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Aula 2 - Fontes do Direito Empresarial - Empresa e Empresário

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FACULDADE PARAÍSO –FAP
CURSO – DIREITO
DISCIPLINA- Direito empresarial
PROFESSOR: PEDRO JORGE MONTEIRO BRITO
Aula: 02
TEMA :FONTES DO DIREITO 
EMPRESARIAL 
EMPRESA E EMPRESÁRIO
Fontes:
As fontes formais (primárias) são as leis e as convenções entre
as partes. Assim, hierarquicamente, vem em primeiro lugar
a Constituição, seguida pelos Códigos Comercial e Civil
(Direito da Empresa) e de toda a legislação esparsa que
regula a matéria (lei das sociedades anônimas, lei de
falências, lei do cheque, etc.) São as chamadas fontes
primárias.
Fontes secundárias os usos e costumes ("Direito
Comercial não escrito"), as leis civis aplicadas
subsidiariamente, a jurisprudência, a doutrina, a analogia, a
equidade, os princípios gerais de direito. Ressalve-se que
há entendimentos de que a jurisprudência e a doutrina não
constituem fontes.
FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL
– FONTES PRIMÁRIAS
• Constituição Federal
– Ordem Econômica e Financeira (art. 170 e 
seguintes)
• Código Civil
– Direito de Empresa e Direito Societário
• Código Comercial
– Direito Marítimo
• Leis Comerciais
– Lei de Sociedades por Ações, Locação, Duplicatas, 
etc.
• Tratados Internacionais
– Leis Uniformes de Genebra (letra de câmbio, nota 
promissória e cheque) – Convenção de Varsóvia 
(transporte aéreo)
– FONTES SECUNDÁRIAS 
• Lei de Introdução ao Código Civil
–Art. 4º - Quando a lei for omissa, o
juiz decidirá o caso de acordo com
a analogia, os costumes e os
princípios gerais de direito.
• Costumes (usos e costumes – usos e
práticas comerciais) – Requisitos:
–prática entre os comerciantes
–estarem em conformidade com os
princípios da boa-fé e às máximas
comerciais
–não serem contrários às
disposições da legislação comercial
OBS-
Sobre os usos e costumes comerciais é bom frisar que são
práticas de uso público reiterado em matéria comercial,
que acabam sendo acatadas como lei entre os
comerciantes. Caracterizam-se pela prática reiterada e
contínua e pela compreensão uniforme entre os
comerciantes, não contrariando a lei e sendo assentados
pelo Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades
Afins.
O registro se dá nas Juntas Comerciais de acordo com
o contido na lei nº 8.934/94, que prescreve o
procedimento para tal registro, que pode ser procedido de
ofício ou a requerimento da Procuradoria ou de entidade
de classe.
O COMERCIANTE – EMPRESÁRIO
Aquele que exerce profissionalmente a atividade econômica
organizada para a produção de mercadorias ou de serviços ,
colocando-as em circulação.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Aspectos subjetivo (empresário)
Aspectos Objetivos ( estabelecimento)
1. Caráter profissional;
2. Circulação de mercadorias;
3. Intuito de lucro.
Tipos de empresarios
• Tipos de empresário 
O empresário pode ser INDIVIDUAL ou COLETIVO.
a) Individual: é a pessoa natural exercendo atividade de
natureza mercantil sem a presença de qualquer modelo
societário.
Em regra, não explora atividade economicamente importante,
vez que grandes empreendimentos demandam muito
capital, sendo grande o risco de insucesso.
Normalmente são negócios rudimentares e marginais, às
vezes até ambulantes (Ex.: sacoleiros, doceiros, fruteiros,
pasteleiros, etc.).
B- Coletivo: Natureza de pessoa jurídica de direito privado,
mesmo que se trate de empresa pública ou sociedade de
economia mista (parágrafo 1°, do art. 173 da CF/88). Deve
constituir-se de duas ou mais pessoas (naturais ou
jurídicas) que celebram contrato de sociedade. São as
chamadas sociedades empresariais.
Sociedade Empresária: "Entidade resultante de um acordo de
duas ou mais pessoas, que se comprometem a reunir
capitais e trabalho para a realização de operações com fim
lucrativo”. Quando criada, adquire personalidade jurídica,
podendo ser sujeito de direito, ganhando autonomia e se
separando das pessoas que a constituíram.
