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limPeza
de Feridas
reFlexão Para mudança de Práticas
LuiS MiGuEL MARTiNS FARiA
Enfermeiro Licenciado, Consorci Sanitari Garraf – Hospital Residencia Sant Camil – Barcelona: Serviço Cirurgia Geral
O eSSeNcIal SObRe...
49
resumo
este artigo resulta de uma pesquisa contínua após 
a frequência do curso de formação Profissional 
“tratamento de feridas crónicas – estratégias de 
Mudança de Práticas” promovido pela forMasau 
– formação e saúde, lda. e ministrado pela enf.ª 
especialista em enfermagem Médico-cirúrgica ar-
minda costeira no pólo d. ana Guedes da escola 
superior de enfermagem do Porto.
com o presente artigo pretende-se compreender 
quais as soluções mais indicadas na preparação do 
leito das feridas agudas e crónicas, e a acção dos an-
tissépticos nas mesmas.
Palavras-chave: Feridas; Limpeza de Feridas; Leito da 
Ferida; Pele Circundante; Agentes não iónicos; Antis-
sépticos.
introdução
todo o processo de tratamento de feridas inicia-se 
com uma observação/avaliação atenta tanto das 
condições que o leito da ferida e pele circundante 
apresentam, bem como do utente na vertente ho-
lística, efectuando-se posteriormente a limpeza da 
pele circundante e do leito da ferida, com avaliação 
subsequente. (fig. 1) 
a limpeza da ferida pode ser considerada como uma 
«agressão celular», que irá condicionar a continuida-
de e eficiência de todo o restante tratamento da feri-
da na medida em que interfere numa fase inicial com 
a preparação do leito da ferida e da pele circundante.
limPeza da Ferida
a presença de detritos estranhos e contaminantes 
na superfície da ferida pode alojar microrganismos 
ou fornecer nutrientes para o seu crescimento. a 
limpeza da ferida é um procedimento que favorece 
a remoção destes contaminantes inflamatórios me-
nos aderentes da sua superfície e torna a ferida me-
nos permissiva ao crescimento bacteriano. (8)
é importante alcançar um balanço correcto entre 
os efeitos benéficos da limpeza de uma ferida e os 
potenciais efeitos secundários de um desnecessário 
distúrbio do delicado equilíbrio que existe no seu 
leito, pois o procedimento pode causar um trauma 
tecidular que influencia a cicatrização. (6)
actualmente a limpeza e preparação do leito das fe-
ridas tem por base quatro princípios que constituem 
o acrónimo tiMe: (4)
tissue (tecido: gestão do tecido não viável, fibri-•	
noso, necrosado, com remoção do mesmo);
infection/inflamation (infecção e inflamação: •	
pretende-se optimizar o controlo destas duas 
variantes);
Moisture (Humidade: compreende o controlo do •	
exsudato e a manutenção do ambiente húmido 
favorável ao processo de cicatrização);
edge (Margens epiteliais: avanço centrípto do te-•	
cido epitelial).
os objectivos da limpeza das feridas são: remover 
detritos orgânicos e inorgânicos; reduzir a carga mi-
crobiana; minimizar o trauma aquando da remoção 
de material aderente; hidratar a superfície da ferida 
para promover e facilitar o desenvolvimento da cica-
trização; aumentar o campo visual do leito da ferida 
para despistar eventuais alterações no processo de 
cicatrização; promover o conforto do utente. (6)
a limpeza das feridas deve ser feita com agentes não 
iónicos (sem potencial eléctrico) como: soro fisioló-
gico, solução de ringer, gluconato de zinco. isto por-
que não destroem as células e removem a sujidade 
e as bactérias potencialmente presentes no leito da 
ferida. (8,10,15) (fig.2)
o cloreto de sódio a 0,9% é um fluído isotónico, inó-
cuo e uma solução de primeira escolha para a limpe-
za de feridas em geral. (3)
a solução de ringer possui uma concentração idên-
tica à do fluido extracelular, e no tratamento de fe-
ridas é importante manter as trocas entre o plasma 
e o fluido extra celular de forma a promover a oxige-
 
