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DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 21 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE Empregado autônomo O Código Civil tem um capítulo destinado à prestação de serviços. Anteriormente encontrava-se na locação de serviços. Toda vez que não houver vínculo de emprego pode haver a prestação de serviços. Contudo, mesmo que haja um contrato de prestação de serviços, se estão presentes os quatro elementos do vínculo de emprego, em decorrência do princípio da primazia da realidade, pode ser declarada existente o vínculo empregatício. Se há documento, em razão da hipossuficiência do empregado e da presunção da coação do mesmo, o contrato de prestação de serviços pode ser desconstituído. O empregado autônomo surgiu com a idéia de que o trabalhador tinha a arte ou a ciência (ofício). Quem detém uma arte a pratica sem ingerência de terceiro. O autônomo assume o risco do negócio. Representante comercial X Vendedor viajante. 10. EMPREGADO DOMÉSTICO Lei 5.859/72 e dec. 71.885/73. Dec. 71.885/73 Art. 3º Para os fins constantes da Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972, considera-se: I – empregado doméstico aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas; II – empregador doméstico, a pessoa ou família que admita a seu serviço empregado doméstico. Há pessoalidade, subordinação e continuidade, mas não onerosidade. O empregado de condomínio é considerado empregado urbano. Ex.: se há um carregador de areia que ás vezes dirige um caminhão, ganha por motorista por ser mais benéfico. Se o empregado doméstico realiza atividades fora do âmbito residencial será considerado empregado urbano. Antes da Constituição Federal as empregadas domésticas tinham a carteira assinada (CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social), para fins previdenciários. Tinham os seguintes direitos: anotação da CTPS; INSS; Aposentadoria; e, férias em 20 dias úteis. Depois de 1988 – art. 7º parágrafo único. � Salário mínimo; � Irredutibilidade salarial; � 13º salário; � Férias c/ 1/3 (art. 3º da lei 5.859/72 com a redação dada pela lei 11.324/06 – Regulação pelo decreto 71.885/73). Art. 3º O empregado doméstico terá direito a férias anuais remuneradas de 30 (trinta) dias com, pelo menos, 1/3 (um terço) a mais que o salário normal, após cada período de 12 (doze) meses de trabalho, prestado à mesma pessoa ou família. � Artigo com a redação dada pela Lei nº 11.324, de 19-7-2006. DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 22 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE � Repouso semanal remunerado; � Aviso prévio; � Licença paternidade; � Estabilidade gestante – impossibilidade de despedir 5 meses após o parto – art. 4º- A, da lei 5.859/72, acrescido pela lei 11.324/06 (art. 4º- A). Art. 4º‑ ‑‑ ‑A. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada doméstica gestante desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após o parto. ���� Art. 4º‑‑‑‑A acrescido pela Lei nº 11.324, de 19-7-2006. 26/05/2010 → 17ª aula Empregado doméstico (continuação). O empregado doméstico tem legislação própria que atribui competência para dirimir os conflitos à justiça trabalhista. O direito do trabalho (CLT) é aplicado comumente ao empregado urbano, vez que outros tipos de empregados, como, v.g, os empregados rurais ou domésticos possuem lei própria que os regula. No pagamento do doméstico deve ser aferida, além da quantia a habitação e a alimentação, que podem entrar no cômputo. Não constitui descontos na folha de pagamento, mas sim remuneração que ocorre por outras formas que não a entrega do dinheiro e sim a entrega de moradia e alimentos. Ex.: salário R$ 510,00. Alimentos – R$ 100,00 Habitação – R$ 100,00 Pagamento em dinheiro – R$ 310,00. Há um salário mínimo nacional, mas há também salários mínimos normativos, aplicados às categorias profissionais. Ex.: salário mínimo do comerciário = R$ 580,00. Há discussão sobre a hipótese de o salário mínimo normativo poder ser inferior ao mínimo nacional. Há leis que fixam salários para categorias profissionais desprovidas de sindicatos. Nas leis o ente estatal não pode fixar salário inferior ao mínimo nacional. A discussão quanto a isso se dá nos casos onde há sindicatos e negociações coletivas. O salário pode ser composto por alimentos, moradia e remuneração – salário utilidade – não confundir com descontos na folha de pagamento. Art. 2º‑ ‑‑ ‑A. É vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no salário do empregado por fornecimento de alimentação, vestuário, higiene ou moradia. § 1º Poderão ser descontadas as despesas com moradia de que trata o caput deste artigo quando essa se referir a local diverso da residência em que ocorrer a prestação de serviço, e desde que essa possibilidade tenha sido expressamente acordada entre as partes. § 2º As despesas referidas no caput deste artigo não têm natureza salarial nem se incorporam à remuneração para quaisquer efeitos. ���� Art. 2º‑‑‑‑A acrescido pela Lei nº 11.324, de 19-7-2006. DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 23 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE Se o patrão além da remuneração, conceder moradia, mas em outra casa, a moradia constitui parte do salário. Se o patrão além da remuneração R$ 1000,00 concede R$ 500,00 em mercadorias, o salário será de R$ 1500,00. As férias serão calculadas com base nos R$ 1500,00. Para ser contratado o empregado doméstico deverá apresentar CTPS. Art. 