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RELATÓRIO DE ESTAGIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência de Educação Infantil
LIDIANE BRITO DA SILVA
Rio de Janeiro,
2015
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência de Educação Infantil
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina de Prática de Estágio Supervisionado em Docência de Educação Infantil sob a orientação da Professora Maria Cristina de Lima.
 
 
 Curso: Pedagogia
Rio de Janeiro
2015
 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................04
CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO COTIDIANO.........08
1.1 - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.......................................................08
1.2 - CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR...........................................................11
CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS...................................................................16
2.1 - CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DAS ATIVIDADES OBSERVADAS..............................................................................................23
2.2 - ATIVIDADES REALIZADAS PELO ESTAGIÁRIO................................25 CAPÍTULO III - CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................26 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................31
ANEXOS........................................................................................................33
 
INTRODUÇÃO
 Este relatório tem a finalidade de apresentar o Estágio Supervisionado em Docência de educação infantil, realizado na Escola Municipal Professora Arminda Moreira Pádova, localizada na Rua Chapadinha, 81, Del Castilho, Rio de Janeiro. 
 Aqui estão registradas as condições em que se realizou o estágio, os procedimentos e planejamentos assumidos em sala de aula, bem como um conjunto de reflexões que procuram esclarecer o modo como foram conduzidas as aulas, manifestando também meu modo de compreender a experiência de estágio. Contudo, acredito que a formação do professor certamente não se limita às teorias estudadas no tempo de universidade e tampouco encontra suas “diretrizes últimas” a partir das experiências vivenciadas durante a curta experiência do estágio. É um processo contínuo e, como tal, requer um esforço constante de autorrevisão, na medida em que devemos nos questionar constantemente a respeito de nossas práticas e nossos modos de compreender a docência. E, sob essa perspectiva, costumo pensar o estágio como uma, entre tantas oportunidades que surgirão para nos desenvolver como professores. Este relatório representa, ainda que resumidamente, um momento desse processo de formação. Um momento único para o “aspirante” a professor, que pela primeira vez estabelece com mais clareza a diferença entre o que foi discutido na universidade e a prática docente propriamente dita. 
 As minhas expectativas são as de poder atuar com segurança na escola onde estou fazendo o estágio e a de fazer um bom trabalho baseado nos meus estudos e no conhecimento que adquiri. De encontrar profissionais comprometidos e que me acolham, dando condições e me orientando neste processo tão importante. No meu estágio, espero absorver o máximo de informações que eu puder, para assim adquirir mais experiências atuando em sala de aula, e ajudar meus alunos da melhor maneira possível, passando com clareza o conteúdo programado e despertando o interesse das crianças, fazendo com que elas se interessem pelos assuntos. Espero conquistar o respeito e o carinho dos alunos, para que nossa relação em sala seja bem agradável, em relação á professora regente, espero ganhar a confiança da mesma e também do corpo docente da escola, podendo assim trocar informações, dicas de como atuar, pois, desta forma somarei para o meu desenvolvimento em sala de aula. 
 No Capítulo I do relatório serão apresentadas a Caracterização da Escola. No Capítulo 2 abordaremos Desenvolvimento e Análise das Atividades Observadas, bem como a apresentação do Plano e relato do desenvolvimento desta atividade, realizada como prática de estágio na classe de educação Infantil turma EI - 11. Estas observações serão apresentadas como os resultados do acompanhamento de uma classe em instituição pública, observando-se a ação docente quanto ao Planejamento de Ensino e Plano de Aula. As observações buscam benefícios à contribuição para formação de novos profissionais da educação, e uma reflexão sobre a relação entre Planejamento de Ensino e a prática docente. 
 A Educação, não deve ser responsabilidade somente da escola, deve ser compartilhada com a família. Há também, uma série de aspectos e valores que devem ser trabalhados desde a mais tenra infância, tais como cooperação, responsabilidade, aceitação do diferente, autonomia pessoal, para que as crianças se tornem adultos críticos e conscientes. Os objetivos serão de demonstrar que desde a educação infantil a escola tem um papel fundamental na formação do indivíduo e reflete em uma melhora significativa no aprendizado da criança. É desde a creche ou pré-escola que os pequenos começarão a se conhecer e a conhecer o outro, a se respeitar e a respeitar o outro, e a desenvolver suas habilidades e construir conhecimento. Expectativa com o enriquecimento gerado pela pesquisa de campo realizada na Escola se caracteriza por observações e intervenções do cotidiano da instituição e através da observação de como se efetiva o processo lúdico. Para tanto se conclui que é essencial não esquecer que, se a criança brinca espontaneamente, e através das brincadeiras ela aprende, e a atuação dos educadores não pode ser improvisada. 
 O presente relatório visa mostrar todo o processo de uma proposta realiza, onde o direcionamento do presente estágio é para primeiramente a identidade do aluno, socialização e integração com a turma onde está inserido, o nome dele e dos seus colegas de classe, a sua família, onde mora e seguindo as letras vogais. O objetivo foi compreender como a escola planeja juntamente a professora os melhores mecanismos de atingir as expectativas almejadas ao fim do bimestre. Como a professora faz na prática cotidiana para integrar, alunos, família e escola visando um bom desenvolvimento de cada aluno, e alcançar um aprendizado significativo. Sabemos que a escola, instituição responsável por introduzir formalmente as crianças no mundo da escrita, acaba, não priorizando o letramento enquanto prática social e se preocupando em demasia apenas com a aquisição da língua escrita como forma de sucesso e promoção escolar. Surge então, a necessidade de as escolas repensarem o seu papel social. Não apenas alfabetizar, não apenas fazer com que o indivíduo permaneça na escola por mais tempo mas dar qualidade a esse tempo de permanência nas escolas ou seja, letrar os seus alunos. Ler e escrever na escola precisa ir além da decodificação, é preciso formar cidadãos críticos e ativos, é preciso atribuir significado à escrita e dialogar de forma reflexiva com aquilo que se produz. O professor deve oportunizar aos alunos diversas atividades que possam facilitar o processo de letramento dos mesmos, principalmente quando trabalha com leituras diversificadas e com a valorização do conhecimento prévio dos alunos, uma vez que a maioria das crianças já vem para a escola inseridas no mundo do letramento, através de experiências que já tem como verem um outdoor, as leituras de imagens, ao folhearem livros e gibis, o contato com rótulos das embalagens, etc.Tendo em vista o processo pelo qual a criança que agora frequenta pré-escola está vivenciado em suas especificidades afetivas, emocionais,sociais e cognitivas, além de uma proposta voltada para a contribuição de cidadãos reflexivos e críticos, pautados no mundo das descobertas do conhecimento de mundo, das tecnologias, vem à necessidade da observação contínua elaborada através do registro frente ao progresso e os avanços individuais e coletivos desses educandos. Avanços estes, mediante a cada aluno em suas atividades realizadas em sala de aula, como as seguintes observações relatadas aqui. 
 Tem-se em consideração que na pré-escola o processo de ensino-aprendizagem deve se dar maneira diferenciada, respeitando as fases de desenvolvimento em que as crianças se encontram, assim, há necessidade de versar uma prática educativa que apresente recursos atrativos às crianças, uma vez que estes elementos são inerentes ao “mundo” da criança. Tratar da atuação do pedagogo nas salas de aula requer antes enfatizar a importância dos conhecimentos sobre as teorias da psicologia, como também sobre ludicidade e didática na educação. Assim, considera-se importante abordar algumas contribuições de Piaget, no que toca à questão da interação da criança com o ambiente, tendo em vista que é essa interação que faz com que se construam as estruturas mentais da criança, que por sua vez tende a adquirir maneiras de fazê-las funcionar. O eixo central nesse ponto, portanto, é a interação organismo-meio, de modo que essa interação acontece através de dois processos simultâneos: a organização interna e a adaptação ao meio, funções essas exercidas pelo organismo ao longo da vida. 
 Piaget elabora uma teoria do conhecimento e desenvolve muitas investigações cujos resultados são utilizados por psicólogos e pedagogos, e reside nesse foco, de resultados e contribuições, que este estudo está voltado. Assim, falar sobre essas teorias de Piaget implica em colher os resultados de seus estudos como contribuição para formação de homens "criativos, inventivos e descobridores", uma vez que segundo ele o homem é resultado de um processo de desenvolvimento que inicia na infância, e de tal processo devem resultar pessoas críticas e ativas, as quais necessitam viver em busca constante da construção de conhecimento e da autonomia. O estágio nos dá à oportunidade de testar na prática, o aprendizado teórico que temos ao longo do curso. É hora de por em teste, os conhecimentos pedagógicos adquiridos e refletir sobre o que, e como, devemos melhorar. Portanto, nosso objetivo é o constante processo de aperfeiçoamento, até chegar a um patamar aceitável, onde possamos dizer que; estamos prontos a assumir uma sala de aula. 