OBS.: Deve-se ressaltar que os sócios da sociedade
empresária não são empresários(normalmente são
investidores ou empreendedores), pois como visto, quem
exerce a atividade empresária é a própria sociedade –
pessoa jurídica com existência própria no plano jurídico.
Classificação teórica doutrinaria.
Unipessoalidade: Em regra, existe vedação à existência da
sociedade unipessoal, ou seja, aquela composta por
vontade de uma única pessoa. Alemanha já admite.
Excesso injustificável que acarreta na criação do ´´Sócio de
palha``.
Temporária – Com base na ´´Teoria da Preservação da
Empresa`, pode a sociedade subsistir com um sócio por
determinado período. Nas sociedades anônimas está
prevista na alínea ´´d``, do inciso I, do art. 206 da Lei n.°
6.404/76, onde o prazo para a reconstituição da pluralidade
de sócios é de uma AGO a outra. Já nas limitadas, o prazo é
de 180 dias, conforme disposto no inciso IV, do art. 1.033
do CC.
Permanente – subsidiária integral (v.g. Petrobrás), prevista
no art. 251 da Lei n.° 6.404/76, ou algumas empresas
públicas, quando o capital público for dividido em quotas
ou ações cuja propriedade seja de um ente público.
LIMITAÇÕES PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL
• Menores absoluta ou relativamente incapazes;
• Interditos; e
• Incompatibilidades.
CAPACIDADE DAS PESSOAS NATURAIS PARA A PRÁTICA 
COMERCIAL
• Capacidade civil, tendo como critério a idade:
1. Capazes (maiores de 18 anos);
2. Relativamente Incapazes (maiores de 16 e menores de 18
anos);
3. Absolutamente incapazes (menores de 16 anos).
• Emancipação:
1. Concessão dos pais, desde que maior de 16 anos;
2. Casamento;
3. Exercício de emprego público efetivo;
4. Colação de grau superior; e
5. Pelo estabelecimento comercial ou civil, ou pela relação
de emprego, desde que, em função deles, o menor com
mais de 16 anos tenha economia própria.
• Interditos:
1. Aqueles com enfermidade ou deficiência mental, que não
tenham o necessário discernimento para a prática de atos
civis;( Revogado) LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.
2. Aqueles que não puderem exprimir sua vontade, ainda
que por motivo transitório; (revoga)
3. Ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que, por
deficiência mental, tenham discernimento reduzido;
4. Os excepcionais, sem desenvolvimento metal completo;(
(revogado)
5. Os pródigos.(revogado)
(INCOMPATIBILIDADES):
• Pessoas com condenação por alguns crimes (p. ex.,
prevaricação, suborno, concussão, crimes falimentares e
contra a economia popular
• Servidor publico;
• Cônsules;
• Médicos, para o exercício simultâneo da farmácia;
• Senadores e deputados não poderão participar de
empresas que mantenham negócios com o Poder
Público;
• Juízes e membros do MP;
• Militares na ativa;
• Falidos, se não declaradas extintas suas obrigações.
Sociedade empresarial entre cônjuges:
• Proibida a sociedade entre marido e mulher casados no
regime de comunhão universal de bens ou no regime de
separação obrigatória.
• Nada impede, nestes casos de proibição, que sejam sócios
na companhia de outras pessoas.
Dispositivos da lei 8112/1990 (Lei do Regime Jurídico Único dos
Servidores Públicos da União).Art. 117. Ao servidor é proibido: (Vide
Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
X - participar de gerência ou administração de empresa
privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto
na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; (Vide
Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)X - participar
de gerência ou administração de sociedade privada,
personificada ou não personificada, salvo a participação
nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou
entidades em que a União detenha, direta ou
indiretamente, participação no capital social ou em
sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a
seus membros, e exercer o comércio, exceto na qualidade
de acionista, cotista ou comanditário;(Redação dada pela
Lei nº 11.094, de 2005).
SOCIEDADE ENTRE CôNJUGES
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si
ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime
da comunhão universal de bens, ou no da separação
obrigatória.

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