2º Para admissão ao emprego deverá o empregado doméstico apresentar: I – Carteira de Trabalho e Previdência Social; II – Atestado de Boa Conduta; III – Atestado de Saúde, a critério do empregador. O empregado deverá apresentar CTPS. Só pode contratar se apresentar carteira de trabalho. O empregador pode exigir que o empregado doméstico apresente certidão negativa criminal (“certidão de boa conduta”) e atestado de saúde. A contribuição previdenciária do empregado doméstico Inicialmente era de 20% sobre a receita bruta. Posteriormente passou a 8% para o trabalhador e 8% para o patrão. Atualmente varia de 7,68% a 12%. Para o empregado urbano chega a 11%. O limite de contribuição é três salários mínimos. Não precisa recolher mais do que isso. A contribuição pode ser abatida do imposto de renda. Fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS). O empregado doméstico não é obrigado a recolher, entretanto, se começar a recolher não pode o patrão deixar de fazê-lo, salvo se despedir o empregado. Recolhido o FGTS há o seguro desemprego. Se houver recolhimento de FGTS por 15 meses e o empregado for demitido há o seguro desemprego de três parcelas, sendo cada de valor equivalente ao valor do salário mínimo. O requerimento tem de ser de 07 a 90 dias para o empregado doméstico. O empregador urbano tem 120 dias. Art. 6º‑ ‑‑ ‑A. O empregado doméstico que for dispensado sem justa causa fará jus ao benefício do seguro-desemprego, de que trata a Lei no 7.998, de 11 de janeiro de 1990, no valor de um salário mínimo, por um período máximo de três meses, de forma contínua ou alternada. ���� Art. 2º da Lei nº 10.208, de 23-3-2001, determina que as despesas decorrentes do pagamento do seguro- desemprego serão atendidas à custa dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT. § 1º O benefício será concedido ao empregado inscrito no FGTS que tiver trabalhado como domésticopor um período mínimo de quinze meses nos últimos vinte e quatro meses contados da dispensa sem justa causa. § 2º Considera-se justa causa para efeitos desta Lei as hipóteses previstas no artigo 482, com exceção das alíneas c e g e do seu parágrafo único, da Consolidação das Leis do Trabalho. ���� A alteração que seria introduzida no art. 6º-A pela Lei nº 11.324, de 19-7-2006, foi vetada, razão pela qual mantivemos a redação. Art. 6º‑ ‑‑ ‑B. Para se habilitar ao benefício, o trabalhador deverá apresentar ao órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego: I – Carteira de Trabalho e Previdência Social, na qual deverão constar a anotação do contrato de trabalho doméstico e a data da dispensa, de modo a comprovar o vínculo empregatício, como empregado doméstico, durante pelo menos quinze meses nos últimos vinte e quatro meses; II – termo de rescisão do contrato de trabalho atestando a dispensa sem justa causa; III – comprovantes do recolhimento da contribuição previdenciária e do FGTS, durante o período referido no inciso I, na condição de empregado doméstico; IV – declaração de que não está no gozo de nenhum benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto auxílio-acidente e pensão por morte; e DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 24 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE V – declaração de que não possui renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua família. ���� A alteração que seria introduzida no art. 6º-B pela Lei nº 11.324, de 19-7-2006, foi vetada, razão pela qual mantivemos a redação. Art. 6º‑ ‑‑ ‑C. O seguro-desemprego deverá ser requerido de sete a noventa dias contados da data da dispensa. 11. EMPREGADO RURAL Não é igual ao urbano, mas assemelha-se a ele. Possui lei própria, qual seja: lei 5.889/73. Lei esta que foi regulamentada pelo decreto nº 73.626/73. Art. 7º, caput, CF – “trabalhadores urbanos e rurais”. Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: Empregado rural (conceito no art. 2º da lei 5.889/73). Art. 2º Empregado rural é toda pessoa física que em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. Empregador rural – pessoa física ou jurídica, proprietário ou não (arrendatário), que explore atividade agro-econômica, com caráter permanente ou temporário, diretamente ou por preposto com o auxílio ou de empregados. Art. 3º Considera‑se empregador rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agroeconômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados. Qualquer pessoa com mais de dois módulos rurais é considerado empregador rural, mesmo que sem empregados, devendo recolher contribuição sindical dos empregados rurais (CNA). Direitos dos empregados rurais – peculiares: Toda jornada que durar mais do que seis horas – tem de ser sucedida de repouso “conforme o costume do local”. Mas não menos do que uma hora. Atividades intermitentes – intervalos durante o dia não contam como tempo de trabalho. Adicional noturno: Na cidade, das 22 horas às 5 horas há um adicional de 20%. A hora, para efeitos de contagem é de 52,32 min. No âmbito rural não há hora reduzida. O horário que garante adicional é das 21 horas às 5 horas na agricultura. Das 20 horas às 4 horas na pecuária. O adicional aqui é de 25%. DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 25 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE 02/06/2010 → 18ª aula Empregado urbano Empregado rural CLT Empregado doméstico Empregado público – Servidor público 12. EMPREGADO PÚBLICO – ART. 114 CF Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: ���� Caput com a redação dada