 Segundo Piaget: “A inteligência é uma adaptação. Para aprendermos as suas relações com a vida, em geral, é preciso, pois redefinir que relações existem entre o organismo e o meio ambiente. Com efeito, a vida é uma criação contínua de formas cada vez mais complexas e o estabelecimento de um equilíbrio progressivo entre essas formas e o meio...” (PIAGET, 1982, p.18). 
 "O aluno aprende do professor não necessariamente o que ele quer ensinar, mas aquilo que quer aprender." "Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa, todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre!” ( Paulo Freire, 2001, p.19.) 
 A Educação corresponde, pois, a toda modalidade de influências e inter-relações que convergem para a formação de traços de personalidade social e do caráter, implicando uma concepção de mundo, ideias, valores, modos de agir, que se traduzem em convicções ideológicas, morais, políticas, princípios de ação frente a situações reais e desafios da vida prática. 
 Neste sentido, educação é instituição social que se ordena no sistema educacional de um país, num determinado momento histórico; é um produto, significando os resultados obtidos da ação educativa conforme propósitos sociais e políticos pretendidos; é processo por consistir de transformação sucessiva tanto no sentido histórico quanto no de desenvolvimento da personalidade. LIBÂNEO (1994) ”educação escolar constitui-se num sistema de instrução e ensino com propósitos intencionais, práticas sistematizadas e alto grau de organização, ligado intimamente ás demais práticas sociais”. 
CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO COTIDIANO
HISTÓRICO E LOCALIZAÇÃO
 A Escola Municipal Professora Arminda Moreira Pádova, inicialmente no longínquo ano de 1960, fora batizada com nome de Pioneira's por sua patrona e madrinha Sarah Kubitschek esposa do presidente Juscelino Kubitschek. No ano de 1980 A prefeitura do Rio de Janeiro querendo homenagear uma memorável docente que havia dedicado anos de trabalho na alfabetização de alunos de sua rede, rebatizou a escola com o nome de Professora Arminda Moreira Pádova. A escola situa-se na Rua Chapadinha, 81, no bairro de Del Castilho, e atende crianças de Del Castilho, Inhaúma, Higienópolis além do Complexo do Alemão, oferecendo ensino às crianças da Educação Infantil ao 5º ano. 
1.1 - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
 A escola atende 276 alunos, em dois turnos. Com nove turmas da pré-escola ao 5° ano. Duas turmas de pré-escola, sendo uma em cada turno. Duas turmas de 1° ano, sendo uma em cada turno, uma de 2° ano no turno da tarde, duas de 3° ano, sendo uma em cada turno, uma turma de 4º ano no turno da manhã e uma turma do 5° ano também no turno da manhã. A escola possui 5 (cinco) salas com mobiliários e cadeiras onde a criança guarda seu material abaixo do assento, materiais e equipamentos suficientes, adequados e próprios para atendimento proposto pelo estabelecimento de Ensino. 
 Possui espaços externos com área de escorrega, brinquedos, jogos, cantinho de leitura, casinha de bonecas, balanços, bancadas para as crianças fazerem atividades em grupo e outros espaços como instalações sanitárias adequadas. Com um quadro de Equipe de profissionais disponível: Direção, coordenação pedagógica, professores, agente educador, estagiários da prefeitura, limpeza sendo atendida por (dois) funcionários da Comlurb e a merenda preparada e servida por (duas) merendeiras terceirizadas. Possui uma infraestrutura em condições que favorece o bom funcionamento da escola. São promovidos eventos que envolvem a comunidade, tais como: Reuniões com os responsáveis com promoções de Oficinas e outros, presença constante dos responsáveis na escola em culminâncias propostas a cada bimestre. Há passeios extraclasse. E quando se fala sobre os animais acontece o passeio no zoológico, etc. Quanto ao contexto socioeconômico é uma clientela que vai de carente a classe média, percebo que há uma mistura de classes sociais e eu atribuo esse fato a sua localização, que está entre comunidades carentes e o Shopping Nova América. Percebo que o pedagógico da escola surpreende positivamente a comunidade, e os docentes da escola são comprometidos com uma educação de qualidade. 
 O planejamento da Escola é no Projeto Político Pedagógico da instituição. É realizado um planejamento anual, dividido em meses, e é feito semanalmente pelo professor que faz sua adequação diária, conforme vai aplicando os conteúdos onde são trabalhados todas as datas comemorativas. São trabalhados apostilas elaboradas, ciências, língua portuguesa, matemática e estudos sociais, idênticas em toda a rede para cada turma específica para o ano todo, e no decorrer, são dadas folhinhas e coladas nos cadernos de cada matéria, que cada aluno possui, de acordo com o conteúdo trabalhado além dos exercícios realizados para cada disciplina. Na segunda-feira é trabalhado português, na terça-feira, matemática, na quarta-feira, ciências, na quinta e sexta-feira, estudos sociais. Segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira são dias de educação física na escola, as turmas se revezam entre si durante a semana para que todas ao final da mesma tenham 4 ( quatro ) tempos de 50 (cinquenta ) minutos de aula. O projeto da escola menciona como objetivo geral oferecer condições ao aluno de uma aprendizagem voltada às necessidades sócio-histórico e cultural, levando-o a ter uma visão crítica para exercer sua cidadania dentro e fora da instituição escolar; Favorecer a aprendizagem dos alunos, excluindo os fatores que incidem na repetência; Integrar a escola à comunidade através de reuniões sistemáticas onde serão discutidos os problemas, os avanços ou recuos do processo educativo; Conhecer e respeitar as atribuições de todos os segmentos da escola proporcionando uma responsabilidade coletiva. A escola tem como proposta pedagógica orientar suas ações em busca da efetivação de seus objetivos, através de um currículo que valorize a interação constante entre seus membros, entre a escola e a família. A família participa de forma efetiva dos diversos momentos da construção do conhecimento contribuindo assim de forma real para a formação da pessoa humana e para mudança da sociedade. 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
 O Planejamento da Escola é baseado na efetiva necessidade de resgatar valores essenciais para uma vida com qualidade tanto no aspecto pedagógico, como na formação de uma cidadania consciente e participativa, visando resgatar credibilidade da escola e proporcionar a todos da unidade um ambiente prazeroso em que a participação de cada um seja ativa, positiva, marcante e transformadora. A Escola como grupo social apresenta-se consciente de que o aluno é o centro na importância da Educação no processo da construção do ser humano como agente na história, onde estímulo e valorização entre toda a direção, professores, funcionários trabalham na busca de um ambiente democrático e sempre pensando no bem estar de todas as crianças. O PPP tem como cronograma algumas etapas a serem seguidas: Discussão de Planejamento trimestral com todo o corpo escolar; Reformulação do planejamento: sempre que houver necessidade; Desenvolvimento dos trabalhos: durante todo o ano letivo. O PPP faz um resgate de valores essênciais para a convivência social. Enaltecendo o respeito, a generosidade, a gentileza, a amizade, e etc. Percebi que todos os funcionários estão sempre buscando este resgate de valores tanto com a comunidade que envolve a escola, quanto com os alunos dela. 
 A escola tem como base os seguintes princípios: a igualdade de condições para acesso e permanecia na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura o pensamento a arte e o saber. O ensino fundamental terá por objetivo a formação do cidadão, mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do calcular. Capacidade do ambiente natural e social, do sistema político da tecnologia, da arte e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
 AVALIAÇÃO
 A avaliação de desempenho dos alunos se dá através de um registro feito diariamente e é concebida como um processo contínuo, através de observações do professor sobre as condutas sociais dentro da sala de aula, o desenvolvimento cognitivo, a coordenação motora, a interação com os colegas, a interação com o professor e com as atividades propostas por este. Tem efeito apenas para planejamento das atividades e atendimento especial aos alunos que apresentarem defasagem no processo. Todas essas informações são transmitidas aos pais através de reuniões bimestrais e ao final do período letivo o professor apresentará à Secretaria de Educação um relatório que retrate o processo de desenvolvimento do aluno.
 A avaliação é feita sem o objetivo de promoção ou classificação do aluno, mesmo para o acesso ao ensino fundamental, sendo essa passagem feita exclusivamente pela idade da criança. Nesta primeira etapa da educação, nas escolas municipai do Rio de Janeiro, o único motivo de reprovação é a falta. 
