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USABILITY EVALUATION OF COFFEE SECTOR SITES Gabriel de Almeida Andrade (Universidade Federal de Itajubá, Minas Gerais, Brasil) – gabriel-almeida-andrade@hotmail.com Adriana Prest Mattedi (Universidade Federal de Itajubá, Minas Gerais, Brasil) – amattedi@gmail.com Rodrigo Duarte Seabra (Universidade Federal de Itajubá, Minas Gerais, Brasil) – rodrigo@unifei.edu.br We aimed to carry out a survey and an analysis of the coffee sector websites quality in Brazil, from the usability point of view, since the coffee sector is still an important segment in the Brazilian agribusiness. In this study, we found 199 sites and we classified them into 11 categories, namely: news, research and development, events, associations, trade unions, cooperatives, export and import, farms, national coffees, brokers and prices, international. The evaluation method was carried out through the development of a questionnaire containing eight sections: ease of navigation; links that open new windows; pop-up windows; links in the form of images; texts in the form of images; button to the home page; ease of reading; search tool. Since the goal was to analyze each site in accordance with the characteristics that are considered the most important in the literature, the main findings can be highlighted: (i) the sites analyzed showed good average grades, which demonstrated a concern in their presentations; (ii) the usability characteristics with better performance in the evaluation were the care verified in the use of pop-up windows and links and texts as images; (iii) ease of navigation and button for the home page were characteristics with the worst performance in the assessment; (iv) ease of navigation and pop-up windows obtained better uniformity of notes in opposition to search tool and button for home page, which showed high variability of use. Keywords: Websites, Usability, Coffee Sector. AVALIAÇÃO DE USABILIDADE DE SITES DO SETOR CAFEEIRO O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento e análise da qualidade dos websites do setor cafeeiro no Brasil, sob o ponto de vista de usabilidade, uma vez que o setor cafeeiro ainda se apresenta como um importante segmento dentro do agronegócio brasileiro. Nesta pesquisa, foram encontrados 199 sites classificados em onze categorias, sendo elas: notícias, pesquisa e desenvolvimento, eventos, associações, sindicatos, cooperativas, exportação e importação, fazendas, cafés nacionais, corretoras e cotações, internacional. O método de avaliação foi realizado por meio da elaboração de um questionário contendo oito seções: facilidade de navegação; links que abrem novas janelas; janelas pop-up; links em forma de imagens; textos em forma de imagens; botão para a página inicial; facilidade de leitura; ferramenta de busca. Visando a analisar uniformemente cada site de acordo com as características consideradas como as mais importantes na literatura, destacam-se as principais conclusões: (i) os sites analisados apresentaram boas médias em suas notas, o que demonstrou uma preocupação em suas apresentações; (ii) as características de usabilidade com melhor desempenho na avaliação foram os cuidados verificados quanto ao uso de janelas pop-up e links e textos como imagens; (iii) facilidade de navegação e botão para a página inicial foram as características com pior desempenho na avaliação; (iv) facilidade de navegação e janelas pop-up obtiveram melhor uniformidade de notas em oposição às características relativas à ferramenta de busca e botão para página inicial, que apresentaram alta variabilidade de uso. Palavras-chave: Websites, Usabilidade, Setor Cafeeiro. 1. INTRODUÇÃO A tecnologia sempre revolucionou as relações nas sociedades sejam elas empresariais ou pessoais. Atualmente, as novas tecnologias de informação e comunicação (TIC’s) têm representado esse papel em uma escala muito maior. O termo Tecnologia de Informação e Comunicação tem significado amplo, incluindo qualquer dispositivo de comunicação que permite o acesso à informação, abrangendo a internet, redes sem fio, telefones celulares e outros meios de comunicação (Castells, 1999). A internet, por exemplo, trouxe rapidez e liberdade na criação, organização e acessibilidade à informação para qualquer usuário. Nas empresas, o fluxo de informações veloz e dinâmico facilitou a divulgação e comercialização de produtos em qualquer lugar no mundo, reduzindo os custos e trazendo um novo horizonte ao planejamento, desenvolvimento e marketing empresarial (Francischini, 2001). Ampliando esses