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1 Modelos de Causalidade/ Níveis de Prevenção, História Natural da Doença Prof. Ms. Welton Dias Vilar HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Quadro esquemático que dá suporte à descrição das múltiplas e diferentes enfermidades. Sua utilidade maior é de apontar os diferentes métodos de prevenção e controle, servindo de base para a compreensão de situações reais e específicas, tornando operacionais as medidas de prevenção. • Período pré –patôgênico; • Período patôgenico. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Texto C Quadro esquemático que dá suporte à descrição das múltiplas e diferentes enfermidades. Sua utilidade maior é de apontar os diferentes métodos de prevenção e controle, servindo de base para a compreensão de situações reais e específicas, tornando operacionais as medidas de prevenção. • Período pré –patôgênico; • Período patôgenico. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Quadro esquemático que dá suporte à descrição das múltiplas e diferentes enfermidades. Sua utilidade maior é de apontar os diferentes métodos de prevenção e controle, servindo de base para a compreensão de situações reais e específicas, tornando operacionais as medidas de prevenção. • Período pré –patôgênico; • Período patôgenico. fatores associados ao excesso de peso em adultos residentes em área urbana??? IMC> 25kg/m Alimenta ção Escolari dade 2 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Tríade epidemiológica das doençasHospedeiro Agente Ambiente Resolva o problema... Complete a tabela: Quais os determinantes da dça Coronariana? Resolva o problema... Complete a tabela: Quais os determinantes da dça Coronariana? FASE PRÉ-PATOGÊNICA Equilíbrio ainda não rompido. FASE PATOGÊNICA Desequilíbrio estabelecido como manifestação da doença Cura completa Cura incompleta(sequelas) Morte História natural da doença - Períodos Compreende a evolução das inter-relações dinâmicas entre condicionantes ecológicos e socio-econômicos-culturais e condições intrín-secas do sujeito, até o estabelecimento de uma configuração de fatores propícios à instalação da doença (Leavell e Clark, 1976). Fatores: Sociais; Ambientais; Genéticos... • Período Pré-patogênico (epidemiológico) • Período Patogênico • Pré-condições internas 3 FATORES SOCIAIS • A aquisição de conhecimentos sobre os determinantes sociais parte do estudo da desigualdade social, tida como geradora de agravos à saúde, traduzidos em morbidade e mortalidade. • Categorias gerais desses determinantes: • Comportamentais • Psicossociais Relacionados à personalidade do indivíduo. • Hábitos e estilos de vida: sexualidade, étnicos (relacionados à cultura), adquiridos. • Organizacionais • Estruturais • Ocupação • Família • Nível socioeconômico • Evolutivos Relacionados ao Desenvolvimento • Intrasociais: convivência (mobilidade social); produção e desenvolvimento (apropriação dos recursos sociais); e competição. • Intersociais: agressões ao meio ambiente, migrações populacionais, intercâmbio social e conflitos. ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e Saúde. 6º edição. MEDSI, Rio de Janeiro, 2003, Capítulo 2: Epidemiologia, História Natural e Prevenção de Doenças. FATORES AMBIENTAIS Agressores ambientais são agentes que, de forma imediata, sem mais intermediações, podem pôr- se em contato direto com o suscetível. a) Agentes que, por má administração ou manipulação inábil de meios e recursos, por importação passam a se fazer presentes de forma perceptível, como agentes, em algum evento epidemiológico – agrotóxicos, adubos... b) Agentes que explodem em situações anormais de grande monta como são as macroperturbações ecológicas, os desastres naturais e as catástrofes. FATORES AMBIENTAIS Fatores Ambientais Artificiais modificação ou destruição da paisagem natural; emissão de poluentes ambientais; emprego incorreto e uso abusivo e indiscriminados de agrotóxicos; contaminação de alimentos por agentes microbiológicos, químicos e radiativos; introdução de aditivos químicos e de hormônios; restrição na quantidade e na diversificação dos alimentos disponíveis; organização do espaço urbano; FATORES GENÉTICOS Os fatores genéticos provavelmente determinam a maior ou menor suscetibilidade das pessoas quanto à aquisição de doenças. HISTÓRIA NATURAL DE UMA DOENÇA NO HOMEM Pré-Patogênese Patogênese: SER HUMANO AG MAH Horizonte Clínico Morte Cronificação Cura com sequela Cura Determinantes Nível Sub-clínico Nível Clínico Avanço: um processo de múltiplas e complexas determinações Modelo processual PATOGÊNESE Este modelo considera quatro níveis de evolução da doença no período de patogênese: 1. Interação agente-sujeito. 