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Transtornos Renais e Urológicos

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Transtornos Renais e Urológicos 
Insuficiência renal Aguda e crônica 
Prof.ª : Fernanda 
Componentes:
Evandro Dos Santos Teixeira 
Gloria De Oliveira Paz
Joanderson De Oliveira Silva 
Jaqueline Louise
Moises 
Introdução 
O ser humano possui dois rins que têm cor vermelho-escuro e forma de um grão de feijão. Em uma pessoa adulta os rins medem 12cm cada um e pesam 130 a 170g cada um. Localizam-se nas costas um de cada lado da coluna e são protegidos pelas últimas costelas.
Passam pelo rim aproximadamente 1.200 a 2.000 litros de sangue por dia que chegam através das artérias renais. No interior dos rins, as artérias dividem-se em vasos, cada vez menores, até formarem um enovelado de vasos muito finos que constituem o glomérulo. O glomérulo é o verdadeiro filtro do rim, por onde o sangue passa e é filtrado, eliminando todas as substâncias indesejáveis através da urina. Existem aproximadamente um milhão de glomérulos em cada rim.
 A quantidade diária de urina formada a partir de 1.200 a 2.000 litros de sangue que passam pelo filtro renal, é da ordem de 1,2 a 1,5 litros de urina por dia. Partindo do rim, a urina inicia a sua caminhada para o exterior, descendo pelo ureter, chegando à bexiga e saindo pela uretra. Na urina é eliminado diariamente, além da água, sódio, cálcio, fósforo, uréia, ácido úrico e inúmeros outros produtos do catabolismo do nosso organismo
Rins 
O rim é responsável pela eliminação dos resíduos tóxicos produzidos pelo nosso organismo como a uréia e o ácido úrico. É a sua função de filtração, de limpeza ou de depuração.
O rim controla o volume dos líquidos, portanto qualquer excesso de água no corpo é eliminado pela urina; é o chamado efeito diurético.
O rim exerce controle sobre os sais de nosso corpo, eliminando os seus excessos ou poupando-os nas situações de carência.
Rins 
A partir do controle do volume (líquidos) e dos sais, ele exerce grande influência sobre a pressão arterial e venosa do nosso organismo.
O rim produz e secreta hormônios: a eritropoetina, a vitamina D e a renina. A eritropoetina interfere na produção dos glóbulos vermelhos e a sua falta pode levar a uma anemia de difícil tratamento. A vitamina D, calciferol, controla a absorção intestinal de cálcio. E a renina, junto com a aldosterona, controla o volume dos líquidos e a pressão arterial de nosso organismo.
Insuficiência Renal Aguda
A insuficiência Renal Aguda é uma síndrome com causas variáveis, que resulta em declínio súbito da função renal.
Está associada frequentemente a um aumento na ureia e creatinina, Oligúria (menos de 500 ml de urina/24h), hiperpotassemia e retenção de sódio.
Fisiopatologia e Etiologia
Causas pré-renais – resultam de afecções que reduzem o fluxo sanguíneo renal (hipovolemia, choque, hemorragia, queimaduras, comprometimento do débito cardíaco, terapia diurética). 
 Causas pós-renais – têm origem na obstrução ou interrupção do fluxo urinário em qualquer ponto ao longo do trato urinário.
 Causas intrarrenais – resultam de lesão do tecido renal e geralmente estão associadas a isquemia intrarrenal, toxinas, processos imunológicos, transtornos sistêmicos e vasculares.
Evolução clínica 
Inicio: começa quando o rim é lesionado e tem uma duração de varias horas a dias.
Fase Oligúria-Anúrica: volume urinário inferior 400 a 500 ml/24H.
 Fase diurética: começa quando volume urinário de 24h ultrapassa os 500ml e termina quando o níveis séricos de ureia e creatinina deixam de aumentar. 
Fase de recuperação: geralmente dura vários meses a 1 ano.
Manifestações clínicas 
pré-renais: diminuição do turgor cutâneo, ressecamento das membranas mucosas, perda de peso, hipotensão, Oligúria ou anúria, veias do pescoço colabadas, taquicardia.
