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Saúde Integral da Saúde Integral da MulherMulher Aula 18 – Pré-Natal de Alto Risco II: Doenças HipertensivasHipertensivas UNIG, 2009.1 Prof. Ricardo Mattos Doença Hipertensiva Específica Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG)da Gravidez (DHEG) Pré-eclâmpsia→→→→ conceitua-se como o aparecimento de hipertensão arterial acompanhada de proteinúria em gestação acima de 20 semanas, podendo haver ou não edema. Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Consideram-se fatores de risco para a pré-eclâmpsia: 1) Primigestas; 2) Antecedentes familiares de (pré-) eclâmpsia; 3) Antecedente pessoal de (pré-) eclâmpsia; 4) Gestação gemelar; 5) HAS, nefropatia, lupus, diabetes, etc. DHEG: DHEG: fisiopatologia DHEG Placent. Defeituosa (20 semanas) ↓ Perfusão uteroplancetária Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael DHEG Disfunção endotelial Vasoespasmo ↑Permeabilidade Vascular Coagulopatias Disfunção hepática ↓Tx de Filt Glomerular ↑ PA ↑Uréia ↑ Creat. ↑Ác. Úr. ↑Oligúria Proteinúria Edema DHEG GraveDHEG Grave • Pressão arterial diastólica igual/maior que 110 mmHg; • Proteinúria igual/maior que 2,0 g/l em 24 horas; • Oligúria (menor que 500 ml/dia, ou 15 ml/hora); • Níveis séricos de creatinina maiores que 1,2 mg/dl; Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Níveis séricos de creatinina maiores que 1,2 mg/dl; • Sinais de encefalopatia hipertensiva; • Sinais de insuficiência cardíaca; • Plaquetopenia (< 100.000 / mm3); •Aumento de enzimas hepáticas e de bilirrubinas; • Presença de oligodrâmnio; • Evidência clínica e/ou laboratorial de coagulopatia DHEG: DHEG: diagnóstico • Clínico. Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Laboratorial: além da proteinúria, não há nenhum dado laboratorial que possa ser tomado como indicador seguro da doença. DHEG: DHEG: tratamento •Terapêutica profilática e medicamentosa hipontesora: Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Hidralazina 50 – 200 mg; • B-bloqueadores 10 – 30 mg/dia; • Nifedipina 20 a 60 mg/dia). DHEG: DHEG: urgência Nifedipina sublingual ATENÇÃO Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael RISCO MATERNO RISCO FETAL HIPOTENSÃO GRAVE DHEG: DHEG: urgência Diminuir Diminuir perfusão FUROSEMIDA Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael Diminuir Volume intravascular Diminuir perfusão Placentária NÃO UTILIZAR NA CRISE AGUDANÃO UTILIZAR NA CRISE AGUDA INDICAÇÕES INDICAÇÕES -- INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA COMPROVADA, INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA COMPROVADA, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA, EDEMA AGUDO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA, EDEMA AGUDO DE PULMÃOPULMÃO DHEG: DHEG: urgência INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA PROSCRITOS Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael MALFORMAÇÕES FETAIS ÓBITO FETAL PROSCRITOS EclampsiaEclampsia • É o aparecimento de convulsões seguidas ou não de coma, não atribuíveis a outras causas, em paciente Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael coma, não atribuíveis a outras causas, em paciente com pré-eclâmpsia. • Assim, fica claro que não existe eclâmpsia sem pré- eclâmpsia; ela é fase mais grave da mesma doença. Eclampsia:Eclampsia: tratamento • Desobstrução de vias aéreas; • Oxigenação - o2 úmido por catéter nasal - 5l/min; • Punção de veia calibrosa; • Sondagem vesical; e • Terapia anticonvulsivante: Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Terapia anticonvulsivante: - Sulfato de Magnésio IV (lento – de 15 a 20 minutos) e IM deve ser administrado profundo. -Observar FR, em caso de menor que 16 irpm deverá ser suspensa a terapêutica. •Terapia hipotensora: - Hidralazina, em dose de 5 a 20 mg IV em "bolus", intermitente em intervalos de 20 minutos (1 ampola = 20 mg; diluir em 9 ml de SF 0,9% e aplicar 2,5 ml ou 5 mg). Síndrome de HELLPSíndrome de HELLP • Quadro clínico caracterizado por: • Hemólise (H = "hemolysis"): pela elevação de bilirrubinas e da desidrogenase lática; Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael desidrogenase lática; • Elevação de enzimas hepáticas (EL = "elevated liver functions tests"): ransaminases hepáticas séricas encontram-se com valores maiores que 70 UI/litro; • Plaquetopenia (LP = low platelets count"): trombocitopenia é grave e em níveis menores que 100.000 plaquetas/mm3 Síndrome de HELLP: Síndrome de HELLP: tratamento Cuidados Gerais Correção da CIVD • punção da veia calibrosa • utilização de plasma fresco Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • punção da veia calibrosa • instalação da pressão venosa central • sonda vesical de demora • monitorização dos sinais vitais • utilização de plasma fresco congelado • criopreciptado • concentrado de plaquetas • concentrado de hemácias Próxima aula. Pré-Natal de Alto Risco III
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