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Tecidos Epiteliais Docente: Maria Luiza Ozores Polacow Histologia e Embriologia 2007 (160 Lâminas) Tecidos Básicos: • 1-Tecidos Epiteliais • 2-Tecido Conjuntivo propriamente dito • 3-Sangue • 4-Tecido Cartilaginoso • 5-Tecido Ósseo • 6-Tecido Muscular • 7-Tecido Nervoso Atlas de Histologia Tecidos Epiteliais (Parte 1) • Mesentério tratado com impregnação à prata. Em aumento menor (40x) observe células poliédricas, fortemente unidas. No campo aparece sombra de vasos sanguíneos (V) do tecido conjuntivo subjacente. Epiltélio Pavimentoso Simples • Em aumento maior (400x) a substância cimentante - glicocálice (G), entre as células, é revelada pela deposição de prata reduzida ao longo dos espaços intercelulares. Esta preparação não cora o núcleo e o citoplasma Tecidos Epiteliais Epitélio Cúbico Simples • (Rim) Em aumento de 400x observam-se vários túbulos renais cuja parede é formada por um epitélio cúbico simples (seta). Tecidos Epiteliais Epitélio Cilíndrico Simples • (Intestino Delgado) Na camada mucosa, em aumento maior (400x), pode-se observar o epitélio cilíndrico simples (E). Neste epitélio predominam as células absortivas com a cutícula ou borda em escova (seta) ou borda estriada. Tecidos Epiteliais Epitélio Estratificado Pavimentoso Queratinizado • (Epiderme) Em maior aumento (400x) da epiderme mostra o epitélio pavimentoso estratificado queratinizado, com várias camadas de células, onde pode-se identificar mais profundamente a camada ou estrato basal ou germinativo (eg) corado mais intensamente, e mais externamente as células descamadas Tecidos Epiteliais Epitélio Estratificado Pavimentoso • (Esôfago) Em aumento de 40x observam-se mais detalhadamente as camadas que foram explicadas na figura anterior: camada mucosa (M), submucosa (SM), muscular (Musc). • (Esôfago) Num aumento médio (100x) da camada mucosa observa-se o epitélio pavimentoso estratificado (ep), que se apóia sobre tecido conjuntivo – lâmina própria (lp). No interior da lâmina própria observam-se fibras musculares – é a muscular da mucosa (seta) Tecidos Epiteliais Epitélio Pseudo-Estratificado Ciliado • (Traquéia) No aumento de 400x, pode-se observar, voltada para a superfície livre deste epitélio (luz), as células em escova, isto é, a região dos cílios (seta) e as mucosas (C). • (Laringe) Em aumento maior (400X) observa-se detalhes do epitélio pseudo-estratificado ciliado. Observe núcleos em várias alturas, denunciando células em alturas diferentes. A maioria das células apresenta cílios que na região superficial deste epitélio, confere um aspecto de escova (seta) conhecida como cutícula em escova, (ou brush cells – células em escova). Tecidos Epiteliais Epitélio de Transição • (Bexiga) Um destaque do epitélio de revestimento em aumento médio (100x), mostra o epitélio de transição (seta), com várias camadas de células globosas. Tecido Conjuntivo propriamente dito (parte2) Tecido Conjuntivo Frouxo Mesentério Tecido Conjuntivo Frouxo • Comentário da figura anterior: • A) Mesentério corado com Hematoxilina – Eosina – (HE) Num aumento médio (100x), observa-se a grande quantidade de capilares (seta) e fibras. • B) Em aumento maior (400x), pode-se observar que entre as células a substância intersticial é abundante, onde correm: Capilares sanguíneos - (seta), fibras colágenas (C) - espessas, trajeto ondulado, de aspecto fibrilar, fibras elásticas (E) - mais delgadas, ramificam-se e anastomosam- se entre si, seguindo um traçado mais retilíneo • O tecido conjuntivo frouxo é altamente celular, muito mais que o conjuntivo denso. • Entre elas, observar: a célula mais abundante - fibroblasto (F) - com seus núcleos alongados, leucócitos (L) - com núcleos pequenos e arredondados e mastócitos (M) - com o citoplasma carregado de grânulos (heparina e histamina). Tecido Conjuntivo Denso Modelado • Tendão corado com Hematoxilina – Eosina (HE). Numa imagem em maior aumento (400x), observam-se numerosas fibras colágenas (C) formando feixes paralelos entre si . Entre os feixes, encontram-se séries de fibrócitos – (F), com seus núcleos alongados, delgados e escuros Tecido Conjuntivo Denso Não- Modelado • Um aumento médio (100x) da derme rica em fibras colágenas irregularmente dispostas. Tecido Conjuntivo Mucoso • Cordão umbilical corado pelo tricrômico de Mallory-Azan. Observar em maior aumento (400x): Fibroblastos (F) e fibras colágenas (C) escassas, imersos em abundante substância fundamental (SF) que tem uma aspecto gelatinoso. Fibras do Tecido Conjuntivo na Parede de uma Artéria Elástica • Aorta corada pelo tricrômico de Mallory-Azan. Um aumento de 40x da parede da artéria mostra o trajeto ondulado devido a presença de fibras elásticas, principalmente na túnica média (seta). A túnica íntima apresenta maior quantidade de fibras elásticas (razão pela qual predomina a cor azul) e a camada mais externa, adventícia (A), apresenta tecido conjuntivo rico em vasos, (L) representa a luz do vaso • (Aorta) Num aumento maior (400x) nota-se detalhes da parede (túnica média): Fibras colágenas (C) - birefringente, corada em rosa, dispostas concentricamente, fibras elásticas (E) - corada em azul, e células de Músculo liso - (ML) - corado em rosa Fibras Reticulares • Baço corado com Caldwell-Rannie. Em aumento menor (40x) esta preparação revela a distribuição das fibras reticulares, pequenas, de trajeto sinuoso e ramificadas, abundantes na cápsula (C), trabécula (T) e fibras reticulares (FR) ao redor de vasos. As fibras reticulares podem ser melhor observadas ao redor do vaso, em aumento de 400x Fibras Elásticas • Cartilagem elástica da orelha, corada pelo tricrômico de Mallory-Azan. Em aumento maior (400x) as fibras elásticas (FE) se apresentam coradas em azul, na matriz da cartilagem elástica. Apresentam-se com espessura variada, algumas com grande calibre. Outra