efeitos, observa-se um crescimento na quantidade de usuários da internet, uma vez que a acessibilidade a ela tem sido mais fácil, seja por meio de mais dispositivos, diminuição dos custos, aumento da competição entre empresas ou melhora na infraestrutura das telecomunicações. Hoje, cerca de 3 bilhões de pessoas no mundo já usam internet, representando um crescimento de 680% se comparado ao ano 2000 (Internet World Stats, 2013). No Brasil, o número de usuários de internet era cerca de 110 milhões em dezembro de 2013, o que corresponde, aproximadamente, a 54% da população (Internet World Stats, 2013). No setor agrícola, o uso da internet pode impactar tanto pequenos quanto grandes agricultores. O acesso a esse meio de comunicação apresenta vantagens como deixar os produtores bem informados quanto ao estado de suas máquinas; auxiliar na logística com informações importantes; facilitar os negócios dos produtores; deixá-los cientes das regulamentações e taxas incididas sobre o seu negócio. Não obstante, o desenvolvimento de websites pode proporcionar ainda maior visibilidade de produtos, facilitar a comercialização e marketing etc. Segundo Boteon e Barros (2003:482), “no final de 1999, o número de endereços eletrônicos nacionais agropecuários era 600; após três anos, o número chegou a 2.878”. Ainda segundo os autores, a maioria são sites institucionais (empresas, universidades ou órgãos do Governo) e sites “com a função específica de processar e divulgar informação agroeconômica, (...) chegou, em 2002, a 117, sendo 89 de origem privada e 28 de origem pública”. Contudo, uma das barreiras que comprometem a utilização desse meio de comunicação é a usabilidade dos websites. Quando tal aspecto é ignorado, cria-se uma dificuldade para que os usuários obtenham as informações desejadas. Assim, avaliar onde parte dessas informações é distribuída – websites – é importante para quem as utiliza. A utilização dessas ferramentas, em especial a internet na área produtiva, tem sido estudada e apresentada como um recurso importante para aumentar a competitividade das organizações, sobretudo, das micro e pequenas empresas (MCT, 2000; Tigre, 2006; Harindranath, Dyerson, & Barnes, 2008; Wanyoike, Mukulu, & Waititu, 2012). Entretanto, estudos voltados para a área agrícola têm se restringido, principalmente, aqueles que analisam a qualidade de websites desse setor no quesito usabilidade. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é realizar um levantamento e análise da qualidade dos websites do setor cafeeiro no Brasil sob o ponto de vista de usabilidade. Para este trabalho, após um prévio levantamento, foram selecionados 199 sites podendo ser classificados em onze categorias: notícias, pesquisa e desenvolvimento, eventos, associações, sindicatos, cooperativas, exportação e importação, fazendas, cafés nacionais, corretoras e cotações, internacional. A partir de tais categorias, os websites são analisados considerando-se o quesito da usabilidade a partir da correlação das informações constantes de cada página. Desse modo, o presente trabalho está divido em seis seções. Na seção 2, apresenta- se uma breve história da indústria cafeeira no Brasil e sua importância na economia nacional e internacional. Na seção 3, elucidam-se algumas consideraçõessobre a usabilidade de artefatos computacionais, bem como a aplicação desse conceito na avaliação de websites. A seção 4 descreve a metodologia empregada na avaliação dos sites analisados. Na quinta seção, discutem-se os resultados observados após a avaliação de usabilidade dos sites envolvidos no escopo desta pesquisa. A seção 6 apresenta as conclusões do trabalho e, por fim, seguem-se as referências bibliográficas que embasaram o desenvolvimento desta pesquisa. 2. SETOR CAFEEIRO O café foi introduzido no Brasil no início de 1700 e, a partir do século XIX, passou a ter um papel relevante na economia do país. Em 1845, o país já era responsável por 45% da produção de café no mundo e se tornado o produto mais exportado, até a década de 1930, quando chegou a representar mais de 70% da exportação mundial (Prado Jr., 1981). Esse crescimento continuou apesar dos vários altos e baixos da economia mundial, em especial, durante o crash da bolsa de Nova York, em 1929. Dentro desse período, praticamente todos os eventos que aconteceram no Brasil eram em função do café. Sua influência transpôs as barreiras econômicas e chegou às da política, refletindo-se, consequentemente, na sociedade, haja vista que, na época, os fazendeiros que comercializavam o produto transformaram-se na elite