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Aquisição da Leitura e da Escrita
Professora Elisiani Vitória Tiepolo
Como ensinamos a ler e a 
escrever?
Para ensinar algo a alguém é necessário 
compreender o que e como esse alguém 
aprende:
- conhecimento da natureza da linguagem
- conhecimento dos processos envolvidos na 
leitura e na escrita
-conhecimento da natureza da aprendizagem
Concepção de Linguagem
Tradicional 
ler: decodificar
escrever: copiar
Estruturalista
ler e escrever: repetir estruturas
Sociointeracionista
ler: atribuir sentidos
escrever: intervir no mundo
Em 2004:
● Apenas 25% dos brasileiros com mais de 
15 anos dominavam plenamente a leitura 
e a escrita. Os outros 75% estavam assim 
distribuídos: 
● 8% da população não sabe ler nem escrever; 
● 30% da população é de analfabetos funcionais, 
ou seja, pessoas que conhecem letras, 
decodificam, mas não entendem o que lêem e 
não escrevem;
● 37% da população consegue ler apenas uma 
notícia simples, curta e escrever textos 
igualmente simples.
● Apenas 20% dos brasileiros puderam concluir o 
Ensino Médio, e, desses, uma pequena parcela 
teve acesso ao Ensino Superior, podendo ser 
considerados leitores, independente da 
profissão que venham a exercer.
● Mário Quintana: o pior 
analfabeto é aquele que 
aprendeu a ler mas não lê. 
Como aprendemos a linguagem?
As pessoas nascem com algum tipo de 
equipamento inato, e isso permite interagir com 
os objetos que as cercam e deles extrair 
significados. A escrita é um objeto desse 
ambiente, por isso será aprendida se houver as 
necessidades comunicativas e o contexto 
oportunizar interações comunicativas.
Como aprendemos?
Ninguém aprende sozinho.
Aprendemos fazendo e pensando no que 
fazemos.
Ninguém nasce sabendo.
Sempre podemos aprender mais.
Papel do jogo e das histórias na 
aquisição da escrita
A criança faz um objeto representar outro, apenas 
simulando os gestos do objeto representado.
A história ficcional dá liberdade e a decentração, 
ou seja, afasta a criança do contexto imediato e 
particular.
Vygotsky...
... afirma que é enorme a influência do brinquedo 
no desenvolvimento de uma criança. É no 
brinquedo que a criança aprende a agir numa 
esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual 
externa, dependendo das motivações e 
tendências internas, e não por incentivos 
fornecidos por objetos externos.
O papel da consciência na 
aquisição da escrita
A criança já aos 3 anos é capaz de perceber 
certas violações gramaticais.
A avó japonesa disse: “Vovó vou comer 2.”
E a criança corrigiu: “A vovó vai comer 2.”
A criança faz reparos em seu próprio discurso.
A criança na fase inicial da escrita não usa, 
necessariamente a mesma estratégia para ler e 
para escrever. Ela usa a estratégia fonológica 
(escreve como fala) apenas para escrever, mas 
não para ler. Para ler, ela usa estratégias visuais 
e inferenciais. Por isso muitas lêem, mas não 
escrevem.
Progressão de ações e noções na aquisição 
da escrita
o Gesto. 
Movimento comunicativo das mãos, dos braços, das pernas, 
da cabeça, do rosto, do corpo todo. Movimento comunicativo 
que se apura, se torna mais complexo na interação com os 
outros. Movimento que vai ganhando cada vez mais sentido 
na imitação, na repetição, no ritual, nos jogos cotidianos das 
relações sociais;
Jogo simbólico, o faz-de-conta.
O imaginário feito gesto, feito palavra. A criança se 
movimenta, age, pensa, inventa. Transforma as coisas, o 
mundo. cria e usa do simbólico. Uma coisa “vale” por outra. 
Um significado pode ter vários significantes, várias 
significações: uma pedra pode virar elefante ou avião;
Gesto, jogo.
Marcados na areia, na terra, no papel; são os primeiros 
rabiscos. É a produção de traçados, a exploração do 
movimento, a possibilidade de registro do gesto 
comunicativo;
o O aperfeiçoamento desse registro
A representação pictória e gráfica do mundo percebido e 
conhecido. A criança desenha o que sabe, não o que 
percebe do mundo.
A diferenciação entre o desenho e a escrita.
Novamente a força do gesto comunicativo na escrita 
imitativa. E as observações das propriedades da escrita: a 
direcionalidade, a quantidade e a variedade de caracteres.
A percepção de que a escrita representa o nome 
das coisas; de que ler é diferente de olhar; mas, 
curiosamente, a criança pensa que o que está 
escrito pode ser diferente do que é lido.
A criança vê seu nome escrito e o nome de outras pessoas e 
coisas. Acha que uma letra representa a palavra
povo = papai
maçã = mamãe
Dado = Daniela 
pintor = Rodrigo
Rico = Rodrigo
A criança começa a conhecer as letras pelo nome e 
comparar a quantidade de elementos
mama = amam ovo = vov
papa = appa ovo = vovo ( aumenta um
elemento
mas mantém a simetria )
A criança começa a reconhecer “nomes” ou palavras no 
texto:
. começa a perceber que aquilo que a gente fala pode ser 
escrito; mas acredita que só os “nomes” podem estar escritos 
( verbos, artigos, preposições, não se escrevem, ou fazem 
parte dos nomes )
A criança confunde os termos: palavra, letra sílaba, vogal, 
consoante, número, frase...Muitas vezes ela aprende os 
termos mas não elabora os conceitos.
A criança começa a perceber que tudo o que a gente fala 
pode ser escrito, inclusive as ações e as palavras que 
estabelecem relações: conjunções, advérbios, preposições, 
etc ).
A criança começa a estabelecer correspondências de partes 
da palavra falada e partes da palavra escrita ( hipótese 
silábica ). Não corresponde, necessariamente, ao conceito 
convencional de sílaba. A criança pode escrever:
B N CA I O A R A L
bo ne ca pi po ca ra fa el
A criança aprende que uma letra “vale” por vários 
sons ou que um som pode ser representado por 
várias letras:
boneca/bode arara/rato/torrada 
chapéu/baixo
A criança percebe e aprende o “limite” e a 
separação das palavras numa frase. É capaz de 
aprender a separar as palavras em “sílabas” 
convencionais.
Como lidar com a variedade lingüística 
da criança?
- entender que a língua varia geograficamente, 
historicamente e socialmente
- interferir na fala em relação à fluência, 
adequação ao registro (mais formal ou informal), 
coerência
- ler textos na variedade padão
Parlendas
Rimas
Trava-língua
Adivinha
Lendas
Mitos
Fábulas
Causos
Cantigas
● A MÃE AFIA A FACA