opção para o estudo das fibras elásticas na matriz da cartilagem, é consultar a lâmina de cartilagem elástica (Lâmina 16c) onde as fibras são evidenciadas pela hematoxilina férrica. Sangue (parte 3) Células do Sangue • Em imersão observam-se células sanguíneas coradas com May- Grünwald/Giemsa. As hemáceas com formato bicôncavo característico (*) e dois leucócitos agranulares: monócito (M), uma célula grande com núcleo apresentando indentação, e linfócito (L), uma célula menor de formato circular apresentando um delgado anel de citoplasma ao redor do núcleo de contorno bem regular. • Em imersão observam- se células sanguíneas coradas com May- Grünwald/Giemsa. Observam-se dois leucócitos granulares polimorfonucleares: eosinófilo, uma célula com grande quantidade de grânulos citoplasmáticos acidófilos (vermelhos) e núcleo bilobulado e o neutrófilo, uma célula com fina granulação citoplasmática e núcleo apresentando 3 lóbulos • Em imersão observam-se células sanguíneas coradas com May- Grünwald/Giemsa. Observam-se um leucócito granular do tipo basófilo, pois apresenta grandes grânulos basófilos (seta) no citoplasma, o que dificulta a visualização de seu núcelo. Ao lado das hemáceas observam-se plaquetas (P). Tecido Cartilaginoso (Parte 4) Cartilagem Hialina • Traquéia corada pela Hematoxilina – Eosina – (HE). Neste corte transversal da traquéia pode-se observar, em aumento menor (40x), várias estruturas: Luz (L), circundada por uma mucosa (M) cujo epitélio é pseudo-estratificado ciliado (seta). Tecido conjuntivo frouxo (*) com veias (V) com sangue no seu interior. O anel de cartilagem hialina (CH), que se apresenta corada em roxo dá suporte ao tubo. • (Traquéia) Um aumento maior (400x) da cartilagem mostra: - Pericôndrio (P) que é a região condrogênica,com condroblastos (C) na camada mais profunda. As células cartilaginosas apresentam-se, na sua maioria, em grupos de condrócitos (GC) também conhecidos por grupos isógenos de condrócitos. A matriz (M) apresenta-se homogênea, nesta cartilagem. Cartilagem Elástica • Orelha corada com Hematoxilina Férrica. Em aumento médio (100x) nota-se que o perímetro da cartilagem elástica é coberto pelo pericôndrio (P). Pode-se também notar o tecido adiposo (∗∗), próximo à cartilagem elástica. • (Orelha) Em aumento médio, nota-se no pericôndrio os condroblastos (seta) e os grupos de condrócitos (GC) apresentam-se retilíneos e a matriz (M) é rica em fibras elásticas, evidenciada pela cor cinza escuro. • (Orelha) Em aumento maior (400x) pode-se ver detalhes dos grupos de condrócitos (GC) e matriz (M) com fibras elásticas. Cartilagem Fibrosa • Disco intervertebral corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Não apresenta pericôndrio. Em aumento médio (10x) vê-se que o número de condrócitos (C) é menor e acham-se mergulhados numa matriz (M) rica em fibras colágenas que se destacam como traços irregulares, geralmente paralelos entre si, numa tonalidade rosa pálido. Tecido ósseo (Parte 5) Osso Desgastado • (Osso Compacto) Diáfise de um osso longo desgastado e montado em breu. Em aumento médio nota-se que o osso compacto se caracteriza pela presença de inúmeros Sistemas de Havers (setas) ou ósteon, ao redor do canal de Havers (CH), central, dispõem-se lamelas concêntricas de matriz óssea. O canal de Volkmann (CV) liga canais de Havers vizinhos. Não é circundado por lamelas concêntricas • (Osso Compacto) Um destaque em aumento maior (400x) do sistema de Havers mostra as lacunas (L) que são cavidades achatadas dos osteócitos (células ósseas), em camadas entre as lamelas (*). Os canalículos (seta), têm disposição radial em relação ao canal de Havers e ligam lacunas (L) vizinhas. Osso Desmineralizado • (Osso Compacto) Diáfise de um osso longo cortado transversalmente e corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). O centro do osso é constituído por uma grande cavidade medular (M), e no aumento médio (100x) observam-se porções da medula óssea, que contém células sanguíneas em formação. Em torno está o osso da diáfise, com seus canais de Havers (CH) e osteócitos ao redor. A matriz desmineralizada tem a cor rosa, devido a riqueza em colágeno. A superfície externa do osso é recoberta pelo periósteo que não está bem conservado e a interna, pelo endósteo, (seta). • (Osso Compacto) Um aumento maior (400x) mostra o endósteo com seus osteoblastos (seta), canais de Havers (CH) com vários osteócitos ao redor. Acima encontra-se a medula óssea (M) Osso Desgastado • (Osso Esponjoso) Um aumento menor (50x) da díploe mostra as cavidades medulares (C) e trabéculas (setas) • (Osso Esponjoso) Aumento médio da trabécula (100x) onde observam-se lacunas e canalículos organizados longitudinalmente em paralelo ao eixo da trabécula (seta). • (Osso Esponjoso) Aumento maior da trabécula (400x) onde observam- se mais detalhes das lacunas (L) e dos canalículos (seta) Ossificação Intramenbranosa • (Calota Craniana) Cabeça de embrião corada pelo tricrômico de Mallory-Azan. Na derme do couro cabeludo, em aumento médio (100x) observam-se as trabéculas ósseas (T) do osso esponjoso, desenvolvendo-se a partir do tecido conjuntivo. São delgadas, irregulares e alongadas, limitando amplos espaços ocupados por medula óssea em formação (M). Ossificação Endocondral • (Metacarpo) Diáfise de um metacarpiano corada pelo tricrômico de Mallory- Azan. Um aumento médio (100x) da peça cartilaginosa mostra a partir de seu extremo direito, modificações, apresentando-se em várias zonas. Zona de Cartilagem Normal (CN) ou em repouso. Zona de Cartilagem em Proliferação (CP) ou seriada. Zona de Cartilagem em Hipertrofia (CH), onde se observa o citoplasma vacuolizado do condrócito. • (Metacarpo) Zona de cartilagem hipertrofiada em aumento médio (100x). A matriz ao redor dos condrócitos hipertrofiados (degenerados) se calcifica (seta), reconhecendo-a