 
1.2 - CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR
 O cumprimento da carga horária de Estágio Supervisionado em Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental refere-se á observação e acompanhamento da turma de Educação nfantil EI- 1, com 22 alunos, possui dois alunos com T.D.A.H (Transtorno e Déficit de Atenção e Hiperatividade ). O Estágio foi iniciado em 01/04/2015 e previsto terminar em 22/05/2015, no horário de 15/30h ás 17/30h, com carga horária de 66 horas. Tendo como objetivos neste estágio, é possível afirmar que demonstra boa integração às propostas de atividades desenvolvidas em sala de aula e que segue totalmente às minhas expectativas para o seu desenvolvimento. Sobre o desenvolvimento cognitivo está se dando gradualmente no processo no processo de aquisição da leitura e da escrita, com uma prática pedagógica que demonstra interesse, criatividade, iniciativa, empenho, onde as crianças mostram-se questionadoras e observadoras, algumas já demonstram iniciativas em resolver seus problemas e aceita mudanças de rotina apresentando boa aceitação das regras da professora, outras ainda demonstam bastante imaturidade ao convívio em grupo, ainda não tão socializadas. Seu espaço é dividido, as mesas e cadeiras pequenas e adequadas ao tamanho da idade atendida, e para as atividades em grupo distribuídas de quatro em quatro. Segundo o Projeto Político Pedagógico, é uma escola identificada com o processo de construção de uma sociedade mais justa, através do resgate de valores. Como um espaço em que a prática pedagógica é entendida como uma prática de vida, de todos e com todos, na perspectiva de formar cidadãos e cidadãs que integrem e contribuam para sua comunidade. Uma escola democrática, competente e comprometida com a aprendizagem significativa do aluno, buscando transformar informações em saberes necessários à vida dos alunos. A classe EI - 11, na qual foi realizado o estagio, são crianças muito espertas, interessadas, observadoras e comunicativas em sua grande maioria. 
 A entrada é às treze horas, com intervalo para o almoço às treze horas e trinta minutos e pausa para o leite às quinze e trinta, e prossegue com as atividades mais lúdicas como desenho livre e pinturas. As atividades são diversificadas e sempre bem aceita pelas crianças. A saída é ás dezessete e trinta. Os alunos, são de faixa etária de quatro e cinco anos. São de famílias de classe média baixa, algumas mais humildes, moradoras do Complexo do Alemão. E, geralmente pai e mãe trabalham fora, para prover o sustento do lar. Quanto ao nível de escolaridade dos pais, a maioria concluiu o ensino fundamental e médio, e demonstram preocupar-se com os estudos dos filhos, sendo bastante participativos nas atividades que a professora propõe todos os dias como dever de casa, fazendo pesquisas e ajudando seus filhos nas atividades. A escola é totalmente inclusiva, têm uma diretora titular que já atuou nas várias fases da Educação Infantil, e séries iniciais do Ensino Fundamental em seus 32 anos de docência. Um dos aspectos que mais chamam a atenção sobre a professora, é que ele está sempre atenta e preocupada com a aprendizagem dos alunos. Um bom professor precisa saber respeitar os alunos, ser atencioso e ser compromissado com a sua profissão. Poucos alunos são faltosos. Possui também dois alunos com pouca atenção, problemas comportamentais, que fazem as atividades quando estão afim, só se atentam de maneira mais integrada quandoa atividade é associada de forma lúdica, levando tudo na base da brincadeira. São agitadíssimos e intenrrompem todo tempo as atividades, principalmente a rodinha de conversa que sempre se dá ao início da aula. Um deles vive fugindo da sala, entrando em outras turmas interrompendo as aulas das demais turmas. Por vezes a professora precisa interromper a atividade para ir atrás dele, tentar acalmá-lo e levá-lo novamente para a turma. Quando não consegue, precisa ligar para sua mãe e pai que residem próximos a escola,para que assim eles possam intervir. Ao chegar procuro dar um suporte sempre.
 A educadora da turma apresenta uma postura incansável, tendo como objetivo manter os alunos em sala de aula e proporcionar a todos o mesmo aprendizado de forma clara, para que todos realizem as atividades propostas, mostrando-se sempre preocupada com o rendimento individual dos alunos. Num momento de conversa entre eu e a professora discutimos que, devemos respeitar os tempos e espaços, criando ambientes que possibilitem às crianças ampliar suas experiências, autonomia e que se desenvolvam em todas dimensões humanas: afetiva, motora, cognitiva, social, imaginativa, lúdica, estética e criativa. A turma é ás vezes, bastante agitada, precisando estar ocupada o tempo todo com atividades e quando não tem tantas atividades as crianças perguntam: não vamos trabalhar não tia?A professora é muito insistente e exigente, durante a aula. Fala o tempo todo que é necessário dar um “duro", nos mais atrasadinhos estabelecendo uma rotina para todos os dias deixando escrito no quadro, procura dar responsabilidades que elas possam cumprir para que se sintam necessárias e valorizadas, tem diminuído o ritmo dando muitas atividades de 20 minutos cada uma , percebendo melhores resultados,deixa-os sair da sala, nos momentos de exaustão: como ir à secretaria, levantar para apontar o lápis, ir ao banheiro, sair para tomar água, coloca limites claros e objetivos, tem uma atitude disciplinar equilibrada com sugestões concretas para um comportamento adequado, prepara com antecedência as crianças para as novas situações, desperta nas crianças o gosto pela leitura, através de assuntos e temas de seu interesse (internet) aguçando a curiosidade por conhecer novos livros, revistas e gibis. 
 Diante desses alunos mais difíceis está sempre propondo atividades desafiadoras e a rotina não repetitiva, sempre voltando ao contudo dado , onde esta, aliás, é uma reflexão importante para motivar não apenas os estudantes com transtornos, mas toda a turma. A turma é bastante heterogênea, possui alunos de outros bairros, bastante responsáveis quando a professora propõe atividades de casa , exigindo da família na ajuda dos mesmos com raros casos sem a participação deles. Durante a observação, percebemos que a turma apresenta um bom desempenho. No entanto, há três alunos que apresentam dificuldades no que diz respeito á motricidade. Diante disso, surgiu a necessidade de passar aos alunos com dificuldades, atividades diferenciadas como, por exemplo, atividade feita nos cadernos dos alunos. Nesse sentido ressalta Zabala: “Sobre a concepção de aprendizagem, o autor afirma que não é possível ensinarmos sem nos determos nas referências de como os alunos aprendem, chamando a atenção para as particularidades dos processos de aprendizagem de cada aluno (diversidade).” (ZABALA, 1998, p.2) Pode-se dizer que o professor tem que levar em consideração a particularidade de cada aluno, no que diz respeito a questão dos processos de aprendizagem, diagnosticando a dificuldade do aluno e posteriormente ministrar o ensino de acordo com sua capacidade de aprendizagem. 
 No decorrer do período do estágio acompanhei inicialmente as atividades desenvolvidas: Colagem, pintura à dedo, localização das letras das vogais a partir de uma palavra apresentada, reconhecimento da letra inicial do nome, observando os alunos e as atividades, compreendendo as questões relativas ao processo de entendimento de linguagem oral e escrita. Observando para compreender o processo de construção de conhecimento e aprendizagem dos alunos. 
 Na integração com a sala onde participei no acompanhamento de participação das atividades, observei que os alunos não acompanham as aulas por igual, que cada um tem o seu momento, cada um tem sua dificuldade, uns acompanham mais rápido, outros tem mais dificuldade. Segundo Hoffmann (2005,p.53), se valorizarmos os “erros” dos alunos, considerando- os essenciais para o “vir a ser” do processo educativo, temos que assumir também as possibilidades das incertezas, das dúvidas, dos questionamentos que possam ocorrer conosco a partir da análise das respostas deles, favorecendo, então, a discussão sobre essas ideias novas ou diferentes. Isso foi percebido com clareza que quando o aluno erra, não é rotulado e sim mostrado o seu erro e explicado no quadro para que a turma toda perceba e o ajude a pensar onde errou. Demo ressalta que “o bom professor não é aquele que soluciona os problemas, mas justamente o que ensina os alunos a problematizarem” (ibidem). Aprender é construir conhecimentos através da problematização, da dúvida, e o erro gera a dúvida. Se a correção incide apenas sobre o produto final, o professor poderá ter uma lição sem erros, o que não significa que o aluno tenha aprendido. Mas quando é sobre o processo de aprendizagem, ela é fundamental, porque corresponde exatamente à intervenção que se espera do professor – alertar o aluno para alguma inadequação da atividade que está sendo realizada, reorientar a ação do aprendiz, alertá-lo para algo que ele não considerou ou percebeu, levantar questões que o ajudem a pensar sobre isso, “o professor deveria ter, na verdade, uma função de motivação, de estímulo, de avaliação e de orientação” (DEMO, Nova Escola, 2001). Porque o objetivo do ensino é que o aluno tenha uma aprendizagem significativa, construa seu conhecimento, tenha acesso a novas informações, torne-se autônomo e crítico, não que faça lições sem erros ou que tenha um caderno "perfeito". Segundo o que foi ministrado no curso de pedagogia na aula de Fundamentos Teóricos e Metodológicos de História e Geografia, sempre que estiver ensinando aos alunos podemos dar aulas expositivas e dialogadas, questionar o porque disso ou daquilo, deixar os alunos se manifestarem sobre algo que aconteceu no seu cotidiano. 