Fig. 1: Várias soluções habitualmente aplicadas no tratamento de 
feridas nomeadamente: Solução Alcoólica 70%, Clorohexidina 
2%, Peróxido de Hidrogénio, Solução de iodopovidona, Solução de 
Polihexanida, Soro Fisiológico, e Solução de Ringer de perfusão 
endovenosa.
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nação, nutrição celular e eliminação de substâncias 
residuais (ex: co2). (11) (fig. 3)
relativamente à aplicação de zinco no leito das fe-
ridas, este apresenta papel fundamental ao nível: 
da manutenção do sistema imunológico; na lise 
celular bacteriana mediada por células natural Kil-
ler e acção citolítica das células t; no crescimento 
e proliferação celular; na re-epitilização; diminuição 
da resposta inflamatória; intervindo nos processos 
de tradução, transporte e replicação do adn (ácido 
desoxirribonucleico), e no processo de fagocitose de 
macrófagos e neutrófilos. (1,2,13)
Gerir a aPlicação de antisséPticos 
o uso indiscriminado de antissépticos perturba o 
delicado balanço do processo orgânico de limpeza 
fisiológica. os antissépticos (agentes carregados 
electricamente) como: soluto de dakin, peróxido de 
hidrogénio, iodopovidona; interagem com a mem-
brana celular – resultando na morte celular – e des-
troem os fibroblastos – agentes importantes na sín-
tese de colagénio e consequentemente no processo 
de cicatrização. (6, 8,10,15) (fig. 4) 
eles são agentes que destroem ou inibem o desen-
volvimento e o crescimento de microrganismos nos 
tecidos vivos. Por vezes são referidos como desin-
fectantes mas estes só actuam eficazmente (e só 
devem ser aplicados) em superfícies inertes pelas 
suas características inapropriadas quando em con-
tacto com tecidos vivos. (6, 8,10,15)
os antissépticos apresentam desvantagens clínicas, 
tais como: não apresentar poder de penetração nos 
tecidos; serem inactivos na presença de matéria or-
gânica; necessitam de um tempo de contacto para 
terem efeito; depois de várias vezes aplicados as 
bactérias desenvolvem defesas tornando-se resis-
tentes; em baixas concentrações são soluções irri-
tantes, e em altas concentrações reduzem o número 
de bactérias mas provocam danos nos tecidos; cito-
toxicidade presente para todas as células principal-
mente os linfócitos t e os fibroblastos.
Mas também desvantagens práticas: desenvolvi-
mento de resistências por parte das bactérias; semi-
vida curta ou instabilidade química dos agentes; 
maceração da pele; mudança frequente de penso; 
dor, sofrimento e desconforto para o utente; baixa 
rentabilidade tendo em conta o custo-benefício da 
sua utilização. (6, 8, 10, 15)
Fig. 2: Soluções de agentes não iónicos para o tratamento de feri-
das: Soro Fisiológico (NaCl 0,9%); Solução de Ringer de perfusão 
endovenosa (0,860% NaCl, 0,030 % KCl, 0,033 CaCl2.H2O).
 
Fig. 3: Aplicação de Solução de Ringer na preparação do leito de 
ferida não colonizada ou contaminada com intuito de autólise do 
tecido desvitalizado.
 
Fig. 4: Antissépticos habitualmente utilizados no tratamento de 
feridas: Solução Alcoólica 70%, Clorohexidina 2%, Peróxido de 
Hidrogénio, Solução de iodopovidona
 