social brasileira. A importância do café foi tão expressiva que deu origem a diversos departamentos e institutos específicos, como o Departamento Nacional do Café, o Instituto Brasileiro do Café (IBC) e o Funcafé – este último incumbido pelo financiamento no setor, sendo o único existente até hoje. Esses órgãos eram responsáveis, principalmente, pela administração do setor em diversos aspectos, tais como na estratégia a ser utilizada, na assistência, no controle da comercialização, entre outros. No entanto, a partir da década de 60, devido a diversos fatores, como a própria industrialização do país, políticas governamentais, modernização da agricultura mundial e globalização da economia, seu espaço na economia brasileira começou a diminuir paulatinamente: em 2000, apenas 24% do café mundial vinha do Brasil (Francischini, 2001). Todavia, nos últimos anos, a produção de café tem crescido, chegando a cerca de 50 milhões de toneladas em 2013, o que representa uma área de parque cafeeiro em produção de aproximadamente 2 milhões de hectares. Ainda, a área de parque cafeeiro em formação foi estimada, em 2013, em 1 milhão de hectares. Os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Paraná, por exemplo, são os maiores produtores de café no Brasil; Espírito Santo é o maior produtor de café conillon e Minas Gerais de café arábica (Mapa, 2014). Em 2013, as exportações apresentaram um ligeiro crescimento de 28% comparado a 2001, sumarizando um total de quase 2 milhões de toneladas. Em termos monetários, esse crescimento representou 6,3% das exportações do agronegócio brasileiro. É importante salientar, entretanto, que também houve um constante crescimento quanto ao financiamento provido pelo Funcafé, que chegou ao patamar de R$2,7 bilhões em 2012, o maior já obtido, e R$2,5 bilhões em 2013, o que auxiliou os cafeicultores procurarem novas formas de manter seu negócio ou deixá-lo mais competitivo (Mapa, 2014). Alguns estudos na área (CEPEA, 2014 e CONAB, 2014) mostram que diversas variáveis afetam a cadeia produtiva do café como, por exemplo, a volatilidade do preço e questões relacionadas com o clima, reduzindo a produtividade dos cafezais e a qualidade dos grãos colhidos. Das commodities mais negociadas do mercado, o café apresenta a maior volatilidade (BCB, 2013). Segundo Pereira et al. (2010), isso foi consequência das desregulamentações ocorridas no mercado na década de 90 que revogaram a certeza da existência acerca da demanda, ou seja, a garantia de comercializar todo o volume produzido a um preço satisfatório. Um ponto importante a ressaltar é que os cafeicultores têm investido em mecanização, marketing e em tecnologias, sendo uma vertente destas as tecnologias de informação e comunicação com vistas a manter a competividade. 3. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE USABILIDADE Na atualidade, ao se deparar com uma infinidade de produtos interativos disponíveis no cotidiano, os usuários, de modo geral, interagem com diferentes variações de projetos concebidos e desenvolvidos visando a atender suas necessidades. Em sua maioria, as soluções projetadas encontram-se oferecidas na forma de dispositivos ou sistemas distintos que, por sua vez, podem ou não ser concebidos a partir de bons projetos de interação. Nessa seara, segundo Preece, Rogers e Sharp (2005), o design de interação possui como principal preocupação o desenvolvimento de produtos interativos com alta usabilidade, fácil aprendizado e que apresentam eficácia em seu uso, proporcionando experiências agradáveis aos usuários. Nesta oportunidade, entende-se por produtos interativos todas as categorias de sistemas, tecnologias, ambientes, ferramentas, aplicações e aparelhos interativos. O problema que se ressalta neste contexto é que, muitas vezes, esses produtos não são projetados com foco no perfil do usuário potencial que utilizará os artefatos desenvolvidos, limitando-se apenas como suporte para a realização de determinadas tarefas. Por conseguinte, embora algumas soluções ofereçam apoio eficaz no que concerne aos objetivos a que se propõem, os usuários enfrentam obstáculos durante o processo de interação que, possivelmente, podem resultar em frustração, sentimento de incapacidade, fracasso, dentre outros. Essas adversidades podem ser decorrentes das diferentes visões e interesses envolvidos no projeto de um artefato computacional, que se apresentam como desafios expressivos no desenvolvimento de produtos interativos, pois a construção e o uso da solução concebida ocorrem em contextos distintos e baseiam-se em lógicas