 Nesse período de estar na sala de aula é muito importante para compreender como agir em um primeiro momento, observando as vivências dos alunos e a vida cotidiana da sala de aula, com todos os problemas que surgem. Conforme Comenius, citado por Kulesza, Wojciech A. (1992) ao abordar os problemas educacionais do ponto de vista de uma filosofia de vida total, Comenius mexeu com problemas que estão longe de estar solucionados, e o modo como ele fez isso é relevante não somente para o mundo do século dezessete, mas para o mundo de hoje. Podemos observar que cada dia pode ser imprevisível. Ocorrem problemas, desafios, dificuldades, mas também é repleto de alegrias e realizações, com crianças ansiosas pela vida e pela descoberta do saber. Os alunos cantam na sala de aula e nas apresentações festivas da escola. Tive a oportunidade de assistir e participar de algumas apresentações da turma e confesso que é algo comovente de se ver. Segundo Hoffmann (2005), A postura do professor frente às alternativas de solução construídas pelo aluno deveria estar necessariamente comprometida com tal concepção de erro construtivo. Podemos considerar que o conhecimento produzido pelo educando, em um certo momento de sua experiência de vida é um conhecimento em processo de superação. 
 O Ensino Fundamental passou por mudanças esses últimos anos, com a implantação do 9º ano e da entrada na 1ª série com seis anos. Cada vez mais cedo as crianças adquirem mais responsabilidade. A escola também enfrenta grandes desafios com os avanços tecnológicos, descobertas científicas, mudança de valores, atitudes, costumes. Hoje temos também a responsabilidade social de ensinar na escola a consciência sobre o meio ambiente, sensibilizar sobre a problemática do lixo, com o objetivo de que as crianças desenvolvam as competências necessárias para o exercício de uma cidadania responsável. A professora fazia um trabalho de leitura com eles funcionava assim: cada um escolhia o livro que queria "ler", a professora mantinha no fundo da classe um cantinho com livros de historinhas infantis.Quando algum estava Folheando, o outro já estava esperando a sua vez com um livro na mão. Podia observar a evolução das crianças no dia a dia. Durante o curso de pedagogia compreendendo que a Cultura do livro é uma herança de contexto familiar, porém com a modernidade, onde as mães trabalham e não tem tempo para incentivar a leitura aos filhos. As crianças não gostam de ficar presa a um livro, quando tem um computador a sua frente. A professora tomava a leitura e escrevia em que estágio de desenvolvimento estavam, para fazer o registro dessas informações. 
 Observando o comportamento dos alunos, percebi que tinha um que não conseguia ficar por muito tempo sentado no lugar, andava o tempo todo, se enroscando embaixo das mesas, atrapalhando a atividade porque os outros também ficavam agitados, e acabavam também se levantando do lugar. Apesar dessa metodologia, notou-se portanto, que a metodologia aplicada tem contribuído para o desenvolvimento da autonomia e criticidade dos alunos. Enfim, nesta primeira etapa escolar o mais importante é realizar diversas aprendizagens de forma lúdica. É através do cantar, do dançar, do brincar, do desenhar, das experiências, das conversas e de muitas outras atividades que as crianças irão desenvolver as habilidades necessárias para a aquisição da linguagem escrita, ou seja, aquilo que a maioria das crianças almejam nesta idade: ler e escrever. Demonstram autonomia para realizar as atividades executando-as com prazer e capricho. O exercício da docência é um constante repensar ações frente a pessoas em formação. Tal compromisso demanda um despojar de ideias pré-concebidas acerca de diferentes histórias de vida em seus amplos contextos sociais. Foi partindo desse pressuposto que nos enveredamos ao estágio na Escola Municipal Professora Arminda Moreira Pádova, cientes do compromisso social que as instituições de ensino têm para com seus alunos e certos de encontrar um ambiente propício não só à aquisição do saber regulamentar, mas também, da formação de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento da sociedade. 
CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
 O estágio supervisionado nesta instituição é uma contribuição para a minha formação profissional na área da educação, já que estabelece a relação entre teoria e pratica, possibilitando o educador ao entrar na sala de aula ter uma posição crítica diante as dificuldades existentes no contexto escolar. Este trabalho foi realizado através da observação de uma turma de Educação Infantil, sendo que relata as experiências e atividades vivenciadas na observação dentro do estágio supervisionado na escola, sendo este um dos estágios que compreende o curso de licenciatura em pedagogia da Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro. O relatório de observação do estágio supervisionado estabelece a relação de ser uma ferramenta de registro fundamental para o profissional e pessoal acadêmico, pois nele são apontados de forma crítica os momentos de conflitos e diversidades existentes no contexto escolar durante a observação. Além de ser uma fonte de pesquisa, em que tem como propósito instigar o aluno a pensar e repensar sobre o processo de ensino-aprendizagem, analisa também as metodologias que são aplicadas na escola.
 Quando cheguei na instituição, fui recebida com alegria e satisfação por todos, inclusive pela professora e com curiosidade pelas crianças. Lá encontrei dois ex-alunos da creche na qual trabalhei anteriormente. Devido sua experiência de trabalho, já tem mencionadas e preparadas, moldes, atividades para todo tipo de conteúdo em suas determinadas épocas, facilitando segundo ela seu planejar disponibilizando dia a dia as atividades para que os alunos tenham liberdade de escolha iniciando a semana com organização: A entrada ás 13:30horas, recebe as crianças na sala, guardam o material escolar e o lanche, se acomodam nas cadeiras, recolhe as agendas para ver se tem recados dos pais, aguardando um pouco para os atrasados chegarem , recolhe os cadernos ou folhinhas com dever de casa. Logo após inicia-se a rodinha como rotina, cantando inicialmente a música de boa tarde seguida da chamadinha e janelinha do tempo. Depois a professora oferece a oportunida de cada aluno contar sua novidade do dia, fato que deixa os alunos bem agitados e interessados. depois a rodinha continua cantando algumas músicas escolhidas pelas próprias crianças.
 Quanto a atuação pedagógica da professora acontece de forma clara e objetiva, a mesma coloca a sua liderança, as técnicas, a sua linguagem, de forma clara a fazer com que os alunos entendam que estão ali para aprender e socializar. Ela utiliza recursos visuais como DVD, livros, e controla os alunos de forma segura, avalia -os atribuindo algumas palavras como lindo, tchutchuco, ou quando o aluno não faz a tarefa com um ponto de interrogação advertindo-o de forma verbal a criança e manda aos pais um bilhetinho e procura conversar sempre . Com relação ao relacionamento aluno-professor e professor-aluno, percebe-se uma grande troca de afeto, carinho e respeito além do prazer de ensinar. Sobre as características pessoais do professor, demonstra amor, paciência, respeito às fases da criança, criatividade e muita vontade de querer alfabetizar. Os dias letivos e o calendário escolar normalmente seguem o calendário instituido pela prefeitura do Rio de janeiro todo início de ano, com os dias letivos já estabelecidos, são no mínimo 200 dias letivos pré-estabelecido a se cumprir por ano. 
 As reuniões acontecem mensalmente ou quando necessário, existem reuniões aos sábados exporadicamente para quem possui o cartão do bolsa família ou cartão carioca, para a socialização e reflexão. A relação entre família-escola e escola-família é muito agradável, pois estão sempre unidas para o melhor desenvolvimento dos filhos, principalmente na hora dos passeios e reuniões. Em relação aos recursos pedagógicos a escola dispõe de jogos e brinquedos, material para o uso didático do professor, bem tradicional, o quadro e giz, cadernos e folhinhas xerocadas e para brincadeiras e atividades orientadas, os materiais didáticos, assim como caderno de desenho, palitos de picolé, emborrachados, e outros são pedidos nas listas de material, e sempre que necessário, solicita que tragam sucatas e ou materiais para tal atividade. O corpo docente é composto pela maioria com curso superior completo, apenas dois com graduação incompleta.
 Percebi algumas atividades diretamente com jogos para estimular o raciocínio das crianças, principalemte na aula de educação física. Os jogos não são apenas uma forma de divertimento, mas são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Para manter-se equilibrada com o mundo, a criança precisa brincar, criar e inventar. Os jogos se tornam mais significativos à medida que a criança se desenvolve, porque através da manipulação de materiais variados, ela poderá reinventar coisas, reconstruir objetos, criar e despertar o raciocínio lógico-matemático. 
