIME É o tempo entre a colocação da demanda e o atendimento dela. Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Estoque • Componentes de Decisão sobre estoque A grande escolha: responsividade versus eficiência Aumento do Estoque, aumenta a responsividade. Aumento do Estoque, porém reduz a eficiência. Exemplo: Empresa Nordstrom Empresa Nordstrom • Público alvo: Clientes de classe alta com exigência de alta responsividade; • Esses Clientes estão dispostos a pagar mais para adquirirem os produtos na hora que desejarem; • A Nordstrom utiliza o estoque como estratégia competitiva, armazenando uma grande quantidade de produtos para garantir grande disponibilidade; • A empresa fica sujeita a custos altos devido ao seu processo de armazenagem, mas obtém uma margem extra de seus clientes que estão dispostos a pagar pelos produtos. Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Transporte • Papel do Transporte na CS Um Transporte mais rápido, utilizando diferentes meios ou diferentes quantidades a serem transportadas, contribui para que a cadeia de suprimento seja mais responsiva, mas acaba reduzindo sua eficiência. A escolha fundamental para o transporte se dá entre o custo de transporte de um determinado produto (eficiência) e a velocidade com que o produto é transportado (responsividade). Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Transporte • Papel do Transporte na Estratégia Competitiva • Se a estratégia competitiva tem como alvo o cliente que demanda um nível muito alto de responsividade e esse cliente está disposto a pagar por essa responsividade, a empresa pode utilizar o transporte como um fator-chave para tornar a CS mais responsiva. Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Transporte • Componentes de Decisão sobre transporte • Via aérea • Caminhão • Trem • Navio • Dutos • Transporte Eletrônico • As 6 opções básicas de meio de transporte Velocidade flexibilidade Custo da entrega Dimensão da entrega Exemplo: Laura Ashley Laura Ashley • A empresa vende roupas e artigos para casa nas suas lojas, catálogo de vendas ou pela internet; • Os clientes da Laura Ashley não se importam em pagar preços mais altos por um alto nível de responsividade; • A empresa instalou seu depósito principal próximo a central da Fedex em Memphis para ser mais responsiva ainda; • Quando um pedido é emitido, a empresa utiliza a Fedex e os produtos podem chegar de um dia para o outro, com isso seu custo é mais alto, mas os clientes pagam por isso. Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Instalações • Papel das instalações na CS Locais para ou de onde o estoque é transportado. Dentro de uma instalação, o estoque pode ser transformado em outro estado (fabricação) ou armazenado antes de ser despachado para o próximo estágio (armazenagem). O papel das instalações, isto é, sua respectiva capacidade para desempenhar suas funções são um fator-chave de desempenho da CS em termos de responsividade e eficiência. Ex.: com a centralização da fabricação e da armazenagem ganha-se em economia de escala, logo, em eficiência. Mas, a redução de custos, sacrifica a responsividade, pois se a instalação está distante de muitos clientes, diminui-se a responsividade. Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Instalações • Componentes das decisões sobre instalações Localização (centralização ou descentralização) Capacidade - O grande excesso na capacidade permite que a instalação seja flexível e responda a amplas oscilações de demanda, por outro lado, uma instalação com pouco excesso de capacidade será provavelmente mais eficiente do que aquela com muita capacidade ociosa. Metodologia de fabricação –Foco no produto (várias funções para um tipo de produto) ou foco na função (poucas funções para vários produtos) Metodologia de armazenagem - unidade de manutenção de estoque(depósito que armazena tudo de um tipo de produto), armazenagem de lote de produção (diferentes tipos de produto para uma atividade ou cliente específico) e Crossdocking . Exemplo Toyota Exemplo: Toyota • As Toyota toma suas decisões sobre suas instalações com o objetivo de oferecer mais responsividade aos seus clientes; • O objetivo é abrir unidades fabris em todos os mercados em que foram introduzidas; • Há uma descentralização, mas é compensada por incentivos fiscais dos países em que a empresa decide se instalar. Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Informação • Papel da informação na cadeia de suprimentos • Papel da informação na estratégia competitiva Responsividade x Eficiência – Os gestores precisarão fazer a escolha entre o custo da Informação (redução da eficiência) e a responsividade criados pela informação dentro da Cadeia de Suprimentos. Fatores-Chave da Cadeia de Suprimentos • Informação • Componentes das decisões sobre informação Push versus Pull Push – Sistemas Push normalmente exigem uma informação em forma de sistemas elaborados de planejamento de necessidade de materiais (MRP), criando programações para fornecedores com tipos de peças, quantidades e prazos de entrega; Pull – Sistemas Pull exigem uma informação sobre a demanda real a ser transmitida com extrema agilidade por toda a cadeia de suprimento. Coordenação e compartilhamento de informações – A coordenação entre os diferentes estágios na cadeia de suprimento exige que eles compartilhem informações relevantes entre si. Exemplo: As empresas BIC e Martins desenvolvem e implementaram um projeto de reposiçãocontínua, incluindo troca de informações de estoques e ajustes entre a demanda do Martins e o suprimento de produtos pela BIC. Previsão e Planejamento agregado Previsão – Projeção de necessidades futuras e de condições; Planejamento agregado – Transforma as previsões em planos de ação para satisfazer a Demanda projetada. • Componentes das decisões sobre informação • EDI (electronic data interchange) – Trata-se do intercâmbio eletrônico de dados, que permite que as empresas emitam pedidos de compras aos fornecedores instantaneamente e sem papelada; • Internet – Possui vantangens sobre o EDI porque pode ser acessada por todos e transmite muito mais informações ( graças a Internet o e-commerce tornou-se uma das principais forças da cadeia de suprimentos); • ERP (enterprise resource planning) – Fornece rastreamento e visibilidade global da informação de qualquer parte da empresa ou da cadeia de suprimento (exemplo: SAP, Peoplesoft, Oracle, JD Edwards); • Software da Cadeia de Suprimento – fornece suporte para decisões analíticas além de visibilidade de informações. • Componentes das decisões sobre informação Tecnologia da Informação lavratti.com lavratti.com Slide 62/10 Etapas para o alinhamento estratégico: a) Entender a incerteza do cliente e da cadeia de suprimentos; b) Entender as capacidades da cadeia de suprimentos; a) Conseguir alinhamento estratégico. Alinhamento Estratégico lavratti.com lavratti.com Slide 63/10 Entender a incerteza do cliente e da cadeia de Suprimentos •CHOPRA, S.; MEINDL, P. A demanda do cliente varia conforme: a) A quantidade de produtos necessária em cada lote; b) O tempo de resposta que os clientes desejam tolerar; c) A variedade dos produtos necessários; d) O nível de serviço exigido; e) O preço do produto; f) A taxa desejada de inovação no produto. lavratti.com lavratti.com Slide 64/10 Entender as capacidades da cadeia de suprimentos •CHOPRA, S.; MEINDL, P. Responsividade implica na capacidade de: a) Responder a grandes variedades de quantidades solicitadas; b) Atender com tempos de execução curtos; d) Lidar com uma grande variedade de produtos; e) Criar produtos altamente inovadores; f) Atender a um alto nível de serviço; lavratti.com lavratti.com Slide 65/10 •CHOPRA, S.; MEINDL, P. Moderadamente eficiente Moderadamente responsiva Altamente eficiente Altamente responsiva Usinas de aço integradas Fabricante de meias Indústrias de automóveis Lojas de conveniência Pouca flexibilidade; Produção conforme cronograma. Fabrica para estocar; Longo tempo de espera de produção. Grande variedade de produtos. Mudança do mix conforme a loja e a hora do dia. Entender as capacidades da cadeia de suprimentos lavratti.com lavratti.com Slide 66/10 Conseguir