variadas, envolvendo profissionais de diversas áreas de conhecimento. Portanto, para Barbosa e Silva (2010:8), “...essas diferenças permitem que um sistema interativo com alta qualidade de construção possa ter baixa qualidade de uso, e vice-versa”. Apesar de a definição do termo usabilidade apresentar singelas variações na literatura científica, pode-se afirmar, resumidamente, que a usabilidade refere-se à qualidade da interação em termos de alguns parâmetros, tais como: (i) o tempo consumido na realização de tarefas; (ii) o número de erros cometidos; e (iii) o tempo necessário para tornar um usuário competente (Benyon, 2011). Ao se tratar de usabilidade, remete-se à falsa ideia de que todo produto interativo é fácil de usar. Todavia, considerando as variações de obstáculos enfrentados por usuários inerentes ao uso de artefatos computacionais, Cybis, Betiol e Faust (2010) classificam os problemas de usabilidade em categorias a partir de reflexões sobre os efeitos que tais obstáculos trazem para a interação. Nesse sentido, a classificação dos autores se dá em função de três situações, a saber: (i) impacto do problema sobre a produtividade na tarefa; (ii) tipo de tarefa em que o problema se manifesta e (iii) tipo de usuário que afeta. No primeiro caso, os problemas de usabilidade são classificados como barreira, obstáculo ou ruído. Uma barreira refere-se a um aspecto da interface que impede a realização da tarefa. Um obstáculo refere-se a um aspecto da interface no qual o usuário esbarra algumas vezes, mas aprende a superá-lo. Já um ruído, caracteriza-se apenas em uma diminuição do desempenho do usuário na tarefa. No que diz respeito ao tipo de tarefa, o problema pode ser principal ou secundário. Um problema principal compromete a realização de tarefas frequentes ou importantes; o secundário impacta a realização de tarefas pouco frequentes ou pouco importantes. Finalmente, quanto ao tipo de usuário, os problemas podem serrotulados como geral – ao afetar qualquer tipo de usuário durante a realização da tarefa; especializado – atrapalha usuários especialistas; de intuitividade – ocorre com usuários novatos ou intermitentes; de acessibilidade – aplicados a usuários especiais, por exemplo, portadores de deficiências, sendo que aqueles que não fazem parte deste grupo conseguem suplantá-los, sem prejuízos (Cybis, Betiol, & Faust, 2010). No contexto da usabilidade na web, observa-se a existência dos mesmos problemas aventados. Aliado a eles, soma-se ainda o fato de que, atualmente, há uma infinidade de sites disponíveis na Internet, o que resulta em uma quantidade de opções significativamente superior e de acesso fácil e rápido, se comparados a softwares específicos. Na prática, a usabilidade na Internet mensura a capacidade do usuário em utilizar um website. Segundo Nielsen e Loranger (2007), no ciberespaço, os usuários apresentam menos tolerância a sites complexos e, por conseguinte, projetos falhos resultam em negócios perdidos. Em estudos realizados pelos autores, os usuários gastaram, em média, 27 segundos em cada página visitada na web. Isso pode ser justificado pelo excesso de informações inúteis disponíveis na Internet e, cada vez mais, pela escassez de tempo para a realização das atividades diárias. Ademais, os autores ainda detectaram que os usuários, ao visitarem um site, falharam em 34% das vezes ao tentarem completar uma tarefa. Para Brajnik (2001), um modelo de qualidade é importante no estudo do sucesso de um site, pois é possível constatar explicitamente quais características são importantes segundo os objetivos do site. Não obstante, modelos de qualidade também definem os procedimentos para medir as qualidades necessárias, facilitando a manutenção e desenvolvimento do produto. Alguns pesquisadores utilizam estudos e experiências próprias para conceber diretrizes de usabilidade. Nesse caso, é necessário que os desenvolvedores dos sites façam seus próprios testes para detectar os pontos fracos do projeto, pois as diretrizes são definidas de forma geral, estando sujeitas a exceções (Nielsen, & Loranger, 2007). Por meio da realização de estudos sistemáticos, Nielsen e Loranger (2007) destacam oito problemas significativos de usabilidade na web que merecem atenção especial: (i) links que não mudam de cor quando visitados; (ii) alterar a função do botão Voltar; (iii) abrir novas janelas de navegador; (iv) janelas pop-up; (v) elementos de design que parecem anúncios; (vi) violação das convenções da web; (vii) conteúdo vago e modismo vazio; e (viii) conteúdo denso e texto não-escaneável. Com o objetivo