pela cor violeta que apresenta. A medula óssea embrionária (M), com seus vasos sanguíneos, invadem as cavidades deixadas pelos condrócitos: é a zona de cartilagem em erosão (CE) onde a matriz cartilaginosa (seta) permanece temporariamente. • (Metacarpo) Em maior aumento (400x), na zona de cartilagem em erosão observam-se osteoblastos (OB), promovendo a osteogênese na superfície do osteóide. Observa-se também, a medula óssea embrionária, com as células precursoras das células sanguíneas e alguns osteoclastos (OC), apontado no campo como uma célula gigante, com muitos núcleos, responsável pela reabsorção óssea. Observe que a matriz cartilaginosa (seta) permanece temporariamente e em sua superfície ocorre a deposição óssea- osteóide . Tecido Muscular (Parte 6) Músculo Estriado Esquelético • (Gastrocnêmio)Músculo corado com Hematoxilina – Eosina – (HE).Corte longitudinal de músculo, em aumento médio (100x). Observe o alinhamento paralelo das fibras (F). As fibras cortadas transversalmente (asterisco) apresentam forma poligonal, com os núcleos sempre periféricos. Observe o endomísio rico em vasos sanguíneos (seta). • (Gastrocnêmio) Num maior aumento (400x) as fibras apresentam estrias (seta) transversais, que correspondem às bandas que aparecem em ângulo reto em relação ao longo eixo da fibra, e seus núcleos (n) periféricos. Entre as fibras musculares, há uma pequena quantidade de tecido conjuntivo, o endomísio (e), onde se observam vasos sanguíneos. Músculo Liso • (Estômago) Músculo da parede do estômago corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Um aumento médio (100x) e em corte longitudinal (L) as células são fusiformes, delgadas, organizadas paralelamente. As células se apresentam unidas, formando uma massa compactada. Os feixes mais externos estão cortados transversalmente (T). • (Estômago) Em aumento maior (400x), nas células em corte longitudinal não se identificam estriações e identifica-se o núcleo alongado (L). Nas células cortadas transversalmente (T) observe o formato arredondado do núcleo e sua localização central. Músculo Estriado Cardíaco • (Coração) Miocárdio corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Apresentam ramificações e anastomoses (fusões) com fibras vizinhas. Em corte transversal e aumento de 400x, apresentam núcleo central (n), estrias transversais e discos intercalares (seta) que são junções transversais especializadas entre as células. No tecido conjuntivo (TC) identificam-se vasos sanguíneos • (Coração) Em aumento de 400x e em corte longitudinal observam-se estrias transversais e discos intercalares (seta) que são junções transversais especializadas entre as células. No tecido conjuntivo (TC) identificam-se vasos sanguíneos. Tecido Nervoso (Parte 7) Tecido Nervoso • Medula espinhal, em corte transversal e corada com Hematoxilina – Eosina – (HE). Num aumento médio (100x), pode-se observar que está organizada em duas porções: a mais interna, substância cinzenta (SC), que contêm os corpos do neurônios (seta), grandes o suficiente para serem identificados neste aumento. Este campo mostra um corno posterior ou dorsal.Observe também o canal central (C) a substância branca (SB). • (Medula Espinhal) Um aumento maior (400x) da porção central da medula mostra o canal central revestido por células ependimárias (seta) e no seu interior o líquor. • (Medula Espinhal) A substância branca (SB) em aumento de (400x) mostra que contêm fibras nervosas mielinizadas, nas quais se identificam o axônio (seta) e a bainha de mielina (m) envolvendo-o. Entre as fibras mielinizadas, notam-se células gliais (G). • (Medula Espinhal) Um aumento maior (400x) da substância cinzenta mostra os corposdos neuronios (N), com núcleo grande, central e o citoplasma carregado de granulações basófilas, conhecida como substância de Nissl ou substância tigróide. Possuem vários prolongamentos, que são os dendritos e o axônio, prolongamento mais espesso. Entre os neurônios, identificam-se vários núcleos das células gliais (G). Neurofibrilas da Medula Espinhal • Medula tratada por impregnação à prata. Num aumento menor (40x), pode-se observar que está organizada em duas porções: a mais interna, substância cinzenta (SC) que tem a forma grosseira de um H, a porção mais externa da medula corresponde a substância branca (SB). Na região central da medula nota-se o canal central. O material fibroso que circunda a medula faz parte da meninge é a pia-mater (seta). • (Medula Espinhal) Este método de preparação identifica em aumento médio (100x) as neurofibrilas, abundantes no interior dos neurônios (N), tanto nos corpos como nos prolongamentos. Nota-se que entre os neurônios também existe material fibrilar, que correspondem as neurofibrilas presentes nas células gliais e nos prolongamentos. Nota- se a substância branca com seus axônios mielinizados (seta). Encéfalo • Cérebro, tratado por impregnação à prata. Em aumento maior (400x), entre as células da glia, os astrócitos (A) são as maiores. Têm prolongamentos radiais, de estrutura fibrilar. Estes prolongamentos terminam fixando-se nos pequenos vasos – são os pés vasculares (seta). Os oligodendrócitos (O) se caracterizam por apresentar somente o corpo, sendo que os poucos prolongamentos não se evidenciam. Sistemas • 1-Tegumentar • 2-Linfóide • 3-Digestório • 4-Urinário • 5-Respiratório • 6-Endócrino • 7-Reprodutório Sistema Tegumentar (Parte 1) Pele e Anexos • (Eiderme) Um destaque em maior aumento (400x) da epiderme mostra o epitélio pavimentoso estratificado queratinizado, com várias camadas de células, onde pode-se identificar mais profundamente a camada ou estrato basal (eb) corado mais intensamente, e mais externamente a camada ou estrato córneo (ec). Entre elas dá para se identificar os estratos intermediários, com várias camadas de células: estrato espinhoso (ee), e o estrato granuloso (eg). A