Pós-renais: obstrução ao fluxo de urina, sintoma obstrutivos de Hiperplasia Prostática Benigna(HPB), possível nefrolitíase.
Intrarrenais: manifestação baseadas na causa; a presença de ureia é habitual.
 Alterações nos volumes urinário e nas concentrações séricas de ureia, creatinina, potássio etc.
Avaliação diagnóstico 
Exame de urina: revela proteinúria, hematúria, cilindros.
Elevação dos níveis séricos de creatinina e ureia.
Exames da bioquímica urinária para distinguir várias formas de insuficiência renal aguda; redução do sódio.
Ultrassonografia renal: para estimar o tamanho do rim e excluir uma uropatia obstrutiva possível de tratamento. 
 Tratamento: Medidas preventivas 
1- identificar os pacientes com doenças renal preexistente.
2- Iniciar uma hidratação adequada antes, no decorrer e depois de qualquer procedimento que requeiro dieta zero.
3- Evitar a exposição ás nefrotóxicas. Estar ciente de que a maioria dos medicamentos(drogas) ou seus metabolitos são excretados pelos rins. 
Medidas corretivas e de Apoio 
1-corrigir as causas reversíveis de insuficiência renal aguda( perfusão renal, debito cardíaco).
2-restaurar e manter a PA.
3-Manter a nutrição.
Complicações 
Infecção.
Arritmias devido á hiperpotassemia.
Anormalidade eletrolítico(sódio, potássio, cálcio, fosforo).
Sangramento GI devido a úlceras de estresse.
Falência múltipla de órgão.
Avaliação da Enfermagem 
1-Monitorar o balanço hídrico.
2- Determinar se existe uma história de doença cardíaca, malignidade, sepse ou enfermidade intercorrente.
3- Realizar exame físico contínuo para verificar o turgor cutâneo, a palidez, alteração das mucosas, a pressão arterial, alteração da frequência cardíaca, edema pulmonar e o edema periférica.
SAE
Diagnostico de enfermagem
Intervençõesde enfermagem
Resultadoesperado
Volume líquidoexcessivo relacionando com uma taxa de filtração glomerular reduzido e retenção de sódio.
Monitorara possível presenta de sinais sintomas de hipovolemia ou hipervolemia, pois a capacidade de regulação dos rins é inadequada.
Monitorar o debito urinário e a densidade da urina; medir e registrar a ingestão e a excreção ( através de balanço hídrico), incluindo urina, aspiração gástrica, fezes, drenagem proveniente das feridas, transpiração ( estimativa).
Monitorar as concentrações séricas e urinárias dos eletrólitos.
PAestável, ausência de edema ou de falta de ar(dispneia).
SAE
Diagnostico de enfermagem
Intervençõesde enfermagem
Resultadoesperado
Risco para infecção relacionadocom relacionado com alterações no sistema imune e nas defesas do hospedeiro.
Monitorartodos os sinais de infecções. Estar ciente de que os pacientes em insuficiência renal nem sempre demostram febre e leucocitose.
Remover o cateter vesical logo que possível; monitorar a procura de ITU.
Ministrar cuidados meticulosos ás feridas.
Ausênciade sinais de infecção.
SAE
Diagnostico de enfermagem
Intervençõesde enfermagem
Resultadoesperado
Desequilíbrio nutricional:menor que as necessidades corporais relacionado com estado catabólico, anorexia e desnutrição
Trabalhar em colaboraçãocom nutricionista para regular a ingestão de proteínas de acordo com o comprometimento da função renal, pois os metabólitos que se acumulam no sangue derivam quase inteiramente do catabolismo proteico.
Oferecer refeições ricas carboidratos, pois estes possuem uma maior capacidade de preservar as proteínas e proporcionam calorias adicionais.
Pesar o paciente diariamente.
Ingestão adequada de alimentos,manutenção do peso
Insuficiência renal crônica 
A insuficiência renal (IRC; doença renal em estágio terminal, DRET; doença renal crônica, DRC) é uma deterioração progressiva da função renal, termina fatalmente em urimia ( excesso de ureia e de detritos nitrogenados no sangue) e suas complicações, a menos que seja realizada a diálise ou um transplante de rim. 
A maioria dos casos é assintomáticos ate os estágio subsequentes.
 