de superar esses e outros problemas, a literatura científica da área apresenta uma vasta gama de diretrizes visando à criação de interfaces eficazes com o usuário por meio de processos de projeto organizados. Segundo Pressman e Lowe (2009), resumidamente, os princípios a serem seguidos são: (i) coloque o usuário no controle; (ii) torne a interação fácil para o usuário; e (iii) torne a interface harmoniosa e consistente. Em adição a essas diretrizes, Nielsen e Loranger (2007) afirmam que a prioridade é o usuário final. De acordo com essa premissa, cada site deve ser construído de modo a facilitar e agilizar o acesso às informações importantes, no intuito de auxiliar os usuários a realizarem seus objetivos de forma prática. Ao enfrentar dificuldades nessa etapa, é alta a probabilidade de o usuário desistir ou presumir que não conseguirá alcançar seu objetivo. Com base no exposto, fica evidente que o desenvolvimento de produtos interativos com alta usabilidade é um desafio constante. Ademais, variados trabalhos sistematicamente relatados na literatura apresentam estudos envolvendo a usabilidade de artefatos computacionais (Jesus et al., 2014; Santos, & Lourenso, 2014). Tendo em vista a existência de problemas relativos à usabilidade, variados métodos de avaliação podem ser empregados com vistas a detectar obstáculos presentes no processo de interação do usuário com o produto. Nesse sentido, esta pesquisa visa a analisar os sites do setor cafeeiro no Brasil. Os critérios estabelecidos estão descritos na próxima seção. 4. MÉTODO Para a avaliação dos requisitos de usabilidade apontados por Nielsen e Loranger (2007), foi desenvolvido um roteiro de avaliação a partir dos problemas gerais de usabilidade destacados por esses autores, ressaltando-se, todavia, que não foi explorado qualquer modelo de qualidade já existente. O motivo desta decisão reside no fato de que os modelos de qualidade são utilizados para que uma equipe possa avaliar um produto próprio, em que é possível analisar toda a estrutura do aparato computacional a partir de privilégios de administrador. O tipo de acesso disponível aos sites impõe algumas restrições, o que impede a avaliação de certas características. Como exemplo, pode-se citar a impossibilidade de obter a quantidade de visitas e páginas contidas no site, dentre outras, pois esses dados são exclusivos ao webmaster. Portanto, foi criado um questionário com perguntas que abrangem as características necessárias consideradas como as mais importantes em todos os sites selecionados. 4.1 Questionário avaliativo O questionário utilizado no estudo contém oito seções, a saber: (I) facilidade de navegação; (II) links que abrem novas janelas; (III) janelas pop-up; (IV) links em forma de imagens; (V) textos em forma de imagens; (VI) botão para a página inicial; (VII) facilidade de leitura; (VIII) ferramenta de busca. As perguntas respondidas em cada seção avaliada apresentaram porcentagens entre parênteses que foram somadas quando as respostas foram positivas. No final de cada seção, foi disponibilizado um campo para o preenchimento da porcentagem final e um índice denominado grau. Este último foi encontrado a partir da soma das porcentagens, da seguinte maneira: de 0% a 20% - grau 1; de 21% a 40% - grau 2; de 41% a 60% - grau 3; de 61% a 80% - grau 4; e de 81% a 100% - grau 5. A seção I – facilidade de navegação – foi separada em duas categorias. A primeira, disponibilidade de informação, tem como objetivo avaliar a quantidade de informações que o site disponibiliza, sendo eles: menu principal, informações sobre a empresa ou a equipe, links nos textos e links para sites parceiros. A segunda categoria, links que mudam de cor, avalia a quantidade de links disponíveis que tem sua cor alterada após o usuário visitá-los, considerando o resultado da primeira categoria. A seção II – links que abrem novas janelas – analisa a quantidade de links que, ao serem acessados, abrem uma nova aba no navegador. A porcentagem final dessa seção é obtida a partir dessa quantidade. Esse modelo também é usado nas seções IV e V. Já a seção III – janelas pop-up – mensura o fator de ‘irritabilidade’ do usuário, ou seja, a pontuação do site será pior à medida que essas janelas atrapalhem a navegação. A quarta seção – links em forma de imagens – qualifica esse quesito em função da quantidade de imagens que correspondem a links para outras páginas. No caso da seção V – textos em forma de imagens –, é verificada a quantidade de textos que não são possíveis de serem selecionados com o mouse, isto é, imagens. A seção