 O raciocínio lógico é uma ferramenta indispensável para a realização de muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas, pois é fundamental para a estruturação do pensamento na resolução de problemas. Assim, é imprescindível selecionar atividades que incentivem os alunos a resolver problemas, tomar decisões, perceber regularidades, analisar dados, discutir e aplicar ideias.Para desenvolver o raciocínio é fundamental deixar o aluno escolher o que vai utilizar. De nada adianta ensinar-lhes a resolver um problema, porque, se eles não pensam por si mesmos, os próximos já não saberão fazer. O raciocínio necessário para resolvê-los precisa ser exigido em situações novas e variadas, para que seja exercitado e se desenvolva. As atividades propostas devem estar sempre relacionadas com situações que tragam desafios e levantem problemas queprecisam ser resolvidos, ou que deem margem à criação e devem permitir que os alunos se sintam capazes de vencer as dificuldades com as quais se defrontam e de tomar iniciativa para resolvê-las de modo independente.Nesse tipo de atividade, os alunos são tratados como indivíduos capazes de construir, modificar e integrar ideias. Para tanto, precisam ter a oportunidade de interagir com outras pessoas, com objetos e situações que exijam envolvimento, dispondo de tempo para pensar e refletir acerca de seus procedimentos. Percebendo o próprio progresso, eles se sentem mais estimulados a participar ativamente das atividades propostas. Segundo Moura "o jogo é elemento do ensino apenas como possibilitador de colocar o pensamento do sujeito como ação. O jogo é o elemento externo que irá atuar internamente no sujeito, possibilitando-o a chegar a uma nova estrutura de pensamento" (Moura, 1994, p. 20). 
 Dependendo do papel que o jogo exerce na construção dos conceitos matemáticos, seja como material de ensino, seja como o de conhecimento feito ou se fazendo, tem as polêmicas teóricas entre os autores. Na concepção Piagetiana, o jogo assume a característica de promotor da aprendizagem da criança. Ao ser colocado diante de situações de brincadeira, a criança compreende a estrutura lógica do jogo e, consequentemente, a estrutura matemática presente neste jogo. 
 Os jogos com regras são considerados por Piaget (1978) como uma ferramenta indispensável para este processo. Através do contato com o outro a criança vai internalizar conceitos básicos de convivência. Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou às aprendizagens que ocorrem por meio de uma intervenção direta. Para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorreu por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade, visto que toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada. No ato de brincar, os sinais, gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando. O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. A brincadeira favorece a autoestima das crianças auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, para interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos. Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuem anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Seus conhecimentos provêm da imitação de alguém ou algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes. É brincando que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e generalizando para outras situações.Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas, as crianças podem acionar seus pensamentos para resolução de problemas que lhe são importantes e significativos. Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos e as referências. 
 As crianças adoram desenhar e pintar, em todas as atividades de folhinhas sempre há um desenho e após terminarem aquela atividade, elas pintam e contornam seus desenhos com canetinha decorando os mesmos. Apoiado em Vygotsky foi observado um ato criador de apropriação simbólica do mundo com novos significados através da produção de formas simbólicas, onde o professor sendo mediador desse processo de criação, fruição e conhecimento em arte,sendo mediador na pesquisa de suportes, técnicas e materiais e no processo de construção de sentidos e significados,será o objeto de conhecimento, sobre a cultura em que o trabalho foi produzido, a história da arte, os elementos formais que constituem a produção artística dos artistas e dos educandos. 
 Na primeira semana de estágio a professora trabalhava a respeito da saúde corporal, pois estávamos na semana da saúde. Foi feito um cartaz coletivo, onde as crianças trouxeram figuras impressas, recortes de revistas de alimentos saudáveis e não saudáveis. Algumas crianças pesquisaram na internet com a ajuda dos pais, figuras e comidas típicas e todos participaram da atividade colando no cartaz que foi exposto no pátio da escola.A professora discutiu sobre o que é alimetação, para que nos alimentamos e a importância de nos alimentarmos saudavelmente. Ainda neste sentido ela também trabalhou os hábitos de higiene. Ela elaborou uma apresentação, cada criança era um personagem. Uma a escova de dente, outra o pente de cabelo, outra a pasta dental, outra o sabonete e assim por diante. Cada criança dizia para que ela servia, como ela era utilizada e a importância de ser usada. 
 A escola se preparou para a páscoa, cada turma fez seu cartaz explicando o que era a páscoa, apresentaram uma música escolhida pelos próprios alunos e a turma que eu estagiei em questão fez uma apresentação do livro "o coelhinho que não era de páscoa" de Ruth Rocha, o qual tinha sido trabalhado durante a semana. A diretora Fátima Edwiges, se mostrou muito espirituosa e animada dada a data comemorativa e foi uma ótima anfitriã recebendo a todos para as apresentações de páscoa. Foi um dia bem agradável e inesquecível.
 Nas paredes da sala verifica-se algumas produções dos alunos, um ambiente bem alfabetizador, com alfabetário, números, cores primárias e formas geométricas. Tem também na parede o " amigo Samuel", um boneco desenhado que destaca as partes do corpo. Nas palavras de Emília Ferreiro, criar um ambiente alfabetizador significa organizar a sala de aula de maneira que cada sala ofereça materiais que favoreçam a aquisição de conhecimentos:- Canto de leitura; - Materiais diversos com ilustrações e escritas (jornais, revistas, dicionários, folhetos, embalagens, receitas, etc.); - Alfabeto ilustrado;- Sequência numérica;- Calendário;- Painel de aniversariantes;- Painel de ajudantes; - Lista de palavras. As crianças possuem diferentes preferências por uma atividade ou outra, cada criança também apresenta um ritmo que lhe é próprio, ou seja, o desenvolvimento das suas atividades psicomotoras, de seu relacionamento com os outros, de sua fala e diversas outras formas de comunicação vão acontecendo para cada criança em épocas relativamente distintas. As crianças reagem de forma diferente, por isso o ambiente alfabetizador precisa ser organizado e assimilado aos hábitos de trabalho que contribuem para a independência da criança. A mesma sala é dividida com turmas do outro turno. É importante que os professores entrem em acordo sobre a utilização do espaço, a fim de que um não atrapalhe o outro. As crianças respeitam muito o material e as produções expostas por outra turma. Os materiais expostos nas paredes devem ter o mínimo de ordem e clareza, não devendo ter poluição visual. A sala de aula deve ser motivadora da leitura, da escrita e do manuseio do material didático. A rotina é um elemento importante por proporcionar á criança sentimentos de estabilidade e segurança, além de proporcionar maior facilidade de organização espaço- temporal, a liberta do sentimento de stress que uma rotina desestruturada pode causar. Após a chegada, o educador deve organizar a roda de conversa, onde as crianças podem trocar ideias e falar sobre suas vivências. Aqui cabe ao educadororganizar o espaço, para que todos os que desejam possam falar, para que todos estejam sentados de forma que possam ver-se uns aos outros, além de fomentar as conversas, estimulando as crianças a falarem, e promovendo o respeito pela fala de cada um. 
 Através das falas, o professor pode conhecer cada um de seus alunos, e observar quais são os temas e assuntos de interesse destas. O educador pode desenvolver atividades que estimulam a construção do conhecimento acerca de diversos códigos e linguagens, como, por exemplo, marcação do dia no calendário, brincadeiras com crachás contendo os nomes das crianças, jogos dos mais diversos tipos (visando apresentá- los às crianças para que depois, possam brincar sozinhas) e outras.Também deverão ser feitas discussões acerca dos projetos que estão sendo trabalhados pela classe, além de se apresentar às crianças as atividades do dia, abrindo, também, um espaço para que elas possam participar do planejamento diário. O tempo de duração da roda deve equilibrar as atividades a serem ali desenvolvidas e a capacidade de concentração/ interação das crianças neste tipo de atividade. No Referencial Curricular Nacional para o Ensino Fundamental a rotina é considerada um instrumento de dinamização da aprendizagem, facilitador das percepções infantis sobre o tempo e o espaço, algo que segundo a professora regente não é rígido. Por caracterizar-se como facilitadora da aprendizagem, a rotina, então, não deve transformar-se numa planilha diária de atividades, rígida e inflexível, exigindo a adaptação da criança a ela. Neste momento, em que podem estar em roda, no chão ou em cadeiras ou nas mesinhas, é onde são contadas as novidades e acontecimentos individuais, espontaneamente. O primeiro passo da rotina é a caracterização do dia em termos de calendário (tempo) a escolha dos ajudantes do dia. O boa tarde citando o nome de cada criança. Janelinha do tempo, como está o dia hoje, está com sol ou chuva? Começamos pelo calendário. Iniciamos com perguntas como: Você sabe que dia é hoje? Em que mês estamos? Se hoje é dia 20, que dia foi ontem? E que dia será amanhã? Dias da semana. É o momento propício, também, para fazermos com elas a contagem de quantos alunos vieram e quantos faltaram trabalhando a percepção e a oralidade. A estação do ano em que nos encontramos deve ser relembrada. As condições climáticas são, então, registradas através de cartaz do tempo: o do dia anterior, trocado pelas crianças, por outro já pronto. Finalizada essa etapa, é iniciada uma chamada interativa com a apresentação dos nomes para que os reconheçam e cada um coloque na chamadinha, emparelhando menino-menina, que irá permitir a exploração de noções tais como: onde tem mais, onde tem menos, qual o número maior e o menor, quantos somos no total, quantos adultos e quantas crianças, quantas pessoas, quantos faltaram (muitos ou poucos), mais meninos ou meninas etc. Ás vezes é anotado no canto inferior do quadro. Toda essa atividade de chamada interativa vai permitir a descoberta e a consolidação de valores como: número e numeral, adição, subtração, quantidade, pertinência, inclusão e classes, pareamento, grafia de números, linguagem oral e escrita, coordenação visomotora, observação e atenção,reconhecimento do nome, entre outros, além de ser muito do agrado das crianças pelo seu caráter lúdico e participativo, valorizando a presença de cada um e permitindo, embora dentro de uma rotina, muitas variações. 