Fisiopatologia e Etiologia
causas 
1- Hipertensão, prologando e grave.
2- Diabetes milito.
3- Glomerulopatias ( devidos ao lúpus ou outros transtornos).
4- Nefrite intersticial.
5 Doença renal Hereditária, doença policística.
6- Uropatia obstrutiva.
7- transtorno desenvolvimental ou congênito.
Consequência da diminuição da função renal.
1- O ritmo de progressão varia com base na causa subjacente e na gravidade da afecção.
2- Estágio: reserva renal reduzido → insuficiência renal → falência renal → DRET.
3- A retenção de sódio e água causa edema, insuficiência cárdica, hipertensão, ascite.
Manifestações Clínicas 
1- GI- anorexia, náuseas, vômitos, soluços, ulceração do trato GI e hemorragias.
2- Cardiovasculares- Alterações hipercalêmicas do eletrocardiograma (ECG), hipertensão, pericardite, derrame pericárdico, tamponamento pericárdico.
4-Respiratórias- edema pulmonar, derrames pleurais, atrito pleural.
 
Avaliação diagnóstica 
1- Hemograma completo- anemia ( sinal característico).
2- Elevação de creatinina, ureia e fósforo séricos.
3- Diminuição dos níveis séricos de cálcio, bicarbonato e proteínas, particularmente albumina.
4- Gasometria arterial- pH sanguíneo, dióxido de carbono, bicarbonato, baixos.
Tratamento 
Objetivo: conservação da função renal pelo período mais longo possível.
1- identificação e tratamento das causas reversíveis de insuficiência renal (p. ex; controlar diabetes; tratar a hipertensão).
2- Regular dietético- dieta pobre em proteína suplementada por aminoácidos essenciais ou seus cetoanálogos para minimizar a toxicidade urêmica e prevenir a emaciação e a desnutrição .
3- manutenção da diálise ou realização de um transplante renal quando os sintomas não são mais controlados pelo tratamento conservador. 
Complicações 
Morte.
Avaliação de enfermagem 
1- Obter uma historia dos transtornos crônicos e do estado de saúde subjacente.
2- Avaliar o grau de comprometimento renal e de acometimento do outros sistema orgânicos realizando-se uma revisão dos sistemas e dos resultados laboratoriais.
3- Realizar um exame físico completo, incluindo sinais vitais, sistemas cardiovasculares, pulmonar, GI, neurológico, dermatológico, musculoesquelético.
 
SAE
Diagnostico de enfermagem
Intervençõesde enfermagem
Resultadoesperado
Volumelíquido excessivo relacionado com processo mórbido.
Monitorar a possível presenta de sinais sintomas de hipovolemia ou hipervolemia, pois a capacidade de regulação dos rins é inadequada.
Monitorar o debito urinário e a densidade da urina; medir e registrar a ingestão e a excreção ( através de balanço hídrico), incluindo urina, aspiração gástrica, fezes, drenagem proveniente das feridas, transpiração ( estimativa).
Monitorar as concentrações séricas e urinárias dos eletrólitos.
PAestável, sem aumento excessivo de peso.
SAE
Diagnostico de enfermagem
Intervençõesde enfermagem
Resultadoesperado
Desequilíbrionutricional: menor que as necessidades corporais relacionado com anorexia, náuseas, vômitos e restrição dietética.
Trabalhar em colaboração com nutricionista para regular a ingestão de proteínas de acordo com o comprometimento da função renal, pois os metabólitos que se acumulam no sangue derivam quase inteiramente do catabolismo proteico.
Oferecer refeições ricas carboidratos, pois estes possuem uma maior capacidade de preservar as proteínas e proporcionam calorias adicionais.
Pesar o paciente diariamente.
Tolerapequenas refeições de dieta pobre em proteínas e rica em carboidratos.
SAE
Diagnostico de enfermagem
Intervençõesde enfermagem
Resultadoesperado
Integridadecutânea comprometida relacionada com congelamento urêmico e as mudanças glândulas oleosas e sudoríparas.
mantera pele limpa ao mesmo tempo em que se aliviam o prurido e o ressecamento.
Aplicar pomadas ou cremes para proporcionar conforto e aliviar o prurido.
Manter as unhas cortadas e lixadas para evitar as escoriações .
Nenhuma escoriaçãoda pele, relata algum alívio do prurido.
Transplante de rins 
Bibliografia 
Brunner / Pratica De Enfermagem / Autora: Sandra M. Nettina.
Imagens/ Google.
Vídeo/ Youtube / transplante de rim.

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