VI – botão para a página inicial – analisa vários fatores intrínsecos à usabilidade de botões. A seção VII – facilidade de leitura – verifica três características importantes para que os textos sejam legíveis. A primeira é a opção de mudar o tamanho das letras do texto que o site deve oferecer. A segunda é a capacidade do site em aumentar de tamanho a partir do mecanismo de zoom do próprio navegador. E, por último, verificar o contraste entre o texto e o plano de fundo. A oitava e última seção – ferramenta de busca – deve ser respondida apenas mediante a existência de sites que aofereçam, uma vez que esse mecanismo é dispensável para sites menores. Essa seção julga os atributos necessários para uma boa usabilidade da ferramenta de busca, tais como localização, aparência e funcionalidades. 5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A partir da pesquisa, encontraram-se 199 sites relacionados aos setor cafeeiro nos quais se deu a avaliação de usabilidade. Desse modo, os sites encontrados foram distribuídos nas onze categorias listadas na seção 1 deste artigo. A Tabela 1 apresenta o total de sites avaliados em cada categoria. Categoria do site Total de sites 1 – Notícias 10 2 – Pesquisa e desenvolvimento (P&D) 6 3 – Eventos 6 4 – Associações 12 5 – Sindicatos 5 6 – Cooperativas 22 7 – Exportação e importação 36 8 – Fazendas 28 9 – Cafés nacionais 29 10 – Corretoras e cotações 15 11 – Internacional 30 Tabela 1 – Distribuição dos sites avaliados em função da categoria. Nesse contexto, a investigação foi realizada por um especialista em usabilidade que avaliou elementos específicos presentes nos websites que fizeram parte deste estudo. De modo geral, com base no questionário avaliativo empregado na pesquisa, observa-se, na Figura 1, a graduação dada nos diversos sites estudados. Vale ressaltar que os gráficos apresentados nesta pesquisa expressam os valores obtidos em cada análise em termos de média e desvio padrão. Com base nos resultados apresentados, observa-se que os graus obtidos variaram entre 3,43 e 3,86, com desvio padrão variando entre 0,21 e 0,59. Apesar da grande diferença entre os dois extremos, esses números revelam que poucos sites obtiveram notas com uma diferença muito grande da média. Nota-se ainda que o grupo de sites internacionais obteve o maior grau (3,86). Esse resultado deve-se aos cuidados que os sites dessa categoria apresentaram em todas as características avaliadas. Com a terceira maior nota, o grupo das associações obteve o maior desvio padrão. Esse resultado pode ser atribuído à menor quantidade de sites avaliados. Além disso, o botão da página inicial foi negligenciado por alguns deles, enquanto por outros foi bem explorado. Figura 1 – Avaliação geral segundo as categorias dos sites. No que concerne às categorias de sites com menor grau, nota-se que os grupos mantiveram médias e desvios próximos. Nesse cenário, o grupo de sites de eventos conquistaram tanto a menor nota quanto o menor desvio padrão. Isso pode ser explicado pelo fato de esses sites seguiram uma padronização em termos de aparência. Ademais, por se tratar de sites com o propósito de divulgação de eventos, algumas características de usabilidade são ignoradas, por exemplo, quase nenhum dos sites avaliados se preocupou com a questão ligada ao botão da página inicial. Em se tratando das características de usabilidade avaliadas, a situação se apresenta de modo diferente. Nesse quesito, a variação da média é de 2,27 a 4,78, com desvio padrão variando entre 0,21 e 0,71 (Figura 2). Dentre as oito seções do questionário avaliativo, a que apresentou menor grau foi a seção 6 – “botão para a página inicial”, com o segundo maior desvio padrão. Neste momento, ressalta-se que apesar de os sites não falharem muito no uso do botão, seja em sua localização ou tamanho, poucos sites o utilizam. Pelo contrário, a maioria dos sites avaliados possui um link no logotipo da página web que redireciona o usuário para a página inicial. Outro grau relativamente baixo refere-se à “facilidade de navegação”, que obteve média de 2,45. Essa seção foi dividida em duas partes: disponibilidade da informação e links que mudam de cor. Em relação à primeira característica avaliada, foi observado que os sites se preocupam em disponibilizar uma boa estrutura de navegação para os usuários. No entanto, o problema mais frequente diz respeito a não alteração de cor dos links após eles serem acessados. Nessa seara, apenas quatro sites apresentaram a implementação dessa diretriz. Em contrapartida, a seção “janelas pop-up” obteve a maior nota (4,78) e foi acompanhada pelo menor desvio padrão, mostrando que este é um problema quase extinto. Figura 2 – Avaliação geral segundo as características de usabilidade. A seção oito – ferramenta de busca – obteve um alto desvio padrão (0,71). Nessa seção, apenas foram considerados na avaliação os sites que apresentavam essa ferramenta, ou seja, somente 38 de 199 sites. Além disso, é importante destacar que foi observado mesmo comportamento relatado sobre a seção 6: os sites ou utilizam bem a ferramenta ou não, sem meio termo. Analisando separadamente cada seção do questionário em função das onze categorias dos sites avaliados, na primeira delas – facilidade de navegação – a categoria dos sindicatos apresentou a maior nota (2,8) e o menor desvio padrão (0,45), conforme ilustra a Figura 3. Neste caso, os sites analisados mantiveram mesmo padrão diversificando nas opções de navegação, porém, sem alterar a cor dos links visitados. Ainda no que se refere à seção 1 do questionário, a categoria Corretoras e cotações obteve alto desvio padrão (1,03), com vários sites confusos que prejudicam a navegação do usuário. Esse fato chama a atenção, em especial por se constituírem em sites que vendem serviços especializados. No que tange à segunda seção do questionário – links que abrem novas janelas – observa-se desvio padrão elevado, variando entre 0,82 e 1,55 (Figura 4). Especificamente a essa questão, a tendência observada é que caso um site utilize esse recurso, ele também utilizará essa técnica em diversos outros locais do site. Esse comportamento é mais explorado em links que redirecionam o usuário a um site externo. Figura 3 – Avaliação das categorias dos sites segundo a facilidade de navegação. Com a maior nota (4,62) e o menor desvio padrão, a categoria de cafés nacionais utilizou praticamente nada dessa característica, disponibilizando sites mais ‘limpos’, sendo que apenas 2 dos 29 sites extrapolaram no seu uso. Já a categoria Pesquisa e desenvolvimento obteve o maior desvio padrão. Nessa categoria, além de possuir muitos sites com links externos, alguns deles também se preocupam pouco com a usabilidade, abrindo novas janelas mesmo com os links internos. Figura 4 – Avaliação das categorias dos sites quanto a links que abrem novas janelas. Sobre a seção 3 – janelas pop-up – as notas elevadas em todas as categorias avaliadas devem-se à sensibilidade dos usuários perante sites com muitas janelas pop-up que, em sua maioria, são propagandas. Em virtude desse fato, muitos sites não utilizam esse recurso. Por esse motivo, sites com tal prática foram severamente punidos na avaliação desse quesito, o que resultou em categorias com altos desvios padrões, tais como as categorias 1, 2 e 4 – Notícias, P&D e Associações, respectivamente (Figura 5). Ainda sobre este item, foi verificado que os sites pertencentes às categorias Eventos, Sindicatos e Internacional não exploraram o uso de janelas pop-up. Quanto à seção 4 – links como imagens – foi observado que, apesar da alta quantidade de imagens com links, a maioria possui algum tipo de texto auxiliar ou outro link comum para o mesmo endereço. Por essa razão, a seção 4 apresenta notas elevadas e uniformes (Figura 6). Figura 5 – Avaliação das categorias dos sites quanto a janelas pop-up. Figura 6 – Avaliação das categorias dos sites quanto a links como imagens. A seção 5 – textos como imagens – revela notas elevadas e com grandes variações quanto ao desvio padrão devido ao fato de poucos sites usarem imagens como forma de transmitir uma informação. Não é comum ter uma imagem pronta com textos explicativos, pois é muito mais fácil escrever diretamente no site do que criar imagens com essa configuração. Ainda assim, hábanners de eventos, propagandas de empresas, entre outros, que muitos sites ainda utilizam mesmo em pequena quantidade. Há casos em que alguns sites foram construídos inteiramente com imagens, o que ocasionou a elevação do desvio padrão (Figura 7). Figura 7 – Avaliação das categorias dos sites quanto a textos como imagens. Com maior desvio padrão, a categoria Eventos destaca-se pelo uso frequente de banners com informações sobre o evento, ao invés de apresentar essas informações escritas no próprio site. A seção 6 – botão para a página inicial – é a mais diferenciada. Os altos valores dos desvios padrões e as baixas notas refletem o descaso acerca do uso do botão. Mais da metade dos sites obteve nota mínima nesse quesito, pois não continham o botão para a página inicial (Figura 8). O motivo é que os botões são substituídos por imagens, normalmente, logotipos