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características dos antisséPticos (6, 8, 10, 15)
a solução de Hipoclorito tem pouco efeito benéfico 
e causam muitos danos. apresentam eficácia nas 
bactérias Gram negativas e positivas, sobre alguns 
esporos, e vírus, podendo ser utilizado em feridas 
sujas e com tecido necrótico por um curto período 
de tempo e nunca em feridas limpas (principalmen-
te naquelas que apresentem tecido de granulação 
pois é tóxico para o mesmo), causando a irritação na 
ferida e na pele circundante; têm efeito cumulativo 
provocando rubor, dor e edema; prolongam o esta-
dio inflamatório da cicatrização; é citotóxico para os 
fibroblastos; apresenta toxicidade celular; reduz a 
perfusão capilar; causa edema localizado.
a solução de Peróxido de Hidrogénio tem um efeito 
oxidante que destrói as bactérias anaeróbias, mas 
perde o seu efeito na presença de material orgâni-
co. este efeito oxidante é benéfico na remoção de 
crostas, apresenta uma acção mecânica de limpeza 
e na remoção de substâncias contaminantes, mas 
quando usado numa ferida com tecido de granula-
çãoverifica-se a: formação de vesículas que quando 
abertas promovem uma maior deterioração do leito 
da ferida; toxicidade sobre os fibroblastos; embolias 
nas irrigações em cavidades; semi-vida curta; dor 
ao contacto; irritação da pele circundante; em con-
centrações menores que 0,003% inibe a migração 
e proliferação dos queratinócitos, é ineficaz contra 
bactérias. 
a solução de iodopovidona é um antisséptico de 
amplo espectro disponível em soluções aquosas e 
alcoólicas. as soluções aquosas (como a iodopovi-
dona) são usadas no tratamento de feridas sujas e 
infectadas, antissépsia da pele, muito eficaz con-
tra staphylococcus aureus Meticilino – resistentes 
(Mrsa), bactérias Gram negativas e positivas, e é 
fungicida.
alguns efeitos tóxicos que se verificam são: inibição 
da cicatrização; retarda a epitilização; é citotóxico 
para os fibroblastos; ocorre reabsorção do iodo; 
aumento da probabilidade de infecção em feridas 
contaminadas. a iodopovidona a 5% prejudica a mi-
crocirculação da ferida em processo de cicatrização; 
a solução de clorohexidina é eficaz nas bactérias 
Gram negativas e positivas, apresentando baixa to-
xidade ao nível celular, consegue manter os níveis de 
antimicrobianos durante algum tempo quando im-
pregnada num curativo, mas na presença de matéria 
orgânica a sua eficácia diminui rapidamente. Quan-
do utilizada com elevada frequência e regularidade 
os seus efeitos tóxicos são: toxicidade celular; irrita-
ção cutânea, dor e desconforto; efeito cumulativo; e 
efeito mutagénico. 
a solução cetrimicina é útil por causa das suas pro-
priedades de detergente – principalmente na lim-
peza inicial de feridas traumáticas ou remoção de 
crostas nas doenças de pele – sendo que nunca de-
verá ser considerado um agente diário de limpeza e 
entrar em contacto com os olhos. alguns dos seus 
efeitos adversos são as irritações e a hiper – sensi-
bilidade, inactividade na presença matéria orgânica, 
é facilmente contaminada por bactérias – especial-
mente a Pseudomonas aeruginosa; toxicidade sobre 
fibroblastos; irritação e sensibilidade da pele. 
o antisséPtico ideal 
o agente antisséptico ideal deveria apresentar as se-
guintes propriedades: (7)
eficácia contra agentes patogénicos e contami-•	
nantes;
acção rápida com actividade residual prolonga-•	
da após uma única utilização; 
incapaz de promover resistência bacteriana;•	
absorção sistémica mínima;•	
não carcinogénico e não teratogénico para as cé-•	
lulas do hospedeiro; 
não tóxico;•	
baixo custo económico;•	
facilmente disponível;•	
actualmente, o antisséptico ideal não existe mas a 
solução de Polihexanida é a que mais se aproxima 
dessa designação. (fig.5) 
a polihexanida possui capacidade de especificidade 
de acção eliminando organismos de forma selectiva 
sendo considerada uma solução eficaz na limpeza e 
desinfecção de feridas, preferencialmente adequada 
nas feridas contaminadas, colonizadas e infectadas. 
a sua acção de bactericida através de mecanismos 
de agregação mediada por núcleos de catiões de 
biguanida reduz o risco de contaminação da ferida, 
sendo que a estrutura destes polímeros mimetiza a 
das fibronectinas – proteínas responsáveis pela coe-
são celular nos tecidos. (5, 12, 14)
das vantagens que resultam da sua aplicação salien-
tam-se: (5, 9, 12, 14)
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não provocar irritabilidade cutânea – desconhe-•	
cendo-se desenvolvimento de alergias;
não ser verifica maceração dos tecidos adjacentes;•	
não provoca desidratação do leito da ferida;•	
não provocar dor aquando da sua aplicação – in-•	
clusive na retirada de placas de fibrina;
elimina odores desagradáveis / fétidos;•	
elevada capacidade tensioactiva;•	
não é absorvido via sistémica;•	
não interfere com o processo de formação do teci-•	
do de granulação, proporcionando condições para 
o desenvolvimento do processo de cicatrização;
compatível com outros produtos ao nível do tra-•	
tamento de feridas em ambiente húmido;
eficaz na eliminação de biofilmes do leito da feri-•	
da (eficácia comprovada relativamente à utiliza-
ção de solução de nacl 0,9%);
eficaz no combate a infecções provocadas por •	
Mrsa;
solução pode ser aquecida antes de ser aplicada •	
na ferida;
depois de aberta tem uma validade de 8 semanas; •	
Pode ser utilizada no tratamento de feridas con-•	
taminadas, colonizadas ou infectadas, garantin-
do condições ideais para a cicatrização;
Visto que o processo de limpeza/desbridamento 
deve ser contínuo e não apenas num acto único, a 
solução de polihexanida está indicada na limpeza da 
ferida actuando de forma directa num período de 
tempo limitado, mas também pode ser colocado no 
leito da ferida para uma actuação permanente. (9)
a solução líquida pode ser aplicada directamente do 
Fig. 5: Solução líquida de Polihexanida (composta por 0,1 % de 
polihexanida (polímero poli-hexa-metileno-biguanida [PHMB]) e 
0,1% de undecilenamidopropil betaína)
 