 Quanto aos a observações dos alunos, e segundo a professora relatou o aluno Pietro apresenta resultado abaixo do esperado aos padrões da maioria do grupo etário-escolar a que pertence. Realiza melhor sua atividade em grupo, pois não possui autonomia para realizar suas tarefas sozinho, mesmo quando orientado, permanece sentado aguardando que alguém o ajude. Após realizar outras atividades, muitas vezes parece se desligar da realidade, envolvido em seus pensamentos, brincando com seu caderno ou objetos pessoais. Constantemente faz perguntas ou observações fora do contexto da aula. Possui dificuldades de fixação. Acata as regras da sala e, quando descumpre combinações, uma chamada de atenção é suficiente para que volte a cumpri-las. Gosta de cooperar, tem um olhar muito doce e um comportamento bastante afetuoso, demonstra constantemente seu carinho por todos, gosta de fazer massagem nos ombros da professora, gosta de abraçar os colegas, às vezes envolve-se em conflitos por esses motivos, pois os colegas não compreendem suas demonstrações de afeto.A mãe é participativa e acompanha o desenvolvimento do filho. Realiza a lição de casa se a mãe perguntar, porém quando esta não lhe indaga sobre o assunto esquece-se de realizá-la. É assíduo, faltando se for estritamente necessário, sempre traz todos os materiais necessários para a aula, mas perde-os frequentemente. Em Matemática, possui dificuldade de compreensão em situações problemas simples, porém reconhece os números simples. Em Língua Portuguesa, possui dificuldade na construção de frases simples, faz algumas trocas surdas por sonoras (p/b, t/d, g/c); troca som nasal an por e (tangerina/tegerina), ainda não compreendeu o uso do m, n no final das sílabas(envelope/eivelope; campo/capor; jardim/jatir; pudim/puti; pombinha/porbia; canguru/cacuru;coragem/corage). Ainda não desenvolveu habilidades de reconhecer as letras condizentes com os anos de escolarização, nem seu próprio nome. Em seus desenhos, realiza a repetição mecânica do mesmo esquema, quase sempre sem conteúdo e realizado com regularidade, solto no espaço. O uso das cores não tem relação com a realidade ( ex: algumas vezes pinta boca de verde, rosto de lilás, um braço de verde e outro de outra cor). 
 Já o aluno Daniel é um aluno assíduo e que demonstra interesse pelo estudo. A mãe acompanha o seu desenvolvimento escolar, assim como as atividades extra-classe. Começou a ficar mais organizado há pouco tempo, realiza as tarefas sozinho com toda autonomia, segundo a professora esse é o segundo ano de daniel no EI, ele já foi aluno ano passado do EI - 21 com a mesma professora. Já reconhece todas as vogais, a maioria das consoantes, e algumas sílábas. Já em matemática já escreve e conta os números até 20, resolve muito bem as situações problemas, além de saber escrever seu nome completo, reconhece os nomes dos colegas de turma, sabendo escrever alguns como de Pietro, Davi, Júlhia, José e Lara. Nas palavras da própria professora " já está pronto para ser alfabetizado".
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DAS ATIVIDADES OBSERVADAS
 A primeira aula foi um tipo de prospecção crítica. Eu procurei descobrir a melhor maneira de abordagem dos conteúdos, para melhor compreensão das crianças. Do outro lado, as crianças querendo conversar e fazer perguntas. Tenho certeza da importância do diálogo franco, aberto, professor/aluno, para a construção recíproca de conhecimentos. Pensando no meu tempo de escola, eu e meus coleguinhas, como nós aprendíamos, de qual modo nossos professores nos ensinavam. Naturalmente os tempos são outros, mas os meios de percepção, e de apreciação das aulas, pelas crianças, ainda são os mesmos. 
 No dia do descobrimento do Brasil, 22 de abril, a professora fez duas atividades. Primeiro contou uma história do descobrimento. Como se trata da pré-escola, percebi que ela fez adaptações necessárias sem que a história fosse modificada, mas de maneira que as crianças entendessem significativamente. Logo depois a professora distribuiu mini caravelas xerocadas em papel A4 para que fossem pintadas. Logo depois de colori-las as crianças colaram por uma ilha desenhada no papel pardo. A atividade foi chamada de "Terra à vista".
 Na semana que antecedeu o dia das mães, houve a montagem primeiramente do mural das mães, lendo a história " Alô, mamãe!" de Alice Horn. Foi pedido que os alunos dessem qualidades as suas mães e colocamos nomural da sala juntamente com o desenho da mãe feito por eles próprios, perto de cada adjetivo. Depois foi feito o livrinho da mamãe, cada dia era elaborado uma atividade que no final da semana se transformaria no livrinho da mamãe. No primeiro dia desenharam suas mães, no segundo dia recortaram de encarte e colaram o que gostariam de dar de presente para elas, no terceiro dia marcaram suas mãos na folha com tinta guache, no quarto dia cada criança çolou sua própria foto com o dizer em cima: " seu maior presente". A pedido da direção foi feito o mural do pátio, auxiliei a professora na atividade, nela fizemos vasos de flores com as mãos e dedos molhados no guache e o título foi " As flores exalam teu perfume". A técnica usada foi tinta guache verde, rosa, amarela e vermelha, pincel, folha A4. A professora chamou um por um em sua mesa e marcando a mão com a cor da escolha do aluno criava os galhos das flores e nas pontas dos dedos pingava outras cores para se formarem as flores. Foi uma atividade muito elogiada por toda a escola. No último dia foi a festa das mães na escola, a turma apresentou uma música da Eliana entitulada " criança" com gestos para suas mães.
 Na semana da consciência negra que iniciou-se no dia da aboição da escravatura (13 de maio). A professora contou a historinha "O cabelo de Lelê" da escritora Valéria Belém. As crianças ficaram encantadas. Eu sugeri uma atividade que foi de fazermos Lelê e seus cabelos, utilizando fita, tecido e papel. Primeiramente foi pintao o rosto de Lelê numa folha A4, depois recortado, as crianças colaram fitilhos enrolados como se fossem os cabelos e firas de pano para imitar os laços e faixas que lelê usava na história. O resultado ficou explendoroso toda a escola apreciou com uma exposição que fizemos no corredor já que foram as próprias crianças que confeccionaram Lelê.
 Não podemos perder de vista que a sala de aula pode ser imprevisível, e por isso difícil de ser reproduzida, o ambiente é sempre dinâmico, quase impossível de ser contado em livros ou em relatos de situações vividas. É importante estar atento ao que acontece a nossa volta, se os alunos não brigam enquanto viramos as costas, ou se saem da classe. Temos que estar atentos a tudo. Devemos por meio de perguntas sondar como está a aprendizagem, para saber onde interferir, ou até mesmo reavaliar para mudar o processo. Utilizando outros métodos de ensino, se o atual não estiver dando resultados, conforme aula de Avaliação da aprendizagem nas séries iniciais, do curso de Pedagogia Kuleska (1992, p.73), em seus estudos Comenius extrai a necessidade básica de fazer um projeto, um plano de estudos, sem o qual não tem sentido o estabelecimento de alicerces sólidos sobre os quais se construirá o conhecimento. Na etapa da regência quando nos colocamos como orientador da dinâmica em sala de aula, é necessário dar um passo á frente em relação ao que aprendemos e tenhamos condições de transpor para a prática observando e interagindo com a realidade escolar.Esse é o ponto de aprendizagem do estágio, conseguir fazer relação entre o conteúdo teórico e as práticas vivenciadas, não é tarefa fácil. 
 Em algumas atividades que aconteceram com vogais, e trabalhar o nome,como confecção de crachás, propus á professora que fizesse de forma bem criativa, com carinha, bem colorida, com figuras com iniciais dos alimentos, animais, nomes, frutas.Sugeri que faça isso com o alfabeto e até mesmo textos de parlendas, canções de ninar, etc.,e deixe na parede da sala, assim irão socializar-se melhor com a escrita principalmente os de maior dificuldade. A visualização é muito importante para a fixação. É claro que as crianças logo irão perceber as figuras e ali as ensinará, partindo do interesse e da curiosidade e criatividade dos alunos, desenvolver- se - á a partir daí. Dei também como sugestão; escrever o nome de cada criança com letra caixa alta e colar no mural ter desenhos e objetos na sala com os nomes registrados usar figuras que sejam facilmente reconhecidas pelas crianças pedir as crianças para registrar espontaneamente a história, inventar músicas, contar histórias cantando etc. 