alinhamento estratégico •CHOPRA, S.; MEINDL, P. Não existe estratégia que seja sempre certa; Existe uma estratégia certa para determinada estratégia competitiva. lavratti.com lavratti.com Slide 67/10 Obstáculos para alcançar o alinhamento estratégico •CHOPRA, S.; MEINDL, P. Obstáculos: a) Aumento da variedade de produtos; b) Redução de ciclos de vida dos produtos; c) Clientes cada vez mais exigentes; d) Globalização; e) Ambiente de negócios em transformação; Estudo de Caso MICRON ELECTRONICS INC. – VENDAS DIRETAMENTE AO CLIENTE Cliente Fabricante MICRON PCs Interface Feito pela Internet ou por telefone Seguindo as linhas do Caso Micron para chegar na sua Cadeia Básica Ciclo: Cliente MICRON Linha de Montagem em Idaho Interface Pedidos: 1) Individuais 2) Para empresas 3) Grandes volumes 4) Pequenos volumes Ciclo: Subcontratante da MICRON FABRICANTE MODELOS (PCs) MAIS POPULARES A empresa MICRON PCs Fabricante desconhecido de Periféricos e Componentes (fornecedor da Micron) Pedidos de grande porte para empresas Seguindo as linhas do Caso Micron para chegar na sua Cadeia Básica A Micron quase não mantém estoque de produtos acabados e produz os PCS em resposta aos pedidos dos clientes (pull) Armazém Armazém em Memphis operado pela Federal Express (FedEx) para atender pedidos individuais em que são solicitados pedidos de PCs com periféricos. Seguindo as linhas do Caso Micron para chegar na sua Cadeia Básica Um pedido típico pode incluir além do PC, um monitor e uma impressora. A Federal Express transporta o PC montado (partindo de Idaho ou do subcontratante) para Memphis , onde é colocado junto com os periféricos do depósito. Pedidos: 1) Individuais A empresa MICRON PCs Distribuidora FedEx MICRON Linha de Montagem em Idaho Subcontratante da MICRON FABRICANTE MODELOS (PCs) MAIS POPULARES Armazém em Memphis operado pela Federal Express (FedEx) Seguindo as linhas do Caso Micron para chegar na sua Cadeia Básica A Federal Express pode montar também o pedido próximo ao cliente. Pedidos: 1) Individuais A empresa MICRON PCs Distribuidora FedEx monta o pedido em Chicago, próximo ao cliente MICRON Linha de Montagem em Idaho Subcontratante da MICRON FABRICANTE MODELOS (PCs) MAIS POPULARES Pedido de Chicago Seguindo as linhas do Caso Micron para chegar na sua Cadeia Básica Cliente MICRON Linha de Montagem em Idaho Ciclo: Cliente (Empresas dentro dos EUA) com pedidos de grande porte Pedidos A empresa MICRON PCs Empresas Transportadoras MICRON Linha de Montagem em Idaho Cliente (Empresas dentro dos EUA) com pedidos de grande porte Seguindo as linhas do Caso Micron para chegar na sua Cadeia Básica Clientes Distribuidores Fabricante Micron (Idaho) Fornecedor (nome desconhecido) Interface Interface Interface A Cadeia Básica da Micron, os Ciclos e Processos Clientes Distribuidores Fabricante Micron (Idaho) Fornecedor (nome desconhecido) Interface Interface Interface A Cadeia Básica da Micron, os Ciclos e Processos Clientes Distribuidores Fabricante Micron (Idaho) Fornecedor (nome desconhecido) Interface Interface Interface A Cadeia Básica da Micron, os Ciclos e Processos Push A Micron terceiriza tanto os componentes quanto os periféricos dos PCs no mundo todo. A empresa utiliza frete aéreo ou transporte marítimo para levar os produtos aos Estados Unidos e depois mescla transporte por caminhões ou trens para levá-los até os depósitos. Questionamentos 1) Por que a montagem de alguns PCs é terceirizada? 2) Por que a Micron possui apenas um local de fabricação? 3) Por que os pedidos individuais são transportados pela FedEx e os pedidos para empresas por LTL? 4) Por que os pedidos individuais são montados em trânsito e não no próprio local de montagem? 