do site que possuem links para a página inicial. Essa prática pode ser usada somente com o próprio botão. Alguns casos excepcionais usaram o botão de forma totalmente incorreta, conforme indicado na literatura, acarretando em grau 1. O restante dos sites se diferenciou, em sua maioria, por notas 3 e 5. Essa diferença se explica devido à estrutura de avaliação da seção 6, que analisou basicamente duas características de grande importância no uso do botão: sua existência e localização dentro do site. A diferença nas notas apresentou-se em quase todas as categorias avaliadas, elevando significativamente o desvio padrão. No caso da seção 7 – facilidade de leitura – verificam-se graus relativamente uniformes, com alguns desvios (Figura 9). Nesse âmbito, as categorias relativas às Fazendas e Cafés nacionais apresentaram notas abaixo da média exibindo, em geral, sites mais coloridos, direcionando menor preocupação com o contraste entre o plano de fundo e os textos presentes na página. A opção de alterar o tamanho da fonte dos caracteres foi oferecida por poucos sites, o que resultou em notas mais baixas. Em contrapartida, quase nenhum site bloqueou o uso do zoom do navegador. Figura 8 – Avaliação das categorias dos sites quanto ao botão para a página inicial. Figura 9 – Avaliação das categorias dos sites quanto à facilidade de leitura. Finalmente, em razão da seção 8 – ferramenta de busca – não ser obrigatória, a avaliação não foi realizada em três categorias: Associações, Sindicatos e Cafés nacionais. Essas categorias apresentam sites de pequenas proporções, o que não justifica o uso de um mecanismo de busca. A partir da Figura 10, verifica-se que a categoria relativa a Eventos obteve a menor nota, pois as buscas implementadas nesses sites além de não serem necessárias por se tratarem de sites simples e com poucas páginas, não seguiram diversas convenções de usabilidade. Portanto, o maior problema observado na avaliação dessa seção, diz respeito à falta de ferramentas que ofereçam sugestões de buscas e correções de erros gramaticais. O maior diferencial residiu na localização correta da ferramenta dentro do site. Figura 10 – Avaliação das categorias dos sites quanto à ferramenta de busca. 6. CONCLUSÃO Neste trabalho, buscou-se apresentar o grau de qualificação no que se refere à usabilidade dos sites do setor cafeeiro no Brasil. Para isso, foi utilizado um questionário contendo os principais itens considerados importantes a partir da literatura da área. Os resultados mostraram que, de modo geral, os sites apresentaram boas médias em suas notas, caracterizando, assim, uma preocupação em suas apresentações. Verificou-se também que algumas características de usabilidade são mais bem cuidadas como, por exemplo, as janelas pop-up e links e textos como imagens, em detrimento de outras características, tais como facilidade de navegação e botão para página inicial. Outro ponto a ser ressaltado diz respeito à uniformidade de notas apresentada em algumas características, independente da nota média alcançada (janelas pop-up e facilidade de navegação) em contraponto a outras (ferramenta de busca e botão para página inicial) que apresentaram alta variabilidade de uso. Concluindo, foi enfatizada neste trabalho, a importância de cuidados com a usabilidade. Contudo, deve-se apontar que alguns sites, em um primeiro momento, não apresentaram uma boa impressão, pois pareciam confusos e mal feitos e, consequentemente, acarretaram baixa usabilidade. Entretanto, após a análise realizada destes mesmos sites a partir do questionário elaborado para esta pesquisa, estes alcançaram boa média. Com isso, pode-se dizer que, mesmo levando em consideração todas as características discutidas neste trabalho, há diversos critérios que são essenciais para uma boa usabilidade e que devem ser estudados mais detalhadamente. Além disso, é importante ter em mente que não basta seguir algumas instruções de melhoria para ter um site de sucesso; é preciso acompanhar os efeitos de cada mudança, pois não é incomum uma mesma tática se aplicar para vários sites e falhar para outros. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Barbosa, S. D. J., & Silva, B. S. (2010). Interação humano-computador. Rio de Janeiro: Elsevier. BCB – Banco Central do Brasil. (2013). Séries Temporais. Recuperado em 25 abril, 2013, de http://www4.bcb.gov.br/pec/series/ port/aviso.asp Benyon, D. (2011). Interação humano-computador. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall. Boteon, M., & Barros, G. S. 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