pela EC nº 45, de 8-12-2004. ���� Art. 6º, § 2º, da Lei nº 11.101, de 9-2-2005 (Lei de Recuperação de Empresas e Falências). ���� Súm. Vinc. nº 22 do STF. ���� Súmulas nº 349 e 736 do STF. ���� Súmulas nº 57, 97, 137, 180, 222 e 349 do STJ. ���� Súm. nº 392 do TST. I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; ���� O STF, na ADIN nº 3.395-6, concedeu liminar com efeito ex tunc, suspendendo ad referendum toda e qualquer interpretação dada ao inciso I do art. 114 da CF na redação dada pela EC 45/2004, que inclua na competência da Justiça do Trabalho, a “... apreciação... de causas que ... sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico administrativo”. A liminar concedida foi referendada pelo Tribunal Pleno. II – as ações que envolvam exercício do direito de greve; ���� Art. 9º desta Constituição. ���� Lei nº 7.783, de 28-6-1989 (Lei de Greve). ���� Súm. Vinc. nº 23 do STF. III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; ���� Lei nº 8.984, de 7-2-1995, estende a competência da Justiça do Trabalho. IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; A princípio só para o empregado urbano, mas algumas classes usam alguns dispositivos DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 26 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE ���� Arts. 5º, LXVIII, LXIX, LXXII, 7º, XXVIII, desta Constituição. ���� Lei nº 9.507, de 12-11-1997 (Lei do Habeas Data). ���� Lei nº 12.016, de 7-8-2009 (Lei do Mandado de Segurança Individual e Coletivo). V – os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; ���� Súmulas nº 362 e 376 do STJ. VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII – a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. ���� Incisos I a IX acrescidos pela EC nº 45, de 8-12-2004. ���� O STF, na ADIN nº 3.684-0, concedeu liminar com efeito ex tunc, declarando que no âmbito de jurisdição da Justiça do Trabalho, não se atribui competência para processar e julgar ações penais. ���� Súm. nº 736 do STF. § 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros. § 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. § 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. ���� §§ 2º e 3º com a redação dada pela ECnº 45, de 8-12-2004. ���� Art. 9º, § 1º, desta Constituição. ���� Lei nº 7.783, de 28-6-1989 (Lei de Greve). Não confundir com servidores públicos. Agente público: são os sujeitos que servem ao poder público como instrumentos expressivos de sua vontade ou ação. 1. Agentes políticos: são os titulares dos cargos estruturais da organização política do país e não possuem natureza profissional, seu vínculo é institucional. Institucional → são o próprio Estado. 2. Agentes públicos a) Servidores públicos: todos os que têm relação de trabalho de natureza profissional, não eventual e sob vínculo de dependência. b) Servidores públicos civis: titulares de cargos públicos → estatutários – estatuto. c) Empregados públicos: não são titulares de cargos públicos. Servidores sob vínculo empregatício. Os empregados públicos são celetistas. Estatuto: lei que regula os servidores. No âmbito federal → lei 8.112. Os dois conceitos (servidores públicos civis e os empregados públicos) podem existir na administração direta, indireta ou fundacional. DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 27 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE A diferença baseia-se em regimes jurídicos. Servidores públicos civis – regime estatutário. Empregados públicos – regime celetista. Hoje em dia não existe mais o regime jurídico único. Para os empregados ficam as funções subalternas e para atender necessidades excepcionais ou temporárias de interesse público, e também os remanescentes do regime anterior. Adquirem estabilidade após 3 anos – entendimentos jurisprudencial. d) Empregados de empresas públicas – economia mista e fundações privadas. Há o surgimento do FGTS que é um substituto da estabilidade. 3. Particulares em colaboração com a administração pública. Podem ser em funções públicas permanentes e eventuais. Estatutários – ocupantes de cargos públicos → cargos são as mais simples e indivisíveis unidades de competência a serem expressas por agentes públicos. Características do cargo público 1) Criado por lei → salvo no legislativo → o fazem por decreto legislativo. 2) Previstos em números certos. 3) Tem denominação própria. 4) Remuneração por pessoa jurídica de direito público. Empregados públicos → detentores de emprego público (não são ocupantes como no cargo público). Empregos públicos: são núcleos de trabalho preenchidos por agentes contratados para desempenhá-los sob legislação trabalhista. Cargos em comissão – dentro dos agentes políticos. Não há vínculo de emprego, pois não há subordinação. Há outras denominações como função comissionada. Função comissionada → é diferente de função gratificada que é a agregada à função pública. 10/06/2010 → 19ª aula Servidor Público Civil Servidor Público Militar – não se admitem empregados, possuem lei própria que os regula. Dentro da categoria servidor público civil há os empregados públicos que são regidos pela CLT. Entretanto há normas que se aplicam tanto ao empregado público como ao servidor público. a) Limite global de despesas – art. 169, CF. Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. ���� Arts. 96, II, e 127, § 2º, desta Constituição. ���� Arts. 19 a 23 da LC nº 101, de 4-5-2000 (Lei da Responsabilidade Fiscal). ���� Lei nº 9.801, de 14-6-1999, dispõe sobre normas gerais para a perda de cargo público por excesso de despesa. DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 28 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE b) Previsão orçamentária para alterações – lei deve dizer de onde vem esse dinheiro (art. 169, § 1º) § 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: ���� Art. 96, I, e, desta Constituição. I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista. ���� § 1º com a redação dada pela EC nº 19, de 4-6-1998. c) Limite de remuneração – salário dos membros do Senado, Ministros do STF – art. 37, XI: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: ���� Caput com a redação dada pela EC nº 19, de 4-6-1998. ���� Art. 19 do ADCT. ���� Lei nº 8.112, de 11-12-1990 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais). ���� Lei nº 8.727, de 5-11-1993, estabelece diretrizes para a consolidação e o reescalonamento, pela União, de dividas internas das administrações direta e indireta dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. ���� Lei nº 8.730, de 10-11-1993, estabelece a obrigatoriedade da declaração de bens e rendas para o exercício de cargos, empregos, e funções nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. ���� Súm. Vinc. nº 13 do STF. XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; ���� Inciso XI com a redação dada pela EC nº 41, de 19-12-2003. ���� Por maioria de votos, o STF deferiu o pedido de medida liminar na ADIN nº 3.854-1, para, dando interpretação conforme ao art. 37, XI, e § 12, da CF, excluir a submissão dos membros da magistratura estadual ao subteto de remuneração. ���� Arts. 27, § 2º, 28, § 2º, 29, V e VI, 39, §§ 4º e 5º, 49, VII, e VIII, 93, V, 95, III, 128, § 5º, I, c, e 142, § 3º, VIII, desta Constituição. ���� Art. 3º, § 3º, da EC nº 20, de 15-12-1998 (Reforma Previdenciária). ���� Arts. 7º e 8º da EC nº 41, de 19-12-2003. ���� Art. 4º da EC nº 47, de 5-7-2005. ���� Lei nº 8.112, de 11-12-1990 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais). ���� Leis nº 8.448, de 21-7-1992, e 8.852, de 4-2-1994, dispõem sobre este inciso. ���� Art. 3º da Lei nº 10.887, de 18-6-2004, que dispõe sobre a aplicação de disposições da EC nº 41, de 19- 12-2003. ���� Lei nº 12.042, de 8-10-2009, dispõe sobre a revisão do subsídiodo Procurador-Geral da República. ���� Lei Delegada nº 13, de 27-8-1982, institui Gratificações de Atividade para os servidores civis do Poder Executivo, revê vantagens. DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 29 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE d) Limite mínimo e máximo 1/40 – Lei 8112/90. e) Salário do Executivo como parâmetro para os demais poderes – art. 37, XII, CF: XII – os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; ���� Art. 135 desta Constituição. ���� Art. 42 da Lei nº 8.112, de 11-12-1990 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais). ���� Lei nº 8.852, de 4-2-1994, dispõe sobre a aplicação deste inciso. f) Proibição de vinculação de salários – art. 37, XIII: XIII – é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; � Inciso XIII com a redação dada pela EC nº 19, de 4-6-1998. � Art. 142, § 3º, VIII, desta Constituição. � Súm. nº 353 do TST. g) Aumentos em cascata – art. 37, XIV: XIV – os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; ���� Inciso XIV com a redação dada pela EC nº 19, de 4-6-1998. ���� Art. 142, § 3º, VIII, desta Constituição. h) Uniformidade de datas e índices – art. 37, X: X – a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do artigo 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; ���� Inciso X com a redação dada pela EC nº 19, de 4-6-1998. ���� Arts. 39, § 4º, 95, III, e 128, § 5º, I, c, desta Constituição. ���� Lei nº 7.706, de 21-12-1988, dispõe sobre a revisão dos vencimentos, salários, soldos e proventos dos servidores, civis e militares, da Administração Federal Direta, das Autarquias, dos extintos Territórios Federais e das Fundações Públicas. ���� Lei nº 10.331, de 18-12-2001, regulamenta este inciso. ���� Súm. nº 672 do STF. i) Leis para criar cargos, empregos e respectivas remunerações: j) Acesso a cargos e empregos mediante concurso, exceto para CC’s. II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; ���� Inciso II com a redação dada pela EC nº 19, de 4-6-1998. ���� Art. 7º da CLT. ���� Arts. 3º a 5º da Lei nº 8.112, de 11-12-1990 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais). ���� Lei nº 9.962, de 22-2-2000, disciplina o regime de emprego público do pessoal da administração federal direta, autárquica e fundacional. DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 30 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE ���� Súm. nº 685 do STF. ���� Súmulas nos 331 e 363 do TST. ���� OJ da SBDI-I do TST nº 366. k) Direito de greve: l) Proibição de acumulação remunerada de cargos, exceto para professor (dois); um técnico + um profissional; dois cargos de médico; dois cargos de profissionais da saúde. XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: ���� Inciso XVI com a redação dada pela EC nº 19, de 4-6-1998. a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico; ���� Alíneas a e b com a redação dada pela EC nº 19, de 4-6-1998. c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; ���� Alínea c com a redação dada pela EC nº 34, de 13-12-2001. ���� Arts. 118 a 120 da Lei nº 8.112, de 11-12-1990 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais). m) Estabilidade após três anos de estágio – fixado somente para os servidores, mas entendimentos jurisprudenciais a concedem a empregados. Todos os direitos do art. 7º, CF. Art. 7º, CF: Empregados urbanos; Empregados rurais; e, Empregados avulsos Para os domésticos há previsão no parágrafo único. Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social. ���� Art. 7º da CLT. ���� Leis nos 5.859, de 11-12-1972, e 7.195, de 12-6-1984; Decretos nos 71.885, de 9-3-1973, e 1.197, de 14-7- 1994, dispõem sobre empregado doméstico. ���� Arts. 93 a 103 do Dec. nº 3.048, de 6-5-1999 (Regulamento da Previdência Social). ���� Dec. nº 3.361, de 10-2-2000, regulamenta dispositivos da Lei nº 5.859, de 11-12-1972 (Lei do Empregado Doméstico). IV – salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; ���� Art. 39, § 3º, desta Constituição. DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 31 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE ���� Lei nº 6.205, de 29-4-1975, estabelece a descaracterização do salário‑‑‑‑mínimo como fator de correção monetária. ���� Súmulas Vinculantes nº 4, 6, 15 e 16 do STF. ���� Súm. nº 201 do STJ.VI, VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; ���� Súm. nº 391 do TST. ���� OJ da SBDI-I do TST nº 358. VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; ���� Arts. 39, § 3º, e 142, § 3º, VIII, desta Constituição. ���� Leis nº 4.090, de 13-7-1962; 4.749, de 12-8-1965; Decretos nº 57.155, de 3-11-1965; e 63.912, de 26-12- 1968, dispõem sobre o 13º salário. ���� OJ da SBDI-I do TST nº 358. ���� Súm. nº 349 do STJ. XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; ���� Art. 39, §§ 2º e 3º, desta Constituição. ���� Art. 67 da CLT. ���� Lei nº 605, de 5-1-1949 (Lei do Repouso Semanal Remunerado). ���� Dec. nº 27.048, de 12-8-1949, regulamenta a Lei nº 605, de 5-1-1949 (Lei do Repouso Semanal Remunerado). XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; ���� Art. 39, §§ 2º e 3º, desta Constituição. ���� Arts. 7º e 129 a 153 da CLT. ���� Súm. nº 386 do STJ. ���� Súmulas nº 171 e 328 do TST. XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; ���� Lei nº 11.770, de 9-9-2008 (Lei do Programa Empresa Cidadã). ���� O STF, por unanimidade, julgou parcialmente procedente a ADIN nº 1.946 para dar ao art. 14 da EC nº 20, de 15-12-1998, sem redução do texto, interpretação conforme a CF, para excluir sua aplicação ao salário da licença à gestação a que se refere este inciso. ���� Art. 39, §§ 2º e 3º, desta Constituição. ���� Art. 10, II, b, do ADCT. ���� Arts. 391 e 392 da CLT. ���� Arts. 71 a 73 da Lei nº 8.213, de 24-7-1991 (Lei dos Planos de Benefícios da PrevidênciaSocial). ���� Lei nº 10.421, de 15-4-2002, estende à mãe adotiva o direito à licença-maternidade e ao salário- maternidade. ���� Dec. nº 4.377, de 13-9-2002, promulga a Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher, de 1979. XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei; ���� Art. 39, §§ 2º e 3º, desta Constituição. ���� Art. 10, § 1º, do ADCT. XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; ���� Arts. 7º e 487 a 491 da CLT. XXIV – aposentadoria; ���� Art. 154 da CLT. ���� Arts. 42 a 58 da Lei nº 8.213, de 24-7-1991 (Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social). DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 32 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE ���� Lei nº 9.477, de 24-7-1997, institui o Fundo de Aposentadoria Programa Individual – FAPI e o Plano de Incentivo à Aposentadoria Programa Individual. ���� Arts. 25, 29, 30, 43 a 70, 120, 135, 167, 168, 173, 180, 181-A, 181-B, 183, 184, 187, 188, 188-A, 189, parágrafo único, e 202 do Dec. nº 3.048, de 6-5-1999 (Regulamento da Previdência Social). Para servidores (empregados públicos) há a previsão do art. 39, § 3º, CF. § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no artigo 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. ���� Dec.-lei nº 5.452, de 1-5-1943 (Consolidação das Leis do Trabalho). ���� Súmulas Vinculantes nos 4 e 16 do STF. ���� Súmulas nos 683 e 684 do STF. IV – salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; ���� Art. 39, § 3º, desta Constituição. ���� Lei nº 6.205, de 29-4-1975, estabelece a descaracterização do salário‑‑‑‑mínimo como fator de correção monetária. ���� Súmulas Vinculantes nº 4, 6, 15 e 16 do STF. ���� Súm. nº 201 do STJ.VI, VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; ���� Art. 39, § 3º, desta Constituição. ���� Lei nº 8.716, de 11-10-1993, dispõe sobre a garantia do salário‑‑‑‑mínimo. ���� Lei nº 9.032, de 28-4-1995, dispõe sobre o valor do salário‑‑‑‑mínimo.VIII, IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; ���� Art. 39, § 3º, desta Constituição. ���� Art. 73, §§ 1º a 5º, da CLT. XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; ���� Inciso XII com a redação dada pela EC nº 20, de 15-12-1998. ���� Arts. 39, § 3º, e 142, § 3º, VIII, desta Constituição. ���� Art. 12 da CLT. ���� Leis nº 4.266, de 3-10-1963; 5.559, de 11-12-1968; e Dec. nº 53.153, de 10-12-1963, dispõem sobre salário- família. ���� Arts. 18, 26, 28, 65 a 70 da Lei nº 8.213, de 24-7-1991 (Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social). ���� Arts. 5º, 25, 30 a 32, 42, 81 a 92, 173, 217, § 6º, 218, 225 e 255 do Dec. nº 3.048, de 6-5-1999 (Regulamento da Previdência Social). ���� OJ da SBDI-I do TST nº 358. XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; ���� Art. 39, § 3º, desta Constituição. ���� Arts. 57 a 75 e 224 a 350 da CLT. ���� Súm. nº 349 do