5) Por que alguns componentes são transportados por frete aéreo e outros por transporte marítimo? (1) Pela Terceirização na montagem de alguns PCs? • Dentre as razões para essa terceirização da montagem, a principal diz respeito: - À necessidade de focar seus recursos humanos, físicos e materiais na atividade principal que é fabricar PC, e não em atividades que ela considera como sendo atividade secundária, por exemplo, montar os pedidos individuais que envolve componentes específicos e periféricos específicospara cada pedido. - Além disso, o tempo para essa montagem, o que implicaria custos de mão-de-obra que estaria tendo que parar o processo de produção para preparar pedidos que podem ser feitos por uma empresa especializada e que não depende de instalação para isto, pois a montagem é feita durante o transporte, em trânsito. (2) Por que possui apenas um local de fabricação? Porque o único local concentra operações e processos ligados à fabricação do seu produto principal = o PC. E nesse local, o texto dá a entender que ele pode ser o local que concentra as chegadas dos pedidos e que depois são disseminados eletronicamente àqueles que serão responsáveis por cada tipo de atendimento de pedido. ( 3) Por transportar os pedidos individuais pela FedEx? • Porque a MICRON tem a competência de fabricar, e a FedEx de distribuir, montar e armazenar. (3) Por transportar os pedidos para as empresas por LTL? • Para grandes pedidos de empresas dentro dos Estados Unidos, a Micron não utiliza a FedEx, mas opta por empresas que transportam cargas menores que as transportadoras de caminhão (less-than-truckload, LTL) ou seja, menores que a capacidade de carga da FedEx, porque essas empresas têm a capacidade ideal para transportar os produtos para os grandes pedidos de empresas, e ainda tendo, com certeza, um menor custo logístico, visto que provavelmente elas estarão próximas das empresas que fizeram os grandes pedidos. (4) Pela montagem em trânsito dos pedidos individuais? • Pelo fato de a Micron quase não manter estoque de produtos acabados e produzir os PCs em resposta aos pedidos dos clientes. Para agilizar, a FedEx monta em trânsito o pedido que já está sendo transportado para a entrega. • Assim, ela atende com rapidez e com menor custo, pois o estoque preferencialmente não deve existir nas instalações, mas sim em trânsito, entre a coleta do produto PC e dos periféricos até o ponto de entrega. • Obs.: O estoque em trânsito é conhecido como cross docking, técnica operacional para receber, alocar, separar e despachar produtos. Receber produtos em uma porta e despachá-los pela outra, quase imediatamente, sem colocá-los em estoque. (5) Pelo transporte de alguns componentes por frete aéreo e outros por transporte marítimo? • Porque são produtos importados. E assim, tudo dependerá do custo logístico. A multinacional francesa BIC, produtora de canetas, isqueiros e barbeadores, sempre contou com a força do setor de distribuição para alcançar e manter sua posição privilegiada aos mercado em que atua no Brasil. A empresa é líder nas categorias de escrita e isqueiros, com 60% e 75% de participação de mercado respectivamente. Na categoria de barbeadores descartáveis, detém 30% do mercado e é vice-líder. A organização chegou ao Brasil em 1956 e a marca BIC tornou-se sinônimo de caneta esferográfica no país já a partir de 1961,quando lançou o produto BIC Cristal. O produto atinge os mais variados pontos de venda, graças à sua estratégia de distribuição, fazendo com que o produto integre o cotidiano de consumidores de diferentes regiões geográficas, independentemente da faixa etária, sexo ou estratificação social. Com o objetivo de aumentar vendas e distribuição, e melhorar o serviço aos pequenos pontos de vendas por todo o país, atendidos pelo setor atacadista, a BIC e o Martins, um dos maiores atacadistas da América Latina, aliaram-se em projeto inovador. As duas empresas desenvolvem e implementaram um projeto de reposição contínua, incluindo troca de informações de estoques e ajustes entre a demanda do Martins e o suprimento de produtos pela BIC. BIC E MARTINS - REPOSIÇÃO CONTÍNUA - O conceito de estoque gerenciado pelo fornecedor VMI (vendor managed inventory) foi o modelo adotado, em que os produtos são “puxados” em função das necessidades de reposição, contrariamente à prática de “empurrar” o produto, independentemente de seu consumo, o que pode gerar distorções na cadeia pela elevação ou até mesmo pela falta de