grande maioria das células da epiderme são denominadas queratinócitos. No estrato basal pode-se identificar as células claras (cc), que podem ser melanócitos, principalmente. Algumas células contém melanina (seta) , grânulos de cor marrom. Observa –se também, as papilas dérmicas (p) Linfóide (Baço) • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Em menor aumento (40x) vê-se a cápsula de tecido conjuntivo que o envolve (seta) . Da cápsula partem septos de tecido conjuntivo que penetra no interior do baço, levando vasos sanguíneos. Seus dois principais componentes são a polpa branca (PB), que recebe este nome porque em vida tem cor esbranquiçada e a polpa vermelha (PV) que corresponde a maior porção do tecido e em vida a cor vermelha deve- se à presença de muitas hemácias. Derme • Um aumento médio da derme mostra que é formada por um tecido conjuntivo denso não modelado. A que penetra na epiderme formando as papilas dérmicas (PD) conhecida como camada papilar tem um maior número de células e a localizada mais profundamente, é a mais espessa - camada reticular (DR), rica em fibras colágenas irregularmente dispostas. É nesta camada que se encontram os seguintes anexos da pele: glândula sudorípara (sud), glândula sebáceas (seb), e folículo piloso (F). • (Derme) Um aumento maior (400x) da glândula sudorípara mostra o enovelado de tubos que compõem a porção secretora de uma glândula. • (Derme) Um aumento maior (100x) da glândula sebácea mostra suas células claras e o aspecto alveolar Hipoderme • A hipoderme (H) vista em maior aumento (400x) mostra que é constituída por tecido conjuntivo frouxo, onde se identificam tecido adiposo (AD), com os adipócitos grandes e claros (o conteúdo lipídico foi dissolvido e removido na preparação da lâmina) , veias (V), artérias (A), e vasos linfáticos (L) Couro Cabeludo • Aumento médio do couro cabeludo de embrião onde observa-se o folículo piloso (FP) com queratina no interior e glândulas sebáceas em formação (seta). Pele Delgada-melanina • Pele delgada corada com Hematoxilina – Eosina – (HE). Nota-se num maior aumento (400x) da epiderme (E), principalmente na camada ou estrato basal, que os queratinócitos estão impregnados com grânulos de melanina, responsáveis pelo escurecimento da pele . Sistema Linfóide (Parte 2) Linfóide (Baço) • (Polpa Vermelha e Polpa Branca) Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Em menor aumento (40x) vê-se a cápsula de tecido conjuntivo que o envolve (seta) . Da cápsula partem septos de tecido conjuntivo que penetra no interior do baço, levando vasos sanguíneos. Seus dois principais componentes são a polpa branca (PB), que recebe este nome porque em vida tem cor esbranquiçada e a polpa vermelha (PV) que corresponde a maior porção do tecido e em vida a cor vermelha deve-se à presença de muitas hemácias. • (Baço Polpa Branca) Em aumento maior (400x), observa-se que a polpa branca é formada por linfócitos muito unidos, o que dá uma cor azul- violeta (basofilia). No centro, a coloração é mais pálida: é o centro germinativo. É atravessado por uma arteríola, que ocupa normalmente uma posição excêntrica (seta). • (Baço) A polpa vermelha (400x) apresenta dois elementos: os seios venosos (sv) ricos em hemácias e cordões esplênicos de Billroth (seta), tecido situado entre os seios. Linfóide (Timo) • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Num aumento menor (40x) pode-se notar que da cápsula de tecido conjuntivo que envolve o timo partem septos que subdividem o órgão em numerosos lóbulos. Estes tem um formato poligonal e nota-se que em cada um tem um córtex (C), com coloração mais escura (basófila) e uma medula (M) de coloração mais clara. • (Timo,Centro Germinativo) Num aumento maior (400x), pode-se observar que o córtex contém numerosos linfócitos • (Corpúsculo de Hassal) A medula vista em maior aumento (400x) mostra um número menor de linfócitos, deixando-a mais clara. Na medula é fácil observar os dois tipos de células que constitui o timo: linfócitos, com seus núcleos pequenos, escuros e redondos e células reticuloepiteliais (seta) com núcleos grandes e claros. A medula possui um número variável de corpúsculos circulares – corpúsculos de Hassall (CH) ou corp. tímicos. São camadas concêntricas de células retículoepiteliais achatadas e no centro apresentam material amorfo, com evidência de ser queratinizado. Linfóide (Linfonodo) • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Numa visão panorâmica (12x) observa-se a cápsula (seta) de tec. conjuntivo revestindo o gânglio. A cor violeta intensa (basofilia) se deve a conglomerados de linfócitos, que no menor aumento tem aspecto de pontinhos escuros. Estes se agrupam formando nódulos linfáticos (n) na região cortical (RC), e em formações trabeculares ou cordões linfóides na região medular (RM). • (Linfonodo) Um destaque em maior aumento (400x) da região cortical onde observa-se os nódulos linfáticos (n). Na região medular há cordões de linfócitos, separados por áreas bem mais claras, os seios medulares (sm). • (Linfonodo) Um destaque em maior aumento (400x) da região medular mostra os cordões (C) estreitos de tecido linfático que contém principalmente linfócitos, separados por áreas bem mais claras, os seios medulares (sm). Nos seios medulares fica mais fácil identificar as células reticulares (seta) , com seus núcleos grandes, pálidos e ovóides. Linfóide (Tonsila) • Faringe corada com Hematoxilina – Eosina – (HE).Em vista panorâmica (12x) esta lâmina mostra que o epitélio da superfície (ep. pav.estratificado ) se invagina no tecido tecidoconjuntivo subjacente, formando as criptas (a seta aponta uma delas). Nas suas paredes são visíveis numerosos nódulos linfáticos (n), que se destacam pela grande quantidade de linfócitos, pequenos, escuros e redondos, dando-lhes uma intensa coloração violeta. Notam-se também