2. Alterações bioquímicas, histológicas e fisiológicas. 3. Sinais e Sintomas. 4. Cronicidade. 4 1-INTERAÇÃO AGENTE-SUJEITO Nesta etapa a doença ainda não tomou desenvoltura, porém todos os fatores necessários para a sua ocorrência estão presentes; Alguns fatores agem predispondo o organismo à ação subsequente de outros agentes patógenos. 1-INTERAÇÃO AGENTE-SUJEITO A má nutrição por exemplo, predispõe à ação patogênica do bacilo da tuberculose; Altas concentrações de colesterol sérico contribuem para o aparecimento da doença coronariana; 1-INTERAÇÃO AGENTE-SUJEITO Fatores genéticos diminuem a defesa orgânica, abrindo a porta do organismo às infecções. 2-ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS, HISTOLÓGICAS E FISIOLÓGICAS. Neste estágio, a doença já está implantada no organismo afetado; Embora não se percebam manifestações clínicas, já existem alterações histológicas em nível de percepção subclínica de caráter genérico. 2-ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS, HISTOLÓGICAS E FISIOLÓGICAS. Estas alterações não são perceptíveis. Porém, ainda neste estágio, a doença já está presente e pode ser percebida através de exames clínicos ou laboratoriais orientados. 3-SINAIS E SINTOMAS Os sinais iniciais da doença, ainda confusos, tornam-se nítidos, transformam-se em sintomas; É o estágio chamado de clínico, iniciado ao ser atingida uma massa crítica de alterações funcionais no organismo acometido; 5 3-SINAIS E SINTOMAS A evolução da doença encaminha-se então para um desenlace; a doença pode passar ao período de cura, evoluir para a cronicidade ou progredir para a invalidez ou para a morte. 4-CRONICIDADE A evolução clínica da doença pode progredir até o estado de cronicidade ou conduzir o doente a um dado nível da incapacidade física por tempo variável; Pode também produzir lesões que serão, no futuro, uma porta aberta para novas doenças; 4-CRONICIDADE Do estado crônico, com incapacidade temporária para desempenho de alguma atividade específica, a doença pode evoluir para a invalidez permanente ou para a morte. Em alguns casos para a cura. MEDIDAS PREVENTIVAS NÍVEIS DE PREVENÇÃO Autores Primário Secundário Terceário Leavel y clark Promoção da Saúde Diagnóstico precoce Reabilitação Proteção específica Tratamento adequado Limitação da incapacidade Universidade de Columbia Promoção de Saúde Diagnóstico precoce Limitação da incapacidade Proteção específica Tratamento adequado Reabilitação Itoh y Lee Promoção da saúde Diagnóstico precoce Limitação da incapacidade Proteção específica Tratamiento adequado Reabilitação Cuidados de custodia ATENCÃO INTEGRAL DE SAÚDE 6 Medidas Inespecíficas: bem-estar das pessoas. Medidas Específicas: medidas para cada dano em particular. Medidas Universais: dieta balanceada, exercícios, higiene. Medidas Seletivas: gestantes, adolescentes. Medidas Individualizadas: indicadas caso a caso; controle da HAS. MEDIDAS PREVENTIVAS Prevenção Primária •Promoção de Saúde •Moradia adequada •Alimentação adequada •Áreas de lazer • Escolas • Educação em todos os níveis Prevenção Primária • Proteção Específica • Imunização • Saúde ocupacional • Higiene pessoal e do lar • Proteção contra acidentes • Aconselhamento genético • Controle dos vetores Prevenção Secundária •Diagnóstico Precoce • Inquéritos para descoberta de casos na comunidade • Exames periódicos, individuais, para detecção precoce de casos • Isolamento para evitar a propagação de doenças • Tratamento para evitar a progressão da doença Prevenção Secundária •Limitação da Incapacidade • Evitar futuras complicações • Evitar seqüelas PREVENÇÃO TERCIÁRIA A prevenção terciária consiste na prevenção da incapacidade através de medidas destinadas à reabilitação. Assim, o processo de reeducação e readaptação de pessoas com defeitos após acidentes ou devido a seqüelas de doenças é exemplo de prevenção em nível terciário. 7 - Reabilitação (impedir a incapacidade total); - Fisioterapia; - Terapia ocupacional - Emprego para o reabilitado. PREVENÇÃO TERCIÁRIA
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