estoque. - Essa prática elevou o nível de serviço, saltando cerca de 80% para aproximadamente 95%. Foi obtido expressivo ganho na cobertura de estoque, ocorrendo uma redução significativa de 40 dias para apenas 7. - Outro indicador importante foi a redução do ciclo de geração de pedido, reduzindo de 8 para apenas 1 dia. - Esse é um conceito de colaboração que requer esforço de todos os componentes da cadeia. - A transação é toda efetuada eletronicamente via EDI. A administração da BIC, localizada em Cabreúva, a 60 km de São Paulo, recebe diariamente informações relacionadas à posição de estoque existente no Martins. - Ocorre então um processo de análise dos estoques, e a BIC envia uma proposta de pedido. - O cliente então analisa e efetua a aprovação final dos itens e quantidades a serem repostas em seu estoque. - Na operadora logística MARBO, pertencente ao grupo Martins, localizada em Uberlândia, existe uma filial da BIC, responsável pela separação do pedido e impressão da nota fiscal. BIC E MARTINS - REPOSIÇÃO CONTÍNUA Ocorre, então, o abastecimento automático. Todo esse processo é executado no mesmo dia. A reposição da BIC matriz para a BIC filial também é executada de maneira automática. Os pontos-chave para o sucesso do projeto, do ponto de vista técnico, são: - a definição das quantidades mínimas de estoques por produto; - a abertura da filial da BIC em Uberlândia dentro das instalações da MARBO; - os estoques relativos aos arranjos físicos, e; - o suporte tecnológica da informação. Outros fatores fundamentais no projeto foram o compromisso gerencial de ambas as organizações, a escolha de líderes capazes, experientes e com visão de negócio e, finalmente, a utilização prática de conceitos que há tempos vêm sendo agregados, mas que poucas organizações têm tido a oportunidade de implementar. Pede-se: - debate em grupo sobre a evolução da parceria BIC – MARTINS; - quais foram os ganhos para a BIC, Martins e Marbo? Explique-os. - quais foram, na opinião do grupo, os pontos fortes deste tipo de conceito? BIC E MARTINS - REPOSIÇÃO CONTÍNUA Tipos de transporte • Rodoviário • Hidroviário (Fluvial/Marítimo) • Dutoviário • Aéreo • Ferroviário • A logística corresponde à movimentação de bens, serviços e informações de seus pontos de origem aos pontos de uso ou consumo; • O transporte gera os fluxos físicos desses bens ou serviços ao longo dos canais de distribuição e é responsável pelos movimentos de produtos, utilizando modalidades de transporte que ligam as unidades físicas de produção ou armazenagem até os pontos de compra ou consumo; • Dois são os parâmetros que influenciam as atividades de transporte: distância e tempo; • O parâmetro tempo é extremamente importante, pois é determinante para a formação de estoques e para o nível de serviço; • A velocidade aliada ao componente preço tem sido a tendência na área da movimentação. Logística - Transporte • Os Clientes não só exigem qualidade e velocidade de serviço, como também preços competitivos, uma vez que existem metas de desempenho estabelecidas na relação cliente e fornecedor; • Com o processo de terceirização cada vez mais em evidência, essas empresas esperam que as transportadoras sejam vistas como uma extensão de si próprias; • Neste caso, o motorista deixa de ser um mero condutor de veículo para ser alguém que representa a empresa fornecedora; • Contratar transporte já não é mais um processo de efetuar cotação de frete, mas uma aliança com foco em um relacionamento duradouro. Logística - Transporte• A criação de blocos econômicos e a globalização exigem movimentação em larga escala de mercadorias; • O transporte vem tendo um papel relevante no processo da globalização uma vez que possibilita a movimentação da carga no espaço geográfico e na velocidade desejada; Nesse sentido, o setor de transporte deve obedecer a certas exigências impostas pelo modelo de globalização: - Agilidade – Entregas mais frequentes e com uma agilidade maior. - Confiabilidade – Entregar o produto no momento certo, na quantidade certa e no local certo. - Flexibilidade – O transportador