glândulas salivares (G) ao redor da tonsila e a parede do esôfago (E). • (Tonsila) Um aumento menor (40x) do fundo da cripta (c) mostra o tecido linfóide – nódulos linfáticos (n) ao redor da cripta. Sistema Digestório (Parte 3) Digestório (Língua) • Em aumento menor (40x), observa-se que enquanto a superfície inferior é simples, a superfície dorsal apresenta papilas: filiformes (fil), com seu formato cônico e uma fungiforme (fung) com a forma de cogumelo. O interior da língua apresenta tecido conjuntivo (corado em verde) e feixes de músculo estriado esquelético (M) dispostos em várias posições • (Língua) Um aumento médio (100x) das papilas mostra o epitélio estratificado que se apoia sobre tecido conjuntivo (TC). No interior da papila fungiforme é possível observar os botões gustativos (a seta aponta um deles ) Digestório (Esôfago) • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Um corte transversal e em vista panorâmica (12x) o esôfago mostra que a luz (L) se apresenta comprimida. A primeira camada, camada mucosa (M) é a mais interna e espessa. Logo abaixo, a segunda camada - submucosa (SM) é delgada e muito clara, pois é constituída por tecido conjuntivo frouxo. A terceira camada (Musc) apresenta feixes de músculo estriado esquelético cortados transversalmente e longitudinalmente. Como o músculo aqui presente é estriado esquelético trata-se de um segmento inicial do esôfago. (A partir da metade do esôfago em diante, o tubo digestivo apresenta músculo liso). A quarta camada, serosa ou adventícia (S), pouco conservada nesta preparação, é rica em vasos, nervos e tecido adiposo. • (Esôfago) Em aumento de 40x observam-se mais detalhadamente as camadas que foram explicadas na figura anterior: camada mucosa (M), submucosa (SM), muscular (Musc). • (Esôfago) Num aumento médio (100x) da camada mucosa observa-se o epitélio pavimentoso estratificado (ep), que se apóia sobre tecido conjuntivo – lâmina própria (lp). No interior da lâmina própria observam-se fibras musculares – é a muscular da mucosa (seta) Digestório (Estômago) • (Região Cárdiaca) Estômago corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Nesta porção inicial do estômago, distinguem-se em menor aumento (40x), a partir da luz (L), as quatro camadas do tubo digestivo: camada mucosa (M), submucosa (SM), muscular (MUSC) e serosa ou adventícia (S). • (Região Cárdiaca) Um destaque da camada mucosa em aumento médio mostra numerosas aberturas, chamadas fossetas ou criptas (f), que se aprofundam na mucosa. As glândulas gástricas (g) desembocam no fundo das fossetas. O epitélio cilíndrico simples (ep) da superfície é contínuo com os da cripta ou fosseta gástrica e com as glândulas gástricas. As glândulas nesta região do estômago são tubulosas, sinuosas e ramificadas e possuem principalmente células produtoras de muco. A muscular da mucosa não muito evidente (mm) nesta região. Observa-se também a camada submucosa (SM). Digestório (Estômago) • (Região do Corpo) Estômago corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Também aqui distinguem-se em menor aumento (40x) , as quatro camadas do tubo digestivo: A partir da luz (L), camada mucosa (M) mais espessa nesta região do estômago com numerosas fossetas gástricas (seta), submucosa (SM), muscular (MUSC). • (Região do Corpo) A camada mucosa (M) em aumento maior (400x) da região das glândulas gástricas altas, tubulares e numerosas. Apresentam vários tipos celulares: células mucosas (cm), mais superficiais e claras, células parietais (cp) ou oxínticas, que se coram fortemente pela eosina (cor vermelha). • (Região do Corpo) No fundo das glândulas gástricas, em aumento maior (400x) observam-se as células grandes e pouco coradas chamadas de principais (p) ou zimogênicas. Observa-se também a muscular da mucosa (mm). • (Região Pilórica) Estômago corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). A descrição desta lâmina segue o padrão geral da lâmina anterior. Distinguem-se em aumento médio (100x), as camadas mucosa e submucosa. A camada mucosa (M) apresenta algumas diferenças: As fossetas gástricas (f) são muito largas e longas, indo até a metade da mucosa. As glândulas gástricas (g) pilóricas são curtas e sinuosas. Digestório (Intestino Delgado) • Corado com policromia. Foi feita uma abertura longitudinal e com a parede aberta foram feitos cortes transversais ao tubo. Em menor aumento (40x), a partir da luz (L) observam- se facilmente com esta coloração as camadas do intestino delgado: camada mucosa (M) com suas vilosidasdes (v) e glândulas intestinais (gi); camada submucosa (SM) de tecido conjuntivo, corada em verde, camada muscular (MUSC) de músculo liso em feixes circulares e longitudinais. • (Intestino Delgado) Um aumento médio (100x) da camada mucosa, mostra vilosidades (v), glândulas intestinais (g) desembocando nas vilosidades e a muscular da mucosa (seta) delimitando a camada mucosa. • (Intestino Delgado) Na camada mucosa, em aumento maior (400x), pode-se observar duas vilosidades são revestidas por epitélio cilíndrico simples (ep). Neste epitélio predominam as células absortivas com a cutícula ou borda em escova (seta) ou borda estriada e as células caliciformes ( c) com o muco apresentando aspecto de cálice e claro. • (Intestino Delgado) Um detalhe da camada muscular em aumento de 100x, mostra a orientação dos feixes de músculo liso, isto é, internamente corre circularmente e externamente corre longitudinalmente. Entre os feixes musculares notam-se tecido conjuntivo (tc) com numerosos vasos sanguíneos e muitos plexos nervosos (pn) denominados mioentéricos ou de Auerbach. Digestório (Duodeno) • Duodeno corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). O corte desta lâmina foi transversal ao tubo fechado. Em aumento menor (40x), na camada mucosa observam-se, as vilosidades (v), as glândulas intestinais (gi). A camada