TST. XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; ���� Art. 39, §§ 2º e 3º, desta Constituição. DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 33 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE ���� Art. 67 da CLT. ���� Lei nº 605, de 5-1-1949 (Lei do Repouso Semanal Remunerado). ���� Dec. nº 27.048, de 12-8-1949, regulamenta a Lei nº 605, de 5-1-1949 (Lei do Repouso Semanal Remunerado). XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; ���� Art. 39, §§ 2º e 3º, desta Constituição. ���� Art. 59 da CLT. XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; ���� Art. 39, §§ 2º e 3º, desta Constituição. ���� Arts. 7º e 129 a 153 da CLT. ���� Súm. nº 386 do STJ. ���� Súmulas nos 171 e 328 do TST. XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; ���� Lei nº 11.770, de 9-9-2008 (Lei do Programa Empresa Cidadã). ���� O STF, por unanimidade, julgou parcialmente procedente a ADIN nº 1.946 para dar ao art. 14 da EC nº 20, de 15-12-1998, sem redução do texto, interpretação conforme a CF, para excluir sua aplicação ao salário da licença à gestação a que se refere este inciso. ���� Art. 39, §§ 2º e 3º, desta Constituição. ���� Art. 10, II, b, do ADCT. ���� Arts. 391 e 392 da CLT. ���� Arts. 71 a 73 da Lei nº 8.213, de 24-7-1991 (Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social). ���� Lei nº 10.421, de 15-4-2002, estende à mãe adotiva o direito à licença-maternidade e ao salário- maternidade. ���� Dec. nº 4.377, de 13-9-2002, promulga a Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher, de 1979. XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei; ���� Art. 39, §§ 2º e 3º, desta Constituição. ���� Art. 10, § 1º, do ADCT. XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; ���� Art. 39, §§ 2º e 3º, desta Constituição. ���� Arts. 372 a 401 da CLT. ���� Dec. nº 4.377, de 13-9-2002, promulga a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, de 1979. XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; ���� Art. 39, §§ 2º e 3º, desta Constituição. ���� Arts. 154 a 159 e 192 da CLT. XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; ���� Art. 39, § 3º, desta Constituição. ���� Lei nº 9.029, de 13-4-1995, proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização, e outras praticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho. ���� Dec. nº 4.377, de 13-9-2002, promulga a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, de 1979. ���� Súm. nº 683 do STF. 16/05/2010 → 20ª aula DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 34 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE 2ª prova: 24/06/2010 Conteúdo: empregado doméstico; empregado rural; empregado público; autônomo; eventual e representante comercial. Trabalho: 01/07. 13. REPRESENTANTE COMERCIAL AUTÔNOMO Lei. 4.886/65; lei 8.420/92 alterou muitos aspectos da lei anterior, consta no bojo da lei anterior como alteradora de artigos. Basta ler a primeira. Atividade parecida com a do vendedor viajante empregado. Há três elementos. O que desconstitui o vínculo empregatício é principalmente a subordinação. Os empregadores na prática buscam não constituir vínculo de emprego para se furtar das obrigações daí decorrentes. Mas o representante comercial tem quase os mesmos direitos do vendedor viajante empregado. A diferença entre as duas classes é tênue. Conceito: pessoa jurídica oufísica, sem vínculo de emprego. Art. 1º da lei 4.886/65. Art. 1º Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de emprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para transmiti-los aos representados, praticando ou não atos relacionados com a execução dos negócios. Parágrafo único. Quando a representação comercial incluir poderes atinentes ao mandato mercantil, serão aplicáveis, quanto ao exercício deste, os preceitos próprios da legislação comercial. Aqui se pode ter pessoa jurídica. Os tomadores de serviço obrigam quem quiser ser vendedor a constituir pessoa jurídica. Como pessoa jurídica não há pessoalidade. Destarte obrigam-se os representantes a constituir pessoa jurídica para afastar o elemento pessoalidade. A justiça do trabalho considera a prova da constituição da pessoa jurídica de pouca relevância. Embora tenha a pessoa jurídica não afasta a pessoalidade. Não é o documento (talão de notas, alvará da prefeitura) que vai afastar a pessoalidade na justiça trabalhista. O fato de existir pessoa jurídica é um elemento que não garante o afastamento do elemento. Contudo se o representante tem empregados resta afastada a pessoalidade. Em caráter não eventual. Aproxima do empregado com vínculo empregatício (com os quatro elementos). Por conta de uma ou mais pessoas: pode ser pessoa física ou ter outras pessoas (várias) constituindo pessoa jurídica. Objetivo principal: mediação para realização de negócios mercantis (fazer vendas). Pode ser gestor de negócios ou não: gestão de negócios é um contrato de mandato em nome do representado para realizar alguns outros atos como v.g, DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 35 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE assinar contratos de financiamento ou parcelamento que a princípio só o representado poderia fazer. Pode ou não ser cumulado com a gestão de negócios, via mandato. O contrato de gestão de negócios é acessório ao contrato dos representantes comerciais. O contrato de representação comercial não é um contrato de prestação de serviços. O representante não está simplesmente prestando serviços. Está fazendo atividades mais