2.2 - ATIVIDADES REALIZADAS PELO ESTAGIÁRIO
 Aproveitando o dia do índio que caiu no domingo, na semana que antecedeu, e respeitando o tipo de ensino a que a escola propõe, eu planejei atividades para a semana do índio, com os seguintes objetivos: Conhecer e valorizar a cultura indígena – hábitos, costumes e artes; Reconhecer a cultura indígena como parte integrante de nossa cultura; Valorizar a diversidade racial do povo brasileiro e propiciar o respeito à diferença racial e cultural; Conhecer e valorizar o contato e a relação de respeito à Natureza, próprios da cultura indígena, estimulando preservação do meio ambiente; Valorizar a sabedoria dos mais velhos na transmissão de conhecimento através da oralidade; Tornar prazeroso o processo de aprendizagem no ambiente escolar. Trabalhar noções de dentro, fora; em cima, embaixo; grande, pequeno, formas geométricas,cores,respeito, músicas, alimentos, gêneros, masculino e feminino, partes do corpo, vestes, texturas, lados, etc. Após toda parte teórica partimos para a prática, desenvoviemos uma atividade de colagem com palitos de fósforo. As crianças colaram palitos no desenho de um índio, com o título "Todo dia era dia de índio". Usei papel cartão, palitos de fósforo e cola. Os alunos tinham que cobrir as linhas do índio com o palito. Objetivos da atividade, trabalhar a coodernação motora, a criatividade e autonomia de realizar a tarefa sozinha. Os resultados foram os esperados por mim, eles conseguiram assimilar o contexto e realizaram tatarefa sem muitas dificuldades.
 Dentre outras atividades pude promover muitas brincadeiras folclóricas com o corpo, além de atividades lúdicas que pudessem contribuir para o desenvolvimento delas. O trabalho com movimento contempla a multiplicidade de funções e manifestações do ato motor, propiciando um amplo desenvolvimento de aspectos específicos da motricidade das crianças, abrangendo uma reflexão acerca das posturas corporais implicadas nas atividades cotidianas, bem como atividades voltadas para a ampliação da cultura corporal de cada criança. Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar etc. Para ampliar gradualmente o conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento. Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa. Valorização de suas conquistas corporais. Manipulação de materiais, objetos e brinquedos diversos para aperfeiçoamento de suas habilidades manuais. Portanto pude perceber que as crianças em sua maioria: Reconhece e nomeia as vogais . Escreve nome com ou sem o auxílio da ficha; Conhece os diversos meios de transporte;Realiza as atividades da ficha de leitura; Reconhece e nomeia as formas geométricas; Termina a tarefa iniciada;Procura aceitar situações que não lhe agrada;Concentra-se durante a história ;Compartilha objetos ;Ajuda a guardar os brinquedos;Brinca em grupo;Relaciona com os amigos ;Espera sua vez;Convida os colegas para brincar;Procura a professora para pedir ajuda; Utiliza com facilidade pincéis;Nomeia e reconhece as cores.Em suas pinturas de desenhos são muito criativos e adoram sombreá-las, usando canetinhas para contorno.
 Falar que a escola deve proporcionar formação intelectual, afetiva e social às crianças é comum hoje em dia. No inicio do século passado, porém, essa ideia foi uma verdadeira revolução no ensino. Uma revolução comandada por um médico, psicólogo e filósofo francês chamada Henri Wallon. As emoções, e a afetividade para Wallon, têm papel importante no desenvolvimento da pessoa. É por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. Em geral são manifestações que expressam umuniverso importante e perceptível, mas pouco estimulado pelos modelos tradicionais de ensino. As atividades pedagógicas e os objetivos, assim devem ser trabalhados de formas variadas. Numa sala de leitura, por exemplo, a criança pode ficar sentada, deitada ou fazendo coreografias da história contada pelo professor. Os temas e as disciplinas não se restringem a trabalhar o conteúdo, mas a ajudar a descobrir o eu no outro. Essa relação dialética ajuda a desenvolver a criança em sintonia com o meio. O prazer para aprender é fundamental para o processo ensino-aprendizagem. As interações que ocorrem no contexto escolar também são marcadas pela afetividade em todas as suas dimensões. O afeto é a energia necessária para que o “motor” cognitivo passe a operar, tornando suscetível não só a “ligação” deste motor, mas, também, influenciando na velocidade que ele pode imprimir.O afeto influencia a estrutura cognitiva, mas também interfere na velocidade com que se constrói o conhecimento, constituindo-se como um fator de grande importância na determinação da natureza das relações que se estabelecem entre o sujeito e o conhecimento.
CAPÍTULO III - CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O presente relatório de estágio parte da compreensão de que o propósito da escola é que as crianças obtenham os conhecimentos produzidos pela humanidade, ampliem as possibilidades para operá-los, transformá-los e redirecioná-los tendo como meta alocar os avanços da civilização a serviço da humanização da sociedade. Diante disso, o projeto político pedagógico brota da construção coletiva da Educação Escolar. Ele é a tradução maior da organização pedagógica que a escola faz de suas finalidades, a partir das necessidades que lhes estão colocadas diante de recursos humanos e materiais.
 O projeto político pedagógico ganha coerência e estabilidade à medida que apresenta a realidade na qual se insere, destacando como são organizadas as práticas para trabalhar com sujeitos atenderão, pois seu enfoque é o eixo principal da organização das práticas pedagógicas que serão adotadas pelo educador.
 As instituições se aparelham de forma incisiva com a necessidade social que está culturalmente descrita. No âmbito do currículo, há a significação de como se dará a organização do trabalho pedagógico como explicitação do fazer da escola e do professor, mostrando que sucedem ações ordenadas e amparadas por uma filosofia educacional. E é neste sentido que o professor desempenha papel fundamental, visto que ele organizará o dia a dia das vivências que as crianças terão acesso na Educação Infantil, e bem como os procedimentos que as levarão a atingir maiores níveis de desenvolvimento.
 O estágio de Educação Infantil está relacionado às ações que envolvem a Docência com o objetivo de observar e analisar o processo de ensino com crianças desta faixa etária. É importante conhecer as especificidades do trabalho pedagógico na Educação Infantil, observar, planejar ações a serem desenvolvidas com as crianças e é importante também refletir sobre a prática pedagógica observada podendo assim gerar problematizações, constituindo-se em instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino.
 A realização do estágio representa uma investigação da realidade. Há uma interação entre os aspectos da natureza e da cultura e que, nessa interação, vão se constituindo as especificidades do ser criança numa determinada sociedade. Acriança de 0 a 6 anos vive um período evolutivo fundamental, uma vez que seu cérebro apresenta uma grande plasticidade, determinando uma imensa possibilidade de aprender, maior do que em qualquer outro momento de sua vida. A criança é considerada como sujeito e as relações que com ela estabelecemos devem considerar os desejos, as opiniões, a capacidade de decidir, as maneiras de pensar, de se expressar e as formas de compreender o mundo são construídas historicamente na cultura do meio social em que vive.
 A criança constrói uma história pessoal, que vai se fazendo na cultura familiar e que se define em função da classe social que sua família ocupa, do espaço geográfico que habita, da cor de sua pele, do sexo a que pertence, das especificidades de seu desenvolvimento e das vivencias socioculturais que, em função desses fatores, lhe são oportunizadas. A criança pode ser entendida como um ser que é capaz de construir sua identidade e sua cultura, um ser social.
 Conhecer o processo de desenvolvimento das crianças com as quais trabalhamos, desafiando-as e intervindo na sua zona de desenvolvimento proximal, são processos que favorecerem as diversas interações entre as crianças e delas com os adultos, dentro e fora da instituição, propiciando avanços que não ocorreriam espontaneamente. Precisam para tanto, conhecer as crianças concretas que vem para essas instituições, isto é, conhecer os saberes, valores e práticas nos quais elas estão se constituindo, bem como conhecer as especificidades e necessidades dessa faixa etária levando em conta esses conhecimentos na organização de suas propostas pedagógicas.
 O Estágio de Docência em Educação Infantil é uma questão decisiva para a formação do profissional da educação, já que estabelece a relação entre teoria e pratica, possibilitando que o educador ao entrar na sala de aula tenha uma posição critica diante as dificuldades existentes no contexto escolar. Para ser professor é preciso ter amor por crianças, compromisso, respeito as fase da criança, paciência e criatividade; muitos alunos vivem com os pais ou tem pais separados ou vivem com tios ou com avós. Em sua maioria de classe média baixa. Durante a observação constatou-se que há um planejamento de aula por parte da professora; existe domínio de conteúdos que são definidos todas as sextas; ela segue uma sequencia do seu planejamento e não possui livro didático, utiliza-se de fantoches, bonecos, material palpável, brinquedos, técnicas como contação de histórias, atividades lúdicas, etc.; usa uma linguagem fácil e demonstra segurança na fala mantendo controle e disciplina; sabe lidar com situações inusitadas usa a psicopedagogia como a base para sua atuação, conseguindo aliar teoria e prática.