submucosa apresenta as glândulas duodenais (gd) ou de Brunner. Observa- se também as camadas Muscular (MUSC) e Serosa (S). • (Duodeno) Uma imagem em aumento médio (100x), mostra maiores detalhes das glândulas intestinais (gi) e da submucosa com suas glândulas duodenais (gd). São tubulares, ramificadas e como secretam muco, apresentam-se muito claras, coradas pelo H.E. Digestório (Intestino Grosso) • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Num corte transversal ao tubo fechado, em aumento menor (40x) a camada Mucosa (M) se apresenta com muitas dobras, projetadas para o interior da luz. Não possui vilosidades, somente glândulas intestinais (gi). A submucosa (SM) e a muscular (MUSC), seguem o padrão já descrito. • (Reto) Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Esta descrição segue o padrão já apontado anteriormente. Na camada mucosa observam-se pregas longitudinais características, onde se evidenciam as glândulas intestinais (gi). Digestório (Glândula Salivar) • (Parótida) Corado com Hematoxilina – Eosina (400x). A glândula acha-se dividida em lobos e lóbulos por septos de tecido conjuntivo (seta) onde se encontram vasos sanguíneos. É constituída por ácinos serosos (S) e seus ductos, e o que se apresenta é um ducto excretor (D). Os ácinos serosos apresentam-se como grupo de células escuras, com núcleos redondos e centrais sendo que estas células delimitam uma luz muito pequena ou virtual. Digestório (Glândula salivar) • (Sub-mandibular) Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE).A estrutura geral da glândula observada em aumento médio (100x), lembra a glândula parótida. Os ácinos serosos (S) predominam e os outros ácinos são mucosos (M).• (Sub-mandibular) Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE).A estrutura geral da glândula observada em aumento médio (100x), lembra a glândula parótida. Os ácinos serosos (S) predominam e os outros ácinos são mucosos (M). • (Sub-lingual) Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Em aumento menor (100x), observa-se que predominam nesta glândula ácinos de células claras. A maioria são ácinos mucosos (M). • (Sub-lingual) Em aumento maior (400x) observam-se que, além dos ácinos mucosos (M) alguns podem ser mistos, nos quais além das células mucosas, notam-se células serosas dispostas por fora do ácino, em forma de meia lua ou crescente de Gianuzzi (c). Destaca-se também nesta figura, um ducto estriado (D). Digestório (Pâncreas) • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Num aumento médio (100x) notam- se septos de tecido conjuntivo (seta) que invadem o tecido pancreático levando vasos e nervos para o seu interior. Trata –se de uma glândula mista, composta por uma porção exócrina - formada pelos ácinos (A) que ocupam grande parte do volume da glândula e por uma porção endócrina - formada pelas Ilhotas de Langerhans (IL). • (Pâncreas) Em maior aumento (400x) observam-se que os ácinos pancreáticos são serosos (A) e as ilhotas (IL) correspondem a grupos de células bem mais claras que os ácinos e em forma de cordões irregulares. Nota-se um ducto do tipo excretor (D). Digestório (Fígado) • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). O fígado, em aumento de 40x, é constituído por unidades funcionais – os lóbulos hepáticos (L), que têm a forma poligonal, e apresentam uma veia – a veia centrolobular (vc) na porção central. Os hepatócitos formam cordões (h) irregulares, que se irradiam para o exterior a partir da veia. • (Fígado) O tecido conjuntivo (em aumento médio – 100x) está visível entre os lóbulos e nos cantos é mais abundante. Aqui, pode-se identificar vários vasos, tubos e o conjunto é chamado de espaço porta porque contém um representante da veia porta (vp). • (Fígado) O espaço porta em aumento maior (400x) apresenta: veia porta (vp), artéria hepática (ah) e ducto biliar ou bilífero (db). • (Fígado) Esta figura mostra em maior aumento (400x) a veia centro lobular (vc) e a partir dela, os cordões de hepatócitos (h). Entre eles tem pequenos espaços onde correm capilares. Digestório (Vesícula biliar) • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). A mucosa (M) em aumento de 100x, apresenta muitas pregas e é formada por um epitélio cilíndrico simples (seta) que repousa em um tecido conjuntivo frouxo (tc). A camada média muscular (Musc) apresenta fibras elásticas. A última camada musculares lisas em várias posições e tecido conjuntivo rico em fibras é a serosa, de tecido conjuntivo com vasos e nervos, que não está bem conservada. Sistema Urinário (Parte 4) Urinário (Rim) • Corado por Policromia. Rim de coelho. Em vista panorâmica (12x) identificam- se facilmente a região cortical pela presença dos corpúsculos de Malpighi (seta) ou corpúsculos renais e a região medular (M) com seus tubos paralelos. • (Rim) Num destaque em aumento maior (400x) da região cortical, observa-se no corpúsculo de Malpighi ou renal, o glomérulo (g), o espaço capsular e a cápsula de Bowman (seta), bastante delgada e a mácula densa (md). Ao redor do corpúsculo de Malpiglhi identificam- se numerosos túbulos contorcidos: proximais (tcp) com células mais altas, borda em escova e luz mais estreita e os distais (tcd) com luz mais ampla. • (Rim) A medula mostra numerosos tubos cortados transversalmente. Em aumento maior (400x) os tubos maiores são os coletores (tc) e os menores são as alças de Henle (seta), com os ramos descendentes, mais delgados e os ascendentes, mais espessos. Urinário (Bexiga) • Corado por Policromia. Numa visão panorâmica (12x) observa-se que a camada mucosa (M) é tão dobrada que ocupa a luz (L) do órgão. O tecido conjuntivo (tc) rico em vasos, está corado em verde. A camada muscular (MUSC) apresenta feixes irregulares de músculo liso e tecido conjuntivo abundante. • (Bexiga) Um destaque da mucosa em aumento médio (100x), mostra o epitélio de