complexas, divulgando, representando. O trabalho do representante não se equipara a uma prestação de serviços, que é um contrato de natureza civil. O objetivo do contrato do representante comercial é o resultado útil do trabalho. O representante comercial só repassa os pedidos que ele vendeu. Não tem de justificar os pedidos que não vendeu, não deve prestar contas. Para o representado o que interessa é o resultado útil, as vendas. O que interessa é o que vendeu não as visitas efetuadas. O pagamento não pode se dar em períodos superiores ao mensal. Quando as vendas ocorrem em parcelas o pagamento do representante comercial pode se dar a medida que as parcelas vão sendo pagas. Pode ocorrer que o contrato acabe e mesmo assim o representante continue recebendo. Quando um cliente não paga uma conta a empresa perde o preço e o representante a comissão. Para o exercício da representação comercial é necessário que o representante esteja inscrita no CORE. A lei exige, mas a não existência do registro não impede a formação do contrato. Quem não pode ser representante? Quem não pode ser comerciante não pode ser representante comercial. Quem não pode ser comerciante? a) Falido não reabilitado, etc. b) Condenado em infração penal infamante (“que desmanchem a fama” furto, estelionato1); c) Registro cancelado no CORE por penalidade; Extinção do contrato de representação: Denúncia do contrato (vontade de rescindir o contrato): vale para contratos indeterminados. A relação de trabalho pressupõe contratos indeterminados. A relação de representante comercial também tem essa conotação. Até seis meses se pode fazer contrato a prazo, transcorrido tal lapso o prazo é indeterminado. Para contratos para mais de seis meses (indeterminados) é necessário que se dê um aviso prévio de 30 dias (assemelha-se ao contrato de trabalho) para denúncia vazia. Quando houver justa causa não é necessário o prazo de 30 dias. Ex.: se o representante dá um tiro no patrão (representado) há a configuração da justa causa. No contrato de trabalho se paga nesse mês de aviso prévio o salário. No contrato de representação comercial somam-se os três últimos meses e se faz uma média para estipular o valor do aviso prévio. Isso ocorre em razão da 1 Não se contratará alguém que possui a alcunha de Jorge Cheque (estelionatário). DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 36 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE remuneração possuir variação e no último mês comumente as vendas e, por conseguinte a remuneração, serem as mais baixas. O art. 35 elenca as razões por parte do representado, o art. 36 por parte do representante. Art. 35. Constituem motivos justos para rescisão do contrato de representação comercial, pelo representado: a) a desídia2 do representante no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato; b) a prática de atos que importem em descrédito comercial do representado;3 c) a falta de cumprimento de quaisquer obrigações inerentes ao contrato de representação comercial;4 d) a condenação definitiva por crime considerado infamante;5 e) força maior.6 Se o representado cometer uma dessas faltas (art. 36) enseja indenização para o representante. Art. 36. Constituem motivos justos para rescisão do contrato de representação comercial, pelo representante: a) redução de esfera de atividade do representante em desacordo com as cláusulas do contrato; b) a quebra, direta ou indireta, da exclusividade, se prevista no contrato; c) a fixação abusiva de preços em relação à zona do representante, com o exclusivo escopo de impossibilitar-lhe ação regular; d) o não pagamento de sua retribuição na época devida; e) força maior. VENDEDOR VIAJANTE EMPREGADO Regulado pela lei atinente ao empregado urbano. Há os quatro elementos SHOP (subordinação, habitualidade – não eventualidade, onerosidade e pessoalidade). O empregado, dependendo do crime que comete também pode ser despedido. Também chamado de vendedor pracista. 17/06/2010 → 21ª aula 2 Existe também no contrato de trabalho = preguiça, baixa produtividade. Falta mais leve, “síndrome de baiano” – para o representante seria a baixa venda sem justificativa. 3 Coisas que prejudiquem o representado, deixem o mesmo sem crédito (demora na entrega, mal atendimento). 4 Cláusula aberta para abarcar outras hipóteses. 5 Condenado, não confundir com pronunciado, etc. 6 Força maior no contrato de trabalho é muito rara. Algo que não dependeu dos contratantes. Pra representante caberia plano econômico, etc. DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 37 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE Representante comercial autônomo & Vendedor Viajante Empregado Representante comercial Justos motivos para rescisão do contrato de representação comercial (continuação). Se não houver nenhum dos requisitos elencados no art. 35 há uma indenização para o representante. Art. 36. Constituem motivos justos para rescisão do contrato de representação comercial, pelo representante7: a) redução de esfera de atividade8do representante em desacordo com as cláusulas do contrato; b) a quebra, direta ou indireta, da exclusividade9, se prevista no contrato; c) a fixação abusiva de preços em relação à zona do representante, com o exclusivo escopo de impossibilitar‑lhe ação regular10; d) o não pagamento de sua retribuição na época devida11; e) força maior. Cláusulas No contrato de representação tem cláusulas que são obrigatórias. Art. 27. Do contrato de representação comercial, além dos elementos comuns