Fig. 6: Preparação do leito de ferida de Pé Diabético com aplica-
ção de solução de polihexanida. 
Fonte: KAEHN, K. – Polihexanide (PHMB) and Betaine in Wound 
care management. The EWMA Journal. London. iSSN 1609-2759. 
8:2 (2008). p.15
 
a) Preparação do leito de ferida com soluções de agentes não ió-
nicos.
 
b) Preparação do leito de ferida com solução de polihexanida du-
rante 20’.
c) Resultado da aplicação, durante 3 dias, da solução líquida de 
polihexanida na preparação do leito da ferida.
 
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recipiente de irrigação; em compressas até saturar 
com solução polihexanida de forma actuar continu-
amente no leito da ferida; humedecendo compres-
sas e aplicá-las sobre a lesão durante 10’-15’; no caso 
de fístulas profundas poder ser aplicada com recur-
so a uma seringa. (12, 14) (fig.6)
a solução em gel pode ser aplicada de modo a abran-
ger todo o leito da ferida com uma fina camada de 
3-5 mm deixando actuar até à próxima mudança do 
apósito. (12, 14)
conclusão
a utilização de antissépticos no tratamento de fe-
ridas necessita de uma ponderação de forma a pro-
movermos uma maior racionalização dos recursos 
institucionais (económicos, materiais, humanos). 
os antissépticos devem ser utilizados quando as si-
tuações para as quais eles são indicados estão pre-
sentes. fora essas situações devem ser evitada a sua 
utilização pois para além de atrasarem o processo de 
cicatrização e prejudicam o normal funcionamento 
do organismo do utente. o mais recomendado será 
então a utilização dos agentes não iónicos na lim-
peza e preparação do leito das feridas de forma a 
favorecer a cicatrização e optimização de todas as 
medidas terapêuticas posteriormente adoptadas. 
retém-se deste artigo que nas feridas agudas e fe-
ridas crónicas não contaminadas, colonizadas ou 
infectadas as soluções mais adequadas para a lim-
peza e preparação do leito das feridas serão aquelas 
compostas por agentes não iónicos.
nas feridas contaminadas, colonizadas ou infecta-
das a solução mais adequadas para a limpeza e pre-
paração do leito das feridas será a solução de po-
lihexanida, sendo que após verificarmos que a ferida 
não apresenta tais características podemos utilizar 
soluções de agentes não iónicos para que, a solução 
de polihexanida não perca a sua eficácia devido a 
uma utilização inapropriada desta solução, evitando 
que as bactérias desenvolvam defesas.
a aplicação da solução de polihaxanida carece ainda 
de reflexão pois as informações disponíveis e os es-
tudos desenvolvidos ainda são escassos, aguardan-
do-se o desenvolvimento de mais investigação nesta 
área científica. √sv
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