transição (ET), com várias camadas de células globosas e o tecido conjuntivo subjacente (TC). Sistema Respiratório (Parte 5) Laringe • Em aumento maior (400X) observam-se detalhes do seu epitélio – pseudo- estratificado ciliado. Observe núcleos em várias alturas, denunciando células em alturas diferentes. A maioria das células apresenta cílios que na região superficial deste epitélio, confere um aspecto de escova (seta) conhecida como cutícula em escova, (ou brush cells – células em escova). • (Laringe) Neste trecho da laringe, observa-se em maior aumento (400x), a transição do epitélio pseudo-estratificado ciliado (seta) para epitélio pavimentoso estratificado (EE), onde começa a prega vocal. No epitélio pseudoestratificado ciliado observam-se células claras, pois secretam muco (*) ao lado das ciliadas. • (Laringe) Na região da prega vocal, também em aumento maior (400x), observam-se detalhes deste epitélio, com várias camadas de células achatadas. Traquéia • (Epitélio pseudo-estratificado ciliado) No aumento de 400x, pode-se observar, voltada para a superfície livre deste epitélio (luz), as células em escova, isto é, a região dos cílios (seta) e as mucosas (C). • (Cartilagem Hialina) Traquéia corada pela Hematoxilina – Eosina – (HE). Neste corte transversal da traquéia pode-se observar, em aumento menor (40x), várias estruturas: Luz (L), circundada por uma mucosa (M) cujo epitélio é pseudo-estratificado ciliado (seta). Tecido conjuntivo frouxo (*) com veias (V) com sangue no seu interior. O anel de cartilagem hialina (CH), que se apresenta corada em roxo dá suporte ao tubo. • (Traquéia) Um aumento maior (400x) da cartilagem mostra: - Pericôndrio (P) que é a região condrogênica, com condroblastos (C) na camada mais profunda. As células cartilaginosas apresentam-se, na sua maioria, em grupos de condrócitos (GC) também conhecidos por grupos isógenos de condrócitos. A matriz (M) apresenta-se homogênea, nesta cartilagem Pulmão • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Em aumento menor (40x) vê-se inúmeros espaços aéreos terminais, os alvéolos (A). Grupos de alvéolos, com uma abertura em comum são os sacos alveolares (SA). Os tubos maiores são os brônquios (∗∗) que apresentam porções de cartilagem hialina (c) na sua parede. Próximo ao (à direita) brônquio aparece uma artéria com parede muito espessa. • (Pulmão) Um aumento médio (100x) do brônquio mostra um epitélio pseudo-estratificado ciliado, (o mesmo da traquéia), revestindo-o internamente. Na parede do brônquio, ainda na camada mucosa, observa-se músculo liso (ml). Porções de cartilagem (c) também são visíveis, assim como nódulos linfáticos (n) . • (Pulmão) Quanto aos bronquíolos (B) (100x), o epitélio é cilíndrico simples, a presença de músculo liso (seta) é marcante em sua parede e ao contrário do brônquio, não tem cartilagem. A presença de vasos sanguíneos (V) é constante, adjacente aos brônquios e bronquíolos. • (Pulmão) Em maior aumento (400x), na parede alveolar, além das células pavimentosas de revestimento (pneumócitos), há um número muito grande de capilares (a seta aponta hemácias). Esta figura mostra também a parede de um bronquíolo (B) dando destaque para o epitélio de revestimento e o músculo liso (*) na parede. Sistema Endócrino (Parte 6) Adrenal • Corada com Hematoxilina – Eosina – (HE). Em vista panorâmica (12x), a partir da superfície identifica-se a cápsula de tecido conjuntivo revestindo a glândula, onde se observa-se muitas células adiposas. A região cortical (C) apresenta três zonas que de fora para dentro são a Glomerulosa (ZG) com suas células dispostas em cordõesarqueados, Zona Fasciculada (ZF) a mais espessa, com suas células formando cordões paralelos, e a zona mais interna é a Reticulada (ZR) porque os cordões de célula formam um retículo, uma malha. No interior da glândula, na região medular (M) destacam-se células claras dispostas em grupos ovalados ou em cordões, e muitos vasos sanguíneos (seta) característicos de glândula endócrina. • (Adrenal) Um aumento maior (400x) da região cortical, da zona fasciculada mostra células claras com muitos vacúolos porque contém gotículas de lipídios, razão pela qual são chamadas de esponjosas. Entre os cordões celulares correm capilares (seta). • (Adrenal) Um aumento médio (100x) da região de transição entre a região cortical e a medular mostra detalhes da zona reticular (ZR) e da região medular (M). Na região medular as células são claras, dispostas em grupos ovalados ou em cordões e apresenta muitos vasos sanguíneos (seta). Tireóide • Corada com Hematoxilina – Eosina – (HE). Em aumento médio (100x), observa- se que esta glândula é formada por folículos (F) com vários tamanhos e formas. A massa homogênea no centro de cada folículo é o colóide. As células foliculares (cf) aparecem formando um anel em torno do colóide e representam um epitélio cúbico ou cilíndrico simples e dependendo do estado funcional da glândula, este epitélio pode estar mais baixo ou mais alto. Alguns folículos podem apresentar vacúolos de absorção no colóide. Entre os folículos há tecido conjuntivo (tc) rico em vasos sanguíneos. • (Tireóide) Uma imagem em aumento maior (400x) mostra as células foliculares (cf) de folículos vizinhos e entre eles o tecido conjuntivo é abundante, onde é possível identificar as células parafoliculares ou células C (seta), que são claras, poligonais e sempre perto de vasos. Hipófise • Corada com Hematoxilina – Eosina – (HE). Esta preparação corresponde a pars distalis ou lobo anterior da hipófise. Em aumento médio (100x) vê-se que as células se organizam em cordões irregulares (glândula cordonal). Entre eles tem tecido conjuntivo onde correm muitos capilares (seta). • (Tireóide) Um destaque em maior aumento (400x), mostra que as células são de vários tipos, dependendo da afinidade com corantes: cromófobas (c), que contém