 Essa etapa do Estágio Supervisionado é de suma importância para a minha formação profissional já que o mesmo serve como laboratório, verificou-se que houve contribuição para um aprendizado já que a professora planeja, segue uma lógica de conteúdos, aproveita o tempo que possui na sala de aula, mantém contato com o restante do corpo docente, com isso compartilhando experiências, e compartilhando dos ideais educacionais da instituição.
 Esse estágio de observação supervisionado me possibilitou conhecer a realidade educacional e comparar o que aprendi na teoria com a pratica pois existe muita diferença entre o ver e o fazer este permitindo a compreensão da importância da interação entre professor-aluno, num processo de ensino aprendizagem sendo determinante na construção de conhecimento, sendo que aos acadêmicos desempenham um papel ativo observando e refletindo sobre os processos educativos. Na observação do ensino infantil, realizada na turma de pré-escola, verificou se muitos aspectos positivos, mesmo com uma tendência tradicional mas que produz conhecimento ao aluno por partir do interesse da criança, visto que a professora mostrou empenho, dedicação, compromisso, bem como a ocorrência de troca de saberes e experiência entre professor-aluno ocasionando por tanto uma aprendizagem significativa e nossa troca de experiência se deu de forma bem natural respeitando sempre as suas ideias e comungando as minhas.
 A concepção de cuidado e educação adotada na educação infantil se apoia no reconhecimento de que para a criança se desenvolver e aprender, em função da extrema dependência motora, afetiva e cognitiva do ser humano e da sua gradativa possibilidade de autonomia, é necessário que a pessoaque trabalha no seu processo de formação atue nas duas direções, ou seja, atendendo às suas necessidades básicas e ao mesmo tempo inserindo-as na cultura. Assim, entende-se que, desde os primeiros meses de vida, nas ações cotidianas, quando o professor dá banho, troca as fraldas, alimenta, coloca para dormir, trata das dores e das manhas das crianças, vai imprimindo nelas uma forma de se relacionar com o mundo e com as pessoas. Quando conversa com a criança, canta, embala, mostra-lhe os objetos que a circundam, nomeia-os, brinca com eles, ensinando-a a brincar e possibilitando que escolha o que deseja, está ensinando a criança uma certa maneira de ver o mundo, dando sentido e significado a tudo que está ao seu redor. Quando organiza o ambiente e os materiais para que desenvolvam as atividades, quando respeita as necessidades de sono, higiene e alimentação e atua no sentido de ensinar à criança o auto cuidado, com vistas à construção da autonomia, o adulto está trabalhando com aspectos da vida social indispensáveis à inserção cada vez maior da criança na cultura em que vive. Precisam para tanto, conhecer as crianças concretas que vem para essas instituições, isto é, conhecer os saberes, valores e práticas nos quais elas estão se constituindo, bem como conhecer as especificidades e necessidades dessa faixa etária levando em conta esses conhecimentos na organização de suas propostas pedagógicas.
 Cuidar e educar são ações indissociáveis: Para que se sintam seguras e protegidas, devemos cuidar e educar para que aprendam a respeitar o outro nas suas diferenças, cuidar e educar para que se apropriem, de forma crítica e autônoma, da linguagem, dos valores e costumes da cultura em que estão inseridos, necessários à vida coletiva, cuidar e educar para que construam sua identidade e autonomia, cuidar e educar para que se sintam sempre desafiados e não percam a relação prazerosa com a busca de compreensão do mundo, cuidar e educar para que se sintam bem felizes, cuidar e educar para que as crianças se desenvolvam na sua integridade, tanto nos aspectos cognitivos, quanto afetivos, físicos, sociais, éticos e estéticos, contribuindo com sua formação. Sabe-se que para educar, necessitamos de um suporte que vá além dos significados e conteúdos de diferentes disciplinas. Isso só será possível realmente se a profissão de educar/ensinar estiver de acordo com atitudes éticas abertas à ação e a reflexão sobre o que realizamos no nosso dia a dia na escola. Para responder as novas demandas e exigências da educação, precisamos de estratégias, habilidades e procedimentos que respondam na prática as novas necessidades e expectativas da educação, inclusive da Educação Infantil. Atualmente as pessoas necessitam de habilidades, recursos e estratégias para aprender com autonomia, então a educação não deve mais se fundamentar na simples repetição de respostas, mas na formulação e construção de perguntas e conhecimentos. Cada vez mais o cidadão precisa saber perguntar, pensar e expor suas ideias e respostas a partir da reflexão, observação e ação, centrada na pesquisa.
 A Educação e principalmente a Educação Infantil, não deve ser responsabilidade somente da escola, deve ser compartilhada com a família. Há também, uma série de aspectos e valores que devem ser trabalhados desde a mais tenra infância, tais como cooperação, responsabilidade, aceitação do diferente, autonomia pessoal, etc., para que as crianças se tornem adultos conscientes de seus direitos e deveres e integrados na sociedade que está cada vez mais exigente e avançada tecnologicamente. Necessitamos também de uma Educação para a paz que comece já na primeira infância.
 A Educação Infantil, torna-se, então, uma etapa imprescindível para a aprendizagem de valores, incluindo valores de acordo com uma cultura de paz, como o respeito, a cooperação, a igualdade, a ternura, autonomia, justiça e a solução de conflitos de forma pacífica, e também um espaço para brincar e ser feliz. Essa etapa educativa tão importante e marcante na vida de nossas crianças, exige que seja atendida por profissionais com a devida formação, instrumentalização e paixão pelo trabalho que realizam.
 O presente estágio de docência na Educação Infantil, teve como objetivo, aprimorar a minha prática em sala de aula sendo primeiro estagio que realizo na Educação Infantil. Realizei observação participativa e também ministrei aula para a turma de pré-escola EI - 11, da Escola Municipal Professora Arminda Moreira Pádova. A Educação Infantil, atualmente, adquiriu nova dimensão, com a implantação do Ensino Fundamental de nove anos, com as crianças chegando à escola e também se alfabetizando cada vez mais cedo. Vivenciada cada dia de forma completa e agradável, repleta de atividades pedagógicas e lúdicas, em um ambiente educativo e seguro. Valorizando a afetividade, a autoestima e as relações pessoais: cada criança é um indivíduo. A escola entende que a Educação é um direito de todos, que a Educação Infantil tem um papel fundamental para a formação de cidadãos conscientes, capazes de contribuírem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. O Projeto Político Pedagógico é elaborado de acordo com a LDB e Leis Municipais, visando a formação integral de todos os Educandos, desde a Educação Infantil com o educar-cuidar.
 A Direção da escola bem como seus educadores possui uma boa relação com a comunidade escolar (pais, funcionários, comunidade). Essa boa relação é fundamental para a boa convivência entre rede escolar e comunidade além de contribuir para a formação dos educandos, pois são estimulados a exercitar suas capacidades, fazer descobertas e iniciar-se no processo de letramento de forma lúdica, com atividades simples, dinâmicas e prazerosas, levando os mesmos ao interesse em realizar as atividades e jogos propostos. São criativos e possuem participação ativa em todas as atividades propostas, sendo que os educadores realizam atividades que favorece a interação entre todos.
(...) “Nosso papel como educadores é o de ajudar o aluno a construir sua identidade, que será sempre única e singular, levando-o transformar-se e a entender criticamente os valores a serem adotados para criação de um mundo melhor para si próprio e para os outros.” (MULTIEDUCAÇAO, 1996, p. 188).
 Tanto a direção quanto educadores devem estar atentos em busca de novas ideias e materiais para aplicação no trabalho em sala de aula. O desenvolvimento das atividades para serem utilizadas no centro de informática tem também como objetivo, além da utilização pelos educandos, adquirir experiência na forma de desenvolver e aplicar as atividades fazendo com que as mesmas sejam criativas, dinâmicas e contribuam com o desenvolvimento intelectual do educando sem esquecer os aspectos afetivos e sociais.
 Ao término do estágio exigido pela disciplina Estágio Supervisionado, ficou a certeza da importância de conhecer a realidade de uma instituição escolar. A interação com os profissionais foi extremamente enriquecedora, conforme minhas expectativas pude vivenciar a rotina do cotidiano escolar e realização de diversas atividades. Esta experiência proporcionada pelo estágio amplia o significado da constituição de um profissional da área da educação, complementa a formação acadêmica e confere subsídios para uma atuação efetivamente democrática e transformadora. Diante de todo o contexto que permeia a nossa atuação profissional, esta vivência na escola mostrou-me a importância da formação continuada e do constante aprimoramento dos conhecimentos da área, das necessidades sociais, da investigação da própria prática e a busca de temas atuais (professor pesquisador).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL, MEC/SEF. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: introdução. v.1, Brasília, 1998.
BRASIL, MEC/SEF. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: formação pessoal e social. v.2.

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