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Aula 3 - Fundamentos da Atenção Gerontológica II Tópicos Especiais em Assistência de Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso Teorias do Envelhecimento Prof. Ricardo Mattos UNIG, 2009.1 “Definindo” o ato de envelhecer Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • ENVELHECIMENTO: “um processo seqüencial, individual,• ENVELHECIMENTO: “um processo seqüencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte” (OPAS). Condições fundamentais nas mudanças do envelhecimento Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael - Devem ser deletérias: reduzir a funcionalidade - Devem ser progressivas: estabelecer gradualmente- Devem ser progressivas: estabelecer gradualmente - Devem ser intrínsecas: o ambiente tem forte influência sobre o aparecimento e velocidade dessas mudanças, apesar de não ser a sua causa - Devem ser universais: dentro de uma mesma espécie. ... Mas, como se Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael ... Mas, como se envelhece? Teorias Estocásticas (Envelhecimento Biológico) Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael 1. Teoria do “Uso-Desgaste”: o envelhecimento e a morte seriam resultado da constante exposição dos diversos tecidos às injúrias ambientais.injúrias ambientais. 2. Teoria das “Proteínas Alteradas”: o envelhecimento derivaria do acúmulo de proteínas que tiveram “erros” nos processos de transcrição . 3. Teoria das “Mutações Somáticas”: o envelhecimento seria conseqüência do acúmulo de mutações somáticas com o avançar da idade, alterando a função dos diversos órgãos corporais. Teorias Estocásticas (Envelhecimento Biológico) Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael 4. Teoria do “Erro Catastrófico”: falhas no aparato protéico de célula causariam a ação errônea da proteína no ambiente celular. A somatória desses erros chegaria a um ponto incompatível com a vida� Morte.incompatível com a vida� Morte. 5. Teoria da “Desdiferenciação”: a célula perderia a diferenciação, ou parte dela, e passaria a produzir proteínas e produtos celulares exógenos aquele tecido � Quebra da Homeostase. 6. Teoria do “Dano Oxidativo e Radicais Livres”: o envelhecimento seria resultante da sobreposição dos mecanismos lesivos sobre os reparadores. Teorias Estocásticas (Envelhecimento Biológico) Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael 7. Teoria do “Acúmulo de Detritos”: o acúmulo de detritos no interior da célula, sem turnover dode detritos no interior da célula, sem turnover do mesmo, geraria o envelhecimento e morte celular. 8. Teoria da “Mudança pós-tradução em proteínas”: modificações químicas em proteínas importantes, como colágeno e elastina, afetariam a constituição e função dos tecidos. Teorias Sistêmica Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael 1. Teoria da “Taxa de Vida”: quanto mais lento o metabolismo de um ser, maior sua longevidade.metabolismo de um ser, maior sua longevidade. 2. Teoria do “Dano Mitocondrial”: dano do Oxigênio sobre a Mitocôndria levando a uma menor eficiência respiratória da mesma. Teorias Genéticas Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael 1. Apoptose: morte celular programada, ativada por fatores extra1. Apoptose: morte celular programada, ativada por fatores extra celulares. 2. Fagocitose: proteínas anormais de superfícies tornariam as células “no self” e, conseqüentemente, seriam eliminadas. Teorias Neuroendócrinas e Imunológicas Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael 1. Desregulação dos sistemas neuroendócrinos afetando a1. Desregulação dos sistemas neuroendócrinos afetando a Homeostase. 2. Alterações qualitativas e quantitativas no sistema imunológico levariam a perda da Homeostase. Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael Nenhuma destas teorias consegue explicar por completo o ato do envelhecimento. Elas apenas apontam para pedaços de um complexo “quebra-cabeças” biológico...complexo “quebra-cabeças” biológico... FATO é... “O mundo está envelhecendo” Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael O envelhecimento, antes O envelhecimento, antes considerado um fenômeno, hoje, faz parte da realidade da maioria das sociedades Envelhecimento Fisiológico: senescência Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Refere-se aos processos biológicos inerentes aos organismos e são inevitavelmente involutivos. • Provavelmente, essas transformações sofrem influência do• Provavelmente, essas transformações sofrem influência do ambiente físico e social. • Entretanto, ainda não se sabe a extensão do impacto ambiental, principalmente devido à dificuldade de desenvolvimento de um método que separasse a fração de declínio fisiológico inerente ao organismo daquelas advindas dos estresses ambientais anteriores ao envelhecimento. Envelhecimento Fisiológico: tipos Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Envelhecimento usual: apresenta prejuízos significativos, mas não são qualificados como doentes; • Envelhecimento Bem Sucedido: perda fisiológica mínima, com preservação da função robusta em uma idade avançada. O processo de envelhecimento é “puro”, isento de danos causados por hábitos de vida inadequados, ambientes inapropriados e doenças. Envelhecimento Patológico: senilidade Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Refere-se ao envelhecimento na presença de traumas e doenças que “desviam” a curva de capacidade para e doenças que “desviam” a curva de capacidade para baixo: Diabetes Mellitus por Obesidade, Osteoartrose por esforço repetitivo, DPOC por tabagismo, etc. Hábito + Genética = Patologia Envelhecimento Saudável versus Patológico Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael Envelhecimento Saudável Foco da Enfermagem Incapacidade Infância Adulto Velhice Envelhecimento Patológico Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael Próxima aula: Alterações Fiquem com Deus! Próxima aula: Alterações Fisiológicas do Envelhecimento
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