pouco citoplasma e fracamente corado, sendo que praticamente só aparece o núcleo; as basófilas (b) são as maiores e se coram pelo corante básico - hematoxilina em azul/cinza, enquanto que as acidóflilas (a) têm o citoplasma corado pelo corante ácido–eosina em vermelho. Os capilares com hemácias (seta) são abundantes. Sistema Reprodutório (Parte 7) Testículo Impúbere • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Em aumento menor (40x) observa- se uma cápsula de tecido conjuntivo denso, albugínea (A), revestindo o testículo. Em seu interior, existem numerosos tubos cortados em várias posições que são os tubos seminíferos (TS). Entre eles tem tecido conjuntivo (seta) e numerosos vasos pequenos. Uma porção do epidídimo é visível, onde nota-se que é formada pelo ducto epididimário (DE), cortado em várias posições, e tecido conjuntivo ao redor. (Testículo) Um aumento maior dos túbulos seminíferos (400x) mostra que o epitélio de revestimento interno é estratificado, mas todas as células são espermatogônias, pois trata-se de um testículo impúbere. • (Testículo) No ducto epididimário visto em imersão (1000x) o epitélio é cilíndrico simples ou pseudo-estratificado, formado por células cilíndricas altas, com longos estereocílios. Testículo Púbere • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). No testículo púbere, em aumento médio (100x) já se observam alterações no epitélio dos tubos seminíferos (TS). • (Testículo) Em aumento maior (400x) nota-se que o epitélio do tubo apresenta 2 linhagens de células: as espermatogênicas e as de sustentação ou de Sertoli. Dentro da linhagem espermatogênica observam-se de fora para dentro: as espermatogônias (g), os espermatócitos de 1ª ordem (cito I), os espermatócitos de 2ª ordem, ou (cito II) e mais internamente as espermátides (e). Intercaladas com estas células existem células claras e altas, da base até a luz do tubo - células de Sertoli, que são facilmente observadas porque os espermatozóides formam tufos, entrando no seu citoplasma. As cabeças dos espermatozóides (seta) coram-se fortemente e parecem setas no interior das células de Sertoli, enquanto que as caudas ficam na luz do tubo (∗∗). • (Testículo) Entre os tubos seminíferos (400x) tem tecido conjuntivo, vasos e grupo de células grandes, redondas ou poligonais: células de Leydig ou intersticiais (seta). Epidídimo Púbere • O epidídimo em vista panorâmica (12x) também está presente nesta preparação com vários cortes do ducto epididimário (DE). • (Epidídimo) Um aumento maior (400x) do epidídimo púbere mostra que a estrutura é semelhante a descrita para epidídimo impúbere, mas o ducto epididimário contém espermatozóides na sua luz (∗∗) Ovário Impúbere • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Em aumento médio (100x), observam-se as duas regiões do ovário: a mais periférica ou cortical (C), muito ampla e onde se localizam os folículos primários (fp) e a mais interna ou medular (M), onde são abundantes os vasos sanguíneos. Na região cortical observa-se que todos os folículos são primários, pois trata-se de ovário impúbere. Em todos são visíveis os ovócitos, células grandes, proeminentes e claras. Ovário Púbere • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Numa visão panorâmica (12x), a região cortical do ovário púbere apresenta folículos primários (fp), já descritos anteriormente e folículos em crescimento (fc), em vários estágios de desenvolvimento. É possível observar também, folículos atrésicos (fa). No centro do ovário fica a região medular rica em vasos sanguíneos. Observa-se também um corte transversal da tuba uterina (T). • (Ovário) Observando-se a região cortical em aumento menor (40x), observam-se vários folículos em crescimento, o ovócito (o), a cavidade ou antro folicular (∗∗) se desenvolvendo, a teca interna (ti) com suas células em disposição circular ao redor do folículo, a teca externa (te) mais fibrosa. • (Ovário) Nos folículos mais maduros (folículos de Graaf), em aumento médio observa-se uma grande cavidade, o antro folicular (∗∗), repleto de líquido folicular que desloca o ovócito para um lado, que fica preso ao folículo por células foliculares – cúmulo oóforo (seta). Observa-se lateralmente uma pequena porção da teca interna (ti). Tuba Uterina • Esta lâmina apresenta também uma porção da tuba uterina (T) apresentada em corte transversal e em aumento de (100x) com sua luz totalmente tomada pelas pregas da mucosa (M), que tem um revestimento de epitélio cilíndrico simples ciliado. Ovário Gravídico • Corado com Hematoxilina – Eosina – (HE). Numa visão panorâmica (12x) observa-se o tamanho do corpo lúteo (CL) ou corpo amarelo, formado por células claras. Como este ovário foi retirado de uma rata grávida, o corpo lúteo ocupa quase que todo o seu volume. • (Ovário) Em aumento maior (40x) observam-se as células claras do corpo lúteo (CL) e folículos em vários estágios de crescimento, embora nenhum deles vá concluir seu desenvolvimento. Embriologia da Face • 1-Cabeça Embrião de Rato(16 Dias) • Cabeça corada com Hematoxilina – Eosina – (HE). Em aumento médio (100x) observa-se o desenvolvimento da língua (L), dos processos palatinos laterais (seta), que neste estágio de desenvolvimento estão separados pela língua. Embrião de Rato(17 Dias) • Cabeça corada com Hematoxilina – Eosina – (HE). Neste período nota- se em visão panorâmica (12x), a língua (L), o septo nasal (N), e os processos palatinos laterais se aproximando (seta) no teto da boca, para formar o pálato. Embrião de Rato(19 Dias) • Cabeça coradacom Hematoxilina – Eosina – (HE). Em vista panorâmica (12x) observam-se a língua (L) e o pálato (seta) totalmente formado, separando a cavidade bucal e nasal. Na cavidade nasal, observam-se várias estruturas como: septo nasal (N) e cornetos (C ). Acabouuuuuuuuu...
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