e outros, a juízo dos interessados, constarão, obrigatoriamente: ���� Caput com a redação dada pela Lei nº 8.420, de 8-5-1992. a) condições e requisitos gerais da representação; b) indicação genérica ou específica dos produtos ou artigos objeto da representação; c) prazo certo ou indeterminado da representação; d) indicação da zona ou zonas em que será exercida a representação; ���� Alínea d com a redação dada pela Lei nº 8.420, de 8-5-1992. e) garantia ou não, parcial ou total, ou por certo prazo, da exclusividade de zona ou setor de zona; f) retribuição e época do pagamento, pelo exercício da representação, dependente da efetiva realização dos negócios, e recebimento, ou não, pelo representado, dos valores respectivos; g) os casos em que se justifique a restrição de zona concedida com exclusividade; h) obrigações e responsabilidades das partes contratantes; 7 Gera indenização. 8 Reduzir a área de atuação ou reduzir os produtos. 9 No contrato deve haver cláusula prevendo exclusividade. Um representante tem exclusividade em determinado território, ou seja, somente ele vende no Estado do RS. Se há quebra dessa exclusividade há um motivo justo para a rescisão. 10 O representado aumenta os preços para prejudicar o representante. 11 Um dos principais motivos. No contrato de trabalho dita regra não é tão rigorosa. No contrato de trabalho não pagar o salário não autoriza a rescisão. Nos contratos de representantes comerciais se o representado não paga em dia há a caracterização do justo motivo. DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 38 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE i) exercício exclusivo ou não da representação a favor do representado; j) indenização devida ao representante, pela rescisão do contrato fora dos casos previstos no artigo 35, cujo montante não poderá ser inferior a um doze avos do total da retribuição auferida durante o tempo em que exerceu a representação. ���� Alínea j com a redação dada pela Lei nº 8.420, de 8-5-1992. § 1º Na hipótese de contrato a prazo certo, a indenização corresponderá à importância equivalente à média mensal da retribuição auferida até a data da rescisão, multiplicada pela metade dos meses resultantes do prazo contratual. § 2º O contrato com prazo determinado, uma vez prorrogado o prazo inicial, tácita ou expressamente, torna-se a prazo indeterminado. § 3º Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de seis meses, a outro contrato, com ou sem determinação de prazo. ���� §§ 1º a 3º acrescidos pela Lei nº 8.420, de 8-5-1992. a) Deve dizer se o contrato é a prazo ou é indeterminado. Podendo ser a prazo ou não. Não há prazo máximo estabelecido. Contudo se há um contrato a prazo e o mesmo for prorrogado, o novo contrato passa a ser a prazo indeterminado. Qualquer prorrogação torna o contrato a prazo indeterminado. A prorrogação pode ser escrita ou não (tácita). Se há um contrato indeterminado o próximo contrato será indeterminado. Em qualquer prorrogação efetuada dentro de seis meses o próximo contrato é indeterminado. Em suma, deve haver uma cláusula dizendo se o contrato é determinado ou indeterminado. b) Indicação de zona. Tem que indicar a zona e se não há zona específica deve ser expresso nesse sentido. c) Exclusividade de zona ou não. d) Exclusividade de representação: entretanto é da natureza do representante não ter exclusividade. Comumente não há cláusula de exclusividade de representação. Em havendo é fácil restar configurada a relação de emprego. e) Retribuição e época do pagamento. f) Cláusula que estabelece que se o cliente não pagou não há retribuição. Para o representante não receber a comissão quando o cliente não paga deve haver cláusula expressa nesse sentido. g) Indenização. Se houver o contrato a prazo e ele terminar no prazo ninguém indeniza ninguém. Contudo se há um prazo e encerra-se antes surge a indenização. Indeniza pela metade do período que falta para pagar. Se for indeterminado e o tomador (representado) rescindir sem justo motivo (art. 35) tem de indenizar. E a indenização no mínimo12 é 1/12 de toda retribuição do contrato. 12 Pode ser estabelecido no contrato que a indenização seja superior, v.g, 2/12. DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: LUIZ ANTONIO MECCA 39 ANOTAÇÕES BASEADAS NAS AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I GIOVANE GETÚLIO MENEGAZ DIREITO 2007/I/N/7º SEMESTRE Se não há essas cláusulas, não significa que automaticamente será considerado empregado. A exclusividade de representação conta muito para caracterizar a relação de emprego (vendedor viajante empregado). A utilização do carro também ajuda na distinção. Na representação comercial o representante usa o carro dele, no contrato do vendedor viajante empregado o viajante usa o carro da empresa que o contratou. Telefone celular, pouco usado para distinguir as duas categorias (se a empresa fornece ou não), o mesmo para o PALM TOP. Para os viajantes empregados, geralmente a empresa fornece, nos contratos de representação comercial o autônomo entra com o seu. Reuniões: o representante comercial participa para lançamento de produtos novos, nova dinâmica de venda, etc. Já o viajante empregado se reúne para prestar contas de tudo o que faz, fornecer relatório (subordinação). O representante que fica doente tem o seu contrato suspenso. Melhorando o contrato restaura o seu status quo ante. Durante a suspensão não acontece nada, nem mesmo a demissão.
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