deve adequar-se às exigências do Cliente, adaptando o veículo se necessário. - Multimodalidade: Combinação de diferentes tipos de transporte, que possibilita uma maior agilidade no deslocamento da carga. Logística - Transporte 13% 25% 4% 11% 81% 43% 46% 53% 43% 32% 43% 50% 37% 62% 14% 24% Rússia Canadá Austrália EUA China Brasil 8% 11% Ferroviário Rodoviário Hidroviário Comparativo Internacional • O transporte rodoviário é o mais independente dos transportes, uma vez que permite movimentar uma grande variedade de materiais para qualquer destino, devido à sua flexibilidade, sendo utilizado: - Pequenas encomendas; - Curta, média e longa distância; - Por meio de coletas; - Ponto a ponto. - Sua grande desvantagem é o custo do frete, o que faz com que outros meios se tornem mais competitivos. - No Brasil, mais 60% do volume transportado é pelo transporte rodoviário; - O estado das rodovias nacionais é muito precário, o que provoca o encarecimento dos custos de transporte. Logística – Transporte Rodoviário Vantagens Logísticas • Flexibilidade do serviço em áreas geográficas dispersas • Manipulação de lotes relativamente pequenos • Serviço é adaptável • Serviço rápido • Entrega à domicílio ou “porta a porta” • Transportam todo tipo de cargas e embalagens • Altas Frequências Desvantagens Logísticas • Custos elevados para distâncias longas • Volume transportado menor em comparação ao transporte ferroviário e marítimo (até 45 Tons) • Custo mais elevado em comparação ao transporte ferroviário e marítimo • É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego • Maior intensidade de risco • A indústria ferroviária não tem recebido inovação na mesma velocidade que outras formas de transporte, como aviação e o transporte rodoviário; • Tem vantagem de 3:1 (três por um) em custo de combustível enquanto comparado com o rodoviário. Logística – Transporte Ferroviário • Utilizado no deslocamento de grande tonelagens de produtos homogêneos para longas distâncias; • Exemplos – minérios (ferro, manganês); carvões minerais; derivados de petróleo, e grãos que são transportados a granel; • No Brasil não temos a cobertura desse meio de transporte num fluxo mais amplo Logística – Transporte Ferroviário Vantagens Logísticas • Transportam grande quantidade de carga por viagem • Percorre longas distâncias • Flexível quanto às mercadorias • Custo menor em relação ao rodoviário para grandes volumes de mercadoria • A velocidade é boa para longas distâncias • Não são prejudicadas pelo tempo ou tráfego competitivo • Pode utilizar o vagão ou o próprio container para o transporte Desvantagens Logísticas • Tem frequências de saídas menores em relação ao rodoviário • Ineficiente para curtas distâncias • Não serve para serviço à domicílio • O transporte hidroviário utiliza o meio aquático para movimentar cargas e passageiros. É um dos meios de transporte mais antigos que existe. • Esse tipo de transporte apresenta duas modalidades: - Marítima: navegação costeira ou além-mar (oceano); - Fluvial: Navegação doméstica de rios e canais de navegação. • Os custos portuários no Brasil o colocam em desvantagem em relação a outros países. • Há falta de tecnologia avançada e mão-de-obra qualificada aliadas a problemas estruturais das instalações e ao excesso de burocracia que levam ao aumento de custos e atrasos nas transações de exportação e importação. • Mais de 85% das exportações brasileiras são efetuadas por meio de portos. Logística – Transporte hidroviário Transporte Hidroviário Utilização: - Transporte de granéis líquidos, produtos químicos, areia, carvão, cereais e bens de alto valor (nos operadores internacionais) e em contêineres. Os tipos: - Navios dedicados e navios contêineres Transporte Hidroviário Formas de navegação: - Cabotagem – é realizada entre portos ou pontos do território nacional (até 12 milhas da costa); - Longo Curso – realizada entre porto brasileiros e estrangeiros. Vantagens Logísticas • Transporta grande quantidade de carga por viagem • Percorre longas distâncias • Flexível quanto às mercadorias • Transportam produtos perigosos, carga