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DESENHO TÉCNICO

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Por Jordânnya D. do Nascimento Silva 
DESENHO TÉCNICO 
“Forma de expressão gráfica que tem por finalidade a 
representação de forma, dimensão e posição de objetos de 
acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas 
diversas modalidades de engenharia e também da 
arquitetura.” 
- De acordo com registros históricos, o primeiro uso do desenho técnico 
consta no álbum de desenho da Livraria do Vaticano, no ano de 1490, 
do desenhista Giuliano de Sangalo, que já usava planta e elevação; 
 
 
- No século XVII, o matemático e desenhista francês Gaspar Monge 
(1746-1818) criou um sistema utilizado na engenharia militar com o uso 
de projeções ortogonais, ou seja, um sistema capaz de representar as 
três dimensões de um objeto, com precisão, em superfícies planas. 
 
Desenho projetivo 
São os desenhos resultantes de projeções do objeto em um ou mais 
planos de projeção, compreendendo as vistas ortográficas e as 
perspectivas. 
 
 
Desenho não-projetivo 
Desenhos resultantes de cálculos algébricos, compreendendo os 
desenhos de diagramas, esquemas, fluxogramas, organogramas, 
gráficos, etc... 
DESENHO TÉCNICO 
Cada país elabora suas normas técnicas. No Brasil as normas são 
editadas e aprovadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT), fundada em 1940. 
 
 
Em 1947, foi criada a Organização Internacional de Normalização 
(International Organization for Standardization – ISO), que organiza e 
edita as normas internacionais . 
 NBR 8403/ 1984 - Aplicação de linhas em desenhos; 
NBR 8404/ 1984 - Indicação do estado de superfícies em desenhos 
técnicos; 
NBR 10068/ 1987 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões; 
NBR 10126/ 1987 - Cotagem de desenho técnico; 
NBR 10647/ 1989 - Desenho técnico; 
NBR 6492/ 1994 - Representação de projetos de arquiteturas; 
NBR 8402/ 1994 - Execução de caracter para escrita em desenho 
técnico; 
NBR 10067/ 1995 - Princípios gerais de representação em desenho 
técnico; 
NBR 8196/ 1999 - Desenho técnico - emprego de escalas; 
NBR 13142/ 1999 - Desenho técnico - dobramento de cópia; 
Contínua estreita em zigue sague 
Tracejada estreita 
Traço e ponto estreita 
Traço e ponto estreita, larga nas extremidades e 
na mudança de direção 
Contínua fina 
Contínua estreita 
Contínua larga 
-Papel manteiga 
-Canson 
-Papel vegetal 
-Papel sulfite 
FORMATO 
DIMENSÃO 
(MM) 
MARGEM 
DIREITA ESQUERDA 
A0 841 x 1189 25 10 
A1 594 x 841 25 10 
A2 420 x 594 25 7 
A3 295 x 420 25 7 
A4 210 x 297 25 7 
1. Nome do escritório e/ ou profissional; 
2. Título do projeto; 
3. Nome e assinatura do autor do projeto 
4. Nome e assinatura do responsável técnico pelo projeto e execução da obra; 
5. Nome e assinatura do cliente; 
6. Nome do desenhista; 
7. Conteúdo da prancha; 
8. Escalas ; 
9. Local e data ; 
10. Local para nomenclatura necessária ao arquivamento do desenho; 
11. Prancha (número de folhas e número da folha); 
1. Estudo Preliminar 
Programa de necessidades; 
Tempo de construção; 
Custo da obra; 
Consulta a legislação vigente no município; 
Sugestão de layout. 
 
2. Anteprojeto 
Projeto definitivo; 
Cotagem do projeto; 
Aprovação do projeto na Prefeitura; 
Planta de Situação, Planta de Locação e Coberta, Planta Baixa, Cortes, 
Fachadas. 
3. Projeto Executivo 
Projeto final; 
Memorial descritivo; 
Especificação de material; 
Orçamento da obra. 
4. Detalhes construtivos 
Detalhamento de esquadrias (portas e janelas); 
Detalhamento de áreas molhadas; 
Detalhamento de escada; 
5. Projetos Complementares 
Projeto Hidrossanitário; 
Projeto Elétrico; 
Projeto Telefônico; 
Projeto Estrutural; 
DESENHO TÉCNICO 
LAPISEIRA 
 
 
Utilizada para o 
traçado de linhas 
e escrita técnica. 
Existem diversos 
tipos de grafite 
com diferentes 
durezas. 
 
CANETA NANQUIM 
RECARREGÁVEL 
 
 
É um tipo de 
caneta-tinteiro 
utilizada para 
desenho técnico e 
para desenho 
artístico. 
NANQUIM 
DESCARTÁVEL 
 
 
 
 
Evita borrar o 
desenho. 
PAPEL 
 
É um dos 
componentes 
básicos do 
material de 
desenho. Ele tem 
formato básico, 
padronizado pela 
ABNT, que é o A0, 
do qual derivam 
os outros 
formatos. 
 
PRANCHETA 
 
 
Mesa para a execução 
de desenhos. O mais 
importante é que 
possibilite uma 
postura ergonômica 
para o desenhista, 
assim como a 
iluminação adequada 
em intensidade e 
direção. 
 
RÉGUA TÊ E 
PARALELA 
 
Régua de grande 
comprimento, 
sem graduação, 
destinada a traçar 
linhas retas 
horizontais. A 
régua "T“ pode 
também traçar 
retas inclinadas 
ou verticais. 
 
ESQUADROS 
 
Instrumento de 
desenho utilizado 
para traçar retas 
em diversos 
ângulos. Com o 
apoio de uma 
régua paralela ou 
régua tê, forma-se 
ângulos de 30º, 
45º, 60º, 90º e 
outros . 
 
ESCALÍMETRO 
 
Instrumento que 
possibilita criar 
desenhos, ou 
representar objetos, 
em uma escala maior 
ou menor, dentro das 
medidas necessárias, 
conservando a 
proporção entre a 
representação do 
objeto e o seu 
tamanho real. 
 
TRANSFERIDOR 
 
 
 
Utilizado para 
medir ângulos. 
 
COMPASSO 
 
 
Instrumento de 
desenho para o 
traçado de 
circunferências 
ou arcos. 
 
GABARITOS 
 
 
Utilizado para 
auxiliar no 
desenho de 
formas 
geométricas 
previamente 
definidas. 
 
CURVA 
FRANCESA 
 
 
Um tipo especial 
de gabarito 
composto apenas 
por curvas, nos 
mais variados 
raios. 
 
BIGODE 
 
 
 
Escova para 
limpar o desenho 
(Juba ou Bigode).

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