à granel*, líquido, gasoso e veículos ou containers • Característica de produtos com menor valor agregado *São graneis sólidos: os minérios de ferro, manganês, bauxita, carvão, sal, trigo, soja, fertilizantes, etc. São graneis líquidos: o petróleo e seus subprodutos, óleos vegetais, etc Desvantagens Logísticas • Não serve para cargas pequenas ou emergenciais • Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte • Altos níveis de danos sobre a mercadoria • Tempo de transito longo • Baixa Frequência / Periódica • O transporte aéreo é uma modalidade mais utilizada para produtos que têm um alto valor, como por exemplo, equipamentos eletrônicos, como também para alimentos perecíveis; • Essa modalidade apresenta características importantes quanto à segurança e agilidade; • A vantagem do uso do transporte aéreo está na velocidade da entrega, percorrendo grandes distâncias; • O transporte aéreo depende de grandes terminais e não possui flexibilidade para atingir uma grande diversidade de locais; Logística – Transporte Aéreo Logística – Transporte Aéreo • O transporte por via aérea, por seu custo mais elevado, está muito ligado às condições macroeconômicas. • Melhorou a economia, cresce a procura pelos aviões para levar mercadorias. Por isso, fatores como a cotação do dólar pesam bastante no desempenho do setor. • O mesmo acontece com as cargas expressas, especialmente as adquiridas via e- commerce e que voam pelos céus do País para chegar ao destino dentro do prazo prometido. • Pontualidade e informação em tempo real passaram a ser requisitos cada vez mais exigidos, forçando as companhias a investirem em sistemas de monitoramento e qualidade do serviço prestado. • Neste cenário, o transporte aéreo de cargas se fortaleceu, pois além de ser o mais rápido e mais regular, é também o que oferece o menor risco, principalmente quando levamos em consideração as distâncias e a qualidade das estradas e ferrovias do país Vantagens Logísticas • Transporte mais rápido • Transportes emergenciais • Redução de níveis de inventário e conseqüente redução de custo de estoque • Prioridade para produtos perecíveis • Menor custo de Seguro Desvantagens Logísticas • Restrição de capacidade • Impossibilidade de transporte à granel • Inviabilidade de produtos de baixo custo unitário• Restrição a artigos perigosos • Custo de transporte elevado • É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego • Essa modalidade de transporte compreende a movimentação de gases, líquidos e minérios por meio de tubulações; • Tipos de modalidades: - Gasoduto - Oleoduto - Mineroduto Transporte Dutoviário Transporte Dutoviário Oleoduto Gasoduto *A Bolívia é um dos grandes produtores de gás natural mundial, transportado para o Brasil através do Gasoduto Bolívia-Brasil. Transporte Dutoviário Utilização: - Transporte de líquidos e gases em grandes volumes; (petróleo brutos e derivados, minérios, etc.) Obs: Essa utilização ainda é muito limitada. A movimentação é muito lenta, sendo contrabalanceada pelo fato de ser um meio de transporte que opera 24 horas por dia e 7 dias por semana. Oleodutos • Vantagens: • Fluxo de produtos é monitorizado e controlado por computador. • Perdas e danos do produto por ruptura dos oleodutos são bastante raros. • Mudanças climáticas têm pouca influência no fluxo de produtos e não afeta os produtos. • Baixa dependência de trabalho humano. • Longa vida útil. Desvantagens: Limitada diversidade de produtos. Investimento elevado. Transporte Multimodal e Intermodal Multimodal: - Definido como sendo o movimento de cargas que utiliza de maneira combinada diferentes modos de transporte, entre eles, rodoviário, ferroviário, aéreo, dutoviário e hidroviário. Intermodal: - Consiste na combinação de distintos modos de transporte, em que diferentes tipos de contratos são efetuados de maneira unilateral com as diferentes empresas responsáveis pelo transporte. - O grande objetivo da combinação das modalidades é a busca da otimização dos recursos de transporte nas suas diferentes fases.
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